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sábado, 2 de setembro de 2017

“ESPIRITISMO É COISA DO DIABO? DO COISA RUIM?

Costumeiramente me perguntam se o Espiritismo é obra do "Coisa Ruim".
Digo que não, claro que não...
Allan Kardec afirmou: Fora da caridade não há salvação.
A meu ver o tal "Coisa Ruim" não é caridoso.
O espírita consciente, porém, faz o contrário: É caridoso, amoroso, respeita as diferenças, exercita o amor ao próximo, cultiva a paz em si, não humilha seu semelhante, abomina a violência...
Portanto, o Espiritismo faz tudo ao contrário do que manda o "Coisa Ruim". Se ele veio para, segundo alguns, matar, roubar e destruir, o Espiritismo veio para construir, falar de Jesus e promover o amor entre as pessoas...
Há páginas belíssimas da literatura espírita que comprova ser o Espiritismo uma doutrina de cristã e de amor. No entanto, ainda existe um certo preconceito em relação ao Espiritismo. Claro que nada igual ao passado, mas ainda existe o preconceito que, claro, é filho da ignorância. Exatamente!
Quem ignora desconhece e quem desconhece, se faz julgamento o faz de forma equivocada. É o que ocorre com aqueles que julgam a Doutrina Espírita sem conhecê-la, baseados nas “lendas” e “causos” narrados por quem não leu e não gostou. Entretanto, há uma forma deste preconceito ser combatido.
Como? Divulgação do Espiritismo, propagação das idéias espíritas. E não adianta considerar que isso será feito por profitentes de outras religiões ou pela Rede Globo com suas novelas.
Claro que não. A divulgação do Espiritismo é tarefa do espírita.
Tempos atrás uma amiga disse-me:
- Puxa, vocês deveriam divulgar mais e melhor, fazer com que a grande massa tenha conhecimento do Espiritismo para não pensar que vocês mexem com vela preta e galinha...
Respondi à ela que divulgamos a doutrina, mas respeitamos a ponto de vista alheio.
Ela rebateu: - Ai que você se engana. Não vejo propagandas, não vejo livros nas grandes livrarias, poucos artigos escritos em jornais não espíritas, palestras realizadas apenas em centros...
Pouquíssimas propagandas em veículos que atingem multidões, dificuldade em aceitar a internet como ferramenta de trabalho espírita.
Enfim, é preciso ir além, meu amigo, quem não é visto não é lembrado. As palavras dela marcaram. Compreendi a importância de o espírita utilizar o marketing na divulgação da doutrina. Sei que esta palavra – marketing – poderá chocar alguns, mas o termo é bem este mesmo.
O que nos falta, amigos?
Falta-nos exatamente o que sobra em outras religiões: ousadia e coragem para apresentar o Espiritismo ao mundo. Enquanto nos limitarmos a um público nosso, de nossos centros, enquanto não pensarmos e refletirmos a importância social das idéias espíritas muita gente irá confundir-nos com “aqueles que mexem com o Coisa Ruim”.
Penso que é o momento de fazermos com que o Espiritismo dialogue com o povo que, diga-se de passagem, necessita de Evangelho à luz da explicação espírita. Pensemos nisto, aliás, pensemos muito nisto!
Wellington Balbo (Bauru – SP) é membro da Rede Amigo Espírita

Wellington Balbo é professor universitário, escritor e palestrante espírita, Bacharel em Administração de Empresas e licenciado em Matemática. É autor do livro "Lições da História Humana", síntese biográfica de vultos da História, à luz do pensamento espírita, e dirigente espírita no Centro Espírita Joana D´Arc, em Bauru.

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