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quinta-feira, 12 de outubro de 2017

"MEDICINA RECONHECE OBSESSÃO ESPIRITUAL COMO DOENÇA"

Ouvir vozes e ver espíritos não é motivo para tomar remédio de faixa preta pelo resto da vida. Até que enfim as mentes materialistas estão se abrindo para a Nova Era; para aqueles que queiram acordar, boa viagem, para os que preferem ainda não mudar de opinião, boa viagem também.
Palestra sobre a glândula pineal do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP:
Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade.
A obsessão espiritual como doença da alma já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito.
No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito.
Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: biológico, psicológico e espiritual.
Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID -Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.
O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos,
dos que são patológicos, provocados por doença.
Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.
Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.
Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.
O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.
Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.
Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.
Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).
Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.
Texto de Osvaldo Shimoda

Colaboração de CEECAL - Centro de Estudos Espírita Caminho da Luz: http://ceecal.com

“AS DOENÇAS SÃO CASTIGOS DE DEUS? ”

 -As doenças não são castigos de Deus. Ele não é carrasco, é pai... um Pai justo e sábio que educa seus filhos com amor, ensinando-os a se conduzirem pelas leis da fraternidade e do respeito porque essa é a receita para os seres humanos poderem conviver bem uns com os outros e serem felizes. Devemos procurar as causas das enfermidades em outras fontes, e elas, certamente, estão em nós mesmos.
Explica o espírito Miramez, que os maus pensamentos são um lixo que, por lei, deve ficar com quem o produziu.
Todos nós produzimos, em maiores ou menores proporções, esse lixo mental e emocional, poluente da alma, através dos pensamentos, sentimentos e atitudes antifraternos, depressivos ou viciosos, tais como a inveja, o ódio, o rancor, o azedume, a revolta, assim como também a luxúria, o egoísmo, a ganância, a violência e tantos outros valores negativos dos quais nem sempre nos apercebemos.
Quando isto acontece, nossa própria natureza se encarrega de expulsar parte desse lixo para que não nos sufoque, e essa carga mórbida, ao ser drenada para o corpo carnal, materializa-se nele em forma de doenças, ou de predisposições para determinadas enfermidades.
Se é assim, por qual razão não adoecem tantos seres perversos, imorais, gananciosos, antifraternos e assemelhados, que ombreiam conosco no cotidiano?
-Quanto mais atrasado o espírito, mais grosseiro e denso é seu corpo espiritual. Por isso ele pode conviver tranquilamente com o próprio lixo. Mas conforme vai evoluindo espiritualmente, através das reencarnações bem aproveitadas, também mais delicado e sensível vai ficando esse corpo e, com isso, maior e mais premente também se torna a necessidade dessas drenagens.
Por que pessoas de excelente nível evolutivo, que certamente não geram esse “lixo mental”, também adoecem?
-Muitas enfermidades produzidas por estados de espírito negativos são geradas nesta mesma vida, mas há também as que procedem de vidas anteriores.
Há pessoas que são verdadeiras indústrias de mau humor, que vivem a se lamentar, a maldizer e reclamar de tudo; outras cultivam emoções e sentimentos negativos como a inveja, o ciúme, o rancor, o azedume, o desamor... Esse tipo de atitudes ou procedimentos gera um energismo pesado que fica circulando no sistema energético, provocando bloqueios, produzindo males de maior ou menor gravidade.
Mas nem sempre toda essa carga energética pesada é drenada nesta mesma vida, permanecendo esse “lixo” mental nas profundezas do ser, para vir à tona em futuras encarnações.
Há também muitas narrativas dos espíritos contando como algum companheiro, ao programar sua futura encarnação inclui nela alguma enfermidade ou limitação. Isto, visando evitar maiores quedas espirituais, em sua futura jornada.
A nós, aqui reencarnados, parece impossível que alguém programe sofrimentos para si mesmo. Ocorre que na dimensão espiritual, onde temos uma visão muito mais abrangente sobre as nossas próprias necessidades de evolução, preferimos enfrentar uma vida de lutas e dores, do que cair nos mesmos erros do passado.
A evolução é o que há de mais importante para os espíritos mais esclarecidos, e sabemos o quanto as facilidades da vida podem induzir a quedas espirituais. Por exemplo, uma mulher muito bela que tenha usado sua beleza para destruir lares, ao conscientizar-se do mal que fez, ao programar sua reencarnação, poderá solicitar uma aparência feia ou um defeito físico, que a ajudará a livrar-se de novas tentações.
Há ainda os casos em que a administração superior determina uma enfermidade, um acidente ou outro transtorno, visando desviar alguém do caminho que iria levá-lo a maiores quedas espirituais. Isto ocorre por misericórdia divina e quando para tanto há merecimento, ou ainda, por solicitação de algum espírito com suficientes méritos para endossar seu pedido.
Mas há também as enfermidades causadas pelo descuido, o descaso com a própria saúde, pelos mais diversos vícios, pela gula, pela alimentação errada ou a vida sedentária.
E há ainda aquelas doenças kármicas, como resultado de ações praticadas em vidas passadas.
Como se vê, as causas profundas das enfermidades são muito variadas, mas estão em nós mesmos, tanto em nosso passado quanto no presente.
Se as causas das enfermidades estão em nossas atitudes e ações, qual é então o papel dos micróbios, dos vírus e da hereditariedade?
 -Acontece que através das nossas atitudes, ações e omissões criamos em nós mesmos campos favoráveis ao desenvolvimento dos microrganismos que geram doenças, além de desequilíbrios outros. Tanto é verdade que inúmeras pessoas infectadas com determinados vírus ou bacilos, não contraem tais doenças.
Por essas razões, quanto mais a medicina e a farmacologia avançam em sua capacidade de curar, mais doenças novas e cada vez mais virulentas vão surgindo. A culpa não é da medicina, nem da farmacologia. É nossa. Por isso só nós mesmos, com a ajuda de Deus e da nossa vontade, poderemos gerar condições reais de cura e ficar imunes às enfermidades, ao menos nas futuras encarnações. E isto só se consegue através da reforma moral, da mudança de conduta e de atitudes, e ainda, do desenvolvimento de nossos potenciais interiores.
Mas esse é um trabalho difícil e demorado. A Natureza não dá saltos. Se durante milênios fomos construindo o que somos hoje, não será de um momento para outro que vamos conseguir modificar toda essa estrutura. Mas se não começarmos, nunca chegaremos lá.
Nos momentos de dor, ou quando a doença castiga nosso corpo costumamos “agarrar-nos” em Deus ou em quaisquer outros seres superiores, implorando o cessar do sofrimento, e dizemos: “Tenho fé em Deus, que Ele vai me curar”. Mas se a cura não acontece, a fé se abala, porque colocamos a cura como condição para a nossa fé.
Nesses casos, todavia, em vez das lamentações e atitudes negativas, é muito importante buscarmos elevar nossa frequência vibratória, porque ela é a mais poderosa auxiliar na eliminação do lixo produzido por nossas próprias atitudes.
E essa elevação conseguimos através da prece, dos sentimentos e atitudes de amor, de confiança, otimismo e alegria, buscando sempre desenvolver os valores nobres da alma.
As enfermidades, na verdade, representam uma das maiores forças para nossa evolução. É como se o combalimento do corpo fizesse crescer a luz interior, ou o medo da morte nos aproximasse mais de Deus.
Quanto à hereditariedade, a programação feita para o futuro corpo do reencarnante inclui a escolha dos seus futuros pais. Assim, ele herdará aquilo que estiver programado para ele.
Que acontece nos casos de curas consideradas milagrosas?
- Não existem milagres, mas mecanismos naturais, com manipulação de energias, quando as condições são favoráveis.
Na maioria dos “milagres” em que ocorrem curas, estas são momentâneas, com efeitos de curta duração. São produzidas pela dinamização das energias profundas de alguém, que é levado a um estado de superexcitarão através de vigorosa atuação, altamente indutora, do “milagreiro”. É fácil observar como a maioria dessas curas ocorre num verdadeiro palco onde a fé é o ingrediente para a dramatização. Mas passados aqueles momentos, tudo volta ao que era antes.
É claro que há casos de curas definitivas, quando a fé é profunda e verdadeira e quando há merecimento.
Os “fazedores de milagres” são pessoas que possuem grande poder de indução, uma vontade firme e pensamento dominador. Com esses recursos, em alguns casos, eles conseguem levar os que neles creem a dinamizar de tal forma seus próprios potenciais, a sua fé, a ponto de gerar transformações orgânicas e outras ocorrências que são vistas como milagres.
Nos cultos ou missas de cura e pedidos de ajuda divina a própria vibração do ambiente, poderosamente voltada para esse fim, é um veículo que favorece essa potencialização das energias, podendo produzir acontecimentos incomuns.
-O que acontece nos exorcismos ou “expulsão de demônios”, quando são bem-sucedidos?
 Nos casos de exorcismo ou “expulsão de demônios” é bem provável que o espírito obsessor ache mais prudente afastar-se daquela confusão.
Também há situações em que as pessoas obsidiadas são tão maltratadas pelos que as exorcizam, ou lhes “expulsam demônios”, com tais repercussões em seus obsessores, que estes acabam perdendo momentaneamente a sintonia com elas, afastando-se.
Igualmente há situações em que os espíritos obsessores ficam tão impressionados com toda aquela teatralidade, aquelas ordens imperiosas que lhes são dadas em nome de Deus, que acabam realmente afastando-se de suas vítimas. Mas esse tipo de atuação não é saudável porque a pessoa obsidiada, depois de curada, volta à sua vidinha de antes, sem ter aproveitado o episódio como alavanca para sua evolução, e o espírito obsessor vai continuar à espreita, aguardando nova oportunidade para recomeçar a perseguição com mais segurança.
A melhor receita para esse tipo de problemas e todos os demais, é aquela que o Mestre ensinou: a reforma moral, a mudança nas atitudes e nas ações, orientada para o bem.
Milagres, nem Jesus os fez. Ele usou seus próprios potenciais, sua energia, sua vibração de altíssima freqüência e seus conhecimentos para realizar as curas e demais atos incomuns.
Outras ocorrências tidas como sobrenaturais são apenas inusitadas, nas quais são utilizados recursos da própria natureza e das leis naturais, manipulados por espíritos.
Fonte: Mundo Espiritual





