Seguidores

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

"PARA ONDE IREMOS APÓS A MORTE?"

Partir é pôr-nos a um caminho que nos levará a algum lugar.
Desencarnar é deixar a carne, passar para o plano espiritual.

Muitos temem a morte do corpo físico por não compreenderem este fenômeno natural; todos nós temos o nosso momento de partir.
Outros temem a desencarnação por terem cometido erros, receando as consequências.
A desencarnação não é igual para todos, não há cópias, porque também, cada um, por seu livre-arbítrio, planta o que quer na existência encarnada.
E cada um tem o lugar a que faz jus, que, por suas vibrações, merece.

A desencarnação para muitos é castigo, para outros felicidade, depende somente das obras boas ou más que o acompanharão.
Deve-se viver encarnado, sabendo, sem se iludir, que um dia, num momento, se partirá para o plano espiritual. Será como mudar.
Muda-se de plano, do físico para o espiritual, mas não se muda a individualidade.
Com a desencarnação, passa-se a viver de outra forma e é necessário conscientizar-se de que se vai só, sem levar sequer uma célula do corpo carnal.
Nada nos pertence, tudo é do Pai, às vezes, julgamos erradamente ser nosso.
Devemos fazer tudo para evoluir e refletir, pois o homem pode refletir o amor, a bondade e a fraternidade que pertencem ao Pai.
O que aprendemos no bem é o tesouro que a traça não rói, é a riqueza verdadeira.
Muitos são os livros espíritas que trazem notícias do plano espiritual.
Que o encarnado procure se instruir, mas que esta instrução não seja somente conhecer intelectualmente, são necessárias a compreensão profunda do fato e, consequentemente, a vivência do mesmo, pois as nossas vibrações, pelas quais somos categorizados, não provêm dos nossos conhecimentos mentais, mas, sim, daquilo que somos no nosso interior.
Devemos conscientizar-nos enquanto encarnados, para que não sejamos um necessitado desencarnado.
Para onde iremos após a morte?
Quantos fazem esta pergunta a si mesmos e nem sequer percebem que todas as noites, ao adormecerem, ensaiam a morte.
Quase sempre os nossos sonhos representam a realidade que nos aguarda. Não existem transformações na morte. Passamos para o outro lado da vida exatamente como somos.
Muitos pais que ainda não compreenderam o porquê "da perda" de seus filhos quando crianças ou em plena juventude, sofrem e perguntam a si mesmos: para onde foram meus filhos? Por meio deste trabalho, poderão encontrar o reconforto e descobrir para onde eles foram.
Os fenômenos ditos espíritas, não são uma exclusividade do Espiritismo pois, acontecem e aconteceram em todas as épocas, no seio da humanidade e encontramos seus vestígios desde os primeiros séculos da presença do homem na Terra.
Emanuel Swedenborg, nascido em Estocolmo, em 1688, cientista e engenheiro de prestígio, publica em latim, no ano de 1758 Londres - o livro: "0 Céu e suas maravilhas e o inferno" contendo três partes; "0 céu", "0 Mundo dos Espíritos" e "0 Inferno".
Nesse livro, escrito quase cem anos antes da codificação do Espiritismo, narra suas experiências vividas periodicamente fora do corpo, em desdobramento durante o sono, e descreve com minúcias como vivem os Espíritos depois da morte física.
Em uma das suas explicações sobre o que vira no mundo espiritual, ele afirma:
".. .Aqueles que eram amigos ou se conheciam na Terra, novamente se encontram e conversam entre si, o quanto queiram, principalmente esposas e maridos, e também irmãos e irmãs. Vi um pai conversando com seus filhos, após havê-los reconhecido, e muitos outros tratavam com parentes e amigos; porém, como possuíssem mentalidade diferentes em razão da experiência que traziam da Terra, eles se separaram algum tempo depois."
Ao ler a parte denominada "O Mundo dos Espíritos", os estudiosos do Espiritismo, com certeza, ficarão surpresos ao perceberem a semelhança das informações dos Espíritos que orientaram Kardec com as trazidas do mundo espiritual por esse notável médium de desdobramento, cuja faculdade, ainda incompreendida na época, atribuiu-lhe o título de místico e de visionário.
E' surpreendente a definição que ele dá ao ser humano no capítulo: "A Essência do Homem é o Espírito".
Vejamos:

