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terça-feira, 25 de julho de 2017
“CUIDADO: BRIGAS E CONFLITOS ACABAM COM A ENERGIA DA CASA”
Todos nós
queremos uma casa com ambientes energeticamente equilibrados e sadios. Ninguém
quer viver numa casa com energias negativas, pois todos sabem o quanto que um
ambiente energeticamente conturbado, nocivo e pesado pode influenciar a vida
das pessoas e suas atitudes.
Temos que
entender que o padrão vibratório de uma casa tem relação direta com a energia,
o estado de espírito e psicológico de seus moradores. O conjunto de
pensamentos, sentimentos, atitudes, estado de espírito, condições físicas,
anseios e intenções dos moradores ficam impregnados no ambiente, criando o que
se chama "memória de parede". Quem nunca esteve em uma residência ou
ambiente em que sentiu um profundo bem estar e sensação de acolhimento,
independentemente da beleza ou luxo?
Essa
atmosfera gostosa, sem dúvida, é dada principalmente pelo estado de espírito
positivo de seus moradores. Infelizmente, hoje em dia, é muito mais corriqueiro
entrarmos em ambientes que nos oprimem ou nos dão à sensação de falta de paz e,
às vezes, até de sujeira, mesmo quando a casa está limpa. A vontade é ir embora
rapidamente, mesmo que sejamos bem tratados. São ambientes carregados de
péssimas energias causadas pelos moradores em atos, pensamentos, falas e
acontecimentos.
O que poucos
sabem é que as paredes, objetos e a atmosfera da casa têm memória e registram
as energias de todos os acontecimentos e do estado de espírito de seus
moradores. Por isso, quando pensar na saúde energética de sua casa, tome a
iniciativa básica e vital de impregnar sua atmosfera apenas com bons
pensamentos e muita fé. Evite brigas e discussões desnecessárias. Observe seu
tom de voz: nada de gritos e formas agressivas de expressão. Não bata portas e
tente assumir gestos harmoniosos, cuidando de seus objetos e entes queridos com
carinho.
Não pense
mal dos outros. Pragas, nem pensar! Selecione muito bem as pessoas que vão
frequentar sua casa. Festas, brindes e comemorações alegres são bem vindas
porque trazem alegria e muita energia, mas cuidado com os excessos. Nada de
bebedeiras e muito menos uso de drogas, que atraem más energias. Se você nutre
uma mágoa profunda ou mesmo um ódio forte por alguém, corra e procure ajuda
para limpar essas energias densas de seu coração. Lembre-se que sua casa também
pode estar contaminada.
Para o Feng
Shui esta claro que uma casa com ambientes agressivos atua negativamente sobre
seus moradores e visitas. As visitas em geral não conseguem ficar muito tempo
ou ficam incomodadas sem saber o porquê.
Já os
moradores ficam ainda mais agressivos, as brigas aumentam ao ponto de ocorrer
agressão física. A casa de astral negativo alimenta a discórdia.
Infelizmente
esta agressão pode "sobrar" para o lado mais fraco da corda, pode
machucar alguém e atingir inocentes, como o caso de crianças espancadas pelos
pais de forma covarde. Se a casa já não estava com boas energias, imagine após
uma agressão ou um crime.
Inferno de
Dante perto do astral deste imóvel é colônia de férias. Que Egrégora poderá ter
uma casa aonde uma família só vivia em discórdia, brigas, raiva e
negatividades. Pior ainda se somar a barbárie de um crime, a revolta de uma
cidade inteira contra os criminosos e a "zica" do local, pois todos
apontam para onde ocorreu o crime? Com certeza a pior possível.
Este imóvel
além das perturbações energéticas, também deverá sofrer de perturbações
espirituais, pois estes ambientes ficam demasiadamente negativos, atraindo uma
falange de seres de pouca luz e péssimas vibrações.
O que fazer
num caso deste? O que fazer com um imóvel com péssimas energias?
Tudo depende
do que ocorre ou ocorreu neste imóvel.
Se
estivermos analisando um ambiente conturbado por causa de brigas ou da mente
negativa das pessoas, uma boa limpeza energética semanal com água benta e
alfazema na casa será um santo remédio para melhorar o astral. Em paralelo,
aconselho aos moradores equilibrar a mente e a vida com pensamentos positivos,
além de parar com as brigas.
Já no caso
de um imóvel que ocorreu algum crime ou suicídio, será necessário uma série de
procedimentos para a Limpeza do Astral, mudança de vibração, assessoria
aprimorada de um Consultor de Energias e uma orientação de um Sacerdote ou de
um Médium para cuidar da parte espiritual.
Espero que
este artigo "cutuque" o leitor e faça pensar um pouco na vibração que
esta colocando na sua casa.
Franco
Guizzetti
“ESPÍRITOS OBSESSORES E OS RELACIONAMENTOS AMOROSOS.”
Você sabia
que pode haver obsessão em qualquer relacionamento amoroso? É algo que parece
distante, mas muito comum. Quando se fala em obsessor e obsessão, a primeira
imagem que vem à mente pode ser a do filme O Exorcista, não é? Para
desmistificar e entender melhor como tudo acontece, vamos apresentar os
conceitos principais desse assunto:
Obsessor é um
espírito, desencarnado ou não, que exerce influência negativa sobre uma ou mais
pessoas, fazendo com que a energia delas se desequilibre, diminuindo-a e
tornando-a instável física, emocional, mental e/ou espiritualmente. Se o
espírito pode ser desencarnado ou não, significa que qualquer pessoa com quem
convivemos pode ser um obsessor, até mesmo você pode ser obsessor de outras
pessoas! A obsessão é esse processo que envolve o obsessor e o obsediado, que é
quem se sente reprimido, sugado, além de outros sintomas da obsessão que
veremos mais adiante.
Não só o
relacionamento amoroso, mas qualquer relacionamento pode ser sofrer os efeitos
de uma obsessão. Não há como viver sozinho – nem as pessoas que optam por viver
retirados da sociedade vivem tão sozinhas assim – e nós nos aproximamos de
pessoas pelo grau de afinidade que temos com elas. Nós atraímos pessoas e
seres, entidades, espíritos pela nossa necessidade de aprendizado e pelo karma
que geramos anteriormente.
Afinidade e
reforma íntima
Em um
relacionamento, as pessoas se atraem porque precisam se harmonizar mutuamente,
e o(a) parceiro(a), namorado(a), esposo(a) torna-se um gatilho para as suas
emoções negativas. Quando essas emoções são afloradas, há a oportunidade de
agir diferente – curando a emoção – ou agir como sempre.
Muitas
vezes, a falta de compreensão ou até mesmo a ignorância em relação a isso
conduz o casal a crises intensas. Quando as emoções negativas estão afloradas e
as pessoas não têm consciência de que precisam se harmonizar, ocorre um
conflito que gera cobranças e desgaste da energia. Quando cobramos que o outro
seja e se comporte como nós queremos, a liberdade e a leveza do relacionamento
se perdem, a vibração cai, e assim a relação se transforma em obsessão, em que
a pessoa que cobra torna-se obsessor do parceiro que é cobrado e repreendido.
Para
entender melhor, imagine um casal vive junto há muitos anos. Ele trabalha o dia
inteiro e chega em casa cansado ao fim do dia. A única coisa que ele quer é
ficar em casa, sentado no sofá. Ela trabalha em casa, cuida de tudo e passa o
tempo na internet, esperando o marido chegar. Como não tem muitos amigos, ela
espera que seu marido a leve para passear ou que a acompanhe. Ele, porém, não
quer sair de casa, pois já passou o dia todo fora.
Então aí
começam as brigas e as emoções se afloram: ela acha que ele deveria lhe dar
mais atenção, levá-la para passear, pois ela só fica em casa e muito sozinha.
Ela se sente preterida, abandonada pelo marido que só pensa em trabalhar. Ele
acha que ela deveria se acalmar e se contentar com a situação. Depois de tanto
tempo discutindo sem chegar a nenhum acordo, sem nenhum progresso, o casal se
afasta emocionalmente, já não conversam mais sobre outros assuntos, e já não
fazem tantas coisas juntos. Na maioria das vezes, ambos se cobram e se culpam
mutuamente por seu descontentamento.
A
responsabilidade pela sua felicidade é toda sua
O que seria
mais saudável, nesse caso: ambos deveriam olhar para suas carências e falhas
para que possam curá-las e não projetá-las no outro, ou seja, sem transferir a
responsabilidade e culpar o parceiro. Isso ainda não é tão simples, pois a
maioria das pessoas tem a imagem de parceiro perfeito na cabeça, do príncipe ou
da princesa encantada.
Essa é uma
imagem totalmente equivocada. Ao acreditar nela, entende-se que precisamos de
alguém para acabar com a nossa solidão, a carência, a baixa autoestima, o medo,
a angústia e assim por diante. Acredita-se que o príncipe ou a princesa irá
mudar a realidade atual. Isso é uma ilusão! Agindo dessa forma, acontece a
transferência da responsabilidade, e a responsabilidade pela sua felicidade é
toda sua!
É por essa
brecha que as obsessões emocionais entram na vida do casal, porque quando o(a)
parceiro(a) não corresponde à necessidade e às expectativas da pessoa, ela
naturalmente começará com as cobranças, para que ele(a) se comporte de forma
que lhe agrade. Foi isso o que vimos no exemplo acima; esse não é o amor
incondicional, e sim amor condicional, também chamado de egoísmo. A situação mostra
com clareza que todos nós ainda somos imaturos quanto às nossas emoções e,
consequentemente, quanto à nossa consciência espiritual.
Os espíritos
obsessores no relacionamento
Quando o
campo emocional do casal manifesta esse modelo ainda imaturo, demonstrado pelas
carências e gestos de egoísmo, existe uma abertura energética para influências
espirituais nocivas, vindas de energias e de seres, entidades do plano
espiritual. As dimensões física, emocional e mental estão ligadas à espiritual,
por isso uma influência de qualquer natureza no corpo espiritual repercute nos
outros corpos, afetando a mente e as emoções de forma mais intensa.
As obsessões
espirituais atrapalham muito a vida do casal, porque a naturalidade e a leveza
entre os parceiros são abaladas sempre que forças externas estão agindo
negativamente. A obsessão pode acometer apenas uma das pessoas algumas vezes.
Em outras, a obsessão pode ocorrer nos dois, separadamente ou ao mesmo tempo.
Os tipos e as formas de entidades e seres agirem são também muito variados, mas
a causa da obsessão é sempre a mesma: negligência espiritual.
Como
negligenciar a vida espiritual? Basta deixar de buscar pela reforma íntima,
deixar de estudar a respeito da evolução espiritual, de meditar, de orar, de
fazer o evangelho no lar, ter hábitos negativos, vícios e deixar de lado os
valores espirituais.
Na verdade,
é tudo uma questão de sintonia. Não podemos culpar os obsessores. Nós atraímos
para o nosso campo seres que estão na mesma vibração que a nossa, e eles só agem
porque “baixamos” a guarda, ou seja, quando o casal não se cuida, deixando de
fazer todas essas coisas mencionadas acima.
Os
obsessores, muitas vezes, exploram as falhas e as quedas de atitude; numa
discussão boba, eles podem favorecer a briga, o caos, em que o casal se afunda
e se desgasta emocionalmente. Mas o mais importante é descobrir na nossa
atitude onde foi que permitimos que uma obsessão afetasse o nosso
relacionamento. A causa pode ser a falta de amor, a carência, a transferência
da nossa responsabilidade para o ser amado, entre outros.
Sintomas da
obsessão no relacionamento
Existem
sintomas que podem ser identificados, mas há uma grande armadilha de achar que
qualquer crise do casal seja relacionada a uma influência espiritual negativa.
Dessa forma, é preciso muito cuidado para analisar a situação e não usar a
obsessão espiritual como muleta para os problemas conjugais e afetivos.
Os sinais
mais simples de identificar são:
Irritação
acima do “aceitável”;
Predisposição
para brigar maior do que a disposição de manter a harmonia;
Cobrança
exagerada por um determinado comportamento, principalmente quando a atitude de
um ou de ambos parece muito diferente, do ponto de vista negativo.
Há casos em
que a pessoa se comporta de forma bipolar: em um dia, fica descontrolada, e no
outro não consegue dizer por que se comportou daquele jeito, pois ela não se
reconhece.
O acesso e o
consumo de material pornográfico é um fator que influencia muito a vibração do
casal. É algo que está aberto para todos os que quiserem ver, seja nas
revistas, seja na TV, seja na internet. Quando uma pessoa se sintoniza com
esses materiais, ela está abrindo a sua guarda espiritual para atrair espíritos
obsessores que atuam nessas frequências mais baixas. Não se trata de moralismo,
mas revistas, filmes, fotos, e vídeos da internet ligados à pornografia são
muito nocivos, pois facilitam muito a ação de espíritos densos especializados
nessa ação perniciosa.
O processo
de obsessão espiritual no relacionamento amoroso
Acima,
falamos sobre as obsessões entre pessoas encarnadas, podendo ser nós mesmos ou
nossos parceiros. Mas também há a obsessão por seres desencarnados. Às vezes,
espíritos sofredores e perdidos se aproximam por causa da afinidade energética
e pela sintonia do casal que se encontra em crise, afundado em tristeza,
frustração e angústia. Mas também há as obsessões “profissionais”, cujas
intenções não são tão boas quanto as dos espíritos desnorteados e que muitas
vezes nem sequer sabem que já desencarnaram.
As
artimanhas dos espíritos das sombras não têm limites, pois as investidas
realizadas por espíritos especializados, em geral, é patrocinada por grupos
sombrios de grande escala e tecnologia – sim, no plano espiritual também
existem tecnologias muito avançadas. Esses obsessores atuam principalmente para
evidenciar as falhas que cada pessoa tem do ponto de vista do seu parceiro,
tornando-as mais constantes e visíveis, insuportáveis para o outro, até que
este se sinta incomodado e, assim, os conflitos surjam.
Depois
disso, de forma tranquila e natural, os vampiros energéticos induzem
hipnoticamente a pessoa ao conflito, inserindo na tela mental dela ideias e
pensamentos que parecem ser da própria pessoa. Essas informações levam o casal
a mais brigas, conflitos, cobranças e desamor, e é induzido por suas próprias
fraquezas emocionais a tornar o relacionamento um caos.
Essa ação é
muito grave e difícil de ser identificada porque quase sempre demonstra ideias
afins com o que a pessoa obsidiada tem, pois essas ideias têm perfeita
ressonância com o seu universo de pensamentos e sentimentos.
Como escapar
e se manter protegido dos espíritos obsessores?
Não existe
um remédio apenas para que o casal se proteja das obsessões no relacionamento.
É necessário combinar uma série comportamentos individuais e em dupla para que
assim alcancem o patamar de harmonia. O
Evangelho no Lar é uma ferramenta eficiente se após a prática da leitura e da
oração ambos continuem a aplicar o que aprenderam na vida prática. Nesse caso,
qualquer leitura edificante e inspiradora, que tenha uma lição, uma moral, um
exemplo positivo, é válido. De forma sucinta, é preciso que o casal busque,
estude, medite e ore constantemente. Ambos precisam cultivar autoestima, fé,
tranquilidade e confiança internamente para que as cobranças e as acusações
fiquem do lado de fora de sua relação.
Além disso,
é muito recomendado criar hábitos saudáveis de alimentação, sem álcool, drogas,
buscando uma nutrição mais saudável e regrada. Como somos seres compostos por
muitos corpos, só seremos saudáveis e felizes se aprendermos a cuidar de todos
eles com equilíbrio. Como disse Jesus a seus discípulos, é preciso “orar e
vigiar” sempre, em qualquer situação, pois não se pode perder o foco no que realmente
importa: o amor em todos os atos.
Para o casal
viver em harmonia…
É preciso
que cada um busque individualmente sua realização, harmonize-se com suas
questões pessoais, alimente sua autoestima. Esse é um caminho a ser trilhado
sozinho para depois somar alegria e amor na relação. Como já foi dito, o maior
e mais comum erro é transferir para o outro a responsabilidade de alcançar
harmonia, autor realização, plenitude e alegria. Quando isso acontece, fica
praticamente impossível permitir que o amor cresça. Portanto, cure-se primeiro,
pois assim você também irá curar o seu relacionamento.
Outra dica
que vale muito e que cura é a admiração. Experimente substituir a crítica pelo
elogio ao seu parceiro. Você pode fazer isso pessoalmente, dizendo para ele,
mas também pode fazer em pensamento. Da próxima vez que surgir o impulso de
criticar a outra pessoa, faça um esforço de se concentrar nas qualidades que
ela tem e ignore seus defeitos. No começo não é fácil, mas, com o tempo, os
resultados aparecem nítidos e profundos, e podem fazer um milagre na vida de
qualquer casal.
Muita Luz
para você e até a próxima!
Bruno J.
Gimenes -Redação Luz da Serra
segunda-feira, 24 de julho de 2017
“A CURA DO ESPÍRITO”
No livro
Fonte Viva, ditado pelo espírito de Emmanuel, na psicografia de Francisco
Xavier, o autor do livro, comentando sobre as enfermidades físicas e
espirituais, diz o seguinte: "O comprimido ajuda, a injeção melhora, mas
os verdadeiros males partem do coração", numa alusão cabal e completa, que
na realidade, quem adoece é o espírito, e o corpo físico, é apenas um
instrumento de excreção das mazelas que incomodam o espírito.
Só mesmo
quando o ser consciente se recolhe na sua estrutura íntima, pode perceber a
existência do seu mundo interior, que em síntese, é quem comanda o seu cosmo
físico e mental; sendo na realidade, a verdadeira fonte de sua subsistência, e
por isso foi que Jesus afirmou com absoluta certeza: "Nem só de pão vive o
homem".
Essa
existência interior do ser humano é a da consciência imortal, que apresenta
níveis que transcendem a interpretação humana, e corresponde à vida da alma,
que depois de muitas experiências no campo da carne e do espírito, deixou-se
atrair pelo núcleo mais profundo da sua realidade íntima. Podemos então dizer
que uma vida interiorizada não é uma vida mental-intelectual alimentada por
percepções externas, mas na realidade voltada para o seu interior, onde se
encontram "os tesouros” que, segundo Jesus, “não podem ser roubados".
É interessante observar que, assim como o corpo físico, necessita de alimentos
físicos o espírito imortal: esse viajor incansável da eternidade necessita de
alimento espiritual. O alimento físico do corpo é o arroz, o feijão, a carne e
outros nutrientes já conhecidos pelo homem, mas o alimento do espírito ainda
passa despercebido dos seres humanos, preocupados em excesso com as coisas
materiais.
O espírito
necessita de silêncio, prece, recolhimento, leitura espiritual, música suave,
meditação, concentração, e, principalmente do Culto no Lar; para que ele se
sinta fortificado na sua estrutura eletromagnética, e assim, fornecer as
energias que vão estabelecer o equilíbrio do corpo material. Sabemos
perfeitamente que a harmonia da existência nos planos materiais está muito
longe das energias dos planos sutis e rarefeitos do Universo, mas
transformações importantes estão ocorrendo nesse período de transição do nosso
Planeta. Mas a transformação maior terá que ser realizada pelo próprio homem,
modificando seus hábitos, tendências e pendores; se afastando do ódio, do
rancor, do ressentimento, da raiva, do ciúme, da maldade, da crueldade, da
falsidade, da prepotência, do autoritarismo, do orgulho, do egoísmo, da
mentira, que são corrosivos e não permitem que tenhamos uma saúde perfeita e
real. O processo de cura real não pode ser encarado teoricamente, de uma forma
exclusivamente externa, e sim passar a vivê-la na sua pureza, com uma
permanente atitude de responsabilidade diante de Deus, da vida e dos homens,
mantendo uma convivência pacífica com os semelhantes, não invadindo fronteiras
alheias, afastando-se dos crimes, escândalos e falcatruas, candidatando-se com
o tempo, a um processo de cura espiritual e física, ainda desconhecido do homem
terreno.
Em uma de
suas Cartas aos Gentios, o Apóstolo Paulo, um dos maiores seguidores do Cristo
de todos os tempos, faz uma advertência rigorosa para a humanidade:
"Desperta tu que dormes, e o Cristo te iluminará", numa alusão clara
e insofismável que, se não acordarmos para a vida interior, ou seja, a vida do
espírito, dificilmente alcançaremos a nossa liberdade espiritual, e em
consequência, a nossa cura verdadeira. Podemos afirmar ainda com absoluta
certeza que, parte das nossas dores, sofrimentos, decepções e desilusões, assim
como enfermidades físicas e espirituais, são sombras; sombras que utilizamos
para envolver nossos companheiros de jornada em épocas passadas, e que agora
voltam contra nós, a fim de através do trabalho e de disposições voltadas para
o bem, possamos transformá-las em raios de luz. O homem é na realidade o que
ele pensa, o que ele sente e o que ele exercita nos movimentos que empreende no
relacionamento com os outros, e quando ele consegue se harmonizar com os seus semelhantes,
afastando a ideia errônea de vencer os outros para vencer a si mesmo,
certamente está no caminho certo para curar todos os males, quer provenham do
corpo físico, ou do espírito imortal, esse nômade do espaço, esse andarilho do
infinito.
Djalma Santos-Correio
Espírita
“ESPAÇOS ESPIRITUAIS. ”
"Não se
turbe o vosso coração. Credes em Deus e também em mim. Há muitas moradas na
casa de meu Pai; se não fosse assim, já vos teria dito, pois vou vos preparar
lugar, e depois que me tenha ido, e preparado o lugar, voltarei e vos retirarei
para mim, a fim de que onde eu estiver também vós estejais" (Jesus -
Evangelho São João, Cap. 14; Vers. de 1 a 3).
Um dos
assuntos que mais intrigam os adeptos das Doutrinas Espiritualistas é o assunto
que trata do local onde as almas, retiradas do mundo físico depois da
"morte", irão estacionar. A maioria das religiões, seitas e doutrinas
diversas, falam em moradas celestes, como o céu, o paraíso, ou lugares
venturosos, onde os eleitos de Deus ou de Jesus ficariam felizes numa espécie
de adoração beatífica, sem nada fazer, e aí, encontraria a felicidade que não
estaria na Terra.
Do mesmo
modo, essas Instituições Religiosas indicam lugares tenebrosos, sombrios e de
grande sofrimento, como: o inferno, purgatório, umbral, trevas, abismo e outras
denominações de locais circunscritos, em que as almas penadas sofreriam por
muito tempo, até resgatar os pecados que contraíram junto aos companheiros e
companheiras de jornada evolutiva aqui na Terra. A Doutrina Espírita não aceita
a ideia de lugares fixos ou circunscritos, em nenhuma hipótese, do bem ou do
mal, e sim, adverte, que cada ser humano, ao desencarnar, leva para o outro
lado da vida, o Céu ou o Inferno que construiu dentro de si mesmo.
O Papa João
Paulo II, já desencarnado, afirmou antes de morrer em um Jornal de Roma, e que
foi republicado no Jornal O Globo, um texto sobre esse assunto, em que ele
disse o seguinte: “O Céu, o Inferno e o Purgatório, não existem como lugares
fixos ou circunscritos, e sim, são ‘estados da alma’, demonstrando de uma forma
cabal e completa, que passamos a vivenciar no além, o nosso estado mental
íntimo, obedecendo sempre os valores conquistados por cada um de nós”.
Na mesma
entrevista, o Papa afirma categoricamente que: “A morte não representa o fim e
não separa as pessoas, pois aqueles que atravessam as águas enigmáticas do rio
da ‘morte’, não estão perdidos no espaço, e sim em algum lugar; recebendo com
muita alegria e felicidade, nossos pensamentos e sentimentos de bondade em
relação a eles”, deixando uma ideia clara e precisa de que "ninguém
morre". Outro ponto importante desse assunto, é que muitas religiões e
crenças acreditam que as almas permanecem nesses lugares em posição
estacionária, o que contraria a Lei da Evolução, que faz com que todos os seres
caminhem sempre para frente e para cima, mesmo quando estão em condições
desfavoráveis.
É claro que
o avanço mais rápido vai depender do esforço de cada um; do desejo intenso de
crescer, superar e transcender, utilizando para isso o corpo físico,
instrumento divino de apresentação externa, mas que, se bem utilizado,
certamente dará ao espírito imortal, esse viajor da eternidade, esse nômade do
espaço, esse andarilho do infinito, as condições ideais para o seu aprendizado
durante a jornada terrena. O importante para o ser humano é saber de antemão
que nunca estará sozinho ou desamparado, tendo sempre ao seu lado seu guia
espiritual, e também membros de sua parentela familiar, independente de sua
condição moral ou intelectual. As moradas da casa do pai estão disseminadas no
espaço infinito e, com certeza, teremos acesso a todas elas dependendo apenas
do nosso avanço moral e intelectual, galgando sempre aos poucos, a escada
infinita que separa esses mundos do Universo de Deus.
Ainda
segundo muitos filósofos, pensadores, e escritores, o céu seria habitado por
espíritos bons, ditosos e celestiais, enquanto o inferno seria habitado pelos
espíritos maus, invejosos, cruéis, vaidosos e assassinos, que ali sofreriam
todo tipo de castigo jamais imaginado pela mente humana; até que cansados e
arrependidos, pudessem voltar à normalidade evolutiva. O espiritismo rejeita
essa premissa, e diz que o castigo é a dor da consciência culpada, que pode
desaparecer, se forem usados os antídotos do perdão, do remorso e do
arrependimento; e o empreendimento num trabalho incessante em benefício dos
outros. Quando conseguimos plantar nos corações daqueles que nos cercam a
alegria e a felicidade, a felicidade dos outros nos buscará, aonde quer que
possamos estar, aqui ou no além, a fim de implantar em definitivo, a nossa
suprema ventura.
Djalma
Santos-Correio Espírita
domingo, 23 de julho de 2017
“DEPOIS DA MORTE...”
É bastante
comum se ouvir comentários de que quem morre não volta. Em torno desta
assertiva, muitos ousam afirmar que, portanto, ninguém tem certeza se há mesmo
algo para além deste mundo.
Estão
equivocados, contudo, os que assim pensam e se expressam. Os Espíritos
retornam, sim, depois da morte física, para atestarem o seu amor aos que
deixaram na Terra.
Ou para
dizerem da sua dor, do seu arrependimento por algumas atitudes tomadas, enquanto
estavam por aqui.
Você pode
pensar que tudo isso é somente uma questão de crença.
Mas, não é
verdade. Se você é cristão, deve recordar que o nosso Mestre e Senhor deu a
maior prova de que se pode retornar após a morte.
Enquanto
entre os homens, Ele, certo dia, subiu ao Monte Tabor e ali, ante os Apóstolos
Pedro, Tiago e João, conversou com os Espíritos materializados de Moisés e
Elias.
Ora, Elias
era um profeta que morrera há muitos séculos. Moisés, da mesma forma.
Portanto,
eram Espíritos que ali se manifestaram, conversando com Jesus.
Depois da
morte na cruz, Jesus se apresenta para Maria Madalena, no Jardim de José de
Arimateia.
Ela O
reconhece como sendo o seu Senhor. E, sai, feliz, para a cidade, a fim de
contar a novidade para os amigos do colégio apostólico.
No caminho
de Emaús, dois discípulos encontram um estranho que segue com eles. Conversam a
respeito dos últimos acontecimentos de Jerusalém.
A prisão do
Mestre, o julgamento arbitrário na calada da noite, o suplício, a morte na
cruz.
O estranho
lhes fala e os elucida a respeito de coisas que não haviam entendido.
Quando
chegam ao seu destino, convidam-no a ficar com eles. Afinal, desce a noite.
Durante a
refeição, ao partir o pão, eles se dão conta que aquele é o Mestre que voltara
do vale da morte.
No cenáculo,
Jesus aparece aos Apóstolos reunidos. Identifica-se: Sou Eu, não temais!
Fica com
eles. Conforta-lhes os corações.
Aparece e
desaparece, muitas vezes, em lugares totalmente fechados.
Em outro
momento, os aguarda na praia. Orienta-os no rumo da divulgação da Sua doutrina.
Depois de
quarenta dias, aos olhos de uma quase multidão de quinhentas pessoas, Ele desaparece.
Mais tarde,
apareceria presente outra vez, no caminho de Damasco, para o jovem de Tarso.
Não somente
aparece. Mas indaga e orienta a Saulo acerca do que deve fazer.
E, ainda,
apareceria ao velho Apóstolo Pedro, na Via Ápia, na manhã de luz, a caminho de
Roma.
Aonde vais,
Senhor? Indaga o velho Apóstolo.
Eu vou para
Roma, Pedro, para tornar a ser crucificado. Vou para ficar com os meus, desde
que tu os abandonas.
E Pedro,
envergonhado, volta para o cárcere, entregando-se voluntariamente, a fim de
morrer, pouco tempo depois com heroísmo.
Ora, se
nosso Modelo e Guia tantos exemplos deu de que o Espírito vive e retorna após a
morte física, que desejamos mais para crer?
A morte não
é o fim. É a continuidade da vida em outra dimensão.
Você pode não crer e achar que está certo.
Ou você pode
pensar a respeito e concluir que racionalmente assim deve ser.
Somente não
negue aos amores que partiram a sua certeza de que eles continuam a amá-lo,
além das fronteiras da vida física.
Pense nisso!
Redação do
Momento Espírita.-
“DIÁRIO DE UMA CRIANÇA QUE NÃO NASCEU. ”
05 de
outubro.
Hoje teve
início a minha vida. Papai e mamãe não sabem. Eu sou menor que um alfinete,
contudo, sou um ser individual.
Todas as
minhas características físicas e psíquicas já estão determinadas. Terei os
olhos de papai e os cabelos castanhos e ondulados da mamãe. E isso também é
certo: eu sou uma menina.
19 de
outubro.
Hoje começa
a abertura de minha boca. Dentro de um ano poderei sorrir quando meus pais se
inclinarem sobre meu berço.
A minha
primeira palavra será Mamãe. Seria verdadeiramente ridículo afirmar que eu sou
somente uma parte de minha mãe. Isso não é verdade, pois sou um ser individual.
25 de
outubro.
O meu
coração começou a bater. Ele continuará sua função sem parar jamais, sem
descanso, até o fim dessa minha existência. De fato, é isso uma grande dádiva
de Deus.
02 de
novembro.
Os meus braços
e as minhas perninhas começaram a crescer até ficarem perfeitas para o
trabalho; isto requererá algum tempo, mesmo depois de meu nascimento. Assim que
for possível, enroscarei meus bracinhos no pescoço da mamãe e lhe direi o
quanto eu a amo.
20 de novembro.
Hoje, pela
primeira vez, minha mãe percebeu, pelo seu coração, que me traz em seu seio.
Acho que ela teve uma grande alegria.
28 de
novembro.
Todos os
meus órgãos estão completamente formados. Eu sou muito grande.
02 de
dezembro.
Logo mais poderei
ver, porém, meus olhos ainda estão costurados com um fio.
Luz, cor,
flores... como deve ser magnífico! Sobretudo, enche-me de alegria o pensamento
de que deverei ver minha mãe... Oh! Se não tivesse que esperar tanto tempo!
Faltam ainda mais de seis meses.
12 de
dezembro.
Crescem-me
os cabelos e as sobrancelhas. Já imagino como minha mãe ficará contente com a
sua filhinha!
24 de
dezembro.
O meu
coraçãozinho está pronto. Deve haver crianças que nascem com o coração
defeituoso. Nesse caso, precisam sujeitar-se a delicada cirurgia para corrigir
o defeito. Graças a Deus o meu coração não tem nenhuma anomalia, e serei uma
menina cheia de vida e forças. Todos ficarão alegres com meu nascimento.
28 de
dezembro.
Hoje minha
mãe amanheceu diferente, está um pouco angustiada. Mas uma coisa é certa: nós
vamos sair para um passeio.
Creio que
ela quer se distrair um pouco, talvez comprar roupinhas para mim. É isso mesmo,
estamos saindo para algum lugar.
Ih! Acho que
estamos entrando em uma clínica. Deve ser para checar se a minha saúde vai bem.
Que ótimo! Quando eu sair daqui, direi à minha mamãe o quanto lhe sou grata.
O médico
está chegando...
Mas... esses
instrumentos não são para um exame... Não, mamãe! Não o deixe se aproximar!
Ai, que
horror! Esta é uma clínica de abortamento! Socorro! Deixem-me nascer!
... Ninguém
escuta meus gritos!
E meus
sonhos de felicidade...
Minha
vontade de ver a luz, as flores, as cores...
Tudo
acabado...
Sim...
Hoje... Hoje minha mãe me assassinou...
A história é
dramática e triste, mas, infelizmente, se repete diariamente nas clínicas de
abortamento do nosso país ou em casas de pessoas que se alimentam com o
dinheiro ganho com o sangue de vítimas indefesas.
Hoje já não
se pode mais alegar que o feto não é um ser individual, distinto da mãe, pois a
ciência afirma o contrário todos os dias.
Assim, tanto
quem pratica o abortamento quanto quem o consente, deverá responder perante as
Leis Divinas sobre esse crime.
Pensemos
nisso!
Redação do
Momento Espírita, com base em texto atribuído a
H. Schwab ( Nur ein Hinderland ist ein Vaterland), ed. Herder.
sábado, 22 de julho de 2017
"OS MÉDIUNS E SEUS CALVÁRIOS."
Envolta em
auréola mítica por largos séculos, a mediunidade tem sido confundida, na sua
realidade paranormal, transitando do estado de graça à condição de demonopatia
ou degeneração psicológica da natureza humana.
Homenageada
em alguns períodos da História, noutros detestada e perseguida com dureza,
ainda permanece ignorada pela presunção de uns, pela ignorância de outros, pelo
preconceito que, teimosamente, se demoram, dominadores, no organismo
sociocultural dos nossos dias.
Allan Kardec
foi o corajoso estudioso que lhe penetrou as causas e estudou à saciedade,
estabelecendo critérios justos de avaliação e técnicas próprias para a
compreensão, estudo e desdobramento das suas possibilidades psíquicas.
As suas
análises abrem espaços científicos e culturais para um conhecimento lógico
dessa faculdade, desvestindo-a de todas as superstições, fantasias e acusações
de que tem sido vítima.
Mediante
linguagem clara e fácil ao entendimento de todos, examinou a mediunidade sob os
pontos de vista orgânico, psicológico, psiquiátrico e sociológico, concluindo
pela sua legitimidade e amplos recursos para a perfeita integração do homem na
harmonia da Natureza, estabelecendo diretrizes morais para o seu exercício e
regras comportamentais para a sua demonstração científica, elaborando um
tratado extraordinário, que permanece o mais completo a respeito da
paranormalidade humana, que é o insuperável O livro dos médiuns.
Apesar
disso, a mediunidade e os médiuns prosseguem como motivo de surpresa, admiração
e sarcasmo, conforme o meio social em que se apresentem.
Utilizados,
invariavelmente, para futilidades e divertimentos, sofrem o barateamento da
ingerência de pessoas astutas, porém desinformadas, que pretendem conduzi-los
em proveito próprio ou para exibição em espetáculos que se caracterizam pelo
ridículo decorrente da ignorância de que são portadores.
Chamam a
atenção pelo exibicionismo vulgar e logo desaparecem, quais cometas que passam
com celeridade, sem maior benefício, para o zimbório sombrio, por onde
deambulam errantes.
A
mediunidade, exercida com elevação de propósito, séria e digna, tem sofrido a
incompreensão e agressividade daqueles que gostariam de utilizá-la nos jogos da
ilusão e do prazer. Por consequência, os médiuns sinceros e honestos, de
conduta moral incorruptível pagam alto preço pela vida moral a que se entregam
e por se fazerem dóceis às orientações dos seus guias espirituais, que não
convivem com ideias, discussões estéreis, rivalidades de indivíduos, grupos,
nem sociedades que se entregam ao campeonato da vaidade.
Atacados os
próprios arraiais do Movimento no qual laboram, são levados à praça público do
ridículo por companheiros apressados, sem nenhuma folha de serviço apresentada
à Causa Espírita, mas, hábeis, nos aranzéis da agressão, escrevendo ou falando,
desta forma, por mecanismo de transferência psicológica, atirando no
trabalhador o que se encontra neles próprios e descarregando a mal disfarçada
inveja que os leva a competir, às vezes, inconvenientemente, quando deveriam
compartir e participar do serviço de iluminação de consciências ao qual aquele
se entrega.
Sucede que
se encontram teleguiados por mentes insanas, as quais sempre combateram e
perseguiram os instrumentos das Vozes lúcidas do Além-Túmulo que vêm despertar
os homens e adverti-los das ciladas preparadas por esses adversários
desencarnados, incansáveis nos seus malfadados programas de perturbação e
crimes, obsessão e loucura...
Além destes,
que medram com exuberância nos dias atuais, a dureza dos descrentes e gozadores
sempre está disposta a agredir os médiuns e acusá-los de serem portadores de
desequilíbrios da mente, do sexo, da conduta, por serem diferentes, isto é, por
adotarem um comportamento saudável, que aqueles têm como incompatível com os
dias de luxúria e abuso de toda natureza, ora vigentes.
Outros
perseguidores ainda repontam em pessoas que procuram depender emocionalmente do
amigo da mediunidade, as quais, contrariadas por este ou aquele motivo,
verdadeiro ou falso, se levantam para infligir maior soma de sofrimentos a quem
sempre lhes aturou com paciência a preguiça mental e as irregularidades morais,
brindando-os com palavras amigas e consoladoras...
Já não se
apedrejam, nem se encarceram ou conduzem à fogueira os médiuns. Todavia, a
maledicência e a acrimônia, a crítica sistemática e as exigências de consultas
largas quão inócuas constituem prova e martírio para os instrumentos abnegados
que se entregam ao ministério com unção. Além do círculo de erro exterior que
os comprime, a sua condição humana exige-lhes muitas renúncias silenciosas, que
os amigos fingem não ver, por considerarem que a mediunidade, segundo alguns, é
um privilégio que libera o seu portador das aflições e processos de evolução
pela dor.
Carregando
todos os problemas inerentes à sua situação evolutiva, remuneram a alto preço a
existência, em holocaustos admiráveis e perseverantes no Bem, que os credenciam
a receber maior assistência e amor dos seus amigos espirituais.
Por fim,
sofrem o assédio tanto das entidades inimigas do progresso da Humanidade, como
dos seus próprios adversários espirituais, que não os perdoam pela tarefa que
desempenham em favor de si mesmos e das demais criaturas.
O calvário
dos médiuns é oculto e deve ser vivido com dignidade, sem queixas ou
reclamações, pois que é, também, o pórtico da ressurreição gloriosa, de onde se
alarão às regiões felizes, depois de cumpridas as tarefas de amor e
esclarecimento, de caridade e perdão para as quais reencarnaram.
Têm por
modelo Jesus, que lhes permanece como o Conquistador Inconquistado que,
morrendo por amor, distribui vida para todos aqueles que o buscam e nele creem,
servem e passam, rumando na direção da Imortalidade...
Vianna de
Carvalho
Psicografia
de Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica de 20
de abril de
1988, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador Bahia.
Em
19.7.2017.
"ESTADOS ALUCINATÓRIOS E VAMPIRISMO NO ALÉM DA VIDA"
“Quase todas
as almas situadas nessas furnas e locais sombrios da espiritualidade, sugam
energias dos encarnados e lhes vampirizam a vida, como se fossem lampreias
insaciáveis no oceano do oxigênio terrestre". Livro Libertação pelo
espírito de André Luiz – Francisco Cândido Xavier
Depois que
somos colhidos pela ação inexorável e devastadora da morte, não mudamos
absolutamente nada; continuamos a ser exatamente o que éramos antes, porque
carregamos conosco os vícios, desejos, e paixões, assim como as virtudes e
méritos, não ocorrendo nenhum milagre com o evento da desencarnação. Assim, os
espíritos que partem para o outro lado da vida, endividados com crimes
hediondos, chacinas, massacres, estupros, pedofilia, luxúria, parricídio,
infanticídio, entre outros, são atraídos depois da morte do corpo físico para
zonas sombrias e trevosas da espiritualidade, e ali se juntam a milhares de
outros, num estado alucinatório incrível, formando verdadeiras quadrilhas de
malfeitores do espaço, que passam a assediar os encarnados que sintonizam com
eles, suma simbiose incrível de viciação, com prejuízo incalculável para a humanidade
terrestre.
Esses
espíritos enlouquecidos pelos crimes que cometeram, se voltam exclusivamente
para a prática do mal e se envolvem com a vida física dos encarnados,
atuando permanentemente na influenciação
dos seres humanos, sujeitando aqueles que se afinam com eles numa dominação
constante e agressiva, sugestionando-os diuturnamente a maus hábitos, pendores
e vícios, numa associação mental cuja parceria é degradante e que pode levar o
encarnado à loucura, pois se tratam de espíritos perversos, denominados “
vampiros”. E assim o são porque sugam as energias dos encarnados e vampirizam a
vida de quem se deixa encantar pelos prazeres carnais, oferecidos para aqueles
que se deixam iludir pela atração da matéria.
Muitos
filósofos e cientistas catalogam esses malfeitores do espaço como sendo
seres à parte da criação divina, o que é
um erro, porque na realidade são apenas homens e mulheres despidos da roupagem
carnal, e que, quando viviam na Terra, se enveredaram pelo caminho do mal,
comprometendo com todo o tipo de faltas graves, sendo avessos aos conselhos e
religiosidade. Depois da morte, encontrando apoio mental nocivo para a
continuidade dos erros, são recebidos na espiritualidade efusivamente por
aqueles que já se encontram engajados na senda do mal. Esses “vampiros”
procuram sempre aumentar o contingente de perversos, recrutando novos adeptos
entre aqueles que partem para o outro lado da vida comprometidos com o mal.
Essas
criaturas tenebrosas do astral inferior, depois de muito tempo praticando maldades
e estagiando em zonas do Umbral, Trevas e Abismo, perdem até mesmo a fisionomia
física que é um patrimônio do “Corpo Espiritual”, passando a apresentar
semblantes animalescos, devido à descaracterização da forma humana. Esses
irmãos, que estagiam nessas zonas entenebrecidas do mal, não estão desamparados
da misericórdia divina, pois têm o apoio dos bons espíritos que os ajudam a se
libertar desse tipo de vida. Eles são perfeitamente reabilitáveis, desde que
assim desejem do fundo do coração, sendo necessário para isso o arrependimento
sincero, colocando-se à disposição dos benfeitores do espaço para uma nova vida
de paz, alegria e felicidade.
As lutas e as provações, dores e
sofrimentos, estarão sempre no nosso caminho e, por isso, precisamos enfrentar
com galhardia, coragem e determinação essa atuação insidiosa dos espíritos que
vivem em faixas vibratórias de baixo nível, exercendo uma vigilância diuturna
no nosso comportamento, evitando invadir fronteiras alheias, criticar ou falar
mal dos outros, enfim, levar uma vida ética e compartilhada em que ninguém
possa falar mal de nós, mas, antes, sermos elogiados pela nossa atuação junto
aos nossos semelhantes numa convivência pacífica e generosa, angariando laços
fraternos e de amizade que servem de anteparo e socorro quando passarmos para o
outro lado da vida.
A forma
animalesca que muitos desses espíritos apresentam, seja no Umbral, nas Trevas
ou no Abismo, provoca medo e pavor em espíritos sem fé e confiança em Deus, e é
interessante observar que só se aproximam de quem os atrai através do sexo
desregrado, do vício do fumo, do álcool, das drogas, do jogo ou através de
ações violentas contra os nossos irmãos de luta. De um modo geral, os chamados
“vampiros” do espaço, apresentam verdadeiras carantonhas, e o vestuários deles
quase sempre é roto e maltrapilho, o que causa susto nos videntes que entram em
contato com eles.
Djalma Santos- Correio Espírita.
sexta-feira, 21 de julho de 2017
“COMO LIDAR COM A DOR DA PERDA DE UM ENTE QUERIDO’
A dor
causada pela perda dos entes amados atinge a todos nós com a mesma intensidade.
É a lei da vida a que estamos sujeitos. Quando nascemos, nossa única certeza
absoluta no transcorrer da vida será a de que um dia morremos.
Não
costumamos pensar muito na morte, não fazendo ela parte das nossas preocupações
mais imediatas. Vamos levando a vida sem pensar que um dia morremos. Mas daí
vem o inesperado, e quando nos deparamos ela bate nossa porta arrebatando-nos
um ente amado.
Então
sentimo-nos impotentes diante dela e o pensamento de que nunca mais “o veremos”
aumenta mais a dor. Dor alguma é comparável a essa. Ceifando a alegria de viver
de quem fica no corpo, assinala profundamente os sentimentos de amor, deixando
vigorosas marcas no campo emocional. Mesmo na vida física há separações
traumáticas, longa e às vezes definitiva. Na morte, então a saudade e a vontade
de ter outra vez aquele que se foi é perfeitamente natural e compreensível.
A morte, no
entanto, é uma fatalidade inevitável, e todos aqueles que se encontram vivos no
corpo, em momento próprio dele serão arrebatados.
Algumas
pessoas sentem com maior intensidade a perda do ente amado, demorando a se
recuperar da dor pela partida deste. O chamado período de luto. O período de
luto é influenciado por vários fatores, dentre estes a idade, saúde, cultura,
crenças religiosas, segurança financeira, vida social, antecedentes de outras
perdas ou eventos traumáticos e principalmente quando a morte ocorreu
repentinamente, de uma forma brusca, como acontece em desastres, acidentes ou
por ato de violência.
Cada um
desses fatores pode aumentar ou diminuir a dor do luto.
Mas porque é
tão dolorosa a perda, ou melhor, a separação de um ente amado? Justamente,
porque os amamos, e porque os amamos queremos tê-los continuamente junto a nós,
e isso é natural, portanto, não necessita de explicações! Vivemos em função uns
dos outros, se aquele que amamos se vai… Como não sentir? A impossibilidade de
se conversar, ouvir a voz, tocar no ente amado que partiu, é devastador para
aquele que ficou.
Diante de
tão terrível e amarga dor. Aonde procurar consolo? Aonde procura respostas? O
que fazer e qual a nossa atitude mais correta para sobrevivermos a ela?
Para
entender a atitude dos espíritas diante da dor da perda de entes queridos, é
preciso entender a visão espírita da morte!
Toda a
religião espiritualista tem em comum a crença na imortalidade da alma. No
entanto, o Espiritismo acrescenta e difere das demais, porque nos mostra que
além de imortal, a alma após a morte mantém sua individualidade, se aperfeiçoa
e evolui pela pluralidade das existências (reencarnação) e existe a comunicação
entre os que se encontram no Mundo Espiritual e aqueles que se encontram no
mundo material.
Diante da
imortalidade da alma a morte é, pois: a destruição do corpo físico, comum a
todos os seres biológicos, seja pelas transformações orgânicas, pelo desgaste à
medida que nele se movimenta, ou por uma agressão violenta!
Considerando
que o Espírito está em constante crescimento e renovação, a morte é um meio de
transição e não um ponto final, possibilitando assim através da reencarnação
mudança de ambientes e projetos de vida!
Quando
aceitamos a perda, sem que percebamos, começa o processo de cicatrização.
Muitas
vezes, a aceitação é confundida com a ideia de que estamos bem apesar do que
aconteceu, e que aceitamos o fato de que o nosso ente querido se foi para
sempre. Aceitar é reconhecer essa nova realidade e aprender a viver com ela.
A medida que
começamos a viver e aproveitar a nossa vida novamente, temos a sensação de que
estamos traindo a pessoa amada. Não podemos substituir ninguém. A vida será
diferente sem a presença da pessoa que faleceu, mas podemos desenvolver novos
relacionamentos.
O luto é uma
experiência pessoal e única, e cada pessoa a vivencia de uma forma; não existem
maneiras melhores ou piores. A vida pode e deve continuar a ser vivida. Cada um
tem o seu tempo; o importante é não se tornar uma pessoa amarga, dura, sem
brilho nos olhos e não fechar o coração para receber o amor das pessoas que
ficaram ao seu lado.
Nara
Cristina Goulart
Bibliografia:
Livro dos Espíritos-Evangelho Segundo Espiritismo – Rumos Libertadores
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𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
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