quarta-feira, 11 de outubro de 2017

“LIBERDADE E OBSESSÃO”

Em se tratando de obsessão e liberdade sempre haverá o que reavaliar.
O livro Roteiro, ditado por Emmanuel ao grande médium Francisco Cândido Xavier, traz lições altamente esclarecedoras a respeito do intercâmbio mental entre as criaturas humanas, estejam elas encarnadas ou desencarnadas.
No capítulo vinte e cinco da referida obra, intitulado “Ante a vida Mental”, entre outras coisas, encontramos:
“A mente é manancial vivo de energias criadoras.
O pensamento é substância, coisa mensurável.
Encarnados e desencarnados povoam o Planeta, na condição de habitantes dum imenso palácio de vários andares, em posições diversas, produzindo pensamentos múltiplos que se combinam, que se repelem ou que se neutralizam.
Correspondem-se as ideias, segundo o tipo em que se expressam, projetando raios de força que alimentam ou deprimem, sublimam ou arruínam, integram ou desintegram, arrojados sutilmente do campo das causas para a região dos efeitos.
Quem mais pensa, dando corpo ao que idealiza, mais apto se faz à recepção das correntes mentais invisíveis, nas obras do bem ou do mal.
E, em razão dessa lei que preside à vida cósmica, quantos se adaptarem, ao reto pensamento e à ação enobrecedora, se fazem preciosos canais da energia divina, que, em efusão constante, banha a Humanidade em todos os ângulos do Globo, buscando as almas evoluídas e dedicadas ao serviço de santificação, convertendo-as em médiuns ou instrumentos vivos de sua exteriorização, para benefício das criaturas e erguimento da Terra ao concerto dos mundos de alegria celestial.”
E no capítulo seguinte, o de número vinte e seis, intitulado “Afinidade”, esclarece o Grande Benfeitor como que a complementar o acima transcrito:
“O homem permanece envolto em largo oceano de pensamentos, nutrindo-se de substância mental, em grande proporção.
Toda criatura absorve, sem perceber, a influência alheia nos recursos imponderáveis que lhe equilibram a existência.
Em forma de impulsos e estímulos, a alma recolhe, nos pensamentos que atrai, as forças de sustentação que lhe garantem as tarefas no lugar em que se coloca.
De modo imperceptível, “ingerimos pensamentos”, a cada instante, projetando, em torno de nossa individualidade, as forças que acalentamos em nós mesmos.
Por isso, quem não se habilite a conhecimentos mais altos, quem não exercite a vontade para sobrepor-se às circunstâncias de ordem inferior, padecerá, invariavelmente, a imposição do meio em que se localiza.
Se nos confiamos às impressões alheias de enfermidade e amargura, apressadamente se nos altera o “tônus mental”, inclinando-nos à franca receptividade de moléstias indefiníveis.
Se nos devotamos ao convívio com pessoas operosas e dinâmicas, encontramos valioso sustentáculo aos nossos propósitos de trabalho e realização.
Falamos sempre ou sempre agimos pelo grupo de espíritos a que nos ligamos.
Somos obsidiados por amigos desencarnados ou não e auxiliados por benfeitores, em qualquer plano da vida, de conformidade com a nossa condição mental.
Daí o imperativo de nossa constante renovação para o bem infinito.
Trabalhar incessantemente é dever.
Servir é elevar-se.
Aprender é conquistar novos horizontes.
Amar é engrandecer-se.
Trabalhando e servindo, aprendendo e amando, a nossa vida íntima se ilumina e se aperfeiçoa, entrando gradativamente em contato com os grandes gênios da imortalidade gloriosa.”
Estas informações são claríssimas, e seria de muito valor revisarmos os referidos capítulos integralmente, quando não o livro todo, para que possamos entender, definitivamente, que os processos obsessivos, ou a experiência da liberdade espiritual, começam em nosso próprio mundo mental, e consequentemente nas ações que perpetramos, porque estas sempre serão construções assentadas sobre o alicerce chamado pensamento.
Pensemos nisso.