"Toda a nossa vida racional concentra-se, portanto, no Espírito; o corpo é apenas matéria e foi acrescentada ao Espírito para que este pudesse entrar em atividade no mundo natural. No mundo natural todas as coisas são materiais e, em si mesmas, desprovidas de vida. Ora, se a substância vital não é material, mas espiritual, logo se conclui que, no homem, o que está vivo é o Espírito, o corpo apenas serve ao Espírito, tal como um instrumento serve à força motriz que o anima. Diz-se comumente, de qualquer instrumento, que ele atua, trabalha ou se move, mas é uma ilusão, porque existe algo atrás do instrumento que o comanda".
"A sensação e o sentimento, enfim, a vida do corpo, pertencem unicamente ao Espírito; segue-se que o homem é essencialmente Espírito. Em consequência, quando o corpo se separa do Espírito, na morte, o homem permanece igual a si mesmo".
Muitos de nós, durante o sono, deixamos o corpo e assumimos temporariamente a vida espiritual. Revemos amigos, velhas afeições, visitamos entes queridos que residem perto ou distante, em outros países, e até em outros mundos. Por questões evolutivas, nem sempre conseguimos reter as lembranças de tais eventos, as quais, poderiam prejudicar o curso do nosso aprendizado na Terra. Entretanto, os desígnios de Deus, por meio dos infinitos recursos de que dispõem, constantemente enviam-nos informações pelos meios mais diversos, disseminados pelo mundo para que possamos nos aproximar da nossa verdadeira natureza.
Na antiguidade, eram os profetas. Hoje, com a mediunidade esclarecida pela luz do Consolador, são os Espíritos que, por meio dos médiuns, nos apontam o caminho a seguir.
Faltam ouvidos para ouvir e olhos para ver!
Por isso, ouvimos constantemente de lábios desprevenidos as seguintes frases:
"Jamais alguém voltou para dizer como é lá."
"O que há após a morte, ninguém sabe."
Com certeza, entre tantos outros, Emanuel Swedenborg, foi um dos que estiveram lá e voltaram para dizer como é o mundo dos Espíritos.
No livro, "0 Céu e o Inferno", um dos trabalhos mais importantes da codificação, constam valiosos depoimentos de Espíritos desencarnados em circunstâncias as mais diversas, cujas narrativas esclarecedoras, nos dão uma idéia para onde iremos após a morte, segundo o nosso caráter e o nosso comportamento durante o período em que estivemos encarnados.
Enriquecendo ainda mais tais informações, por meio da psicografia de Chico Xavier, muitos retornaram para contar onde estão e como vivem.
Nas obras de André Luiz, colhemos valiosos esclarecimentos sobre como vivem os Espíritos em suas coletividades, situadas no plano espiritual.
Entretanto, ainda dispomos de poucas informações de como vivem os Espíritos que, embora desencarnados, vivem o dia a dia na Terra, agindo como se ainda estivessem entre os encarnados.
Em desdobramento, acompanhado pelo Espírito Aulus, visitei alguns lugares onde presenciei as mais diversas situações em que vive a população desencarnada. Registrei a situação de alguns Espíritos bem-aventurados e de outros ainda mergulhados nas ilusões da matéria.
Entre um e outro fato aqui narrado, com certeza o leitor terá material suficiente para reconhecer a quais laços de afinidades está preso, para então deduzir, para onde irá após a morte do corpo.
Este trabalho, não é uma preparação para a morte, mas sim uma preparação para a vida, a qual, além da morte, continua mais intensa.
Na verdade, constitui-se um aviso aos navegantes do grande barco da vida. Tem por finalidade informar aos seus passageiros para qual porto se destinam, e orientar sobre a gama imensa de recursos que existe para que, cada qual, possa alterar o curso da própria viagem, optando por aportar e desembarcar em um porto seguro e aprazível, conquistando definitivamente a felicidade que tanto deseja.
Fonte a Casa do Espíritismo


quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

RELACIONAMENTOS EXPIATÓRIOS E DOLOROSOS.

