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domingo, 11 de junho de 2017

"VAMPIRISMO PSÍQUICO."

Os espíritos que estão apegados as coisas materiais vão pedir coisas materiais, cigarros, bebidas alcoólicas, charutos eles ainda estão com suas mentes materializadas apegadas as sensações terrenas.
Eles querem continuar a beber, fumar e comer e muitos querem ainda fazer sexo, como eles não possuem mais corpos físicos para saciar esses desejos terrenos, eles vão procurar algum encarnado que tenha maus pensamentos, maus desejos e vícios para usarem essas pessoas no vampirismo psíquico.
Os espíritos inferiores e obsessores vão absorver as emanações fluídicas dessas substâncias, se o encarnado esta fumando ou bebendo ou usando drogas os espíritos obsessores vão encostar seu perispirito no perispirito desse encarnado e absorver ou sugar as emanações fluídicas dessas substancias tóxicas.
Todo encarnado viciado é um polo de atração psíquica para espíritos viciados do mundo invisível.
Os espíritos desencarnados se aproximam dos encarnados pela sintonia dos pensamentos.
Os iguais se atraem e os diferentes se repelem, essa é a Lei de sintonia mental ou afinidade moral que os encarnados praticam pelos pensamentos.
È por isso que vemos em certos lugares certos espíritos desencarnados pedirem coisas materiais, essas entidades e guias na umbanda e na quimbanda pedirem cigarros, charutos, comida, bebidas alcoólicas.
Vamos ver que são espíritos ainda apegados a matéria.
Um espírito elevado e superior da Luz não possui mais apegos as coisas terrenas eles não vão pedir coisas materiais.
E um espírito elevado não vai mandar ninguém beber e fumar ou fazer despachos, tudo isso é praticado por espíritos inferiores que estão ainda presos ao plano terreno.
Para afastar esses espíritos inferiores temos que nos melhorar moralmente e combater as nossas imperfeições morais, precisamos nos espiritualizar e cultivar pensamentos fortes, positivos e nobres, para podermos repelir as vibrações negativas e pesadas dos maus espíritos.
Portanto, esses espíritos que pedem coisas materiais, como cigarros, charutos, despachos, bebidas alcoólicas, são espíritos inferiores e atrasados que ainda estão apegados na matéria.
Os espíritos elevados e superiores não possuem apegos às coisas materiais e terrenas, portanto, eles não pedem coisas materiais, eles estão com seus pensamentos e sentimentos depurados, eles estão desmaterializados.
Não confiem nesses espíritos que pedem coisas materiais eles estão ainda apegados ao plano terreno, eles querem ainda continuar a beber, comer, fumar e até fazer sexo, eles desencarnaram mais continuam com suas mentes materializadas. Um espirito elevado não vai mandar ninguém beber, fumar ou fazer despachos. Um espirito elevado só prega o bem, as virtudes, a elevação moral o desapego das coisas terrenas, eles tentam sempre moralizar e espiritualizar os encarnados.
E quando você está dando para esses espíritos ou entidades o que eles pedem, como cigarros, charutos, comidas e bebidas alcoólicas, você está contribuindo para manter esses espíritos apegados à matéria.
Eles vão continuar materializados e apegados ao plano da matéria.
Para eles evoluírem eles precisam se desapegar dessas coisas e se espiritualizarem.
Daí a necessidade de as pessoas levarem uma vida terrena digna, correta, honesta, cultivar pensamentos elevados e nobres, praticar o bem e as virtudes e combater as suas imperfeições morais e vícios para podermos repelir esses espíritos obsessores e viciados do mundo espiritual inferior.
Tudo é sintonia dos pensamentos no mundo espiritual.
Existem muitos espíritos embusteiros e mistificadores no mundo espiritual. Temos que seguir essa orientação de Kardec e passar pelo crivo da razão e da lógica todas as mensagens e comunicações mediúnicas, só devemos aceitar o que tiver bom senso e lógica.