Antônio Carlos Navarro

“MUNDO MATERIAL E MUNDO ESPIRITUAL ”

Questionados os Espíritos da Codificação se existiriam dois elementos gerais no Universo, a matéria e o espírito. Os Espíritos respondem que sim e acima de tudo Deus, o Criador, o Pai de todas as coisas. Esses três elementos constituem a trindade universal.
4. Vivemos no Universo em que se apresenta em duas formas: uma material, no qual vivem os encarnados, e outra espiritual, na qual habitam os seres ditos “mortos”, melhor dizendo, desencarnados, ou seja, aqueles que já se despojaram do corpo físico.
5. Mundo Espiritual
6. Mundo Material
7. FLUIDO CÓSMICO UNIVERSAL Segundo “A Gênese”: “O fluido cósmico universal ... é a matéria elementar primitiva, da qual as modificações e transformações constituem a inumerável variedade dos corpos da natureza. Como princípio elementar universal, oferece dois estados distintos: o de eterização ou de imponderabilidade, que se pode considerar como estado primitivo, e o de materialização ou ponderabilidade que é, de certa maneira, consecutivo àquele.
8. O ponto intermediário é o da transformação do fluido em matéria tangível, porém, ainda neste assunto, não há transição brusca, pois se pode considerar nossos fluidos imponderáveis como um termo médio entre os dois estados.” (Imponderabilidade: qualidade do que não pode ser pesado)
9. Só para lembrar... MATÉRIA Não cabe neste estudo um aprofundamento a respeito da matéria e do mundo material, pois é objeto da Ciência terrena. A matéria por nós conhecida e sobre a qual a Física se debruça é formada por moléculas que, por sua vez, são agrupamentos de átomos.
10. Só para lembrar... MOLÉCULA é a menor parte de uma substância que mantém as características dessa substância. Por exemplo: a molécula da água formada por 2 átomos de hidrogênio e 1 átomo de oxigênio é H2 O. A água pode se apresentar nos estados sólido (gelo), líquido (água) e gasoso (vapor). Em qualquer um desses, a molécula da água será sempre H2 O.
11. Só para lembrar... Nos estudos da Física e da Química existem hoje os estados sólido, líquido, gasoso e o irradiante ou plasma. Modernamente, chega-se até os quarks (partículas formadas pela decomposição dos nêutrons, prótons e elétrons). Aglutinações de quarks formam todas as partículas subatômicas conhecidas; no entanto, os quarks não são partículas elementares, pois não são indiferenciadas e, ao que nós sabemos (1992) a Ciência para aqui, por enquanto.
12. O MUNDO ESPIRITUAL – FLUIDOS ESPIRITUAIS F.C.U. é o princípio material que permeia todo o Universo e como princípio elementar do Universo ele assume dois estados distintos: de eterização ou de imponderabilidade, de materialização ou de ponderabilidade.
13. Esses estados dão origem a fenômenos especiais: • Materialização: pertence os fenômenos do mundo visível – são os fenômenos materiais que são estudados pela nossa ciência (Física e Química).• Eterização: pertence os fenômenos do mundo invisível, chamados de fenômenos espirituais ou psíquicos. Estes se ligam especialmente à existência dos Espíritos e estão na atribuição do Espiritismo.
14. VIDA ESPIRITUAL e VIDA CORPORAL em contato permanente... Espíritos desencarnados no plano espiritual e no material
15. Espíritos encarnados vivem no plano material ...e vão ao plano espiritual
16. DANDO-LHES FORMA:• Temporárias – Espíritos que se apresentam decapitados, coxos, enfermos, com cicatrizes, membros amputados etc.• Permanentes – cidades no mundo espiritual - elaboração de Espíritos Superiores.
17. Mundo Espiritual
18. DANDO-LHES DIREÇÃO: Os Espíritos, pelo pensamento podem dar uma direção aos fluidos, ou seja, podem aglomerar, combinar ou dispersar. Essa direção também pode ser dada pelos encarnados, através do pensamento e ampliada pelas preces. É o que ocorre quando estamos irradiando para determinada pessoa.
19. MUDANDO-LHES AS PROPRIEDADES Os Espíritos, pela ação do pensamento mudam as propriedades dos fluidos, como um químico, utilizando os seus meios, para alterar as características dos gases ou demais matérias.
20. No MUNDO ESPIRITUAL como NO MUNDO MATERIAL, a ação vai depender da competência e do saber. Espírito ignorante: pouco conhece dessas possibilidades Se consegue provocar mudanças, o faz de maneira automática...
21. QUALIDADE DOS FLUIDOS: MORAL E FÍSICA HÁLITO MENTAL• Os fluidos não têm qualidades sui-generis .• São basicamente neutros.• São modificados pelos pensamentos dos Espíritos.• Os fluidos estarão impregnados das qualidades boas ou más dos pensamentos... são modificados pela pureza ou impureza de sentimentos.
22. MAUS PENSAMENTOS corrompem os fluidos espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável. Espíritos imperfeitos, aqueles que ainda pensam no mal e o praticam estão rodeados e projetam fluidos viciados.
23. BONS PENSAMENTOS saneiam os fluidos espirituais, como uma corrente de ar puro. Bons Espíritos, de acordo com sua elevação moral, são rodeados e projetam fluidos tão puros quanto o permitam a sua perfeição moral.
24. BONS PENSAMENTOS saneiam os fluidos espirituais, como uma corrente de ar puro. Bons Espíritos, de acordo com sua elevação moral, são rodeados e projetam fluidos tão puros quanto o permitam a sua perfeição moral.
25. SOB O PONTO DE VISTA MORAL os fluidos trazem a impressão dos sentimentos de ódio, inveja, ciúme, orgulho, egoísmo violência, hipocrisia, bondade, benevolência, amor, caridade, compaixão etc. SOB O PONTO DE VISTA FÍSICO São calmantes, penetrantes, adstringentes, irritantes, dulcificantes, soporíficos, narcóticos, tóxicos, reparadores, expulsivos...
26. LEMBRAR QUE: nossos pensamentos, como encarnados, também agem sobre os fluidos... e conforme sejam bons ou maus, saneiam ou viciam os fluidos circundantes.
27. Se o Espírito modifica os fluidos ambientes, pelo pensamento modifica ainda mais o seu envoltório, o perispírito, que é parte constitutiva do seu ser e originário do FCU. . . . . . . . .O nosso perispírito será sempre aquilo que somos enquanto não nos modificarmos como Espírito. Temos, assim, as qualidades que fazemos por merecer.
28. Resulta daí, a importância de sempre estar em sintonia com o bem, a prática do amor e da caridade como nos ensinou o Mestre Jesus.

Fonte. O Livro dos espíritos

"MICROCEFALIA E ABORTO. A LIGAÇÃO DO ESPÍRITO."

