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quinta-feira, 12 de julho de 2018

"MORRER NÃO VAI SOLUCIONAR OS SEUS PROBLEMAS! DIGA NÃO AO SUICÍDIO"

No Brasil e também nos Estados Unidos, é entre os jovens que tem sido registrada, nos dias em que vivemos, a maior expansão no número de suicídios. A principal revista semanal de nosso país dedicou em sua edição de 20 de junho uma extensa reportagem sobre o tema. Segundo a matéria, a decisão de pôr fim à própria vida já é a quarta causa mais frequente de morte entre os jovens.
É evidente que ocorrências suicidas são coisas antigas em nosso mundo. Mas atingiam, em maior número, indivíduos adultos, um dado que, como vemos, tem sofrido significativa mudança.

Várias obras espíritas têm tratado do assunto, que foi igualmente objeto de estudo por parte de Allan Kardec, como mostramos recentemente no editorial publicado na edição 566 da revista o Consolador.
No livro Astronautas do Além, fruto de uma parceria entre Chico Xavier e J. Herculano Pires, o tema foi focalizado no capítulo 3, que teve origem em um bilhete escrito por um amigo de Cornélio Pires, o qual solicitou a opinião do conhecido poeta a respeito do suicídio.
Na reunião pública em que Cornélio atendeu ao pedido do amigo, feita a prece inicial, caiu para estudo a questão 943 d’O Livro dos Espíritos: – De onde vem o desgosto pela vida que, sem motivos plausíveis, se apodera de alguns indivíduos? “Efeito da ociosidade, da falta de fé e geralmente do fastio”, responderam os Espíritos.
Cornélio Pires, respondendo à consulta, escreveu então, pelas mãos de Chico Xavier, o poema Suicídio, formado por oito quadras, nas quais diz que não devemos pensar em suicídio nem mesmo por brincadeira, porquanto um ato desses resulta na dor de uma vida inteira. Em seguida, narrou de forma sintética o drama de seis suicidas e as respectivas consequências. Quim afogou-se num poço e renasceu atolado no enfisema.
Dilermanda matou-se com um tiro e agora não fala, não vê, não anda. Dona Cesária da Estiva pôs fogo nas próprias vestes e retornou num corpo que é chaga viva. Maricota da Trindade suicidou-se ingerindo formicida e voltou, morrendo de um câncer aos quatro meses de idade. Columbano enforcou-se e hoje é paraplégico. Dona Lília Dagele queimou-se com gasolina e agora sofre sarna que lembra fogo na pele.
Após o relato, Cornélio fechou o poema com um admirável conselho:
Tolera com paciência
Qualquer problema ou pesar;
Não adianta morrer,
Adianta é se melhorar.
No comentário que escreveu acerca da mesma questão e seus efeitos, Herculano Pires lembra-nos que não é Deus quem castiga o suicida, pois é o próprio indivíduo que castiga a si mesmo, incurso pelo seu procedimento nas consequências da lei de causa e efeito.
Ninguém – diz Herculano – é levado na corrente da vida pela força exclusiva das circunstâncias. Além de deter em si a faculdade do livre-arbítrio, para poder controlar-se e dirigir-se, o homem está sempre amparado pelas forças espirituais que governam o fluxo das coisas. Daí a recomendação de Jesus: “Orai e vigiai”.
A vida material – acrescenta Herculano – é um exercício para o desenvolvimento dos poderes do Espírito. Quem abandona o exercício por vontade própria está renunciando ao seu desenvolvimento e sofre as consequências naturais dessa opção negativa.” “Nova oportunidade lhe será concedida, mas já então ao peso do fracasso anterior.”
Tolerar as dificuldades e os pesares, eis, portanto, uma sábia atitude, porque buscar a morte não soluciona problema algum, apenas o agrava.
O CONSOLADOR Fonte:Chico de Minas Xavier


quarta-feira, 11 de julho de 2018

“A MORTE NÃO É O FINAL A MORTE NÃO É NADA.”

