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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

"MORTE: UM SONO QUE SE COMPLETA. UM ESTÁGIO ENTRE DUAS VIAS."

A morte é apenas aparente, ou seja, um estágio entre duas vidas ou um sono que se completa, dando ensejo a uma nova vida, plena de energias, de alegria e felicidade, em que o espírito imortal, esse viajor da eternidade, continua suas experiências em novas dimensões da vida, sem o corpo físico, mas com o corpo espiritual (perispírito), apresentando a mesma forma humana que utilizava aqui na Terra. O descrédito de milhares de pessoas, seitas e religiões a respeito da continuidade da vida não muda absolutamente nada, a verdade simples e natural desse processo, gradual e necessário à conquista da vida eterna.
Deus não seria sumamente bom, sábio, amoroso, se nos colocasse aqui e nos destruísse em definitivo, nivelando por baixo todos os filhos, aniquilando bons e maus, num processo destrutivo em que o principal prejudicado seria a divindade. É claro que não estamos preparados emocionalmente para suportar a partida dos entes queridos, e sofremos com essas separações, que nos deixam profundas saudades, causando aflição e desajuste no nosso campo psíquico. Mas precisamos entender que as pessoas apenas passam por estágios aqui na Terra, ou seja, o tempo necessário para o cumprimento do processo evolutivo, o resgate dos débitos da retaguarda, o aprimoramento espiritual, as conquistas no campo da matéria e a convivência pacífica junto aos outros, são apenas algumas das etapas a serem percorridas pelo espírito no caminho da evolução.
Depois da morte, a vida continua infinitamente, e a partida de nossa parentela familiar e amigos não deveria constituir sofrimento para nós, e sim alegria, pois deixando o mundo físico, o espírito ingressa no mundo espiritual, onde poderá aguardar nossa chegada, acrescendo o fato de que não existem fronteiras entre os encarnados e desencarnados, ocorrendo sempre que possível visitas noturnas durante o sono, diminuindo a dor da saudade. As mazelas físicas que presenciamos nesta vida, tais como: portadores da falta da visão, da audição, da fala, da letargia, paraplegia, tetraplegia, e as enfermidades de difícil cura e difícil diagnóstico, não encontram respaldo em uma única vida, e sim em múltiplas, através da bênção da reencarnação; porque os artífices do próprio destino voltam a vestir a indumentária da carne, a fim de saldar dívidas com a retaguarda da vida.
A vida continua plena de alegria e felicidade do outro lado da vida, através de reencarnações sucessivas pelas quais precisamos passar, mas nunca corresponde a um castigo divino imposto por Deus, e sim para novas oportunidades de trabalho e elevação, pelo simples fato de que ninguém reencarna para sofrer ou para expiar, e sim para crescer, superar e transcender, progredindo sempre para Deus. A cada experiência no campo da reencarnação evoluímos um pouco, deixando para trás os vícios, desejos e paixões, que representam nossa inferioridade moral, e ao mesmo tempo adquirimos as virtudes que são de Deus. É importante não nos fixarmos em cobranças mediatas, porque só o tempo, nosso maior aliado, poderá nos dar condições de aproveitamento para a nossa iluminação. O processo é longo e pode durar milênios, e se ficarmos preocupados com nossa evolução atrasamos mais ainda essa jornada milenar na direção das estrelas.
O importante é não parar de trabalhar, não se esquecer de fazer o bem para o nosso próximo que, em síntese, é a matéria-prima com a qual temos de trabalhar para o nosso próprio bem. Dificilmente seremos felizes se não estivermos dispostos a fazer a felicidade dos outros. Quando conseguires plantar, nos corações daqueles que te cercam, a alegria e a felicidade; a felicidade dos outros te buscará, aonde quer que você esteja, aqui ou no além, a fim de implantar em definitivo a tua suprema ventura. Outro detalhe interessante é a dor alheia que está em outra cidade, outro bairro ou do outro lado da rua: se você for indiferente a ela, ela passa para a sua cidade, o seu bairro, para a sua rua, e entra na sua casa atraída pela sua indiferença em relação aos seus companheiros de jornada evolutiva.
Do outro lado da vida, depois da morte do corpo físico, não encontramos nenhum tipo de bens materiais; nem o ouro nem a prata, nem o real, nem o dólar nem o euro, que são moedas da vida terrena, e que nada valem no mundo espiritual. Encontramos sim, laços fraternos e de amizade que construímos uns junto aos outros, e que na realidade vão constituir o nosso patrimônio íntimo capaz de nos proporcionar as venturas indescritíveis da vida espiritual. A tão esperada eternidade que todos desejamos começa aqui e agora, através de uma vida pacata e serena, sem envolvimento com nenhum tipo de crime ou falcatrua, com a convivência pacífica com os nossos semelhantes, nos educando para morrer todos os dias de nossa vida; adotando uma religiosidade íntima junto de Jesus, esse amigo maior, que nunca nos desampara, que é o sol das nossas almas, o corretor de posições de nossas vidas; o maior dispensador de bens eternos do mundo.

Djalma Santos

Fonte: Correio Espírita

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