Quando duas pessoas se encontram nos caminhos da Vida e sentem, de forma imediata e automática, uma conexão/atração mútua e irresistível, pode tratar-se de uma situação de um relacionamento cármico entre os dois, que já vem de outras vidas.
O que muitas vezes chamamos de encontro entre “Almas", pode ser nada mais, nada menos, do que um encontro EXPIATÓRIO. Para compreensão do leitor expiação é uma pena imposta ao malfeitor que comete um crime.
A expiação, contudo, representa uma contenção temporária da liberdade individual, necessária à reeducação do Espírito que, melhor utilizando o livre arbítrio, reajusta-se às determinações das leis divinas.
Talvez, por isso é que muitos relacionamentos que, inicialmente pareciam ter tudo para dar certo, acabam de forma dramática e muitas vezes trágica.
Mas porque será que isto acontece? E o que são encontros EXPIATÓRIOS?
Antes de mais, é importante perceber que os relacionamentos que desenvolvemos durante a nossa Vida são cármicos, na sua maioria, e surgem sempre como um aprendizado para ambas as partes. E todos aqueles com quem nos relacionamos são um espelho daquilo que somos por dentro.
A principal característica de um relacionamento cármico baseia-se no facto de que ambos parceiros carregam emoções não resolvidas dentro de si, tais como culpa, medo, dependência, ciúmes, raiva etc, trazidas de outras vidas e que precisam de ser resolvidas na vida atual. E a oportunidade de resolver dá-se exatamente pelo “reencontro” entre as duas almas.
Por causa da “carga” emocional não resolvida, estes dois seres sentem-se atraídos um pelo outro na vida atual e o reencontro entre estas duas almas é então, a oportunidade de resolverem o que ficou pendente e libertarem-se, para uma vivência mais plena e feliz.
Então o que acontece quando duas pessoas assim se encontram?
Dois seres com questões por resolver, quando se encontram sentem uma compulsão, quase que uma emergência em estar mais perto um do outro. Entretanto, depois de algum tempo, por força das questões mal resolvidas, começam a repetir os padrões emocionais dos seus antigos papéis.
A partir deste momento, em que estas duas pessoas começam a repetir os mesmos padrões emocionais que causaram problemas numa outra vida, passam a ter a oportunidade de enfrentar tal problema e talvez lidar com ele de uma forma mais iluminada. Ou não! Tudo depende do grau de maturidade emocional de cada um e da vontade de ultrapassar tal situação.
Por isso, muitos casais acabam por se separar de forma dramática e dorida, mesmo que o relacionamento tenha começado num aparente “mar de rosas” e muitas vezes, nem eles mesmo conseguem perceber muito bem porque as coisas aconteceram como aconteceram.
O propósito espiritual deste tipo de “reencontro” para ambos parceiros é que eles aproveitem esta oportunidade para fazer escolhas diferentes das que fizeram numa vida passada e aprenderem um com o outro, tudo o que deve ser aprendido e absorvido, para a evolução de ambos.
Num reencontro EXPIATÓRIO, a outra pessoa é-nos imediata e estranhamente familiar, mesmo que nunca a tenhamos visto nesta vida ou que não a conheçamos bem. Com muita frequência há também uma atração mútua, que impulsiona as duas pessoas a estarem juntas e a descobrirem uma a outra.
E este tipo de encontro, muitas vezes, acaba por se transformar num relacionamento amoroso ou numa intensa paixão. E então, as emoções que experimentamos podem ser tão avassaladoras, que acreditamos ter encontrado a “alma simpática”.
Contudo, muitas vezes, as coisas não são bem o que parecem e é preciso perceber que as emoções intensas podem estar relacionadas, muito mais com dor profunda, do que propriamente com amor mútuo.
Este tipo de relacionamento, por causa da carga emocional e bloqueios que traz consigo, trará sempre grandes desafios, muitos deles bem dolorosos, que virão à tona mais cedo ou mais tarde.
Após algum tempo, geralmente os parceiros acabam envolvendo-se num conflito psicológico, que poderá ter como base a luta pelo poder, o controlo e a dependência, seja emocional, material, ou de outra natureza.
E o que isto significa? Significa que muitas vezes, estes dois seres acabam por repetir um comportamento ou uma situação que o seu subconsciente reconhece de uma vida anterior, em que estas pessoas podem ter sido amantes, pai e filho, patrão e funcionário, ou algum outro tipo de relacionamento.
E pode ser que, nessa vida anterior, um dos dois tenha aberto uma ferida emocional no outro, através infidelidade, abuso de poder, manipulação, agressão, etc, tendo provocado cicatrizes profundas e trauma emocional.
E na vida atual, através da Lei de Atração e de Afinidade, estes dois seres reencontram-se, para se curarem.
Aqui, o convite espiritual para estas almas é que cada uma, após aprender o que deve aprender, deixe a outra ir e torne-se uma “entidade em si mesma”, livre e independente.
Relacionamentos EXPIATÓRIOS quase nunca são duradouros e caso o sejam, raramente são estáveis e felizes, sendo muito mais destrutivos do que curadores.
Com muita frequência, o propósito básico do encontro é que ambos os seres consigam mudar o padrão emocional que causou sofrimento e então, deixar o outro ir, mais leve e solto.
Uma das formas de ver se está num relacionamento cármico é analisar a energia do relacionamento. A energia do amor é essencialmente calma, pacífica, reconfortante, alegre e inspiradora. Num relacionamento cármico, a energia geralmente é pesada, dramática, cansativa e muitas vezes trágica.
Num relacionamento EXPIATÓRIO, a tarefa e o desafio exclusivos de cada um é lidar com a sua própria ferida interna e não com as questões do/da companheira. Cada um tem responsabilidade apenas por si mesmo.
Esta é uma das principais armadilhas neste tipo de relacionamentos. Muitas vezes, ficamos tão ligados à criança interior do nosso companheiro, que sentimos que temos que resgatá-lo, deixando a nossa própria criança interna abandonada.
É importante perceber que não somos responsáveis pelo nosso parceiro e ele não é responsável por nós. A solução dos nossos problemas não está nas mãos da outra pessoa.
Identifique se está neste tipo de relacionamento, aprenda as lições necessárias, cresça, evolua e quando for altura de partir, parta, mais leve, maduro e pleno.
Caso ambos parceiros sejam suficientemente maduros e evoluídos emocionalmente, o relacionamento cármico pode sim ser verdadeiramente benéfico e transformador para ambos!
Autor desconhecido