Antes de abordarmos a questão espiritual ligada à condição da microcefalia, façamos algumas considerações gerais básicas para podermos inserir, adequadamente, as explicações espíritas.
Conceito de Microcefalia: Microcefalia é uma condição neurológica em que a cabeça e o cérebro da criança são bem menores do que os de outras da mesma idade e sexo. O cérebro não cresce o suficiente durante a gestação ou após o nascimento. Dependendo da gravidade da má-formação, podem surgir complicações como déficit cognitivo grave, comprometimento visual, auditivo e da fala, hiperatividade, baixo peso e estatura (nanismo) e  convulsões (epilepsia).
A microcefalia pode ter como causa fatores genéticos e ambientais. Pode ser congênita, isto é, por fatores que atuaram via placentária, por exposição a substâncias nocivas no decorrer da gravidez ou ser adquirida nos primeiros anos de vida por diversos fatores. Sejam quais forem os fatores, sabemos que neste bebê está presente um Espírito que retorna ao mundo físico necessitando de amor e amparo, independentemente das origens espirituais do problema.  
A microcefalia hereditária pode ser causada por diversas síndromes genéticas, conhecida como microcefalia verdadeira, vera ou primária, para manifestar o transtorno, a criança precisa herdar uma cópia do gene defeituoso do pai e outra da mãe, que não manifestavam a doença (genes recessivos).          
Como espíritas, sabemos que os genes estavam contidos em células reprodutoras, mas foram atraídos pelo campo vibratório das matrizes perispirituais enfermas do Espírito reencarnante. Este está retornando ao mundo físico para drenar ao corpo biológico uma desarmonia, visando à resolução da mesma.     
Existe, também, a microcefalia associada a causas secundárias, que determinam o fechamento prematuro das moleiras (fontanelas) e das suturas entre as placas ósseas do crânio, o que impede o crescimento normal do cérebro.  Esta condição denomina-se craniossinestose, que pode afetar o feto dentro do útero, ou depois do parto, quando o cérebro ainda está em acelerado processo de formação. O Espírito reencarnante sempre modela, inconscientemente, o corpo físico pelo perispírito, portanto, a anomalia decorre de desestruturação energética do corpo astral que pode advir de traumas graves não bem assimilados pelo psiquismo do Espírito ou atitudes que geraram lesões em si ou em outrem e agora constituem campos perispirituais modeladores da forma em desequilíbrio.     
Outras causas secundárias da microcefalia são: durante a gravidez, consumo de cigarro, álcool e outras drogas ou de alguns medicamentos, doenças infecciosas como rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus, herpes zoster, entre outras. Há ainda a possibilidade de se adquirir a microcefalia por intoxicação por mercúrio, fenilcetonúria materna não controlada, exposição à radiação, desnutrição materna, má-formação da placenta, traumatismo cranioencefálico e hipóxia grave (falta de oxigenação nos tecido e no sangue).      
Atualmente, esta má-formação está sendo mais comumente resultado da infecção pelo zika vírus, transmitido pelo Aedes aegypti, o mosquito que também transmite a dengue e a febre chikungunya.  
O conhecimento da ciência e filosofia espírita nos permite saber que só renasce em um organismo nessas condições e apresentará essa má-formação, aquele Espírito que tem sintonia com a anomalia, ou seja, é magneticamente atraído pelo seu padrão vibratório. Não há acaso biológico, nem processo punitivo, há Lei de causa e efeito, visando ao aprendizado, visando à cura ou drenagem da dimensão astral para a dimensão física. O processo expiatório é um mecanismo de libertação do problema. Só reencarnará em um organismo que será lesado por infecção, droga e outros fatores, um Espírito que tiver em seu corpo espiritual predisposições para esta lesão.       
Bebê microcéfalo: o momento da reencarnação
Lembramos que, se o óvulo, geralmente, é um solitário à procura de um companheiro ideal, os pretendentes à sua posse definitiva e à união completa são muitos espermatozoides. Exatamente aquele óvulo, com aquele conjunto de genes, foi o liberado na ovulação pela influência das energias do Espírito. No caso de microcefalia primária ou verdadeira, o campo magnético do perispírito determina a liberação de um óvulo com o gene do problema. O Ser reencarnante, mesmo inconsciente e a distância, já estava, pelos mentores especializados, unido à psicosfera materna, em função de uma longa história do passado...
Mais de duzentos milhões de espermatozoides; uma população igual à de muitos países somados se acotovelarão na busca desenfreada de um só troféu. Consideram alguns biólogos que o mais apto vence a corrida e fecunda o óvulo. Mas como o mais apto? Por que, às vezes, um espermatozoide portador das mais profundas anomalias supera todos os demais? Estudando a ciência espírita, encontramos a resposta satisfatória para este aparente “capricho do acaso”.
Genes e Magnetismo
Cada espermatozoide traz em seu bojo os cromossomas que contêm os genes para todas as características físicas do novo corpo a ser formado. Os genes, moléculas de DNA, são partículas de altíssima complexidade.
Os espermatozoides, conforme os genes que transportam, têm uma vibração energética peculiar. Conforme o padrão genético que levam, emitem uma frequência de onda correspondente. Dizemos, então, que cada espermatozoide possui uma aura energética peculiar ao conjunto de genes que carrega. No caso que estudamos, há entre esses espermatozoides os que carregam genes causadores de síndromes genéticas onde a microcefalia se manifestará.
O óvulo, como toda célula viva, possui um campo de fluido vital ao seu redor. Este fluido vital, ou energia vital, é o campo de força que atrai as energias da entidade reencarnante. Este Espírito ou entidade reencarnante liga-se ou prende-se ao óvulo, passando, então, a irradiar suas vibrações, cada vez mais intensamente, em direção ao fluido vital do óvulo. O óvulo, ao irradiar as vibrações do Espírito, passa a atrair, automaticamente, por sintonia de ondas, aquele espermatozoide que contém os genes que sintoniza, ou seja, que ele precisa e expressa sua realidade perispiritual, os genes da microcefalia que necessita para seu reequilíbrio e desenvolvimento espiritual.
Conforme o carma da entidade espiritual, expresso pelas suas matrizes perispirituais e refletidas no óvulo, são atraídos os genes que sintonizam com a mensagem ou código, transmitida inconscientemente pelas unidades energéticas do perispírito, e recebidas pelas moléculas de DNA (ácido desoxirribonucleico) do espermatozoide correspondente.
São quase 300 milhões de opções diferentes para um novo organismo biológico, opções apresentadas pelos espermatozoides, razão por que, somos todos tão especiais, diferentes uns dos outros. Este aparente desperdício de espermatozoides é a sábia lei da natureza fornecendo múltiplas opções para que a justiça divina, oportunizando evolução, se cumpra através das leis biológicas.
              Ricardo Di Bernardi







"REENCARNAÇÕES DOS ANIMAIS"