A morte não é o final.
Eu somente passei para a sala seguinte. Nada aconteceu. Tudo permanece exatamente como sempre foi.
Eu sou eu, você é você, e a antiga vida que vivemos tão maravilhosamente juntos, permanece intocada, imutável.
O que quer que tenhamos sido um para o outro, ainda somos.
Chame-me pelo antigo apelido familiar. Fale de mim da maneira como sempre fez. Não mude o tom. Não use nenhum ar solene ou de dor.
Ria como sempre o fizemos juntos. Brinque, sorria, pense em mim, reze por mim.
Deixe que meu nome seja uma palavra comum em casa, como sempre foi. Faça com que seja falado sem esforço, sem sombra.
A vida continua a ter o significado que sempre teve.
Existe uma continuidade absoluta e inquebrável. A ligação não foi interrompida.
O que é a morte?
Por que ficarei fora dos seus pensamentos apenas porque estou fora do alcance da sua visão?
Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do caminho.
Estou simplesmente à sua espera, como num intervalo bem próximo, na outra esquina.
Você que aí ficou, siga em frente. A vida continua bela, como sempre foi.
Tudo está bem.
A morte é somente a cessação da vida orgânica. É apenas o fim do corpo físico e de mais uma etapa da programação Divina.
A essência humana sobrevive para além da vida física, pois o Espírito não tem fim. Somos imortais.
A morte vem apenas nos dizer que chegou o momento da alma retornar à vida plena e verdadeira.
Mostra-nos que o Espírito se despediu do corpo que o abrigou durante a jornada terrestre para se elevar a outras dimensões e continuar sua trajetória evolutiva.
A afeição real, de alma a alma, é durável, e também sobrevive à destruição do corpo. Apenas as afeições de natureza carnal se extinguem com a causa que lhes deu origem.
O amor que nutrimos uns pelos outros continuará existindo na Espiritualidade.
Ao desencarnarmos, seremos recebidos do outro lado da vida por aqueles a quem estamos ligados por laços de afeto e que desencarnaram antes de nós.
Será o momento de rever seres amados que nos aguardam.
O reencontro na Espiritualidade ou em vidas futuras, através de uma nova encarnação, haverá de acontecer.
E todas as vezes que a saudade daquele que partiu parecer maior do que nossas forças possam suportar, busquemos o lenitivo da oração.
Nossas preces alcançam os seres amados onde quer que estejam, levando até eles nossas melhores vibrações.
E, para que possamos sentir as vibrações enviadas pelo pensamento dos amores que hoje vivem em outras dimensões, aquietemos nossas mentes e corações. Com certeza, experimentaremos algum conforto.
A prece é mecanismo abençoado que nos aproxima de Deus e dos afetos que estão distantes.

Redação do Momento Espírita





terça-feira, 10 de julho de 2018

“MEU OBSESSOR NÃO PERMITIU QUE EU CASASSE. ”

