Perder um ente querido pode ser uma das dores mais profundas
que podemos sentir. Imersos na saudade, na tristeza e muitas vezes na culpa,
nos agarramos à memória e nos questionamos se algum dia voltaremos a nos
encontrar.
O médium americano James Van Praagh afirma que os espíritos
de pessoas queridas estão sempre à nossa volta, olhando por nós e até
interferindo em nossas escolhas para tomarmos o caminho certo.
Quando um Espírito, já harmonizado na vida espiritual,
recebe uma autorização superior para nos visitar na Terra, naturalmente, não
trará qualquer malefício aos encarnados. Sua presença carinhosa poderá apenas
despertar “lembranças” nos familiares mais sensíveis que poderão sentir-lhe a
presença.
Mas a questão é que muitos dos nossos entes queridos, após
desencarnarem, não se desvinculam do ambiente doméstico, podendo afetar
negativamente aqueles que permanecem na experiência física.
Há no Movimento Espírita um fato muito interessante, que
comprova essa afirmação. Um dos nossos mais queridos oradores, o conhecido
médium e tribuno baiano Divaldo Franco, na adolescência, após a morte de um
irmão biológico, foi tomado por uma repentina paralisia nas pernas. Durante
seis meses, recebeu toda a assistência médica sem qualquer resultado positivo.
Os médicos não conseguiam sequer diagnosticar o que exatamente ocorria com o
jovem, já que não encontravam quaisquer problemas no campo orgânico.
Até que um prima de Divaldo decidiu recorrer a uma senhora
espírita que, prontamente, atendeu ao pedido. A experiente trabalhadora do
Cristo estendeu as mãos sobre o rapaz acamado, aplicando-lhe o “passe
magnético”, enquanto orava ao Senhor da Vida. Através da mediunidade, percebeu
também a presença do irmão desencarnado de Divaldo que, inconscientemente, se
lhe vinculara magneticamente, tirando-lhe o movimento das pernas.
Imediatamente após o passe e o afastamento do Espírito
enfermo, a senhora gentilmente informou o que estava acontecendo, pedindo ao
jovem que se levantasse e andasse, o que, para surpresa de todos, ocorreu com
desenvoltura. Divaldo Franco, na época, ainda não era espírita, mas já possuía
uma acentuada sensibilidade mediúnica. Após o ocorrido, foi conduzido pela
família a uma Casa Espírita, onde iniciou seus estudos doutrinários e seu
ministério de amor. E até hoje, aos 85 anos, prossegue viajando pelo mundo, já
tendo visitado mais de 60 países, divulgando as diretrizes seguras e abençoadas
do Espiritismo.
Como se vê, muitos desencarnados não são conduzidos
imediatamente às colônias espirituais; ficam apegados aos plano físico, podendo
gerar “obsessões inconscientes”, desconfortos e até desequilíbrios orgânicos,
pela lei de sintonia.
A terapêutica da oração, do passe e, principalmente, a
renovação do campo mental e emocional do encarnado, através de leituras e
palestras edificantes, são recursos preciosos para que os vínculos energéticos
sejam retirados e o equilíbrio psicofísico retorne à pessoa espiritualmente
afetada.
Aproveitando o ensejo da pergunta, é importante informar, de
forma mais generalizada, que somente pode haver um real processo de desobsessão
ou libertação espiritual, quando o obsediado (quem sofre a influência) suplantar
o obsessor (quem influencia) com sua vibração pessoal, que deve ser alcançada
principalmente através da transformação moral e comportamental, proposta pelo
Evangelho do Cristo.
PORTAL ESPERA FELIZ | Rossandro Sobrinho
Fonte: Chico de Minas Xavier
PORTAL ESPERA FELIZ | Rossandro Sobrinho
Fonte: Chico de Minas Xavier
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