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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

''QUANDO O PÂNICO VIRA DOENÇA."

Considerada a doença dos tempos modernos, a síndrome do pânico já atinge cerca de seis milhões de pessoas só no Brasil. Entre os sintomas mais comuns estão o medo e a ansiedade extremos, acompanhados de taquicardia, mal-estar e outros problemas físicos, que aparecem repentinamente, sem um motivo aparente.
Como essas manifestações podem ser confundidas com outras doenças, muitas vezes o transtorno do pânico só é diagnosticado após o paciente passar por consultas com diferentes especialistas e realizar uma bateria de exames. Por isso, a avaliação de um psiquiatra é fundamental para confirmar o diagnóstico da síndrome, assim como o seu tratamento adequado.
Quem sofre da síndrome do pânico tem surtos repentinos, conhecidos também como crises de pânico, em qualquer hora e lugar. A pessoa pode sofrer vários ataques durante o dia ou alguns ao longo do ano, e apresenta, simultaneamente, pelo menos quatro dos sintomas abaixo:
– Medo extremo de morrer ou enlouquecer;
– Ondas de calor ou frio;
– Formigamento ou dormência nos membros;
– Dor ou desconforto no peito;
– Náusea ou distúrbio gastrointestinal;
– Falta de ar;
– Vertigem;
– Sudoreses;
– Transtorno de personalidade;
– Taquicardia;
– Insônia ou sono excessivo.
Grupos de risco
O transtorno do pânico tem como causa o desequilíbrio químico dos neurotransmissores serotonina e noradrenalina, respectivamente, substâncias do cérebro que influenciam no humor e excitação física. O distúrbio pode ser desencadeado por situações estressantes, traumas psicológicos, entre outros fatores, e também está relacionado às características da personalidade.

Segundo a psicóloga Rosana Laiza, presidente da Associação Nacional da Síndrome do Pânico, a doença está muito presente em pessoas perfeccionistas, que cobram muito de si e de quem convive no seu meio, e possuem autocrítica exacerbada, com rigidez no pensamento e tendência ao negativismo. De acordo com a entidade, 70% dos casos começam a se manifestar entre 20 e 35 anos, fase de alta produtividade e crescimento profissional.
Como se tratar
O tratamento da síndrome do pânico deve combinar sessões de psicoterapia e acompanhamento médico. “Há necessidade de se fazer o tratamento psiquiátrico para equilibrar os neurotransmissores. E a psicoterapia serve para que o paciente, aos poucos, consiga readquirir condições para enfrentar as dificuldades que limitam as atividades normais da vida”, afirma Rosana.
O processo de cura é demorado e bastante complexo, de acordo com Sérgio Klepacz, psiquiatra do Hospital Samaritano. “As maiores dificuldades são enfrentadas logo no início, quando o quadro clínico do paciente pode apresentar piora. E o tratamento pode demorar dois meses ou a vida toda, dependendo das peculiaridades de cada indivíduo”, afirma.
Fontes:
– Rosana Laiza, presidente da Associação Nacional da Síndrome do Pânico
Chico de Minas Xavier

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