Sempre se fala na evolução e reencarnação do espírito do ser humano, agora, como é que acontece a evolução e reencarnação do espírito dos animais????. A evolução deles tem a ver com o tipo de animal que é????, por exemplo; um pássaro é menos evoluído que um cachorro????? porque a gente vê sentimentos profundos num cachorro e não conseguimos ver o mesmo nos pássaros?????. Como funciona a reencarnação???,
No processo evolutivo, os animais, pouco a pouco, vão se modificando. A princípio possuem uma "alma-grupo" que, no evoluir das espécies, vai se individualizando. Aprendemos na escola, que a escalada evolutiva segue a seguinte ordem: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Fazendo uma análise e comparando cada qual, notamos que a espécie mais evoluída é a dos mamíferos. Poderemos nos perguntar: nós também não somos mamíferos? Sim, realmente somos, mas pertencemos ao grupo hominal. E o que nos diferencia das demais espécies? Nós já temos a faculdade da razão e uma inteligência já desenvolvida. Sobre nós impera a Lei do Livre Arbítrio e a Lei da Ação e Reação. Os animais possuem uma inteligência fragmentária, possuem sentimentos, mas sobre eles impera o instinto. E qual o papel deles junto a nós? Através das leituras, vamos adquirindo a consciência de que eles, como nós, estão passando por um processo evolutivo. Nós, buscando o aperfeiçoamento moral e espiritual, para um dia atingirmos as alturas angélicas; eles, evoluindo nas diversas espécies, para um dia reencarnarem no reino hominal. Em algumas literaturas é colocado que: "Nossa responsabilidade para com eles é a mesma do Plano Espiritual Maior para conosco". Então, estas pequenas criaturas que conosco comungam a jornada terrena e nos auxiliam, muitas vezes sendo sacrificadas em benefício da ciência para o bem da humanidade, merecem de nós respeito, compreensão, amor e auxílio em sua evolução. Devemos, pela responsabilidade a nós colocada, dar o melhor de nós a estes irmãos menores, pois este "melhor" estará guardado intuitivamente em seus corações e, quando passarem para o reino hominal, já terão dentro de si o amor. Poderão, então, ser pessoas melhores, evoluindo mais rapidamente pelos caminhos do bem e do amor. Já dizia Leonardo Da Vinci: "O dia em que o homem conhecer o íntimo dos animais, todo crime realizado contra um animal, será um crime contra a humanidade". Quanto a questão da reencarnação dos animais, no Livro dos Espíritos temos na questão 598 – A alma dos animais conserva depois da morte sua individualidade e a consciência de si mesmo? “- Sua individualidade, sim, mas não a consciência do seu eu. A vida inteligente permanece no estado latente.” E na questão 600 – A alma do animal, sobrevivente ao corpo, está depois da morte em um estado errante como a do homem? “- É uma espécie de erraticidade, visto que não está unida ao corpo, mas não é um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade, sendo a consciência de si mesmo seu atributo principal. A alma dos animais não tem a mesma faculdade. O Espírito do animal é classificado, depois da sua morte, pelos Espíritos que a isso compete, e quase imediatamente utilizado (para reencarnação), não tendo tempo de se colocar em relação com outras criaturas.”

Fonte: Portal do Espírito. www.portaldoespírito.com.br

“ESPÍRITOS ANTIGOS EM CORPOS JOVENS, ESPÍRITOS JOVENS EM CORPOS ENVELHECIDOS”

O processo envelhecer demanda uma atenção especial em virtude das modificações biológicas, psicológicas e sociais, sendo necessária uma maior atenção por parte da sociedade e formulação e efetivação de políticas públicas voltadas para o idoso. Em muitas tradições e civilizações, principalmente as orientais, o idoso é visto com respeito e veneração, representando uma fonte de experiência, do valioso saber acumulado ao longo dos anos, da prudência e da reflexão, enquanto em outras culturas o idoso representa “o velho”, “o ultrapassado” e “a falência múltipla do potencial do ser humano” – é lamentável!
Quanto mede o respeito e veneração pelo idoso? Toda a paciência e dedicação do mundo. A amostra disso é o exemplo da jovem Huang Li Hua, de 24 anos, que se dedica a carregar literalmente nas próprias costas a sua avó Wan Zongsiu, de 88 anos, todos os dias para o seu restaurante, livrando-a da solidão. O caminho é percorrido diariamente no sudoeste de Chongqing, município da China. Huang é proprietária de um fast food, com tudo fluindo bem. Ela não se esquece da avó, que na sua infância muitas vezes a acolheu. Huang lembra que, quando era criança, a avó cuidava dela enquanto os seus pais trabalhavam na lavoura, e agora é a vez da neta mostrar seus cuidados com a senhora Wan, sua avozinha. [1] Admirável o comportamento da jovem Huang, sem dúvida.
Refletindo sobre a questão da velhice, propriamente dita, cremos que deveria ser encarada como ditosa pelo que contém de gratificante, mormente por causa das longas refregas das buscas e das realizações. Envelhecer é uma arte e uma ciência, se buscarmos rejuvenescer nossa alma. Há idosos que conquistaram a longevidade de forma sadia e feliz, contudo muitos estão largados nos asilos da vida, amargando suas enfermidades no isolamento. Há os que aceitam sua decrepitude sem rezingar e sem exigir nada dos outros; todavia igualmente indiferentes não oferecem nada a ninguém. Dizem que a idade avançada é a noite da Vida, entretanto, a noite pode ser bela, clara, toda ornamentada de estrelas e constelações, luar e claridade a se esparzirem de uma longa vida cheia de virtude, bondade e honra! O entendimento espírita vê a idade avançada como o outono no tempo, fase normal, necessária, imprescindível na sucessão harmônica dos objetivos e funções da encarnação, envolta, igual a todas as outras, nos dons da Natureza, nas bênçãos de Deus.
O tempo é implacável e excelso transformador de destinos. Muitas vezes não compreendemos os segredos do tempo que se esvanece ligeiro na vida material. Há aqueles que envelhecem e pouco realizam nas instâncias do bem ao próximo. Há, contudo, aqueles que consolidam em si a possante fé cristã, praticando inteiramente o amor ao próximo. Abraham Lincoln dizia que não são os anos em sua vida que importam, mas a vida em seus anos. O pensador Alexis Carrel proferia frase semelhante, dizendo que o importante não é acrescentar anos à sua vida, mas vida aos seus anos. O médico alemão Harry Benjamin endossou as ideias de Lincoln e Carrel pronunciando: “não queira acrescentar dias à sua vida, mas vida aos seus dias.”. Os anos não passaram em vão na vida de David Livingstone, escritor de inesquecíveis contos literários que o projetaram no Século XIX ao lado de deuses da literatura mundial, a exemplo de Victor Hugo. David entoou os doces cânticos da Mensagem de Jesus para os nativos sul-africanos. Renunciou aos apelos da fama, abandonou a Escócia, sua terra natal, e juntou-se àquelas almas sofredoras, nascidas na mais dura dificuldade material na África.
Bela foi a velhice de Florence Nightingale, a ilustre “Dama da Lâmpada”; ela que vestiu a túnica da abnegação, afastando-se do convívio do esplendor inglês, a fim de adotar, voluntariamente, a penosa empreitada de socorrer as vítimas da Guerra da Criméia, no século XIX. Os anos não passaram em vão nos projetos de vida de Jean Henrique Dunant, que inspirado nas virtudes da fundadora da primeira escola de enfermagem da Terra, escreveu o livro “Un Souvenir de Solferino”, publicado em 1862, em que sugeria a criação de grupos nacionais de ajuda para apoiar os feridos em situações de guerra, e propôs a criação de uma organização internacional que permitisse melhorar as condições de vida e prestar auxílio às vítimas da guerra. Em 1863, Dunant fundou a Cruz Vermelha Internacional, reconhecida, no ano seguinte, pela Convenção de Genebra.
Uma das dez mulheres mais importantes dos Estados Unidos, no século XX, Hellen Keller envelheceu c om coragem e determinação robusta para vencer suas limitações físicas, pois era surda, muda e cega de nascença. Contudo, um dia Keller conseguiu falar e soltou o verbo como ninguém. O vigor moral fez dela uma singular mulher, com grande projeção no cenário do mundo. Na decrepitude o seu verbo infundia ao Homem a necessária reflexão sobre o quanto somos potencialmente ilimitados quando amamos o próximo. Caminhos idênticos palmilhados por Eartha Mary Magdalene White. Por onde andava, os famintos, os aflitos e os desamparados, de todas as idades, sentiam a sua presença compassiva e animadora.”. Fundou uma Instituição de amparo ao negro e foi uma verdadeira lenda no norte da Flórida, Estados Unidos. Os anos não passaram em vão em sua vida, pois desencarnou em 1974, com 95 anos de idade, deixando um segredo inscrito numa frase para vivermos a grande mensagem: – “Façam todo o bem que puderem, de todos os modos, em todos os lugares, para todas as pessoas, enquanto puderem.”
Antes de encerrar, formulemos a seguinte reflexão: A idade corporal nem sempre corresponde à idade espiritual, e vice-versa. Neste instante um Espírito muito antigo está habitando um corpo novo, da mesma forma um Espírito jovem está animando um corpo envelhecido. Isso não significa dizer, porém, que a juventude ou a velhice do Espírito insinuem, decisivamente, a falta de saber ou o atraso de um e a sabedoria e a evolução de outro até porque “Deus criou [os Espíritos] simples e ignorantes e a todos concedeu as mesmas oportunidades, não obstante as diferenças das missões individuais, a fim de alcançarem a perfeição pelo conhecimento da verdade.”[2] Daí decorre que, “perante Deus existe a mais absoluta igualdade natural [entre os Espíritos]”[3], e que o desenvolvimento moral de cada um é encargo de sua competência exclusiva (velhos e jovens), uma vez que o plano do Criador não admite exceções, imunidades ou primazias para qualquer criatura.
Jorge Hessen
Referências bibliográficas:
1 Disponível em http://www.hypeness.com.br/2014/07/jovem-se-dedica-a-avo-carregando-a-todos-os-dias-para-o-trabalho-para-que-nao-que-sozinha/ acesso 05/11/2014
2 Kardec Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB 20d00, perg.115

3 Idem perg. 803

terça-feira, 10 de outubro de 2017

“MÉDIUNS NÃO SÃO ADIVINHOS. ”

Em artigo na Revista Espírita, janeiro de 1858, intitulado “Médiuns julgados” Kardec ensina que os médiuns não são adivinhos, mas intérpretes das inteligências do outro mundo.
Logo, o médium sozinho nada produz, pois precisa do concurso dos Espíritos.
Kardec aborda o tema por conta de um teste que acadêmicos fizeram com médiuns para que adivinhassem o que estava escrito numa carta ou lessem algo num livro fechado.
O prêmio de 500 dólares ou 2.500 francos seria dado ao médium que acertasse as respostas.
Médium não é adivinho, mas intermediário dos Espíritos. Os Espíritos, por sua vez, não são fantoches,  têm vontade própria e não se sujeitam a este ou aquele capricho, ao contrário, os Espíritos sérios afastam-se de quem age com interesse pecuniário ou por mera curiosidade, no intuito de colocá-los à prova.
Já vi dezenas de vezes alguém pedir ao médium que lhe diga isto ou aquilo, revele esta ou aquela coisa.
Pior: pude presenciar, sem qualquer cerimônia, médium devastando existências anteriores de quem o procurava e afirmava, categórico: vocês são inimigos do passado, eis a causa de tanta desavença. Você foi assassinada por ele em outra vida, eis porque não se dão bem nesta.
Gente sem um mínimo de preparo embarca nesta “furada” e entra em parafuso. Afasta-se das pessoas e não realiza o que deve ser realizado, ou seja, harmonização com os familiares.
Simplesmente tolera, numa lamentável atitude de superioridade e um falso perdão para com o seu suposto assassino.
Não, definitivamente não é este o objetivo da mediunidade. Adivinhar não é para médiuns, ao menos os médiuns que se educaram nos preceitos desenvolvidos por Allan Kardec.
O orgulho, porém, fala alto e alguns médiuns deixam levar-se por ele. Querem a glória, bajulação, seguidores… Então, tornam-se adivinhos e respondem a todas as perguntas que lhes são propostas. Fogem à mínima gota de humildade e, vencidos pelo orgulho, sucumbem…
Ignoram ser o orgulho, como acentua Kardec, a chaga que os Espíritos ignorantes da verdade exploram com mais habilidade.
A mediunidade não é tarefa fácil, exige esforço contínuo por trabalhar as próprias mazelas e livrar-se do orgulho.
Num mundo em que os 15 minutos de fama vem sendo o objetivo de muita gente, constatou-se que a mediunidade é campo fértil para uma exposição mais potente da figura.
Adivinhações, revelações das mais esquisitas, busca pelos holofotes tornaram-se comuns…
Quando o espetacular ganha espaço o simples perde o brilho…
Entretanto, médiuns não são adivinhos, não detém qualquer poder especial. Podem, portanto, ter sua faculdade suspensa caso os Espíritos assim considerem conveniente.
Conforme consta em O livro dos Médiuns, os bons Espíritos alegram-se com a simplicidade de coração, esta, por sua vez, irmã da humildade, o antídoto para o orgulho.
Pensemos nisto.

Fonte: Portal do Espirito-Wellington Balbo – Salvador BA.