Wilson Moreno

“A REENCARNAÇÃO DO ESPÍRITO EMMANUEL NO BRASIL”

O Espírito que ficou conhecido como Emmanuel e trabalhou como mentor de Chico Xavier, reencarnou no Brasil por volta dos anos 2000 e hoje é um adolescente de 17 anos de idade. O jovem reencarnou no interior de São Paulo e atuará, de acordo com informações de Chico Xavier e confirmadas por Divaldo Pereira Franco, na área da educação cristã.
Informações liberadas ainda em vida pelo próprio Francisco Cândido Xavier,  aparecem em três livros: Sementeira de Luz, 2006; Deus Conosco, 2007, e Militares no Além, 2008, editados pela Vinha de Luz Serviço Editorial, de Belo Horizonte.
Nos livros Sementeira de Luz e Deus Conosco, Geraldo Lemos Neto faz um levantamento dos pronunciamentos de Francisco Cândido Xavier, sobre a volta de Emmanuel. Ele relata:
“Conforme atestam várias pessoas que conviviam na intimidade com o médium Chico Xavier, por afirmativas dele mesmo, o espírito do benfeitor Emmanuel já está entre nós, na face da Terra, pela via da reencarnação. Um destes depoimentos, da sra. Suzana Maia Mousinho, presidente e fundadora do Lar Espírita André Luiz (Leal), de Petrópolis (RJ), amiga do médium desde 8 de novembro de 1957, Francisco Cândido Xavier lhe confidenciou detalhes sobre a reencarnação de Emmanuel, que voltaria à Terra no interior do Estado de São Paulo, no seio da família constituída pelo casal d.Laura e sr.Ricardo, personagens do livro Nosso Lar, de André Luiz.
Tempos depois, novamente o estimado médium tornou a tocar no assunto em pauta com d.Suzana, afirmando ter presenciado o retorno à vida física de seu benfeitor, no ano 2000, vendo, então, confirmada as previsões espirituais a respeito.
Interessante ressaltar que o mentor de Chico reencarnou antes de o médium desencarnar, tendo Chico acompanhado o seu renascimento por meio do desdobramento espiritual durante o sono. A informação foi dada por Chico Xavier em entrevistas antes de desencarnar e ainda brincou afirmando que “os papeis iriam se inverter”. Pouco mais de 02 anos depois, Chico retornou à Pátria Espiritual.
Vale também ressaltar que não necessariamente este Espírito atuará no campo Espírita. A informação é clara ao dizer que sua atuação será na área Cristã e não necessariamente Espírita.
O jovem pode hoje ser sim um jovem espírita, mas também pode ser católico ou evangélico, por exemplo. Ademais, se bem observarmos, Emmanuel em suas reencarnações sempre foi bastante ligado a Igreja Católica, logo, não seria espantoso se este jovem atuar no ensinamento Cristão da Igreja reformando as ideias e trazendo inovações, ou que se aventure no meio evangélico para trazer novos pensamentos.
Para quem não sabe este Espírito na época de Jesus esteve reencarnado como o senador Publio Lentulus. Posteriormente reencarnou como Nestório, Manoel da Nóbrega, dentre tantas outras. A mais recente foi como o Padre Amaro, um sacerdote que viveu no Pará por volta do século XIX e XX.
A atual encarnação de Emmanuel é a 11ª reencarnação revelada deste Espírito. 
Fonte: Letra Espírita



“O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ COMEÇA A FREQUENTAR UM CENTRO ESPIRITA? ”

Quando você entra em um centro espírita, você não se torna médium. A não ser que você já tenha nascido com o corpo físico preparado para isso, você não começa a ver ou a ouvir os Espíritos.
Quando você entra em um centro espírita, não existe nenhuma espécie de recado dos Espíritos Superiores direcionado exclusivamente a você. Tampouco seus familiares desencarnados te enviarão cartas dizendo o que você deve ou não fazer da vida.
Quando você entra em um centro em espírita, as pessoas não vão te contar quem você foi ou fez em suas vidas passadas. Se essas informações fossem necessárias você se lembraria por conta própria. Basta saber que você colhe hoje aquilo que plantou em outras existências até para que você passe a semear com mais sabedoria e amor no seu dia de hoje.
Quando você entra em um centro espírita, você não recebe a solução mágica para resolver seus problemas. Suas dores continuarão a existir. Suas perdas, suas mágoas, suas dificuldades de relacionamento ou o que quer que você enfrente na vida.
Quando você entra em um centro espírita, você definitivamente não está salvo. Seu lugar no céu jamais poderá ser comprado até porque a ideia de céu do Espiritismo nada tem a ver com anjos tocando harpa nas nuvens, e sim com a consciência tranquila do dever cumprido.
A verdade, que poucos compreendem ou querem compreender, é que quando você começa a frequentar um centro espírita absolutamente nada muda em sua vida.
Acredite. Nada mesmo.
A não ser que você tome a decisão de mudar, que você compreenda que precisa realizar melhorias em si mesmo, que aceite o convite da reforma íntima e moral, tudo continuará da mesma forma que já estava.

