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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

“O ÚLTIMO PEDIDO DE JESUS AINDA NA CRUZ”

REVELAÇÃO DA ÚLTIMA FALA DE JESUS APÓS O “PAI PERDOA-LHES POR QUE NÃO SABEM O QUE FAZEM” – GRUPOS EXTENSOS DE ENTIDADES ANGÉLICAS CONFORTARAM JESUS NA HORA EXTREMA – O ANJO SOLITÁRIO QUE OUVIU O ÚLTIMO PEDIDO DE JESUS – JUDAS DESEJAVA TRAIR JESUS DE FATO AO SE MATAR? – JOANA D’ARC ÚLTIMA REENCARNAÇÃO DE JUDAS.
A importância da obra mediúnica de Chico Xavier é o seu aspecto revelador. A respeito da vida de Jesus, as informações param no Novo Testamento, porém, pela mediunidade abençoada do médium mineiro, temos notícias de fatos vividos pelo Mestre, além dos registros evangélicos — como é o caso do Anjo Solitário, narrado pelo espírito Humberto de Campos, no capítulo 34 do livro Estante da Vida.
AS ENTIDADES ANGÉLICAS
Narra o benfeitor espiritual que enquanto o Mestre agonizava na cruz, rasgava-se o céu em Jerusalém e entidades angélicas, em grupos extensos, desciam sobre o Calvário doloroso...
Na poeira escura do chão, a maldade e a ignorância expeliam trevas demasiadamente compactas para que alguém pudesse divisar as manifestações sublimes. Fios de claridade indefinível passaram a ligar o madeiro ao firmamento, embora a tempestade se anunciasse à distância...
O Cristo, de alma sedenta e opressa, contemplava a celeste paisagem, aureolado pela glória que lhe bafejava a fronte de herói, e os emissários do paraíso chegavam, em bandos, a entoarem cânticos de amor e reconhecimento que os tímpanos humanos jamais poderiam perceber.
Os anjos da ternura rodearam-lhe o peito ferido, como a lhe insuflarem energias novas. Os portadores da consolação ungiram-lhe os pés sangrentos com suave bálsamo. Os embaixadores da harmonia, sobraçando instrumentos delicados, formaram coroa viva, ao redor de sua atribulada cabeça, desferindo comovedoras melodias a se espalharem por bênçãos de perdão sobre a turba amotinada.
O ANJO QUE OUVIU O ÚLTIMO PEDIDO DE JESUS
Trabalhavam os mensageiros do Céu, em tomo do Sublime Condutor dos homens, aliviando-o e exaltando-o, como a lhe prepararem o banquete da ressurreição, quando um anjo aureolado de intraduzível esplendor apareceu, solitário, descendo do império magnificente da Altura.
Não trazia seguidores e, abeirando-se do Senhor, beijou-lhe os pés, entre respeitoso e enternecido. Não se deteve na ociosa contemplação da tarefa, que naturalmente cabia aos companheiros, mas procurou os olhos de Jesus, dentro de uma ansiedade que não se observara em nenhum dos outros.
Dir-se-ia que o novo representante do Pai Compassivo desejava conhecer a vontade do Mestre, antes de tudo. E, em êxtase, elevou-se do solo em que pousara, aos braços do madeiro afrontoso. Enlaçou o busto do Inesquecível Supliciado, com inexcedível carinho, e colou, por um instante, o ouvido atento em seus lábios que balbuciavam de leve.
Jesus pronunciou algo que os demais não escutaram distintamente.
O mensageiro solitário desprendeu-se, então, do lenho duro, revelando olhos serenos e úmidos, e de imediato, desceu do monte ensolarado para as sombras que começavam a invadir Jerusalém, procurando Judas, a fim de socorrê-lo e ampará-lo.
Se os homens não lhe viram a expressão de grandeza e misericórdia, os querubins em serviço também não lhe notaram a ausência. Mas suspenso no martírio, Jesus contemplava-o, confiante, acompanhando-lhe a excelsa missão, em silêncio.
Este era o anjo da Caridade.
Pelo visto, as derradeiras palavras de Jesus na cruz não foram "Pai perdoa-lhes porque não sabem o que fazem", mas sim as palavras balbuciadas ao ouvido do Anjo Solitário para socorrer o amargurado espírito de Judas.
JUDAS QUERIA TRAIR JESUS DE FATO?
A prova de que Judas Iscariotes não queria simplesmente trair Jesus e levá-lo a morte está no fato de que ele, ao receber do Sinédrio as trinta moedas de prata como pagamento para entregar Jesus, não esperava receber o fel da amarga desilusão, ao ver o Cristo duramente torturado. Ao perceber a traição dos fariseus, pois não era isso que desejava para o seu Mestre, ele de imediato foi devolver as moedas recebidas para desfazer o acordo infeliz. Nesta oportunidade, porém, recebeu em troca a expressão de deboche dos príncipes dos sacerdotes: “Isso é contigo”. Nada mais restava fazer para salvar o Mestre dos Mestres. Infelizmente o plano sinistro estava consumado!