“FENÔMENOS QUE OCORREM DEPOIS DA MORTE DO CORPO FÍSICO “

Histólise corporal e histogênese espiritual:

Logo depois da morte do corpo físico, ocorre um fenômeno ainda desconhecido do homem comum, denominado histólise corporal, que é a putrefação e a decomposição dos restos mortais do desencarnado, assunto que precisa ser estudado com carinho, principalmente por aqueles que sabem que a morte virá de surpresa, numa ação devastadora de transformar os seres, porque esse é o seu papel diante da vida plena e estuante, devolvendo à natureza os recursos físicos que foram apanhados por empréstimo, para formar a nossa massa corporal.
Essa histólise corporal conta com a ajuda de bilhões e bilhões de vermes que se encontram no corpo físico em estado de letargia e que afloram tão logo ocorra o fenômeno morte, extinguindo a energia vital que mantinha o agrupamento celular e as prerrogativas de vida, numa ação fermentada nos músculos e no estômago, e uma ação reduzida no sistema nervo e circulatório.
O estudo sobre a histólise corporal é importante porque existem casos em que desencarnados presenciam a decomposição do próprio corpo físico, padecendo de sofrimentos horríveis em alguns tipos de morte, como por exemplo, os suicidas, criminosos de alta periculosidade, espíritos sensuais e perversos, vivendo momentos dolorosos depois da morte; ao contrário daqueles que pautam suas vidas na transparência e na bondade, ganhando com isso a libertação imediata do corpo somático.
Muitos desencarnados acompanham seus restos mortais até a sepultura, mas estão isentos de presenciar o que ocorre com o corpo físico como uma espécie de prêmio pelo cumprimento dos deveres e pelo relacionamento amistoso junto aos semelhantes. Nenhum espírito, por mais iluminado que seja, desaparece depois da morte como por encanto, mas permanece algum tempo junto aos membros da parentela familiar e amigos, numa espécie de gratidão e respeito pelo tempo em que conviveram juntos, plasmando as excelentes lembranças da vida diária.
O trauma provocado pela morte atinge a todos, mas a assimilação desse impacto dependerá sempre do grau evolutivo de cada um, e os espíritos imperfeitos, comprometidos e desinformados, sofrem mais do que aqueles que, de algum modo, conseguiram valores no campo da intelectualidade e da moralidade.
O segundo fenômeno que ocorre depois da morte é a histogênese espiritual, ou seja, a formação do corpo fluídico que será o novo instrumento de apresentação do espírito imortal, que o apóstolo Paulo tão bem caracterizou como sendo o corpo espiritual, que nada mais é do que perispírito desprendido dos restos mortais e que apresenta a forma humana.
O apóstolo Paulo afirma, em uma de suas cartas aos gentios, o seguinte: “Semeia-se corpo material e colhe-se corpo espiritual”. Mais a frente em seus escritos diz: “O corpo espiritual é o corpo da ressurreição”, deixando claro que toda vez que um corpo material desce à sepultura, surge outro, formado de fótons, mais sutil, mais etéreo, que é o perispírito ostentando a forma humana, com muito mais poder de atuação tanto no mundo espiritual como no mundo físico, desde que possa contar com o concurso de um sensitivo intermediário que chamamos de médium.
A formação do corpo espiritual depois da morte não é uma coisa fácil, e a maioria dos desencarnados ganha esse novo corpo por automatismo e não pela própria vontade mental ou mérito, o que certamente ocasiona dor, sofrimento, tristeza e mal-estar na nova moradia, e faz também com que muitos espíritos depois de mortos permaneçam nas redondezas da Terra, julgando-se vivos, com as mesmas necessidades físicas que tinham antes da morte, e vagam pelas regiões sombrias de locais denominados Umbral, Trevas ou Abismo, por tempo indeterminado até que, movidos pelo remorso e pelo arrependimento, possam ser resgatados por entidades bondosas que os acolhem em instituições de caridade no mundo astral.
No processo da histogênese espiritual, o perispírito se desmaterializa do corpo físico para se materializar logo em seguida no corpo espiritual, dando ao espírito imortal condições de continuar vivendo em novas faixas vibratórias do espaço, sem que ele perca sua individualidade ou o acervo de conhecimentos que adquiriu em sua jornada terrestre.
Quando a histogênese espiritual é realizada com o esforço do próprio espírito, ele fica em condições de se adaptar à vida espiritual com mais facilidade, condicionando-a às energias fluídicas  que o envolvem, enchendo seu coração de alegria, paz e felicidade, sentindo-se forte e a par de sua nova situação; ao contrário daqueles que não conseguem, por motivos de comprometimento, falta de religiosidade ou desconhecimento das verdades eternas, passando longos períodos perdidos no espaço e no tempo, sem rumo e sem perspectivas de avanço no caminho da luz.
Do outro lado da vida, a moeda de troca são os nossos créditos juntos ao outros, ou seja, laços fraternos e de amizade que construímos através do relacionamento junto ao próximo e, principalmente, junto à nossa parentela.

Fonte: Correio Espírita. Por Djalma Santos

"OBSESSÃO ESPIRITUAL DURANTE O SONO"

Certa vez Chico Xavier disse: ”Os espíritos obsessores, muitos deles, são altamente treinados na técnica de hipnotizar: quase sempre eles hipnotizam as suas vítimas quando elas se retiram do corpo no momento do sono. Por este motivo, muita gente acorda mal humorada e violenta. Se soubéssemos o que nos espera no além, não dormiríamos sem recorrer aos benefícios da prece. Os espíritos que são nossos desafetos nos espreitam; se não tivermos defesa, eles farão conosco o que bem entenderem. Há obsessões terríveis que são programados durante o sono; toda noite é uma sessão de hipnose. De repente, é uma agressão violenta dentro de casa, um crime inexplicável.”
Observando cuidadosamente as palavras de Chico Xavier, podemos perceber a importância da prece, é como dizem “Orar e vigiar” a todo momento, é sempre importante entender que nada acontece por acaso, infelizmente, alguns espíritos não conseguem uma evolução pessoal, são movidos pela raiva, pelo ódio, egoísmo, e passam a eternidade espiritual a fim de atormentar os encarnados.
Todos nós que reencarnamos, temos uma história no passado, e que muitas vezes não foi tão bom assim, porque somos humanos e falhos, porém, temos a oportunidade de reparar nossos erros, quitar nossas dívidas do pretérito, no intuito de nos aperfeiçoarmos, contudo, as pessoas com quem tivemos desavenças no passado pode não ter superado os fatos, carregar consigo um ódio pela eternidade e assim virar “nosso obsessor particular”, eles fazem questão de se aperfeiçoarem nas técnicas do “submundo” para conseguirem saciar essa sede de vingança, que sabemos que pode durar por vários e vários anos, até que eles tenham a consciências de seus atos e procurem seu caminho dentro da luz. É como muitos espíritos bem feitores dizem, os seres de luz são muito inteligentes e tem todo suporte para nos auxiliar, mas, os espíritos de pouca luz também possuem inteligência para nos persuadir e nos obsidiar.
Como sabemos, os métodos para nos tornar alvo é por meio de uma vida desregrada, a falta de ética e caráter e moral do nosso corpo e mente, e a falta da prece, a prece é uma grande arma para fortalecer nossa alma e afastar as almas de vibração inferior, a prece nos conecta com o divino, e a luz espanta a sombra, parece até besteira por ser muito óbvio, mas como seres falhos que somos, esquecemos desse detalhe o tempo todo, por isso não é incomum ser “vítima” de obsessores e vampiros espirituais.
Pensando nisso, precisamos criar um hábito da prece antes de dormir, quando crianças, a maioria pelo menos aprende orações antes de dormir, e quando crescemos, infelizmente vamos perdendo esse hábito que é tão bonito.
Eu sempre digo que uma prece não precisa ser necessariamente decorada, ou seja, um Pai nosso, Ave Maria etc. Não estou dizendo que não deva praticar essas orações, ao contrário, se gostam orem dessa maneira, o que estou dizendo é que ela não é a única ferramenta de prece, algumas pessoas realmente não gostam de orar um pai nosso, até porque uma grande parte reza o pai nosso sem nem ao menos prestar atenção no que está dizendo, é tão automático que não captamos a essência da oração, nesses casos, uma conversa sincera com Deus, um minuto de gratidão vale muito mais do que rezar um pai nosso rapidinho sem prestar atenção nas palavras pronunciadas.
Felizmente, Deus com sua infinita bondade e sabedoria, nos deu a chance da escolha, o direito de decidir para onde queremos ir, por quanto tempo ficar e quando voltar, então meus queridos, façam a prece conforme for tocado em seus corações, e lembrem-se sempre, uma conversa com Deus, a gratidão também é uma prece e das boas, pois expõem nossos sentimentos mais profundos.