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

"LIGAÇÃO ENTRE ALMAS."

A ligação espiritual entre duas almas, ou dois espíritos, sejam encarnados ou desencarnados, frequentemente é um assunto que gera muitas dúvidas, curiosidade e interesse. Para aqueles que estudam a teoria da reencarnação e a existência das “famílias espirituais” este tema não é nenhuma novidade.
Quando levamos as pessoas a perceberem por si mesmas as suas vidas passadas, fica claro para a pessoa e para o terapeuta, como se dá o surgimento e o estreitamente dos laços que unem duas ou mais almas ao longo de diversas existências corpóreas.
Uma forte ligação espiritual entre duas almas vem de muitas vidas passadas em conjunto. A experiência conjunta de alegrias e tristezas, de prazer e dor, de construção e destruição, vida e morte, vai gerando nas almas sentimentos mais profundos, laços cada vez mais próximos, onde a história de um vai começando a se confundir com a história do outro. Todo esse processo vai criando uma sintonia, com simpatias e antipatias, amor e ódio, prazer e dor, desejo e repulsa, entre outros sentimentos que aos poucos vão formando laços. Esses laços podem ser mais fortes tantas quantas forem as experiências agradáveis ou dolorosas vividas pela dupla evolutiva.
Essa conexão entre as almas pode se expressar em afinidades de pensamentos, sentimentos e crenças, ou podem gerar tendências quase que opostas, onde uma complementa a outra naquilo que ambos necessitam de uma unificação ou diversificação. Toda essa conjuntura anímica pode criar laços tão fortes e significativos que se expressam vibratoriamente de várias formas. Não apenas despertando em nós uma variedade de sentimentos, por vezes confusos e contraditórios, como também uma afinidade profunda, uma sintonia que se manifesta como fenômeno paranormais, sendo o mais comum deles a telepatia.
Aqui devemos entender a telepatia em seus vários níveis. A telepatia não pode ser considerada apenas uma troca de pensamentos, ou de ideias. A telepatia é até mais comum quando ela passa a ser o veículo não apenas de pensamentos de um a outro, mas principalmente de sentimentos. Esse fenômeno ocorre muito mais em casais do que geralmente se imagina. Pode acontecer também entre pai e filho, irmão e irmã, etc.
Em nossos atendimentos terapêuticos, assim como nos casos que analisamos de pessoas que nos procuram para esclarecimentos, é possível encontrar relatos fascinantes dessa incrível sintonia entre as pessoas. Talvez a forma de sintonia mais comum seja de pessoas que pensam ou lembram da outra num momento, e no instante seguinte aquela pessoa que veio à nossa mente nos telefona. A pessoa atende o telefone e diz: “estava pensando em você agora”. Ou quando estamos na rua, caminhando, e subitamente lembramos de alguém. Alguns momentos depois encontramos a pessoa caminhando na rua e a cumprimentamos. Este fenômeno nada tem de raro, e acontece mais do que a maioria acredita. Trata-se de uma forma freqüente de telepatia entre pessoas, e se torna ainda mais constante com pessoas que já possuem uma sintonia natural, principalmente que vem de outras vidas.
Ocorre também de estarmos em nosso aposento, descansando, ou realizando alguma atividade, e de repente surgir um sentimento de tristeza, depressão, vazio, desânimo, etc. Pode aparecer também sensações físicas, como calor, frio, desconforto, formigamento, taquicardia, aperto no peito, etc. O caráter repentino de um sentimento que brota sem explicação pode ter várias explicações, como sentimentos nossos que emergiram por alguma razão desconhecida, ou a intervenção de espíritos, ou ainda as energias do nosso ambiente imediato. No entanto, também pode acontecer de algum conhecido, ou pessoa de nossa estima esteja com problemas, e passamos a sentir o que ela também está sentindo. Isso pode se agravar quando a pessoa está deprimida e fica focalizando o seu pensamento em nós.
