Tão logo começamos a estudar a
Doutrina Espírita, começamos também a interpretar os acontecimentos de nossas
vidas do ponto de vista espiritual, principalmente quando nos encontramos diante
de dificuldades. Não tardamos a nos perguntar o que fizemos, numa outra
encarnação, para merecer aquilo que vemos como uma punição, um castigo. E,
muitas vezes, incapazes de adivinharmos o passado, nós julgamos injustiçados.
Não nos lembramos dos momentos
passados na erraticidade, isto é, no plano espiritual, antes de reencarnar.
Existem, é claro, muitos casos diferentes, pois cada um de nós é um espírito
individual, com uma história e uma evolução próprias — mas muito comum é o
espírito que, quando desencarnado, dá-se conta do peso de seus erros,
compreendendo ter perdido tempo com propósitos desimportantes, e pede uma nova
chance de reencarnar na Terra.
Nesta nova chance, suplica o espírito
que quer passar por difíceis provas e expiações – doenças dolorosas,
dificuldades financeiras, incompreensões — para mais rapidamente “expurgar”
seus erros e assim avançar espiritualmente. Porém, Deus, em sua infinita e
incansável misericórdia, não pede sacrifícios, que além de não ajudarem, às
vezes mais ainda atrapalham a jornada evolutiva do espírito — e embora muitos
de nós ainda devam passar por duras provas, mais numerosos são aqueles que têm
seus pesares aliviados, através de uma missão.
Esta missão, que tem por objetivo
resgatar as dívidas do espírito através do trabalho, não é necessariamente algo
grandioso — muitos de nós, quando ouvem a palavra “missão” pensam
automaticamente em espíritos altamente evoluídos como Jesus ou Ghandi. Uma
missão pode ser simples como trabalhar em favor das crianças sem lar, dos
idosos abandonados, ser médium em um centro espírita, entre outros — em suma,
uma missão é um trabalho que nos é atribuído de acordo com nossas capacidades e
talentos para que possamos ajudar o outro enquanto nos ajudamos a nós mesmos.
Quando encarnados, não nos lembramos
de nada disso, mas recebemos a inspiração de espíritos superiores para que
compreendamos a tarefa — seja através de mensagens mediúnicas, de sonhos ou de
simples pensamentos que nos aparecem como qualquer outro. Não nos lembramos
claramente de nossos compromissos, mas somos sempre intuídos, e por isso é
importante prestarmos atenção em nossos pensamentos e intuições. Infelizmente,
nem todo espírito que reencarna com uma missão termina por cumpri-la —
frequentemente nos deixamos envolver por outras preocupações, adiando sempre
aquilo que é espiritual, importante para nosso espírito, até que seja tarde
demais.
Quando chega a hora do desencarne,
nada pode ser feito pelo tempo perdido, e uma reencarnação passada sem avanços
espirituais é uma perda imensa, um desserviço que fazemos a nós mesmos.
Como as dores dos que ficaram afetam
os espíritos?
Não deixemos que isso aconteça. Ainda
que não nos lembremos dos compromissos assumidos, trabalhemos sempre pela nossa
transformação interior, perdoando e ajudando sempre. Seguindo os princípios
morais do amor pregados por Jesus, temos a certeza de estar fazendo o melhor
para nosso próximo e para nós mesmos.
KARDEC RIO PRETO | Fernando Rossit
Fonte: Chico de Minas Xavier
Sempre pensei assim porque eu estou passando por isso maia quando começei as aulas eu percebi temos algo a resgatar ou ajudar uma pessoa que entra nas nossa vida ou ela ou nos mesmo temos algo a completar tudo que passamos no dia dia e pra aprender ou ensinar estou aprendendo tenho muito que aprender nisso tento fazer o meu melhor nao sei oque e mais estou caminhando
ResponderExcluirSempre pensei assim porque eu estou passando por isso maia quando começei as aulas eu percebi temos algo a resgatar ou ajudar uma pessoa que entra nas nossa vida ou ela ou nos mesmo temos algo a completar tudo que passamos no dia dia e pra aprender ou ensinar estou aprendendo tenho muito que aprender nisso tento fazer o meu melhor nao sei oque e mais estou caminhando
ResponderExcluir