E, se caso queira uma oração antes de dormir, deixo essas como sugestão:
Prece 1: – Minha alma vai estar por alguns instantes com os outros Espíritos. Venham os bons ajudar-me com seus conselhos. Faze, meu anjo guardião, que, ao despertar, eu conserve durável e salutar impressão desse convívio.

Prece 2: Para afastar os maus espíritos.
Em nome de Deus Todo-Poderoso, afastem-se de mim os maus Espíritos, servindo-me os bons de antemural contra eles. Espíritos malfazejos, que inspirais maus pensamentos aos homens; Espíritos velhacos e mentirosos, que os enganais; Espíritos zombeteiros, que vos divertis com a credulidade deles, eu vos repilo com todas as forças de minha alma e fecho os ouvidos às vossas sugestões; mas, imploro para vós a misericórdia de Deus.
Bons Espíritos que vos dignais de assistir-me, dai-me a força de resistir à influência dos Espíritos maus e as luzes de que necessito para não ser vítima de suas tramas. Preservai-me do orgulho e da presunção; isentai o meu coração do ciúme, do ódio, da malevolência, de todo sentimento contrário à caridade, que são outras tantas portas abertas ao Espírito do mal.
Fonte: O Segredo. Por: STHEFANY NOLASCO

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

“MILAGRES?.. FATALIDADE?.. ACASO?... LIVRE ARBÍTRIO? ... ALGUNS ARGUMENTOS ESPIRITAS. ”

Thomas Magill, um americano de 22 anos, sofreu uma queda do 39º andar de um prédio em Manhattan, Nova York. Ele caiu sobre um carro estacionado na rua, seu corpo atravessou o vidro traseiro e se espatifou no banco de couro do Dodge Charger. Magill caiu, mais ou menos, a uma velocidade de 160 quilômetros por hora e sobreviveu.
Milagre?... Fatalidade?... Acaso?...Acidente?...
Há muitos fenômenos naturais que desafiam a razão humana e permanecerão na dimensão do incognoscível no círculo da ciência tradicional por um bom tempo. No episódio Magill, será que houve  uma interseção do Plano Espiritual, ou seja, teriam os Espíritos neutralizado os efeitos da Lei da Gravidade e por consequência diminuído a extensão do impacto sobre o carro?  Por que em vários outros fatos semelhantes não há esse tipo de suposta intervenção espiritual?
Acaso é uma palavra vazia de significado e nem sequer existe no dicionário espírita. Milagre? Para os espíritas, o milagre seria uma postergação inconcebível das leis eternas fixadas por Deus – obras que são da sua vontade – e seria pouco digno da Suprema Potência exorbitar da sua própria natureza e variar em seus decretos. Então, haverá fatalidade nos acidentes e/ou acontecimentos outros da vida, conforme o sentido que se dá a este vocábulo? Quer dizer, os acidentes e/ou acontecimentos diversos são predeterminados? E o livre-arbítrio, como ficaria? A fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito fez ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer. E mais ainda, “fatal”, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte o é, segundo o Espiritismo.
Assim, qualquer que seja o perigo que nos ameace, se o instante da morte ainda não chegou, não morreremos? Segundo os Espíritos, não desencarnaremos e sobre isso temos muitos de exemplos. De fato, em todas as épocas, muitas criaturas têm saído ilesas das mais extremas situações de perigo. Por outro lado, porém, haverá quem questione: - Mas com que fim passam certas pessoas por tais perigos que nenhuma consequência grave lhes causam? Na questão 855 do Livro dos Espíritos, o assunto é melhor explicado pelos Espíritos:” Se escapas desse perigo, quando ainda sob a impressão do risco que correste, cogitas, mais ou menos seriamente, de te melhorares, conforme seja mais ou menos forte sobre ti a influência dos Espíritos bons”.
O tema e o estudo sobre fatalidade têm múltiplas facetas. Devem ser considerados sob diversos ângulos.  A fatalidade existe unicamente pela escolha que fazemos, ao encarnar, desta ou daquela forma para sofrer. Escolhendo-a, instituímos para nós uma espécie de destino, que é a consequência mesma da posição em que venhamos a nos achar colocados. Se estamos cumprindo, no uso de nosso livre-arbítrio, a programação reencarnatória, não há como, pois, sermos visitados pela fatalidade. Por isso, cremos que não há livre-arbítrio nem determinismo absolutos na encarnação, mas liberdade condicionada.
Destarte,  a Doutrina dos Espíritos, embasada em O Livro dos Espíritos, não respalda a ideia de fatalidade, merecendo por isso leitura e reflexão. Então, qual a finalidade desses acidentes que causam tanto espanto? Como a Justiça Divina pode ser percebida nessas situações extremas? Por que algumas pessoas escapam, e outras não, de quedas, por exemplo, como vimos acima, lembrando que fatalidade, destino, azar e sorte são palavras sempre citadas em situações como essa?
A fatalidade física, o momento da morte, virá naturalmente, no tempo e maneira pré-estabelecida, a não ser que o precipitemos, pelo uso de nosso livre-arbítrio, através do suicídio, por exemplo. Instante é um momento, uma fração de tempo indefinido, mais ou menos dúctil, diferente de hora, minuto e segundo da morte. É evidente que Deus a tudo prevê, mas os acontecimentos não estão a isso condicionados; Deus previu as nossas ações, mas nós não agimos porque Deus previu, mas porque utilizamos o nosso livre-arbítrio desta ou daquela maneira, e Ele tinha ciência dessa nossa maneira de agir.
Ora, se usamos bebidas alcoólicas e dirigimos um veículo a 150 km/h, ou atravessamos uma avenida de intenso fluxo de automóveis, de olhos fechados, por exemplo, estamos nos expondo e nos sujeitando à “fatalidade”, mas, antes do nosso procedimento errôneo, utilizamos o nosso livre-arbítrio.
O que essas reflexões têm a ver com o caso do americano que caiu do 39º andar de um prédio em Manhattan, Nova York? Bem, pelo sim, pelo não, cremos que a espiritualidade superior não tem qualquer compromisso com a fatalidade, podendo alterar programações reencarnatórias de acordo com o merecimento do reencarnado. Para tal, sob o prisma espiritual, a fatalidade não é fatal, podendo ser modificada, já que é possível renovar nosso destino todos os dias, e nem duvidemos disso.
Fonte:
http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com/


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...