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sábado, 20 de maio de 2017

"MENSAGEM PSICOGRAFADA PELO MUSICO CHORÃO: "VOLTEI AOS QUINTOS DOS INFERNOS ENLOUQUECIDO PELAS DROGAS" VISÃO ESPÍRITA".


“CARIDADE”

Guarda, na mente, que a caridade em teus atos
deve ser a luz que vence a sombra.
Enquanto não compreendas que a caridade é sempre a bênção maior para quem
a realiza, ligando o benfeitor ao necessitado, estarás na fase primária da
virtude por excelência.
Poderás repartir moedas, a mãos-cheias; todavia, se não mantiveres o
sentimento da amizade em relação ao carente, não terás logrado alcançar a
essência da caridade.
Repartirás tecidos e agasalhos com os desnudos; no entanto, se lhes não
ofertares compreensão e afabilidade, permanecerás na filantropia.
Atenderás aos enfermos com medicação valiosa; entretanto, se não
adicionares ao gesto a gentileza fraternal, estarás apenas desincumbindo-se
de um mister de pequena monta.
Ofertarás o pão aos esfaimados; contudo, se os não ergueres com palavras
de bondade, não alcançaste o sentido real da caridade.
Distribuirás haveres e coisas com os desafortunados do caminho; não
obstante, sem o calor do teu envolvimento emocional em relação a eles, não
atingiste o fulcro da virtude superior.
A caridade é algo maior do que o simples ato de dar.
Certamente, a doação de qualquer natureza sempre beneficia aquele que lhe
sofre a falta. Todavia, para que a caridade seja alcançada, é necessário que
o amor se faça presente, qual combustível que permite o brilho da fé, na
ação beneficente.
A caridade material preenche os espaços abertos pela miséria
socioeconômica, visíveis em toda parte.
Além deles, há todo um universo de necessidades em outros indivíduos que
renteiam contigo e esperam pela luz libertadora do teu gesto.
A indulgência, em relação aos ingratos e agressivos;
a compaixão, diante dos presunçosos e perversos;
a tolerância, em favor dos ofensores;
a humildade, quando desafiado ao duelo da insensatez;
a piedade, dirigida ao opressor e déspota;
a oração intercessória, pelo adversário;
a paciência enobrecida, face às provocações e à irritabilidade dos
outros;
a educação, que rompe as algemas da estupidez e da maldade que se
agasalham nas furnas da ignorância gerando a delinquência e a loucura…
A caridade moral é desafio para toda hora, no lar, na rua, no trabalho.
Exercendo-a, recorda também da caridade em relação a ti mesmo.
Jesus, convivendo com os homens, lecionou exemplificando todas as
modalidades da caridade, permanecendo até hoje como o protótipo mais
perfeito que se conhece, tornando-a a luz do gesto, que vence a sombra do
mal, através da ação do amor.
Caridade, pois, eis a meta.

Divaldo Franco. Da obra: Vigilância. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. 

sexta-feira, 19 de maio de 2017

“VIDAS SUCESSIVAS”

“Não te maravilhes de te haver dito: Necessário vos é nascer de
novo.”
Jesus. (JOÃO, 3:7.)
A palavra de Jesus a Nicodemos foi suficientemente clara.
Desviá-la para interpretações descabidas pode ser compreensível no
sacerdócio organizado, atento às injunções da luta humana, mas nunca nos
espíritos amantes da verdade legítima.
A reencarnação é lei universal.
Sem ela, a existência terrena representaria turbilhão de desordem e
injustiça; à luz de seus esclarecimentos, entendemos todos os fenômenos
dolorosos do caminho.
O homem ainda não percebeu toda a extensão da misericórdia divina, nos
processos de resgate e reajustamento.
Entre os homens, o criminoso é enviado a penas cruéis, seja pela
condenação à morte ou aos sofrimentos prolongados.
A Providência, todavia, corrige, amando… Não encaminha os réus a
prisões infectas e úmidas. Determina somente que os comparsas de dramas
nefastos troquem a vestimenta carnal e voltem ao palco da atividade humana,
de modo a se redimirem, uns à frente dos outros.
Para a Sabedoria Magnânima nem sempre o que errou é um celerado, como nem sempre a vítima é pura e sincera. Deus não vê apenas a maldade que surge à superfície do escândalo; conhece o mecanismo sombrio de todas as
circunstâncias que provocaram um crime.
O algoz integral como a vítima integral são desconhecidos do homem; o
Pai, contudo, identifica as necessidades de seus filhos e reúne-os,
periodicamente, pelos laços de sangue ou na rede dos compromissos
edificantes, a fim de que aprendam a lei do amor, entre as dificuldades e as
dores do destino, com a bênção de temporário esquecimento.