O médium Divaldo Pereira Franco contou uma história verídica, aliás, utilíssima para os dirigentes e doutrinadores de reuniões mediúnicas, que é assim:
Uma jovem já havia passado por reuniões mediúnicas de várias Casas Espíritas. Havia se submetido à fluidoterapia, água fluidificada, afirmando que orava e que estudava a Doutrina Espírita, a fim de se libertar da obsessão.
Chegou ao Centro Espírita Caminho da Redenção solicitando auxílio para sua perturbação espiritual, passando a frequentar as reuniões doutrinárias.
Passados alguns anos, numa das reuniões mediúnicas da Casa, o obsessor fora doutrinado, como sempre, com amor, mas também com doce energia. O doutrinador finalizou o seu trabalho dizendo que havia tentando os melhores argumentos, esperando encontrar uma resposta, esperando sensibilizá-lo mas . . . não obteve sucesso.
O Espírito que se conservou mudo até aquele presente momento, redarguiu:
– Vocês estão enganados. Eu preciso esclarecer-lhes algo. No início eu odiei essa mulher. São reminiscências de outras encarnações que nos prejudicaram muito. Porém, aos poucos, fui absorvendo as lições que são ministradas nesta Casa de Caridade e após receber as respostas para minhas dúvidas, nos diálogos que travei com o coordenador dos trabalhos, suavizei meu caráter, abrandei meus vícios, e hoje já começo a viver uma vida diferente, tentando praticar aquilo que aprendi. Mas, ao deixar a antiga inimiga, percebi que ela me evocava com seus pensamentos, culpando-me e injuriando-me. Assim, hoje, eu sou por ela obsedado, e peço a Deus que me liberte desse jugo.
E o Espírito desligou-se do médium, afastando-se.
O diretor da Casa falou com a moça sobre a ocorrência, interrogando-lhe sobre a autenticidade dos fatos.
Ela sempre muito calma e paciente passou a agredir o Espírito com palavras ríspidas. Explicou que, como o obsessor a havia prejudicado por anos à fio, impedindo-a de casar-se e constituir família, ela agora também o perturbava, para que ele experimentasse o mesmo sofrimento.
O diretor conservando a calma e com muita bondade, passou a doutrinar agora a encarnada, esclarecendo-a sobre a terapia salutar do perdão, solicitando um estudo profundo da Doutrina Espírita e a sua renovação espiritual.
Dessa história podemos lembrar que:
1ª “Muitos procuram a Casa Espírita para resolver seus problemas espirituais. Querem livrar-se de obsessores, de preferência rapidamente. Mas o que devemos deixar bem claro para os que nos procuram é que a cura depende dela mesma. A Casa Espírita é um hospital da alma, mas se o paciente não tomar o medicamento corretamente, este não fará efeito. E o medicamento está no Evangelho de Jesus, que nos pede a reforma íntima, ou seja, a reforma em nossos sentimentos, pensamentos e atos. Retirando dela o ódio, o rancor, a mágoa, o ressentimento, a vingança.”
2ª “A vingança é um indício certo do estado atrasado dos homens que a ela se entregam, e dos Espíritos que podem ainda inspirá-la. Portanto, meus amigos, esse sentimento não deve jamais fazer vibrar o coração de quem se diga e se afirme espírita. Vingar-se, como vocês sabem, é contrário a esta prescrição do Cristo: Perdoai aos vossos inimigos.”
3ª “Geralmente, vemos um desencarnado obsediando um encarnado. Mas, o contrário também acontece. Um encarnado também obsedia um desencarnado com lembranças de ódio, rancor, mágoa, vingança ou por ficar lamentando sua desencarnação fazendo com que este fique preso perto de nós.


Fonte: Kardec Rio Preto. Por:  Fernando Rossit

segunda-feira, 9 de julho de 2018

"O ADVOGADO QUE ODIAVA O ESPIRITISMO"

Onde estivesse, se alguém falasse sobre algum tema Espírita, logo, começava com seus sarcasmos:
“Essa história de Espiritismo só num tratado psiquiátrico”– dizia irônico, fazendo difamações.
Aproveitando o período de férias em sua fazenda, resolveu escrever um livro contra os postulados espíritas.
Nos encontros, costumava ler para os amigos esse ou aquele trecho, em que médiuns eram criticados de maneira dura.
Ele e os companheiros, riam muito, entre um e outro gole de uísque.
O distinto advogado assumiu as primeiras responsabilidades para enviar o volume à editora, quando aconteceu o inesperado.
Enquanto dirigia seu carro nas proximidades de uma escola, um menininho correndo distraído, lhe caiu sob as rodas, morrendo instantaneamente.
Um grande tumulto formou-se na rua.
Saindo depressa do carro, e suportando a ameaça do povo, debruçou-se sobre o cadáver minúsculo e, de coração agoniado, chorou em desespero.
Em sã consciência não é culpado, mas tem o coração partido pela dor.
Os pais em pranto, logo se aproximam, e olham aquela cena aterrorizante sem a mínima queixa.
O pai acaricia os cabelos da criança, em silêncio, e a mãe começa a orar em lágrimas.
O advogado espera ser humilhado, acusado, ferido.
Mas encontra ali, porém, apenas paciência, aceitação e serenidade.
No outro dia, logo após o funeral da criança, o advogado consulta então a família sobre a instauração do processo de indenização, mas o chefe da família responde firme:
- Nada disso. O doutor não teve culpa alguma. Ninguém faria isso por querer. Os desígnios de Deus foram cumpridos...
E a mãe do menino enxugando o rosto, acrescenta:
- Choramos, estamos sofrendo muito, como é natural, mas não desejamos indenização alguma. Deus sabe o que faz. Não se preocupe. Compreendemos perfeitamente que o senhor não tem culpa. O senhor está sofrendo tanto quanto nós. Ore conosco, para tentar acalmar-se.
Totalmente transtornado, e sem entender a paciência cristã do casal, o advogado pergunta:
- Que religião professam?
- Nós somos espíritas – informou o pai da pequena vítima.
O advogado baixou a cabeça, e em silêncio retirou-se dali, com uma grande angústia no peito.
E à noite, em casa, de coração transformado, fechou-se no quarto e rasgou o livro que havia escrito."
Espírito Hilário Silva - História adaptada/sintetizada - A Colheita/ Renato Koenig.
Fonte: Espiritbook
 