Isso acontece por duas razões: em primeiro lugar, quando duas pessoas têm uma afinidade, uma ligação forte, seja positiva ou negativa. Em segundo lugar, porque um dos dois, ou ambos, possuem uma forte capacidade magnética ou uma considerável sensibilidade. No entanto, mesmo quando não há uma forte sensibilidade psíquica ou magnética, quando dois indivíduos possuem laços kármicos de vidas passadas, parece que a energia de um está como que “aberta” a energia da outra pessoa, e assim sendo, a sintonia se estabelece juntamente com a troca de energias. Um karma de vidas passadas pode tornar nossa energia vulnerável a energia outra pessoa, e o mesmo pode não acontecer com outras pessoas com as quais não possuímos um karma de vidas passadas. É como se o karma desse livre acesso as energias de ambos, podendo um e outro partilhar dos mesmos sentimentos, pensamentos e trocar energias. Isso ocorre porque há uma forte ligação e também uma necessidade de ambos sintonizarem um com o outro, por isso ambos passam a se atrair para que possam viver experiências conjuntas, a fim de aprender e evoluir com elas.
Isso também é frequente em atendimentos terapêuticos com a terapia de vidas passadas. Um caso que ilustra bem esse fenômeno foi de um homem de meia idade que atendi. Ele era apaixonado por uma moça casada, e queria ficar com ela. Eles tinham uma forte ligação, e ela também queria que ficassem juntos, mas ainda não tinha tomado coragem suficiente para largar um casamento de vários anos. Numa das regressões, tratamos uma vida passada onde eles conviveram juntos. Ao final do tratamento dessa vida passada, resolvemos unir ambos no plano espiritual trazendo a presença dessa moça para dialogar com ele, e para que se desse o perdão e a reconciliação. Eles se perdoaram e encerramos a regressão.
Na sessão seguinte, ele me contou que conversou com essa moça, de quem ele gostava, e no momento exato em que estávamos realizando a regressão, ela se sentiu “puxada” de seu corpo físico, teve várias sensações e emoções, sentiu energias espirituais positivas fluindo pelo seu corpo e teve uma visão desse homem, o paciente. Tentei confirmar com ele o horário que ela havia tido essas sensações e visões, e ele disse que ela atestou que os horários batiam. Fizemos o atendimento às 19:30 mais ou menos e no mesmo dia, no mesmo horário, ela conseguiu sentir tudo o que nós fizemos e um contato espiritual com ele. Perguntei se ele havia contado a ela sobre o dia e horário da terapia e ele afirmou que ela sequer sabia que ele estava fazendo uma terapia de regressão. Esse fato, assim como vários outros semelhantes que já presenciamos na terapia de vidas passadas, provam que existe uma ligação mais profunda entre duas pessoas e que transcende o tempo e o espaço.
Há alguns casos de pessoas que já conversaram comigo sobre isso que dizem coisas do tipo: “É incrível como eu sinto quando ele (ou ela) está bem ou mal” ou “Posso sentir quando ele está precisando de ajuda” ou ainda: “Sinto quando ele está em depressão, pois eu acabo captando o mesmo sentimento que emana dele e chega até mim”. Relatos como esses são bastante comuns entre pessoas que se amam, que tem uma forte ligação espiritual, ou mesmo que tem algum tipo de karma positivo ou negativo de vidas passadas.
Certa vez nos chegou um relato em que essa ligação espiritual chegou a um certo extremo. Uma moça contou que, quando ela e o homem que ela ama estão distantes, ela não apenas sente o homem que ama, como algumas vezes sente seu toque fisicamente. Há um contato de sentimentos, mas também há um contato que chega a se expressar fisicamente. Esse caso, obviamente, precisaria ser analisado com mais calma e profundidade, no entanto, pode se tratar de uma médium de ectoplasmia onde ela inconscientemente doa a substância ectoplasmática que permite a materialização do toque de outra pessoa sobre ela.
Casos parecidos com esses demonstram que a ligação entre as almas é algo muito forte, e frequentemente rompe as barreiras físicas e temporais. A conexão entre dois espíritos é algo que se mantém em várias vidas e que não se perde com morte, ou com o distanciamento espacial.
Hugo Lapa