Francisco Cândido Xavier. Da obra: Caminho, Verdade e Vida. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 

"O ADVOGADO DA CRUZ"

No mundo antigo, o apelo à Justiça significava a punição com a morte.
As dívidas pequeninas representavam cativeiro absoluto. Os vencidos eram atirados nos vales imundos. Arrastavam-se os delinquentes nos cárceres sem esperança. 
As dádivas agradáveis aos deuses partiam das mãos ricas e poderosas.
Os tiranos cobriam-se de flores, enquanto os miseráveis se trajavam de espinhos.
Mas, um dia, chegou ao mundo o Sublime Advogado dos oprimidos. Não havia,
na Terra, lugar para Ele. Resignou-se a alcançar a porta dos homens, através
de uma estrebaria singela.
Em breve, porém, restaurava o templo da fé viva, na igreja universal dos
corações amantes do bem. Deu vista aos cegos. Curou leprosos e paralíticos.
Dignificou o trabalho edificante, exaltou o esforço dos humildes, quebrou as
algemas da ignorância, instituiu a fraternidade e o perdão.
Processaram-no, todavia, os homens perversos, à conta de herético, feiticeiro
e ladrão.
Depois do insulto, da ironia, da pedrada, conduziram-no ao madeiro destinado
aos criminosos comuns.
Ele, que ensinara a Justiça, não se justificou; que salvara a muitos, não
se salvou da crucificação; que sabia a verdade, calou-se para não ferir os próprios verdugos.
Desde esse dia, contudo, o Sublime Advogado transformou-se no Advogado da
Cruz e, desde o supremo sacrifício, sua voz tornou-se mais alta para os corações humanos. ele, que falava na Palestina, começou a ser ouvido no mundo inteiro; que apenas conversava como o povo de Israel, passou a entender-se com as várias nações do Globo; que somente se dirigia aos homens de pequeno país, passou a orientar os missionários retos de todos os serviços edificantes da Humanidade.
Que importam, pois, nos domínios da Fé, as perseguições da maldade e os ataques da ignorância? A advogado da Cruz continua operando em silêncio e falará, em todos os acontecimentos da Terra, aos que possuam “ouvidos de ouvir”.

Francisco Cândido Xavier. Da obra: Antologia Mediúnica do Natal. Ditado pelo Espírito Emmanuel.

"MISTÉRIOS OCULTOS"


O que leva o incrédulo a não aceitar as verdades espirituais?
O que o faz manter-se impermeável a certas doutrinas espiritualistas?
De onde vem a dificuldade para aceitar a doutrina espírita, por exemplo, já que os princípios universais que esta declara existem desde sempre; não foram conjecturados para formar mais uma filosofia, dentre tantas, mas consolidar ideias e práticas aceitas milenarmente em muitos lugares e por várias civilizações.
Uma pessoa do meu convívio, que não chega a ser ateia, mas reluta sistematicamente em concordar com os argumentos espíritas, me disse que entende Deus como uma grande incógnita, um profundo mistério, acima das nossas pobres cogitações humanas, por isso não cuida Dele.
Com esse viés de incredulidade, ela se recusa a aceitar explicações que não sejam obtidas pela metodologia da ciência acadêmica que, como não é difícil compreender, é inadequada para aferir resultados de causa espiritual.
Em casos como este é inútil se pensar no argumento de Tomé: “É preciso ver para crer”, pois “ver”, para a maioria dos incrédulos, não muda suas concepções. Também não é possível se dizer o que Deus deve fazer para superar a sua incredulidade, pois Deus não se submete a quaisquer exigências ou imposições. Apenas “ouve com bondade os que o procuram humildemente, e não os que se julgam mais do que Ele”.
A compreensão das questões transcendentais que envolvem o problema de Deus, do ser e das leis divinas, parece não depender só da inteligência, pois muitas pessoas preparadas intelectualmente costumam rejeitar as respostas obtidas com a ajuda do conhecimento espiritual.
Allan Kardec afirma que essa compreensão é bastante facilitada e mais completa com o desenvolvimento do senso moral no indivíduo, o que lhe permite entender, sem esforço, a preponderância do elemento espiritual e suas leis específicas sobre o elemento material, que lhe é subalterno e coadjuvante.
Sobre a questão de muitas pessoas terem dificuldade em aceitar as verdades espirituais, assimiladas tão naturalmente por tantas outras, há no livro “O Evangelho segundo o Espiritismo” um comentário de Kardec esclarecendo um texto do evangelista Mateus (XI: 25): Mistérios ocultos aos sábios e prudentes.
Nele, o codificador afirma que Deus jamais oculta a luz da verdade a nenhuma criatura, ao contrário, a espalha prodigamente por toda a face da Terra. Explica que a inteligência no mundo, quase sempre, está associada ao orgulho e à vaidade que, normalmente, levam o homem a supor-se autossuficiente, satisfeito em buscar os segredos da Terra, que para ele bastam, pondo assim, uma venda nos próprios olhos.
Enquanto os vícios morais impedem o orgulhoso de “ver”, o simples e humilde pode, com as virtudes conquistadas, desvendar os segredos do Céu. Portanto, são dois sentimentos antagônicos — orgulho e humildade — que situam os seres em níveis diferentes de compreensão, e que os colocam mais ou menos próximos do ideal de verdade, proposto por Jesus de Nazaré e ratificado pelo Espiritismo.
Os que já detêm a sabedoria do Céu continuarão se aprimorando, com a amplitude de vistas que esse conhecimento lhes faculta. Os que se contentam com as razões do mundo precisarão amadurecer para compreender, e preparar o coração para sentir.
Deus, que não quer abrir os seus olhos à força, os aguardará, enquanto lutam contra o próprio orgulho, até que passem a reconhecer Nele a mão que os governa.

– Por Cláudio Bueno da Silva- Harmonia Espiritual

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...