"PORQUE TANTAS PROVAÇÕES? SERÁ QUE DEUS SE ESQUECEU DE MIM?"


O homem representa a figura mais próxima de Deus. Ele é a mais perfeita criação que a raça humana conhece. Sua história se perde na imensidão do tempo, tornando sua evolução um mistério. Segundo Allan Kardec, todos os seres são criados simples e ignorantes e o mérito de sua evolução é pessoal, de forma que cada espírito traça seu próprio caminho. As diversas existências que o homem vive servem para testar e exercitar o aprendizado que ele foi incumbido de adquirir, em favor do seu aperfeiçoamento moral e intelectual – e, sobretudo da sua felicidade espiritual.
Em nome do progresso:
A lapidação da pedra bruta, que visa se transformar em um diamante cintilante, não é fácil; Exige muito esforço, tempo e cuidado para adquirir o efeito desejado. È desta forma que podemos comparar a evolução humana, uma pedra bruta em constante lapidação, da qual quanto mais sujeira se tira, mais iluminada se torna. Como ensina Allan Kardec na classificação dos mundos, o planeta Terra está na categoria de planeta de provas e expiações, ou seja, como a própria classificação mostra, aqui é o terreno das provações. Esteja encarnado ou desencarnado, o homem é constantemente testado, quando tem oportunidade de avaliar seu desempenho perante as provas da vida. Pessoas mais sensíveis captam esta informação e a guardam como uma preciosidade, pois sabem que todas as provas da existência terrena estão condicionadas ao progresso. Aceitam com tranquilidade as dificuldades que a vida trás, sem questionar ou colocar em dúvida os desígnios de Deus. Outros, porém, veem o sofrimento como uma punição e fazem da vida um templo de lamentações.
Todos os seres humanos que habitam a Terra já passaram por mundos inferiores. Neste mundo a vida é muito mais complicada se comparadas às dificuldades encontradas por aqui. Segundo a Doutrina Espírita, a raça humana estagia através de inúmeras reencarnações adquirindo conhecimentos. Assim num futuro próximo, consegue migrar para mundos ou planos espirituais onde não sejam mais necessárias as provas para o espírito, pois ele já estará preparado para outras etapas da evolução.
 
Provas e Punição:
Algumas pessoas confundem provas com punição dada a “atitudes erradas” de outras existências. Pensando desta forma, entende-se que Deus é um pai severo e punitivo, que castiga seus filhos pelas travessuras aprontadas. A espiritualidade mostra que não é bem assim. Deus não pune ninguém. Apenas mostra o caminho reto; quem se desvirtua deste caminho certamente sofre as consequências de um trajeto mais difícil. Ainda assim, estes tropeços nada têm a ver com as provas reais que a vida impõe. O Espiritismo mostra que a criação de Deus passa por vários ciclos de existências. Primeiro, os reinos naturais, onde a criatura conhece os princípios básicos da criação. Quando chega à classe humana, o homem está preparado para impetrar novos valores ao seu currículo. Nesta fase despertará a razão e cada passo dado será importante para o seu aprimoramento.
Através de inúmeras existências, o ser humano vive e revive situações nas quais pode expressar sensações e emoções importantes para o seu aprimoramento, com chances de errar e aprender. Além de fazer escolhas certas e erradas; nesta etapa costuma sofrer, talvez (ou não), por ainda não entender com humildade a necessidade das dificuldades extremamente importantes para sua evolução. Estas são as provas. É como um jogo: cada fase fica mais difícil a partir do momento em que o jogador consegue passar para níveis mais avançados. Porém, como um jogador persistente, o homem pode vencer todas as fases. Como pode também estagnar e ficar anos, às vezes séculos ou milênios, na mesma etapa, lamentando-se por achar a vida muito difícil.
 
