Seguidores

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

"PARA ONDE IREMOS APÓS A MORTE?"

Partir é pôr-nos a um caminho que nos levará a algum lugar.
Desencarnar é deixar a carne, passar para o plano espiritual.

Muitos temem a morte do corpo físico por não compreenderem este fenômeno natural; todos nós temos o nosso momento de partir.
Outros temem a desencarnação por terem cometido erros, receando as consequências.
A desencarnação não é igual para todos, não há cópias, porque também, cada um, por seu livre-arbítrio, planta o que quer na existência encarnada.
E cada um tem o lugar a que faz jus, que, por suas vibrações, merece.

A desencarnação para muitos é castigo, para outros felicidade, depende somente das obras boas ou más que o acompanharão.
Deve-se viver encarnado, sabendo, sem se iludir, que um dia, num momento, se partirá para o plano espiritual. Será como mudar.
Muda-se de plano, do físico para o espiritual, mas não se muda a individualidade.
Com a desencarnação, passa-se a viver de outra forma e é necessário conscientizar-se de que se vai só, sem levar sequer uma célula do corpo carnal.
Nada nos pertence, tudo é do Pai, às vezes, julgamos erradamente ser nosso.
Devemos fazer tudo para evoluir e refletir, pois o homem pode refletir o amor, a bondade e a fraternidade que pertencem ao Pai.
O que aprendemos no bem é o tesouro que a traça não rói, é a riqueza verdadeira.
Muitos são os livros espíritas que trazem notícias do plano espiritual.
Que o encarnado procure se instruir, mas que esta instrução não seja somente conhecer intelectualmente, são necessárias a compreensão profunda do fato e, consequentemente, a vivência do mesmo, pois as nossas vibrações, pelas quais somos categorizados, não provêm dos nossos conhecimentos mentais, mas, sim, daquilo que somos no nosso interior.
Devemos conscientizar-nos enquanto encarnados, para que não sejamos um necessitado desencarnado.
Para onde iremos após a morte?
Quantos fazem esta pergunta a si mesmos e nem sequer percebem que todas as noites, ao adormecerem, ensaiam a morte.
Quase sempre os nossos sonhos representam a realidade que nos aguarda. Não existem transformações na morte. Passamos para o outro lado da vida exatamente como somos.
Muitos pais que ainda não compreenderam o porquê "da perda" de seus filhos quando crianças ou em plena juventude, sofrem e perguntam a si mesmos: para onde foram meus filhos? Por meio deste trabalho, poderão encontrar o reconforto e descobrir para onde eles foram.
Os fenômenos ditos espíritas, não são uma exclusividade do Espiritismo pois, acontecem e aconteceram em todas as épocas, no seio da humanidade e encontramos seus vestígios desde os primeiros séculos da presença do homem na Terra.
Emanuel Swedenborg, nascido em Estocolmo, em 1688, cientista e engenheiro de prestígio, publica em latim, no ano de 1758 Londres - o livro: "0 Céu e suas maravilhas e o inferno" contendo três partes; "0 céu", "0 Mundo dos Espíritos" e "0 Inferno".
Nesse livro, escrito quase cem anos antes da codificação do Espiritismo, narra suas experiências vividas periodicamente fora do corpo, em desdobramento durante o sono, e descreve com minúcias como vivem os Espíritos depois da morte física.
Em uma das suas explicações sobre o que vira no mundo espiritual, ele afirma:
".. .Aqueles que eram amigos ou se conheciam na Terra, novamente se encontram e conversam entre si, o quanto queiram, principalmente esposas e maridos, e também irmãos e irmãs. Vi um pai conversando com seus filhos, após havê-los reconhecido, e muitos outros tratavam com parentes e amigos; porém, como possuíssem mentalidade diferentes em razão da experiência que traziam da Terra, eles se separaram algum tempo depois."
Ao ler a parte denominada "O Mundo dos Espíritos", os estudiosos do Espiritismo, com certeza, ficarão surpresos ao perceberem a semelhança das informações dos Espíritos que orientaram Kardec com as trazidas do mundo espiritual por esse notável médium de desdobramento, cuja faculdade, ainda incompreendida na época, atribuiu-lhe o título de místico e de visionário.
E' surpreendente a definição que ele dá ao ser humano no capítulo: "A Essência do Homem é o Espírito".
Vejamos:

"Toda a nossa vida racional concentra-se, portanto, no Espírito; o corpo é apenas matéria e foi acrescentada ao Espírito para que este pudesse entrar em atividade no mundo natural. No mundo natural todas as coisas são materiais e, em si mesmas, desprovidas de vida. Ora, se a substância vital não é material, mas espiritual, logo se conclui que, no homem, o que está vivo é o Espírito, o corpo apenas serve ao Espírito, tal como um instrumento serve à força motriz que o anima. Diz-se comumente, de qualquer instrumento, que ele atua, trabalha ou se move, mas é uma ilusão, porque existe algo atrás do instrumento que o comanda".
"A sensação e o sentimento, enfim, a vida do corpo, pertencem unicamente ao Espírito; segue-se que o homem é essencialmente Espírito. Em consequência, quando o corpo se separa do Espírito, na morte, o homem permanece igual a si mesmo".
Muitos de nós, durante o sono, deixamos o corpo e assumimos temporariamente a vida espiritual. Revemos amigos, velhas afeições, visitamos entes queridos que residem perto ou distante, em outros países, e até em outros mundos. Por questões evolutivas, nem sempre conseguimos reter as lembranças de tais eventos, as quais, poderiam prejudicar o curso do nosso aprendizado na Terra. Entretanto, os desígnios de Deus, por meio dos infinitos recursos de que dispõem, constantemente enviam-nos informações pelos meios mais diversos, disseminados pelo mundo para que possamos nos aproximar da nossa verdadeira natureza.
Na antiguidade, eram os profetas. Hoje, com a mediunidade esclarecida pela luz do Consolador, são os Espíritos que, por meio dos médiuns, nos apontam o caminho a seguir.
Faltam ouvidos para ouvir e olhos para ver!
Por isso, ouvimos constantemente de lábios desprevenidos as seguintes frases:
"Jamais alguém voltou para dizer como é lá."
"O que há após a morte, ninguém sabe."
Com certeza, entre tantos outros, Emanuel Swedenborg, foi um dos que estiveram lá e voltaram para dizer como é o mundo dos Espíritos.
No livro, "0 Céu e o Inferno", um dos trabalhos mais importantes da codificação, constam valiosos depoimentos de Espíritos desencarnados em circunstâncias as mais diversas, cujas narrativas esclarecedoras, nos dão uma idéia para onde iremos após a morte, segundo o nosso caráter e o nosso comportamento durante o período em que estivemos encarnados.
Enriquecendo ainda mais tais informações, por meio da psicografia de Chico Xavier, muitos retornaram para contar onde estão e como vivem.
Nas obras de André Luiz, colhemos valiosos esclarecimentos sobre como vivem os Espíritos em suas coletividades, situadas no plano espiritual.
Entretanto, ainda dispomos de poucas informações de como vivem os Espíritos que, embora desencarnados, vivem o dia a dia na Terra, agindo como se ainda estivessem entre os encarnados.
Em desdobramento, acompanhado pelo Espírito Aulus, visitei alguns lugares onde presenciei as mais diversas situações em que vive a população desencarnada. Registrei a situação de alguns Espíritos bem-aventurados e de outros ainda mergulhados nas ilusões da matéria.
Entre um e outro fato aqui narrado, com certeza o leitor terá material suficiente para reconhecer a quais laços de afinidades está preso, para então deduzir, para onde irá após a morte do corpo.
Este trabalho, não é uma preparação para a morte, mas sim uma preparação para a vida, a qual, além da morte, continua mais intensa.
Na verdade, constitui-se um aviso aos navegantes do grande barco da vida. Tem por finalidade informar aos seus passageiros para qual porto se destinam, e orientar sobre a gama imensa de recursos que existe para que, cada qual, possa alterar o curso da própria viagem, optando por aportar e desembarcar em um porto seguro e aprazível, conquistando definitivamente a felicidade que tanto deseja.
Fonte a Casa do Espíritismo


Nenhum comentário:

Postar um comentário

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...