Ninguém pode viver nossa vida ou dar por nós os passos que nos cabem. Compete a cada um de nós a construção da nossa própria felicidade. Essa noção de responsabilidade individual, tão pouco considerada nos dias atuais, é, com certeza, uma das primeiras lições, entre tantas outras, que você aprenderá quando de fato entrar em um centro espírita.

Postado por LETRA ESPIRITA

"QUEM É JESUS PARA OS ESPÍRITAS."

Pouca gente sabe o que realmente é Jesus para os espíritas, sem contar os que fantasiam em torno de conjecturas vazias, por total desconhecimento. Personalidade mais comentada de todos os tempos, Jesus, por sua importância, ensejou a fragmentação da História em duas partes — antes da sua vinda e depois de sua passagem pela Terra.
Os espíritas não costumam cultuar imagens, muito menos a imagem de Jesus na cruz, abatido, vitimado pela incompreensão dos homens. Para eles, o Jesus real é “um ser iluminado, belo, forte, irradiando amor de uma forma ampla e total, como um verdadeiro sol cujos raios se direcionam para todos os lados e atingem a todas as pessoas do Universo. Médico, psicólogo, pedagogo, consolador, redentor, Jesus nunca usou de uma classificação dicotômica da humanidade — os condenados a um futuro terrível num inferno eterno, em função de seus erros, e os eleitos, os únicos a se salvar, em função da sua fidelidade. Assim, os espíritas veem esse tal de inferno apenas como um estado íntimo da consciência. Nada de demônios, nada de Pai vingativo. Esse conceito encerrou-se com Moisés — teve valor somente a seu tempo, quando a humanidade exigia o tratamento do olho-por-olho-dente-por-dente. A partir de Jesus, Deus passa a ser infinitamente bom e misericordioso.
Quando se diz que Jesus é o caminho, o espírita entende que uma estrada leva sempre a algum lugar. Ao classificar-se o mestre como caminho, afirma Emmanuel, afasta-se a possibilidade de uma estrada sem proveito. Aceitando a receita de Jesus, caminhar em sua companhia “é aprender sempre e servir diariamente, com renovação incessante para o bem infinito, porque o trabalho construtivo, em todos os momentos da vida, é a jornada sublime da alma, no rumo do conhecimento e da virtude, da experiência e da elevação”. Zonas com estradas desativadas, sem serviço, sem transporte, refletem economia paralítica. Assim arremata Emmanuel:1 “Cristãos que não aproveitam o caminho do Senhor para alcançar a legítima prosperidade espiritual são criaturas voluntariamente condenadas à estagnação”. Nada de inferno. E toda estagnação é temporária, até que o espírito desperte. Disso tem certeza o espírita. Esse despertar, comumente, acontece sobre o aguilhão da dor, em função da sábia lei divina de causa e efeito.
O destino de todos nós? A perfeição. Todos, sem exceção verão a Deus, alcançarão os patamares maiores da evolução. E mais, independentemente da religião que abraçaram. O que manda é a prática indiscriminada do Amor, com maiúscula, e não a escolha da prática religiosa, rotulada.
Jesus, para o espírita, não é Deus. O mestre chamou a si mesmo de Filho do Homem, filho de Deus. Sempre se referia: “meu Pai que está no céu. “A distância, em medidas de perfeição, que existe entre Jesus – pela sua superioridade moral – e nós mesmos é que nos faz imaginá-lo como Deus... Compreensível que para nós ele seja quase isso, um Deus.
A prática do perdão, mecanismo expresso no Pai-Nosso como condição para o perdão do Pai, e a máxima “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, são a receita maior para rumarmos sem delongas na direção do Criador.
A regra áurea do “fazer aos outros o que gostaríamos que nos fizessem” não foi trazida por Jesus. Ela datava de muitos séculos passados. Buda a citava, os gregos, os persas, os chineses, os egípcios, os hebreus, até os romanos: “A lei gravada nos corações humanos é amar os membros da sociedade como a si mesmo”.2 A grande diferença é que Jesus vivenciou essa regra áurea, “em plenitude de trabalho, abnegação e amor”.
A maioria dos espíritas concorda com Gandhi quando ele diz que a mais pura essência do cristianismo está no Sermão da Montanha (é lá que Jesus nos ensina a orar, por meio do Pai-Nosso). Se todo acervo da sabedoria humana sobre a Terra fosse destruído, só restando o Sermão da Montanha, “as gerações futuras teriam nele toda a beleza e sabedoria necessárias para a vida”, disse o grande estadista hindu.
Aliás, o espírita entende também que Gandhi, Buda, Lutero, Chico Xavier, Tereza de Ávila, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, Santo Agostinho, os profetas que constam das escrituras sagradas e tantos outros, todos, sem exceção, foram colaboradores do Cristo, na sua estratégia de estabelecer o Reino de Deus na Terra. Todos foram, em maior ou menor grau, “inspirados pelos planos mais altos da vida”. Tudo faz parte de um trabalho árduo e constante para a instalação definitiva do amor entre os homens. Afinal, Jesus é o diretor espiritual desse planeta e espera a colaboração de todos para a redenção da Humanidade. Nisso, até nós, na nossa pequenez, estamos incluídos. Operários do Cristo, nas mínimas coisas.
Ref.: 1-          “O caminho”, em Vinha de luz, psicografado por Francisco Xavier, FEB.
2-        “A regra áurea”, Caminho, verdade e vida, idem.


