No livro Aruanda, o autor Robson
Pinheiro nos explica muitas coisas que ainda nos era oculta no plano
espiritual. Muitos detalhes que são importantes para entendermos a magnitude do
perdão que o nosso Pai nos oferece.
No trecho a seguir, o espírito Ângelo
Inácio dialoga com um espírito que exercia a função de guardião da paz mundial.
Em um diálogo anterior ele havia explicado como estes guardiões trabalhavam
para impedir ou pelo menos minimizar os estragos feitos pela mãos e mentes
humanas.
Nesse momento, ele explica como estes
guardiões são escolhidos para exercerem tais atividades de riscos. Tal
explicação se inicia a partir da pergunta de Ângelo:
— Os espíritos que trabalham como
guardiões são especializados nessa tarefa? —perguntei. — Como é sua formação,
se posso assim dizer?
— A maior especialização, ou melhor,
a escola superior na qual nos graduamos é o plano físico. O contato regular com
o mundo dos encarnados faz com que muitos conhecimentos e experiências do
passado, que estão apenas latentes, eclodam do psiquismo profundo e se tomem
uma realidade objetiva e atual para o espírito. A academia da Terra, com suas
múltiplas experiências, é o verdadeiro educandário, onde cada espírito se
especializa naquilo que para si elegeu como forma de vida.
“Há muitos espíritos que na Terra
tiveram experiências na carreira militar ou em alguma outra função que lhes
propiciasse o desenvolvimento de certas qualidades necessárias a um guardião.
Do lado de cá, serão aproveitados como tal. Oferece-se ao espírito a
oportunidade de continuar, no mundo extra físico, trabalhando naquilo que sabe
e, desse modo, aperfeiçoar seu conhecimento e ganhar mais experiência.
“Muitos militares do passado, comprometidos
com o mau uso do poder e da autoridade, são convocados e convidados a se
reeducarem nas falanges dos guardiões, reaprendendo seu papel. Para tanto,
defendem as obras da civilização em geral, o patrimônio cultural e as
instituições beneméritas. Outros espíritos, que dominaram certos processos e
meios de comunicação, quando encarnados, são convidados e estimulados a
trabalhar nos vários laboratórios e bases de comunicação a serviço dos
guardiões.
“Generais, guerreiros, soldados,
comandantes ou os simples recrutas, das diversas forças armadas da Terra, são
aproveitados com a experiência que adquiriram. Transcorrido o tempo natural de
transição, após a morte física, apresentamos a esses espíritos a oportunidade
de se refazerem emocional e moralmente. Tal oportunidade são as atividades que
poderão desempenhar do lado de cá da vida, obedecendo a um propósito superior.
Há diversos campos de atuação, como disse, tanto na defesa psíquica, energética
ou espiritual de pessoas e instituições, como na proteção de comunidades e
povos.
“Enfim, as possibilidades de trabalho
do lado de cá são imensas. Ao espírito desencarnado são apresentadas
basicamente duas opções: ou ele permanece presa de seu sentimento de culpa,
forjando situações aflitivas em torno de si, ou libera-se da culpa. Nesse caso,
abrem-se inúmeras possibilidades de trabalho, aproveitando-se as experiências
vividas e valorizando as aquisições pessoais. Qualquer experiência, ainda que
equivocada ou difícil, é reorientada, com objetivo útil à causa do bem e do
equilíbrio. Caso o espírito opte pela segunda alternativa e assimile a ideia de
continuar trabalhando em prol da humanidade, são ampliadas suas oportunidades à
medida que amadurece.”
— Isso quer dizer que ele deixa de
sofrer as consequências das faltas cometidas na Terra, caso se integre a uma
das equipes de trabalho, do lado de cá?
— Não é bem assim que ocorre, você
sabe. Cada qual é responsável pelas consequências de seus atos: isso é
imutável. Porém, a lei não impõe sofrimento a ninguém; ela dá oportunidades de
reparação e resgate no desempenho de tarefas dignificantes. O sofrimento é
resultado da mente culpada, que forja, ela própria, as situações aflitivas
dentro e em torno de si. Sofrimento pelo sofrimento: donde já se viu? A
finalidade da lei não é o sofrimento, é o aprendizado. Ao trabalhar pelo bem, a
ordem e a harmonia, o espírito terá tempo de solucionar com tranquilidade os
equívocos aos quais se entregou em seus excessos quando encarnado. Somos
convidados a trabalhar, oferecendo à vida o que de melhor possuímos. Aos poucos
vamos reparando dentro de nós aquilo que carece de conserto. Não é preciso
estacionar em zonas mentais de sofrimento, absolutamente. Vamos caminhando,
trabalhando como sabemos e como estamos, que os problemas vão encontrando a
devida solução ao longo do tempo.
— (…) Foram sete as experiências
reencarnatórias em que lidei com o poder militar e de comando, com o domínio e,
muitas vezes, o abuso de autoridade. Outras tantas encarnações eu tive; no
entanto, essas a que me refiro foram marcantes, profundamente marcantes em
minha vida de espírito. Do lado de cá fui convidado a assumir a direção de uma
falange de espíritos, que tiveram experiências semelhantes às minhas; muitos
deles, inclusive, valentes guerreiros que eu mesmo comandei em diversas
batalhas do passado. Hoje, procuro conduzi-los para outras batalhas, na defesa
do bem e da paz. Amanhã, só Deus sabe como estaremos, mas, do lado de cá, tento
quanto posso direcionar meus tutelados para a tarefa de defesa e proteção de tudo
e todos que representam o bem, o belo e a bondade.
Saiba mais sobre o mundo espiritual e
como funciona adquirindo o livro Aruanda, pelo médium Robson Pinheiro. Você
descobrirá e aprenderá sobre elementos da espiritualidade que até hoje são
muito pouco abordados no Espiritismo.
Da obra. Aruanda. Autor Robson Pinheiro
Fonte. O Estudante Espírita
https://estudantespirita.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário