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domingo, 24 de setembro de 2017

“RELACIONAMENTO HOMO AFETIVO NA VISÃO ESPÍRITA”

A Doutrina Espírita não condena a homossexualidade; ao contrário, a respeita.
A Doutrina Espírita é libertadora por excelência. Ela não tem o caráter tacanho de impor seus postulados às criaturas, tornando-as infelizes e deprimidas. A energia sexual pede equilíbrio no uso e não abuso ou repressão. A Doutrina Espírita não condena a homossexualidade; ao contrário, recomenda-nos o respeito e fraterna compreensão para com os que têm preferências homo afetivas. Muitas vezes, pode até ser alguém tangido pelo apelo permissivo que explode das águas tóxicas do exacerbado erotismo, somado aos diversos incentivadores pseudocientíficos da depravação, que podem estar desestruturando seu sincero projeto de edificação moral, através de uma conduta sexual equilibrada. Por isso mesmo, não pode ser discriminado, nem rejeitado, pois a mensagem de Jesus é a de “amar o próximo como a si mesmo”.
Como já vimos com Emmanuel no início desta exposição, não há masculinidade plena, nem plena feminilidade na Terra. Tanto a mulher tem algo de viril quanto o homem de feminil. Antigamente, a educação muito rígida e repressiva contribuía para enquadrar o indivíduo homossexual de acordo com a expectativa social em volta, contrariando suas tendências espontâneas. Assumir a homossexualidade não significa mergulhar em um universo de atitudes extremadas e desafiadoras perante seu grupo de relacionamento familiar ou profissional, “mas fazer um profundo exercício de auto aceitação, asserenar-se por dentro, a fim de poder reconhecer perante si mesmo e todo seu círculo de amigos e parentes que vivem uma situação de desafio. O verdadeiro desafio é a construção interna para orientar saudável e equilibradamente os desejos. E não estamos aqui referindo-nos exclusivamente a desejo sexual e sim a toda espécie de desejos que comandam a vida das criaturas”. Emmanuel enfatiza: “O mundo vê, na atualidade, em todos os países, extensas comunidades de irmãos em experiência dessa espécie [homossexual], somando milhões de homens e mulheres, solicitando atenção e respeito, em pé de igualdade devidos às criaturas heterossexuais”.
União estável[casamento] entre duas pessoas do mesmo sexo.
Ante a miopia preconceituosa do falso purismo religioso da esmagadora maioria de cristãos supostamente “puros”, isso é uma blasfêmia. Isto torna o tema bastante complexo, e não ousaríamos opinar com a palavra definitiva. Estamos, portanto, aberto a discussões. Porém, após refletir bastante sobre o assunto e, sobretudo, tendo como alicerce as opiniões de Chico Xavier, entendemos que a união estável [casamento] entre homossexuais pode ser legítima, até porque cada um deve saber de si o que melhor norteia sua própria felicidade.
Só conseguiremos entender melhor a questão homossexual depois que estivermos livres dos (pré)conceitos que nos acompanham há muitos milênios. Arriscaríamos afirmar que a legalização do casamento entre duas pessoas do mesmo sexo é um avanço da sociedade, que estará apenas regulamentando o que de fato já existe.
Tanto o homossexual como o heterossexual devem buscar a sua reforma interior, não cedendo aos arrastamentos provocados pelos impulsos instintivos e sensuais. Lembremos: o que é ilícito ao hétero, também o é ao homossexual.
Ambos precisam “distinguir no sexo a sede de energias superiores que o Criador concede à criatura para equilibrar-lhe as atividades, sentindo-se no dever de resguardá-las contra os desvios suscetíveis de corrompê-las. O sexo é uma fonte de bênçãos renovadoras do corpo e da alma”.
Mister, portanto, reconhecer que ao serem identificados os pendores homossexuais das pessoas nessa dimensão de experiência é imperioso se lhes oferte o amparo educativo pertinente, nas mesmas condições com que se administra instrução à maioria heterossexual da sociedade.
Acreditamos, por fim, que estas idéias poderão levar, a quantos as lerem, a meditar, em definitivo, sobre o assunto, lembrando que a homossexualidade transcende em si mesmo a simples questão da permuta sexual.
Fonte: Kardec Rio Preto-Jorge Hessen, autor do texto
Bibliografia: -Vida e Sexo, Emmanuel




“OS CATÓLICOS TAMBÉM FALAM COM OS ESPÍRITOS”

Falar com os espíritos, através de médiuns, sempre foi uma atitude banal ao longo da história da humanidade. Allan Kardec (o codificador do Espiritismo) descobriu as leis que regem esse tipo de comunicações. Agora é a vez dos católicos dizerem que afinal é possível falar com os familiares já falecidos. Ora veja!
O Padre Gino Concetti, comentador do «Observatore Romano», fala do Mais Além de uma nova maneira.
O Padre Gino Concetti, é irmão da Ordem dos Franciscanos Menores, um dos teólogos mais competentes do Vaticano, e comentarista do «Observatore Romano», o diário oficial do Vaticano.
A intervenção do padre Concetti, publicado num artigo desse jornal, é muito importante, porque, aqui se vêem as novas tendências da Igreja a respeito do paranormal, sobre o qual, até agora, as autoridades eclesiásticas haviam formulado opiniões diferentes. Sustenta ele que, para a Igreja Católica, os contactos com o Mais Além são possíveis, e aquele que dialoga com o mundo dos defuntos não comete pecado se o faz sob inspiração da fé.
Vejamos pois alguns extratos da entrevista, publicada no Jornal Ansa, em Itália, em Novembro de 1996.
Resposta - «Segundo o catecismo moderno, Deus permite aos nossos caros defuntos, que vivem na dimensão ultraterrestre, enviar mensagens para nos guiar em certos momentos de nossa vida. Após as novas descobertas no domínio da psicologia sobre o paranormal a Igreja decidiu não mais proibir as experiências do diálogo com os trespassados, na condição de que elas sejam levadas com uma finalidade séria, religiosa, científica.»
P - Segundo a doutrina católica, como se produzem os contatos?
R - «As mensagens podem chegar-nos, não através das palavras e dos sons, quer dizer, pelos meios normais dos seres humanos, mas através de sinais diversos; por exemplo, pelos sonhos, que às vezes são premonitórios, ou através de impulsos espirituais que penetram em nosso espírito. Impulsos que se podem transformar em visões e em conceitos.»
P - Todos podem ter essas percepções?
R - «Aqueles que captam mais frequentemente esses fenómenos são as pessoas sensitivas, isto é, pessoas que têm uma sensibilidade superior em relação a esses sinais ultraterrestres. Eu refiro-me aos clarividentes e aos médiuns. Mas as pessoas normais podem ter algumas percepções extraordinárias, um sinal estranho, uma iluminação repentina. Ao contrário das pessoas sensitivas podem raramente conseguir interpretar o que se passa com elas no seu foro íntimo.»
«O Diálogo com os mortos não deve ser interrompido, pois na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo.»
João Paulo II
(2 Nov 1983, perante mais de 20.000 pessoas)
P - Para interpretar esses fenómenos a Igreja permite-lhes recorrer aos chamados sensitivos e aos médiuns?
R - «Sim, a Igreja permite recorrer a essas pessoas particulares, mas com uma grande prudência e em certas condições. Os sensitivos aos quais se pode pedir assistência, devem ser pessoas que levam as suas experiências, mesmo aquelas com técnicas modernas, inspiradas na fé. Se essas últimas forem padres é ainda melhor. A Igreja interdita todos os contatos dos fiéis com aqueles que se comunicam com o Mais Além, praticando a idolatria, a evocação dos mortos, a necromancia, a superstição e o esoterismo; todas as práticas ocultas que incitem à negação de Deus e dos sacramentos»
P - Com que motivações um fiel pode encetar um diálogo com os trespassados?
R - «É necessário não se aproximar muito do diálogo com os defuntos, a não ser nas situações de grande necessidade. Alguém que perdeu em circunstâncias trágicas, seu pai ou sua mãe, ou então seu filho, ou ainda seu marido e não se resigna com a ideia do seu desaparecimento, ter um contacto com a alma do caro defunto pode aliviar-lhe o espírito perturbado por esse drama. Pode-se igualmente endereçar aos defuntos se se tem necessidade de resolver um grave problema de vida.
Nossos antepassados, em geral, ajudam-nos e nunca nos enviarão mensagens nem contra nós mesmos nem contra Deus.»
P - Que atitudes convém evitar durante contatos mediúnicos?         
R - «Não se pode brincar com as almas dos trespassados. Não se pode evocá-las por motivos fúteis, para obter por exemplo um nº do Loto. Convém também ter um grande discernimento a respeito dos sinais do Mais Além e não muito enfatizá-los. Arriscar-se-ia a cair na mais suspeita e excessiva credulidade. Antes de mais nada não se pode abordar o fenómeno da mediunidade sem a força da fé.»
José Lucas

(Extracto da entrevista publicada na revista “Presença Espírita” do Instituto de Pesquisas Psíquicas (IPP) de Salvador - Bahia - Brasil)

“O PAPA FRANCISCO E O ESPIRITISMO”

“O homem que em certa posição possa se vangloriar, se achar indispensável ou insubstituível, não tem a consciência que todos necessitam uns dos outros.
Desde o início do seu papado, Francisco mostrou ser um homem muito espiritualizado, bem mais que os seus antecessores. Simples, utiliza de palavras fortes que chegam com impacto em nossa alma. Deixou a contemplação externa para a interiorização, com o objetivo de dar valor ao homem pelo seu íntimo, pela sua alma. Demonstrou seu amor pelo próximo e um carinho especial às crianças. Mostrou-me muito mais com palavras que encontro constantemente no estudo da Doutrina Espírita, como se quisesse repassar os ensinamentos de Jesus de um modo mais claro, como fez Kardec na sua codificação.
Em 22 de dezembro passado, na mensagem de Natal, o Papa Francisco surpreendeu a todos quando pediu aos cardeais para que "façam um exame de consciência". Provocou-lhes, como diz a reportagem'1', um certo desconcerto até mesmo nos altos funcionários da Santa Sé. Citou, em forma de comparação, inúmeras patologias que acometem o seu meio religioso.
Referiu o Papa a cada um dos seus súditos para não "sentir-se imortal e insubstituível, sem defeitos, privado de autocrítica, que não se atualiza e nem tenta melhorar". Para deixar bem claro estas suas palavras sugeriu: "é preciso visitar os cemitérios para ver os nomes de tantas pessoas que se consideravam imunes e indispensáveis".
Num certo momento da sua palestra, o líder religioso usou expressões fortes como "terrorismo falatório", "rivalidades pela glória", "exibicionismo mundano" e "excesso de atividade", quando aconselhou o respeito às férias e dedicar momentos de descanso com a família. Prosseguiu pedindo aos seus cardeais que façam um exame de consciência ante o que chamou, aliás numa feliz comparação, de "Alzheimer espiritual", atribuindo este mal a "uma petrificação mental e espiritual", seguida de "excesso de planejamento e funcionalismo", "má coordenação". Segundo ele, "uma grave doença do esquecimento do fervor da fé inicial". Associada a essa doença o Pontífice referiu-se a uma outra: a "esquizofrenia existencial - quem esquece que está a serviço das pessoas, que dependem das suas próprias paixões, caprichos, manias e constroem a seu redor muros e costumes. Sanar esta grave enfermidade é urgente e indispensável, e, ainda, deixar de só pensar no que pode obter e não no que pode oferecer". Outras patologias citadas pelo Papa foram "a doença da indiferença para com os demais" e "da cara fúnebre - já que o religioso deve ser uma pessoa amável, serena e entusiasmada".
Pontífice orientou a todos que ' cura é fruto da tomada de consciência da doença". Por último pedi aos bispos e cardeais "que permitam que o Espírito Santo inspire as suas ações, ao invés de confia apenas em suas capacidades intelectuais". Dias depois, num outro pronunciamento disse que a "liberdade religiosa é um fator inalienável do homem".
Entendi que esses pedidos não foram apenas para os cardeais, bispos e sacerdotes católicos, mas indireta ou diretamente aos lideres políticos e religiosos e também ; todos os homens do planeta.
O Papa teve a coragem de expor suas ideias e palavras e o mérito erra afrontar perigos e supostos sarcasmos, sem temer confessá-las claramente, mesmo sabendo que não sãc do agrado de todo o mundo. Não se pode esquecer que Jesus também exteriorizou esta coragem em toda a sua vida.
Com todos os adjetivos utilizados pelo Papa em seu discurso, tudo me fez lembrar os ensinamentos de Kardec, que com a sua lógica científica esclarecedora, se aprofunda mais nos embasamentos. Em um deles ensina que "todos os homens serão submetidos às mesmas leis da Natureza. Todos nascem com a mesma fraqueza, estão sujeitos às mesmas dores e o corpo do rico se destrói como o do pobre. Portanto, não deu a nenhum homem superioridade natural, nem pelo nascimento, nem pela morte. Diante dele, todos são iguais"'2'.
O Papa teve a coragem de expor suas ideias e palavras e o mérito em afrontar perigos e supostos sarcasmos.
0 homem que em certa posição possa se vangloriar, se achar indispensável ou insubstituível, não tem a consciência que todos necessitam uns dos outros. 0 desejo de possuir só para si para obter satisfações pessoais é egoísmo. Kardec(2) esclarece que "o meio mais prático e mais eficaz para se melhorar nesta vida e resistir aos arrastamentos do mal é conhecer-se a si mesmo (autocrítica, autoanálise ou exame de consciência, como referiu o Papa), para que ocorra o progresso espiritual.
Em todos os contextos sociais, especialmente no religioso, muitos indivíduos são recrutados por palavras e diálogos pouco convincentes, quando não, melindrosos e ardilosos para que uma igreja (de qualquer corrente religiosa) consiga um maior número de adeptos ou fiéis e assim possam, cada vez mais, progredir materialmente. Kardec'3' apresenta uma mensagem clara sobre este ponto: "não violenteis nenhuma consciência; não forceis ninguém a deixar a sua crença para adotar outra; não lançais anátema sobre aqueles que não pensam como vós; acolhei aqueles que vêm ameaçador e constrangedor. Isto ocorre com quase todas as pessoas nos diferentes contextos da vida. Quanto ao exibicionismo mundano e à rivalidade, de modo velado, quis o Papa referir-se aos últimos escândalos de corrupção da igreja, mas não é só na sua igreja que esses escândalos aparecem; pode-se afirmar que em quase todas, inclusive em muitos centros espíritas.
Quanto ao excesso de atividade citada pelo Papa, Kardec(2) também esclarece que "o meio mais prático e mais eficaz para se melhorar nesta vida e resistir aos arrastamentos do mal é conhecer-se a si mesmo"(2) (autocrítica, autoanálise ou exame de consciência, como referiu o Papa), para que ocorra o progresso espiritual.
Em todos os contextos sociais, especialmente no religioso, muitos indivíduos são recrutados por palavras e diálogos pouco convinha vós e deixai em paz os que vos repelem. Lembra-vos das palavras de Cristo; outrora o céu se tomava pela violência, hoje pela brandura".
Ficou claro nas palavras do Pontífice que está ocorrendo entre os membros da sua igreja a rivalidade, numa competição desenfreada para superar o outro com objetivo de declarar-se, ilusoriamente, melhor, demonstrando egocentrismo, muitas vezes, através do falatório ensina que o repouso depois do trabalho é uma necessidade e está dentro da lei natural. Serve para reparar as forças do corpo e deixar a inteligência com um pouco mais de liberdade para se elevar acima da matéria.
Por petrificação mental e espiritual podemos entender tornar-se duro, insensível e desumano. Referiu o Papa a má coordenação pelo excesso de funcionalismo e planejamento da sua igreja, quando leva--se em conta, prioritariamente, o bom andamento da igreja em detrimento ao acolhimento fraterno dos indivíduos. Repetimos que isto não ocorre só na igreja católica.
Quando referiu o Papa sobre a esquizofrenia existencial, associou-a com a terrível psicose, na qual o enfermo constrói um mundo só seu, muitas vezes hermeticamente fechado, rechaçando o convívio com o próximo e, não raro, cuidam muito bem do seus caprichos e costumes. Relembrei muito bem de 0 Livro dos Espíritos, quando Kardec(2) orienta que o homem é um ser social e necessita do convívio para evoluir através das diferenças. Mesmo aquele que se isola para a contemplação e meditação está se esquecendo dessa lei da sociedade. Esclarece, ainda, sobre os homens que se abandonam à vida contemplativa, não fazendo nenhum mal e não pensando senão em Deus. Isto não tem nenhum mérito perante o Criador, porque se não fazem o mal, não fazem o bem e são inúteis. Aliás, não fazer o bem já é um mal. Deus quer que se pense nele, mas não quer que se pense só nele, visto que deu ao homem deveres a cumprir sobre a Terra. O homem deve progredir e sozinho não pode, porque não tem todas as faculdades, por isto necessita do contato com outros homens. O homem que vive em reclusão para fugir do contato com o mundo é portador de um duplo egoísmo. O voto do silêncio e o do isolamento priva o homem das relações sociais que podem lhe fornecer as ocasiões de fazer o bem e de cumprir a lei do progresso.
Quanto ao esquecimento do fervor da fé inicial, entendi que é a fé que Jesus recomendava aos seus filhos pelo Pai, sobre todas as coisas. Talvez, tudo o que o Papa quis com o seu discurso seja a renovação do homem pela sua fé. Para entender bem sobre a fé de uma maneira clara, Kardec(3) nos ensina: "do ponto de vista religioso, a fé é a crença nos dogmas particulares que constituem as diferentes religiões; todas as religiões têm os seus artigos de fé. Sob este aspecto, a fé pode ser cega ou raciocinada. A fé cega, não examinando nada, aceita sem controle o falso como verdadeiro e se choca contra a evidência e a razão. A fé que tem por base a verdade é a única segura do futuro, porque não tem nada a temer do progresso, já o que é verdadeiro na obscuridade o é igualmente em plena luz. Preconizar a fé cega é confessar impotência em demonstrar que se tem razão. Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade".
Alerta, ainda, que não se deve confundir a fé com a presunção, com os preconceitos da rotina, com o interesse material, com o egoísmo, com as paixões orgulhosas e muito mais. Para Kardec13' a fé sincera é sempre calma e se alia à humildade.
Senti que é a fé que o Papa Francisco demonstra ter e querer que todos os que o rodeiam a tenham, por isto pediu-lhes um exame de consciência.
Também aqui o recado foi para todos os orientadores religiosos, muitos dos quais são portadores dessa doença, no dizer do Papa, que pouco se importam com o próximo como deveriam. Muitos ministram suas palavras com pouco entusiasmo, com caras fechadas, de modo antipático, querendo acabar logo o seu pronunciamento. Esquecem da candura de Jesus quando falava aos seus seguidores, esquecem da coisa mais importante que é mensagem feita com amor. Como é notório, isto acontece em quase todas ou em todas as correntes religiosas.
O Sumo-pontífice disse que a cura das enfermidades é a tomada de consciência da doença. Isto é concordante com os ensinamentos da Doutrina Espírita, quando esclarece que a maioria das enfermidades tem a causa no espírito. O autoconhecimento é a chave para a melhora ou cura das doenças e, consequentemente, para o progresso.
De forma consistente e incisiva propôs aos bispos e aos cardeais e, indiretamente, a todos os seres humanos, que devem dar atenção aos seus próprios Espíritos e ao Espírito Santo (bons espíritos) que os acompanham e os inspiram em todas as ações da vida, para não acharem que tudo é obra somente da capacidade intelectiva.
O Papa deixou claro que quer mudanças, se possível, profundas; por isto pediu a renovação aos seus discípulos, e porque não, a todos os homens. Isto é reforma íntima que é recomendada, insistentemente pela Doutrina Espírita que diz ser urgente, intransferível, de cada ser, nas bases traçadas pelo Evangelho de Jesus.
Creio que o Pontífice, como um espírito evoluído, orientado por bons e evoluídos espíritos (Espírito Santo, como refere) já deslumbrou um futuro com o conjunto harmonioso na obra do Criador, onde a solidariedade liga todos os homens e todos os seres de todos os mundos. Isto é mais um ensinamento de Jesus!
Fonte: A Casa do Espiritismo
1. Jornal Cruzeiro do Sul. "Papa Francisco diz que a Cúria sofre de Alzheímer espiritual" - Sorocaba/ SP, 23/12/2014, p. A9.
2. KARDEC, Allan. 0 Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. Rio de Janeiro: FEB, 1985,63-ed., questões 682,770 a 772, 803 e 919.
3. . O Evangelho Segundo o Espiritismo. Trad. Salvador Gentile. Araras/SP: IDE.1985, 47a ed., p. 244 a 246 e 297.


O autor é médico psiquiatra e participa de atividade-espíritas em Sorocaba-SP. - José Luiz Condotta | jlcondotta@splicenet.com.br - RIE DE FEVEREIRO DE 2015

sábado, 23 de setembro de 2017

“OS VÍCIOS E A MEDIUNIDADE. OS MÉDIUNS PODEM FUMAR? BEBER? “

"De maneira geral, pode-se afirmar que os Espíritos similares se atraem, e que raramente os Espíritos das plêiades elevadas se comunicam por maus condutores, quando podem dispor de bons aparelhos mediúnicos, de bons médiuns, numa palavra."
Fumar ou beber não constituem necessidades básicas para o homem. Antes, são fatores de decadência orgânica e moral, quando o excesso passa a dominar o que era moderação. O homem que sente a necessidade de um vício, quando este lhe subtrai cotas de fluidos vitais a troco de uma calma ilusória ou euforia efêmera, ainda precisa educar-se emocionalmente para superar as frustrações ou enfrentar situações rotineiras, sem imaginar a fuga como solução. Diz-se que o mal está no excesso.
Mas o excesso é relativo a cada indivíduo. Para alguns, uma simples dose é excessiva. Para outros, uma garrafa é suportável. O que toma uma dose para almoçar, repete o gesto sete vezes por semana, trezentos e sessenta e cinco dias por ano. Estará tal quantidade alcoólica compatível com os padrões orgânicos. E quando a droga causa dependência?
E quando deixa no indivíduo fluidos que podem ser transferidos a outrem? E quando submete certos órgãos a uma sobrecarga de trabalho? E quando alimenta a morbidez, a violência?
Atrás da afirmativa de que o mal está no excesso, falso atenuante para amenizar a acusação da consciência, esconde-se o extenso rol de argumentos que a desmentem na maioria das ocasiões. Explico pelo enfoque mediúnico, cuja abordagem nos lembra, de imediato, as companhias espirituais que atraímos e cultivamos pelos pensamentos e ações. Falo do passista, que poderá inverter o processo curativo, quando, pelo uso do livre-arbítrio, houver tomado uma única dose no dia do seu trabalho espírita.
Comento pelo trabalhador da mediunidade, a exigir dos técnicos espirituais extensos labores para higienizá-lo, e pelo tratamento inadequado ao enfermo carente de fluidos vitais assepsiados, quando os recebe mesclados de substâncias tóxicas. Interpreto pelo doutrinador, desarmado ante a ofensiva do obsessor ao lembrá-lo da sua impotência diante do vício. Critico pela falta de bom senso, quando, conhecendo o suicídio involuntário, tais usuários de venenos a conta-gotas nada fazem para afastá-las dos roteiros cármicos a que se vinculam.
Se alguns consideram "chique" tomar uma bebida ou fazer-se de chaminés ambulantes, é um direito a que podem recorrer. Todavia, como atrelado a cada direito existe um dever, é útil lembrar o dever da conservação do corpo, que se desgasta a cada gole ou baforada. O problema é pois, de conscientização.
Sendo a sala mediúnica local de terapia intensiva, aquele que não se encontra em condições de nela operar que se abstenha de contaminá-la. Nesse caso, não atrapalhar já é ajudar. E, se alguém entrar no recinto eivado de fluidos densos provindos do vício social do tabagismo, do alcoolismo e do pensar desregrado, que se prepare para enfrentar pesados débitos contabilizados em seu nome, nublando lhe o futuro, a prenunciar temporais com acidentes.
Cuide-se o desatento! O tempo, que tece a vida, não costuma esquecer os infiéis, nem ser ingrato aos que lhe honraram com a fidelidade.

Fonte: A Casa do Espiritismo. Por: Luiz G. Pinheiro

“COMO AFASTAR OS MAUS ESPÍRITOS. ”

Para afastar os maus espíritos temos que cultivar pensamentos elevados e positivos e ter uma Conduta Moral reta no Bem e nas Virtudes.
Na realidade a proteção espiritual quem faz é a própria pessoa conforme seus pensamentos e conduta moral, os espíritos inferiores, perturbadores e obsessores do plano astral, não conseguem entrar em sintonia com as pessoas dignas, corretas, honestas e caridosas.
O Bem repele o mal.
A Luz repele as sombras.
Não havendo sintonia os maus espíritos se afastam.
Tudo é sintonia vibratória no mundo espiritual, os iguais se atraem e os diferentes se repelem.
Uma pessoa com pensamentos elevados e firmes no Bem e de conduta moral reta, repele naturalmente e facilmente os espíritos inferiores e obsessores.
Os espíritos inferiores, perturbadores, maldosos, vingativos e obsessores, possuem um perispirito denso, turvo, grosseiro, eles estão envolvidos em fluidos impuros, na crosta terrena tem milhões de espíritos desencarnados em estado de apego as coisas matérias e aos vícios e desejos terrenos, eles exercem uma forte influencia negativa sobre as pessoas que são invigilantes com seus pensamentos e conduta moral.
Temos que tomar muito cuidado com nossos pensamentos, por que, esses espíritos inferiores que estão na crosta terrena procuram nos influenciar é pelos pensamentos, pela sintonia vibratória.
Como esses espíritos desencarnados não possuem mais seus corpos físicos para saciarem seus vícios e desejos, eles vão procurar os encarnados que possuem os mesmos vícios e desejos.
É o encosto, esses espíritos inferiores vão encostar o seu perispirito no perispirito do encarnado e vão sentir as mesmas coisas que essa pessoa sente, se a pessoa bebe e fuma, os desencarnados viciados vão sugar os fluidos da nicotina e do álcool, é o vampirismo psíquico.
Os desencarnados viciados em Sexo, vão encostar o seu perispirito no perispirito do encarnado que esta praticando sexo sem elevação moral, e o desencarnado vai sentir os mesmos prazeres de uma transa.
É por isso que devemos ter uma vida terrena digna, correta, honesta, com elevação moral, para podermos repelir esses espíritos inferiores do plano astral.
O Bem repele o mal.
O Espiritismo e o Racionalismo Cristão explanam em seus livros, que o problema da Obsessão esta na sintonia vibratória dos pensamentos, tudo é atração, sintonia e afinidade no mundo espiritual ou plano astral, estamos sempre atraindo espíritos desencarnados que se afinam conosco.
Pessoas boas, corretas, dignas, caridosas, honestas, sem vícios, com pensamentos elevados e positivos, estão em sintonia com os espíritos de luz.
Pessoas falsas, desonestas, maliciosas, viciosas, racistas, egoístas, arrogantes, picaretas, vulgares, hipócritas, com pensamentos negativos e impuros, estão em sintonia vibratória com espíritos inferiores, perturbadores e obsessores do plano astral.
O Bem atraindo o Bem.
O mal atraindo o mal.
É por isso, que devemos seguir o caminho do Bem e das Virtudes, cultivando pensamentos elevados, nobres e positivos, para podermos afastar os maus espíritos e atrair pela sintonia os espíritos elevados ou espíritos de luz.
Como fazer isso???
Nós temos o livre arbítrio ( liberdade) para pensar e agir, seguir esse caminho ou aquele caminho é uma questão de escolha, eu pelo uso do meu livre arbítrio, eu posso praticar o bem e as virtudes ou posso praticar maldades, crimes e vícios, não existe fatalidade moral na vida do espírito.
Porém, temos que entender, que ninguém vai ficar impune com a pratica do mal, quem planta o mal, vícios, crimes, falsidades, racismo, vai colher sofrimentos, dores, dificuldades e até doenças em reencarnações futuras.
Quem planta o mal vai colher sofrimentos.
Quem planta o Bem e as Virtudes vai colher a paz, a felicidade e a Evolução.
Essa é a Lei do retorno ou a Lei do Karma, colhemos o que plantamos.
Quem com ferro fere com ferro será ferido.
Vou deixar um texto com algumas observações importantes talvez possa ser útil, talvez.
1) NENHUM OBJETO, MEDALHA OU TALISMÃ TEM A PROPRIEDADE DE ATRAIR OU DE REPELIR OS ESPÍRITOS. A COISA MATERIAL NÃO TEM NENHUM PODER SOBRE ELES. JAMAIS UM BOM ESPÍRITO ACONSELHA ESSAS PRÁTICAS ABSURDAS. A VIRTUDE DOS TALISMÃS NUNCA EXISTIU, A NÃO SER NA IMAGINAÇÃO DAS PESSOAS CRÉDULAS. (O Livro dos Médiuns, cap. XXV.)
Não há nenhuma fórmula sacramental para a evocação dos Espíritos. Quem pretendesse oferecer uma poderia ser justamente CHAMADO DE CHARLATÃO, porque para os Espíritos a forma nada é. Entretanto, a evocação deve ser feita sempre em nome de Deus. (O Livro dos Médiuns, cap. XVII.)
Os Espíritos que marcam encontros em lugares lúgubres e a altas horas querem divertir-se à custa dos que lhes dão ouvido. É sempre inútil e frequentemente perigoso atender a essas sugestões. Inútil porque nada se ganha em ser mistificado, e perigoso, não pelo mal que os Espíritos possam fazer, mas pela influência que isso pode ter sobre as pessoas de cérebro fraco (O Livro dos Médiuns, cap. XXV.)
Não há dias nem horas que sejam mais propícios às evocações. Isso é completamente indiferente para os Espíritos, como tudo o que é material, e crer nessa influência seria simples superstição. Os momentos mais favoráveis são aqueles em que o evocador pode estar menos preocupado com as suas ocupações habituais, ou em que o seu corpo e o seu Espírito se acham mais tranquilos. (O Livro dos Médiuns, cap. XXV.)
2) A CRÍTICA MALÉVOLA REPRESENTA AS COMUNICAÇÕES ESPÍRITAS CERCADAS DE PRÁTICAS RIDÍCULAS E SUPERSTICIOSAS DA MAGIA E A NECROMANCIA. Se os que falam do Espiritismo sem o conhecer se dessem ao trabalho de o estudar, poupariam muito gasto de imaginação e evitariam alegações que só servem para demonstrar a sua ignorância ou a sua má fé. PARA ESCLARECIMENTO DAS PESSOAS ESTRANHAS A ESTA CIÊNCIA DIREMOS QUE, PARA SE COMUNICAR COM OS ESPÍRITOS, NÃO HÁ DIAS NEM HORAS, NEM LUGARES MAIS PROPÍCIOS DO QUE OUTROS, PARA EVOCÁ-LOS NÃO HÁ NECESSIDADE DE FÓRMULAS NEM DE PALAVRAS SACRAMENTAIS OU CABALÍSTICAS. NENHUMA PREPARAÇÃO E NENHUMA INICIAÇÃO TAMBÉM SÃO NECESSÁRIAS. O EMPREGO DE QUALQUER SÍMBOLO OU OBJETO MATERIAL, SEJA PARA OS ATRAIR, SEJA PARA OS REPELIR, NÃO TEM NENHUM EFEITO, BASTANDO PARA ISTO O PENSAMENTO. Enfim, os médiuns recebem as suas comunicações sem saírem do estado normal, tão simples e naturalmente como se elas fossem ditadas por uma pessoa viva. Só o charlatanismo poderia afetar maneiras excêntricas e acrescentar acessórios ridículos a esses momentos. (O que é o Espiritismo, cap. II, nº 49).
Estendemo-nos nestas citações para mostrar que os princípios do Espiritismo não têm nenhuma relação com a magia. Assim, nada de Espíritos às ordens dos homens, nada de meios para constrangê-los, nada de signos ou fórmulas cabalísticas, nada de descobertas de tesouros ou de processos para enriquecimento, nada de milagres ou prodígios, de adivinhações ou de aparições fantásticas. Enfim, nada do que constitui o fim e os elementos essenciais da magia. O ESPIRITISMO NÃO SOMENTE DESAPROVA TODAS ESSAS COISAS, COMO DEMONSTRA O ABSURDO DA SUA PRÁTICA E A SUA INEFICÁCIA. Não há, pois, nenhuma analogia entre o fim e os meios da magia e os do Espiritismo. Querer assimilá-los só pode ser obra de ignorância ou de má-fé. E como os princípios do Espiritismo nada têm de secreto, estando formulados em termos claros e sem possibilidades de equívocos, nenhum engano a respeito poderia prevalecer.
Trecho da Obra O Céu e o Inferno do Mestre Kardec.
3) Em Obras Póstumas no capitulo Obsessão e possessão, encontramos o seguinte.
A INEFICÁCIA DO EXORCISMO, NOS CASOS DE POSSESSÃO, ESTÁ PROVADA POR EXPERIÊNCIA, sendo também provado que, no maior número dos casos, ele aumenta o mal em vez de diminui-lo. A razão disso é que a eficácia está sempre no ascendente moral exercido sobre o Espírito, e nunca em atos exteriores, na virtude de palavras ou de sinais.
O EXORCISMO CONSISTE EM CERIMÔNIAS E FÓRMULAS DE QUE SE RIEM OS MAUS ESPÍRITOS, AO PASSO QUE CEDEM À SUPERIORIDADE MORAL. Veem eles que os querem dominar por meios impotentes, e capricham, por isso mesmo, em se mostrar mais fortes contra os vãos aparatos com que se procura intimidá-los. Assim pois redobram de força sobre o paciente, como o cavalo velhaco, que lança por terra o cavaleiro inexperto e submete-se quando montado por quem lhe conhece as manhas.
Ora o verdadeiro cavaleiro neste caso é o homem de mais puro coração, por ser melhor ouvido pelos bons Espíritos.
Todo o grave problema da obsessão está resumido neste trecho de Kardec.
Até mesmo a questão do mais forte, hoje muito comum, fica bem esclarecida. A FORÇA DO ESPÍRITO NÃO É MATERIAL, MAS MORAL. E a força do médium é a mesma do Espírito. ENGANAM-SE, POIS, AS PESSOAS QUE PROCURAM TRABALHOS FORTES EM TERREIROS DE UMBANDA ETC., sob a alegação de que os obsessores precisam ser afastados por meio da força. A única força que os pode realmente afastar é a FORÇA MORAL. O tratamento da obsessão é antes de tudo uma evangelização. O perispírito do obsedado, como diz Kardec, foi penetrado pelo do obsessor como a umidade penetra a roupa, e só a doutrinação paciente e caridosa conseguirá livrá-lo dessa impregnação viciosa. (N. do Rev.)
Raciocinemos o seguinte: “Se os talismãs e amuletos nos protegessem, nós não nos esforçaríamos para vigiar nossos atos a pensamentos, seríamos imprudentes; os carros que são benzidos não seriam roubados; se pular 7 ondas trouxesse sorte, quem não pode ir à praia estaria azarado?; a paz depende apenas de uma vestimenta branca ou precisa de nossa mudança de atitude?” Tenhamos bom senso, usemos a razão.
Para afastar os maus espíritos não adianta usar amuletos, talismã, roupas brancas, imagens de santos, velas, incenso, sal grosso, palavras sacramentais, sinais cabalísticos, exorcismos, são tudo fantasias místicas sem nenhum fundamento racional ou Doutrinário.
Vejamos agora uma observação muito importante do Professor J. Herculano Pires.
Não se deixe atrair por macumbas e as diversas formas de mistura de religiões africanas com as nossas crendices nacionais.
 Não pense que alguém lhe pode tirar a obsessão com as mãos. Os passes têm por finalidade a transmissão de fluidos, de energias vitais e espirituais para fortificar a sua resistência.
 Não confie em passes de gesticulação excessiva e outras fantasias. O passe é simplesmente a imposição das mãos, ensinada por Jesus e praticada por Ele. É uma doação humilde e não uma encenação, dança ou ginástica.
Não carregue amuletos nem patuás ou colares milagrosos. Tudo isso não passa de superstições provindas de religiões das selvas. Você não é selvagem, é uma criatura civilizada capaz de raciocinar e só admitir a fé racional.
 Estude o Espiritismo e não se deixe levar por tolices.
Dedique-se ao estudo, mas não queira saltar de aprendiz a mestre, pois o mestrado em espiritismo só se realiza no plano espiritual. Na Terra somos todos aprendizes, com maior ou menor grau de conhecimento e experiência.
PALAVRAS, AMULETOS, MEDALHAS, IMAGENS E OUTROS INSTRUMENTOS DO CULTO RELIGIOSO OU DE PRÁTICAS MÁGICAS NADA INFLUEM SOBRE OS ESPÍRITOS PERVERSOS, SE AQUELE QUE OS EMPREGA NÃO POSSUIR VIRTUDES MORAIS E NÃO AGIR COM AMOR, HUMILDADE E COMPREENSÃO. AGINDO ASSIM, TODOS OS INSTRUMENTOS E ARTIFÍCIOS SÃO DISPENSÁVEIS.
Isso diz tudo.
Vamos concluir que é pela Elevação Moral e pelos Pensamentos puros e nobres e pela pratica do Bem e das Virtudes que esta a única Defesa psíquica contra os maus espíritos.
Vejamos um observação importante de Allan Kardec.
As imperfeições morais dão acesso aos Espíritos obsessores, e de que o meio mais seguro de livrar-se deles é atrair os bons pela prática do bem.
Os Espíritos bons são naturalmente mais poderosos que os maus e basta a sua vontade para os afastar, mas assistem apenas aqueles que os ajudam, por meio dos esforços que fazem para melhorarem.
Do contrário se afastam e deixam o campo livre para os maus Espíritos, que se transformam assim em instrumentos de punição, pois os bons os deixam agir com esse fim.
O melhor meio de expulsar os maus Espíritos é atrair os bons. Portanto, atrai os bons Espíritos, fazendo o maior bem possível, que os maus fugirão, pois o bem e o mal são incompatíveis.
Sede sempre bons e só tereis bons Espíritos ao vosso lado.
Essas colocações do Mestre Kardec resumem tudo, a DEFESA contra a influencia nociva dos maus espíritos, esta na nossa Melhoria Moral e na elevação dos pensamentos e também na pratica do Bem, da Caridade e das Virtudes, quando procuramos COMBATER as nossas imperfeições morais, vamos afastar de forma gradativa os espíritos inferiores e obsessores do plano astral e vamos estabelecer sintonia com os espíritos de luz ou espíritos superiores.
O uso de objetos matérias como, amuletos, talismã, velas, roupas brancas, imagens, sinais cabalísticos, palavras sacramentais, são fantasias, não tem nenhum poder para afastar os maus espíritos, eles ficam até RINDO das pessoas que acreditam nessas superstições tolas, sem reforma moral não conseguiremos repelir os maus espíritos.
Essa é a fé racional do Espiritismo Cientifico sem misticismos religiosos e crendices.
O Universo é regulado por Leis naturais e imutáveis, essas Leis regulam tudo, Deus não derroga as suas Leis, portanto, não existem milagres e nem o sobrenatural.
Deus não faz milagres.
Fonte: Rede Amigo Espírita. Por: Wilson Moreno na busca da Verdade.


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

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