 Escrito por Ary Marques Brasil   

sábado, 10 de junho de 2017

“O PERDÃO EM FAMÍLIA. ”

Quando o ambiente doméstico, à conta de pesados compromissos morais, surgir frustrando os seus anseios sinceros de felicidade, não o abandone, persevere um tanto mais, pois tudo na vida tende a se transformar.
Enquanto não conseguir ser compreendido por quantos se acham ligados a você pelos laços consanguíneos, empregue a compreensão e a paciência necessárias para a manutenção da paz que deseja.
Lembre-se, o irmão difícil provavelmente é o desafeto de ontem que ressurge hoje, à conta de credor lesado, reclamando o ajuste dos nossos débitos.
O cônjuge intransigente quase sempre traz no subconsciente as marcas da incúria com que o ferimos em pretérito distante, transformando o lar de hoje em um verdadeiro laboratório de aprimoramento moral.
Por mais difícil que seja a convivência no lar, não tome atitudes precipitadas. Arme-se de um tanto mais de paciência e procure no companheiro ou na companheira as qualidades e não apenas os defeitos.
Não desdenhe da sabedoria de Deus que colocou vocês juntos para a construção da vossa felicidade.
Cumpra a sua parte. Mude as suas atitudes e pensamentos antes de exigir a mudança dos outros que convivem com você.
Ninguém se descarta de uma convivência necessária sem auferir para si, compromissos ainda mais graves do que aqueles que está vivendo hoje.
Não destrua o lar à conta de interesses egoístas e mundanos. Lembre-se, aqueles que a vida trouxe para junto de nós, os quais muitas vezes não toleramos a presença, não os ajudamos e não aprendemos a amá-los, amanhã, retornarão para junto de nós, impondo-nos condições ainda mais aflitivas.
É assim que uma esposa hoje desprezada poderá retornar amanhã na condição de uma filha problema, obrigando-nos a um sacrifício ainda maior.
Quantos esposos traídos e abandonados no passado estão hoje reencarnados como filhos das esposas infelizes de outrora, cobrando-lhes caro a insensatez da traição e do abandono.
A essas mães e pais, facilmente identificados pela relação difícil com seus filhos, aconselho que façam as mentalizações de reconciliação, ajudando a apagar, do subconsciente dos seus filhos, as imagens negativas registradas no passado.
O lar é o santuário onde devemos construir os alicerces da nossa felicidade. O tributo a pagar é a renúncia e o perdão. Sem pagarmos esse tributo, jamais consolidaremos nossa felicidade.
Antes de bater no peito e gritar pelos seus direitos, observe se está cumprindo as suas obrigações. Não falo das obrigações do pão e do teto, mas das obrigações morais para com a sua esposa ou esposo e para com os seus filhos. Está dando a eles o exemplo de fidelidade, de amor e de compreensão? Já consegue deixar do lado de fora da porta o mau humor e os problemas que não dizem respeito a sua família? Faça a si mesmo estas perguntas e analise profundamente. Fazendo isso, estará se aproximando do autoconhecimento que levará você a encontrar o caminho da felicidade, se é o que deseja realmente.
Eu vivi uma experiência que me permite falar com propriedade sobre esse assunto:
Estava casado há dois anos. Tinha um filho com um ano e três meses e outro com dois meses e alguns dias. Certa manhã, ao levantar-me para ir ao trabalho, olhei no berço do meu filhinho de dois meses e, com uma dor imensa no coração percebi que estava morto. Depois do choque que tivemos eu e minha esposa, fizemos os preparativos para o funeral. No momento em que o seu corpinho estava sobre a mesa, minha mãe viu o espírito de uma mulher aproximar-se dele, rindo às gargalhadas. A partir desse dia minha vida se transformou.