Uma chance a mais...
Quando se fala de provas, imagina-se uma relação de aprendizado e estudo, na qual a existência representa a sala de aula. As vicissitudes da vida são os testes, pelos quais o ser humano terá de passar. Deus, que tudo sabe e a todos vê, acompanha o desenrolar destes testes e o nosso progresso através das provações. O espírito é livre para escolher antes de reencarnar as provas que passará em vida física. Então não adianta culpar Deus ou quem quer seja pela dificuldade que passamos; certamente fomos avisados que não seria fácil. Como disse Kardec (Livro dos Espíritos – questão 843) “Sem o livre-arbítrio, o homem seria máquina”. Somos responsáveis pela nossa vitória ou nossa derrota, mas nunca devemos nos esquecer de que não nos encontramos sozinhos. Deus estará sempre do nosso lado, nos dando força e nos guiando pelo caminho certo a seguir. Basta aprender a perceber os recados que ele envia, através de diversos mensageiros. “Deus lhe supre a inexperiência, traçando-lhe o caminho que deve seguir como fazeis com a criancinha. Deixa-o, porém, pouco a pouco, à medida que o seu livre-arbítrio se desenvolve, senhor de proceder à escolha e só então é que muitas vezes lhe acontece extraviar-se, tomando o mau caminho, por desatender os conselhos dos bons espíritos. A isso é que se pode chamar a queda do homem. “(Livro dos Espíritos – questão 262).
 

Resgates de Débitos, Expiações e Provas. 
Provas
A provação é uma experiência que o espírito passa, como um teste, para avaliar seu desempenho perante os compromissos assumidos antes de reencarnar.
 

Resgate
Resgates são novas oportunidades dadas aos encarnados, para que através de existência novas junto daqueles a quem contraiu débitos possa quitá-los. Reaproximam pessoas, estreita laços perdidos e faz florescer o amor, mesmo quando a relação é marcada pelo ódio e rancor.

Expiação
Expiação diz respeito às experiências que o encarnado precisa vivenciar para reparar algum erro ou atitude equivocada. Por exemplo, se o cidadão comete um roubo em determinada existência, é quase certo que, no futuro, também será roubado ou passará por privação exatamente daquele bem que ele roubou.
Em resumo, a expiação é sempre uma provação. Juntas, são colaboradoras fiéis em casos de resgates.
Se analisarmos com coerência o significado da palavra expiação, veremos que ela traduz com bastante ênfase a benção da quitação. Se uma pessoa faz algo sabendo que está errado e que, portanto, não deve ser praticado, deve responder por sua irresponsabilidade. Esse acerto de contas é importante para o espírito que, enquanto não expia seu erro, mantém-se preso a ele como uma espécie de lembrança ao erro cometido. Porém algumas pessoas se comprometem tanto com uma vida baseada em preceitos cristãos, que tornam esta quitação praticamente nula frente aos bons atos praticados, de forma que lhe é livrado o acerto. Ou seja, o débito é perdoado! Os resgates também estão relacionados a acertos de contas, porém, de forma mais sutil. É um acerto de contas através do entendimento, do perdão e do amor. Assim são os casos familiares e conjugais, cujas histórias das mais diversas formas são levadas ao âmbito familiar para o estreitamento de laços de forma fraternal.
 

Raphael de Assis- 
Fonte:  Espiritbook

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...