Foi então que Judas, depois de assistir as cenas do Calvário, levado por tremendo remorso, pois sua intenção não era eliminar Jesus, cometeu o suicídio. No entanto, o Mestre, após a sua morte e tocado de compaixão, foi ao encontro do espírito enlouquecido de Judas, permanecendo três dias ao seu lado até que ele adormecesse, segundo a revelação da poetisa desencarnada Maria Dolores, no livro Coração e Vida, psicografado por Chico Xavier. Só depois desse gesto de amor e de perdão é que Jesus apareceu materializado a Maria Madalena, segundo o Evangelho de João (Cap. 20: 11 a 18).
A HISTÓRIA E A REVELAÇÃO MEDIÚNICA
Através da mediunidade educada e disciplinada conforme os princípios do Espiritismo, podemos receber dos Espíritos revelações importantes que esclarecem os fatos históricos registrados muitas vezes de forma incompleta, como é o caso de muitas passagens do Novo Testamento, e que levam a interpretações equivocadas, o que é corrigido pela revelação de ordem mediúnica.
Como vemos, considerar Judas Iscariotes um traidor é um erro, até porque se ele de fato tivesse traído conscientemente a Jesus, por que em seguida teria ele entrado em remorso e arrependimento a ponto de tentar desfazer o acordo com os doutores da lei e, em seguida, cometer o suicídio? Como revelam os Espíritos Humberto de Campos (Irmão X) e Maria Dolores, na verdade Judas foi enganado pelos doutores da lei, mas como o amor cobre a multidão dos pecados, ele recebeu a misericórdia de Jesus, pois aquele que se arrepende está a um passo de iniciar a reparação, que a lei divina propicia através de futuras e abençoadas encarnações.
JOANA D’ARC ÚLTIMA REENCARNAÇÃO DE JUDAS
Judas Iscariotes, na entrevista concedida ao Espírito Humberto de Campos, revelou que sua última reencarnação na Terra foi a da conhecida heroína francesa Joana D'arc, queimada nas fogueiras Inquisitoriais do século XV. Essa mensagem reveladora foi publicada no livro Crônicas de além-túmulo, obra psicografada pelo médium Chico Xavier.
No livro Chico de Francisco, Adelino da Silveira apresenta diversos fatos ocorridos com o médium Chico Xavier e respostas a diversos questionamentos dados por ele pessoalmente. A respeito de Joana D’arc, foi perguntado a Chico por que ela fez a guerra e foi considerada santa?
Chico então respondeu assessorado pelo seu guia espiritual Emmanuel, que naquela época, os Espíritos encarregados da evolução do Planeta estavam selecionando os gens que viriam a servir na formação do corpo da plêiade de en­tidades nobres que reencarnariam para ampliar o desenvolvimento geral da Terra, através do chamado Ilu­minismo Francês. Era preciso cuidado para que os cor­pos pudessem suportar a dinâmica das inteligências que surgiriam. Se a França fosse invadida, perder-se-ia o trabalho de muitos séculos. Então Joana D'Arc foi convocada para que impedisse a invasão, a fim de que se preservassem as sementes genitais para a formação de instrumentalidade destinada aos gênios da cultura e do progresso que renasceriam na França, especialmente em se tratando da França do século XIX, que preparou, no mundo, a organização da era tecnológi­ca que estamos vivendo no século XX.
Concluímos por esses esclarecimentos que, se por ventura a França fosse invadida pelos ingleses e os casais franceses já selecionados para a reencarnação dos futuros gênios do iluminismo fossem dizimados nesse confronto bélico, e até a preparação de novos casais, ocorreria, no mínimo, o atraso de um século na formação de novos casais para a reencarnação dos referidos “gênios”. Ora, esse atraso redundaria no retardamento do nível cultural da França, nível esse que seria necessário para o surgimento da Doutrina Espírita. Por consequência, a sua codificação, que se deu em 1857, se deslocaria para 1957.
Fonte: Correio Espirita. Por: Gerson Simões Monteiro


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