Minha mulher que nunca fora agressiva, passou a maltratar-me. Os meus negócios começaram a regredir de tal forma que durante o período de oito meses, não consegui sequer pagar o aluguel da casa onde morava. Todos os meus planos pareciam ir por água abaixo, até o alimento ameaçava faltar. Nesse clima difícil, tivemos mais um filho.
O tempo passou...
Com muita luta, consegui equilibrar-me financeiramente, mas o trato com minha mulher piorou, meu primeiro filho que contava quase três anos de idade, afirmava ver uma mulher andando pela nossa casa.
Certo dia, quando retornava do trabalho, sem qualquer motivo, minha esposa tentou agredir-me. Sabendo do que se tratava, mantive a calma. Abri meus braços e orei com fé. Imediatamente ela caiu no chão, logo percebi tratar-se do espírito que minha mãe e meu filho haviam visto. Com palavras amigas, tentei convencê-la a abandonar tal perseguição, porém, seu ódio por mim era tanto que gritava:
– “Maldito... Vou acabar com você!”
Essa cena se repetiu durante quatro anos, duas ou três vezes por semana, e a cada investida eu lhe dava o que havia de melhor em mim, tratando-a com respeito e carinho. Graças ao conhecimento Espírita, eu sabia que algum mal havia feito para aquela irmã, em outra vida.
Eram os últimos dias de junho de 1972. Pela manhã estávamos conversando, eu, minha esposa e meu cunhado, quando a nossa irmã incorporou novamente. Chorava muito. Comovido eu chorei também. Senti que naquele momento havia conquistado o seu perdão. Conversamos em prantos, e quando partiu, prometeu não mais nos molestar. Logo em seguida meu cunhado incorporou um espírito que não revelou seu nome, mas disse-nos o seguinte:
– “Meu irmão, Deus concedeu a vocês a oportunidade de transformar esse ódio em amor. Nossa irmã renascerá como vossa filha, preparem o berço, virá na figura de uma linda menina de olhos claros. Esta é a prova que vos dou.”
Realmente! Em pouco tempo minha mulher concebeu, e em abril de 1973, nasceu minha filha, uma linda menina de olhos claros! Foi uma grande prova, principalmente para minha esposa que ainda tinha algumas dúvidas com relação à vida eterna. Graças às experiências vividas com minha mãe, o fato veio apenas confirmar a fé que cultivo desde criança, sem a qual, meu lar teria desmoronado.
A prova maior veio depois...
Devido ao ódio que a irmã sentia por mim, e que em tão pouco tempo não poderia ser apagado do seu subconsciente, durante a gravidez, minha mulher sentia-se influenciada por ela a ponto de sentir aversão por mim.
Durante os nove meses de gravidez, meu relacionamento com minha esposa foi muito difícil, precisei de muita paciência para superar. Depois que nasceu, quando tinha alguns meses de idade eu não podia tocá-la. Ao pegá-la no colo, imediatamente punha-se aos gritos como se estivesse sentindo dores, bastava entregá-la a alguém, prontamente se acalmava.
Até os três anos de idade tivemos uma relação muito difícil. Sempre me olhava com reserva e raramente respondia às minhas perguntas. Brincava e sorria com todos, menos comigo.
Não fora meu conhecimento espírita, talvez essa aversão tivesse se perpetuado até hoje. Cheguei em alguns momentos a pensar em desistir de conquistá-la, minha dor era muito grande, por mais que eu tentasse aproximar-me, ela rejeitava-me rudemente. Apesar de tudo, continuei insistindo, até que finalmente consegui conquistá-la.
Um dia, ao chegar em casa, estava brincando no jardim, olhei para ela e ao contrário do que sempre fazia que era correr para junto da mãe, correu para mim e, abraçando-me, beijou-me pela primeira vez. Chorei emocionado. Hoje, nos amamos muito!
Nelson Moraes-

Extraído do livro: “Perdão - O Caminho da Felicidade!” – Autor: Nelson Moraes / Orientado pelo Espírito Aulus

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...