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terça-feira, 13 de março de 2018

“O QUE DEVEMOS ENTENDER POR POBRES DE ESPÍRITOS? ”

Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
 – A incredulidade se diverte com esta máxima: Bem-aventurados os pobres de espírito, como com muitas outras coisas que não compreende. Por pobres de espírito, entretanto, Jesus não entende os tolos, mas os humildes, e diz que o Reino dos Céus é destes e não dos orgulhosos. Os homens cultos e inteligentes, segundo o mundo, fazem geralmente tão elevada opinião de si mesmos e de sua própria superioridade, que consideram as coisas divinas como indignas de sua atenção. Preocupados somente com eles mesmos, não podem elevar o pensamento a Deus.
Ao dizer que o Reino dos Céus é para os simples. Jesus ensina que ninguém será nele admitido sem a simplicidade de coração e a humildade de espírito; que o ignorante que possui essas qualidades será preferido ao sábio que acreditar mais em si mesmo do que em Deus.
Mais vale, portanto, para a felicidade do homem ser pobre de espírito, no sentido mundano, e rico de qualidades morais.
“A expressão " pobres de espírito", interpretadas ainda, por muitos, como sendo pessoas sem inteligência, dentro do contexto das leis divinas, ensinadas e vivenciadas por Jesus, só podem significar os humildes, os que não buscam demonstrar o que sabem, não procuram exaltar-se ou exibir o que sabe, considerando, sinceramente, que muito têm ainda que aprender. " É por isso que a humildade se tornou cartão de ingresso no Reino dos Céus." A humildade é, talvez, a virtude da qual menos se fala. Penso que tal acontece por ser ela a mais difícil de ser desenvolvida em um mundo, cuja humanidade, ainda se prende muito aos valores e prazeres materiais, onde a competição aguerrida, a luta pelo sucesso, pelo poder, pelo dinheiro, são ações estimuladas e aplaudidas. " Os homens cultos e inteligentes, segundo o mundo, fazem, geralmente, tão elevada opinião de si mesmos e de sua superioridade, que consideram as coisas divinas, como indignas de sua atenção. Preocupados somente com eles mesmos, não podem elevar o pensamento a Deus." Na Terra, o orgulho continua sendo muito estimulado, até mesmo por aqueles que aceitam a existência de Deus, mas negam a Sua ação providencial sobre todas as coisas, considerando-se capazes de tudo resolver, com sua inteligência: ' Deus lá e nós aqui. Ele cuida dos planos espirituais e nós do plano material', sem se aperceber que lá como cá, vivem os filhos de Deus, subordinados às leis morais ou espirituais, que comandam a vida, onde ela for exercida. Afirma Kardec que eles negam o mundo invisível e um poder extra-humano, não porque não podem entendê-lo, "...mas porque o seu orgulho se revolta à ideia de alguma coisa a que não possam sobrepor-se, e que os faria descer do seu pedestal." Assim consideram, os orgulhosos, " pobres de espírito" os que acreditam em coisas além das percebidas pelos sentidos humanos, os ignorantes, supersticiosos ou, no mínimo, ingênuos. Daí a necessidade das dores, dos sofrimentos, das desilusões, dos fracassos, para fazer o homem erguer os olhos para o Mais Alto, reconhecer que existem outros valores, outros prazeres, para o equilíbrio e a felicidade dos homens na Terra. E que esses outros valores e prazeres devem ser buscados e desenvolvidos dentro de cada um, porque o homem, sendo um Espírito encarnado, imortal, foi criado por Deus, perfectível, para desenvolver todo o seu potencial, dentro das leis naturais ou divinas, onde não cabe o orgulho. Ninguém consegue penetrar no Reino dos Céus, sem que tenha desenvolvido as qualificações necessárias dentro de si, qualificações essas que o levam à humildade, condição básica para o verdadeiro amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Comenta também Kardec, que sendo Deus a justiça perfeita, não pode oferecer o reino dos Céus, aos que ainda se envolvem no orgulho, desprezando suas leis, porque esse reino de paz e felicidade só pode ser apreciado por aqueles que têm em si próprio, "a simplicidade de coração e a humildade de espírito". Jesus sempre colocou a humildade entre as virtudes que aproximam o homem de Deus e o orgulho entre os vícios que o afastam dele, porque " a humildade é uma atitude de submissão a Deus, enquanto o orgulho é a revolta contra Ele."
Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro

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