VISÃO ESPÍRITA SOBRE O COMA E EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE- EQM.

Quando um paciente está em estado de COMA, é uma situação parecida com a do sono, em O Livro dos Espíritos, os Espíritos Superiores nos esclarecem que durante o sono a alma se liberta parcialmente do corpo. Quando dorme, o homem se acha por algum tempo no estado em que ficará permanentemente depois que morre, mas nesse caso ainda ligado ao corpo pelos laços fluídicos ou energéticos, que pode se aplicar no caso do coma também, apenas o corpo está paralisado, o espírito se encontra parcialmente liberto ou seja o complexo Espírito e Perispírito (que é o laço de união entre o espírito e a matéria, também conhecido como corpo fluídico ou corpo espiritual) podem estar distantes do corpo físico, mas fica a ele ligado por um laço fluídico.

Muitos perguntam onde fica o espírito durante o COMA e o Espiritismo nos esclarece que sempre depende do grau evolutivo de cada um, se ele for apegado em demasia ao mundo material, ao seu corpo, aos seus bens, ele ficará jungido ao corpo, mas se for um espírito mais elevado, enquanto seu corpo é tratado, ele poderá se deslocar pelas dimensões espirituais (mundo astral) do espaço infinito, visitando lugares e espíritos afins, mas estará sempre ligado a seu corpo pelo cordão fluídico, enquanto seu corpo tiver vida orgânica.

Se familiares, amigos ou médicos conversarem com o paciente em estado de COMA, muitos terão a capacidade de ouvir e ver, sem contudo ter a capacidade de dar a resposta, mas em alguns casos quando é permitido pela Espiritualidade Superior, poderão estes espíritos comunicar-se através de um médium (pessoa que pode servir de intermediária entre os espíritos e os homens) em uma sessão mediúnica, no centro espírita e ali relatar tudo o que está sentindo neste estado de coma ou ainda comunicar-se via pensamento ou intuição com aqueles que estão ao seu redor e tem esta sensibilidade mediúnica, e transmitir assim seus recados.

A Experiência de quase morte (EQM) é mais uma oportunidade divina, é um chamamento de Deus para uma correção de rota, ou seja uma chance oferecida para alguns,
de reflexão sobre suas vidas, sobre o que realizaram ou deixaram de fazer. As pessoas que passam por uma EQM, 
trazem na mente um novo sentido para a vida, refletem de 
como melhor aplicar as potencialidades divinas. Conforme as 
pesquisas 85% dos que passaram pela EQM, tem 
experiências positivas, isto é um grande aprendizado para o 
Espírito que a sofre, e dos familiares que vivenciam a 
possibilidade do desencarne (morte do corpo físico) deste 
familiar.
Seus relatos guardam entre si pontos em comum: sentem uma sensação de paz e de calma, tem a percepção de uma luz brilhante, tem a sensação de estar fora do corpo, visão de um túnel, visão e contato com os espíritos.
Fonte:
Espirit book

sábado, 26 de janeiro de 2019

“INIMIGOS DESENCARNADOS”, DESTROEM MUITO MAIS DO QUE ALGUMAS GUERRAS. VÍTIMA PREFERIDA... MÉDIUNS INVIGILANTES...

O Espírita tem ainda outros motivos de indulgência para com os inimigos. Porque sabe, antes de qualquer coisa, que maldade não é o estado permanente do homem, mas que decorre de uma imperfeição momentânea, e que da mesma maneira que a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mal reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom. Sabe ainda que a morte só pode livrá-lo da presença material do seu inimigo, e que este pode persegui-lo com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra.
Assim, a vingança assassina não atinge o seu objetivo, mas, pelo contrário, tem por efeito produzir maior irritação, que pode prosseguir de uma existência para outra.
Cabia ao Espiritismo provar, pela experiência e pela lei que rege as relações do mundo visível com o mundo invisível, que a expressão: extinguir o ódio com o sangue é radicalmente falsa, pois a verdade é que o sangue conserva o ódio no além-túmulo.
Ele dá, por conseguinte, uma razão de ser efetiva e uma utilidade prática ao perdão, bem como à máxima de Cristo: Amai os vossos inimigos.
Não há coração tão perverso que não se deixe tocar pelas boas ações, mesmo a contragosto.
O bom procedimento não dá pelo menos, nenhum pretexto a represálias, e, com ele se pode fazer, de um inimigo, um amigo antes e depois da morte.
Com o mau procedimento ele se irrita, e é então que serve de instrumento à justiça de Deus, para punir aquele que não perdoou.
Pode-se, pois, ter inimigos entre os encarnados e os desencarnados.
Os inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e subjugações, a que tantas pessoas estão expostas, e que representam uma variedade das provas da vida.
Essas provas, como as demais, contribuem para o desenvolvimento e devem ser aceitas com resignação, como uma conseqüência da natureza inferior do globo terrestre: se não existirem homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao redor da Terra.
Se devermos, portanto, ter indulgência e benevolência para os inimigos encarnados, igualmente as devemos ter para os que estão desencarnados.
Antigamente, ofereciam-se sacrifícios sangrentos para apaziguar os deuses infernais, que nada mais eram do que os Espíritos maus.
Aos deuses infernais sucederam os demônios, que são a mesma coisa.
O Espiritismo vem provar que esses demônios não são mais do que as almas de homens perversos,que ainda não se despojaram dos seus instintos materiais; que não se pode apaziguá-los senão pelo sacrifício dos maus sentimentos, ou seja, pela caridade; e que a caridade não tem apenas o efeito de impedi-los de fazer o mal, mas também de induzi-los ao caminho do bem e contribuir para a sua salvação.
É assim que a máxima: Amai aos vossos inimigos, não fica circunscrita ao círculo estreito da Terra e da vida presente, mas integra-se na grande lei da solidariedade e da fraternidade universais.

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...