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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

“O MERCADO DE PROPINAS E A SUBJULGAÇÃO MORAL! NO BRASIL SÓ REENCARNARAM CORRUPTOS? ”

O Amor é essência de luz, a reencarnação é Lei Natural, mecanismo da “Justiça Divina” auxiliando-nos na compreensão de onde viemos, para onde vamos e os motivos pelos quais nos encontramos na Terra, chave que decifra os enigmas dos sofrimentos e possibilita-nos o entendimento correto dos ensinamentos evangélicos.
O “Princípio da Pré-existência do Espírito” ao fenômeno do nascimento e o “Princípio da Pluralidade das Existências”, conduz-nos a profundas reflexões e respeito ao “Código Penal da Vida futura”, explicando-nos o que nos aguarda no porvir em face da utilização correta ou incorreta do “Livre-arbítrio” nas caminhadas existenciais.
Ao analisarmos os comportamentos estruturados na elevação moral e ao confrontá-los com as condutas sedimentadas nas imperfeições morais, percebemos com nitidez a realidade da “Justiça Divina” como mecanismo de reabilitação moral da Humanidade, em outro cenário e linha do tempo, em  nossa rota evolutiva para a aquisição da Luz inextinguível.
O povo brasileiro, na atualidade, convive com muitas dificuldades políticas que influenciam a economia, em razão de inumeráveis fatores que contribuíram e desencadearam esse contexto social, porque somos herdeiros de nossos atos pretéritos e atuais, respondemos pelas consequências individuais e coletivas que desencadeamos e a “Lei do Progresso Intelectual e Moral” convida-nos ao exame das consequências que os desvios comportamentais acarretam para a sociedade.
Ao acompanharmos com atenção os acontecimentos no Brasil, particularmente os relacionados com a “corrupção sistêmica” que desencadeou esta gigantesca crise econômica-política-social, com o desemprego ultrapassando a cifra de mais de 14 milhões, a insegurança pública atingindo níveis alarmantes, as crescentes dificuldades de reversibilidade desses incisivos fatores, compreendemos claramente que colhemos aquilo que plantamos, em função de nossas escolhas.
Como somos Espíritos em evolução, já vivemos muitos séculos e viveremos mais outros milênios em nosso processo evolutivo, portanto, já podemos compreender com objetividade que, com o avanço do progresso intelectual, o amadurecimento  emocional e a elevação moral, acertaremos as contas com a “Contabilidade Divina”, através da severa “Lei de Causa e Efeito”, que nos convida a conhecermos o outro lado da moeda, ou seja, a posição simétrica no tempo e no espaço, ajudando-nos a aprofundar as reflexões sobre o funcionamento das “Leis Morais” que regem a vida.
Como ilustração, para entendermos e analisarmos a situação moral dos envolvidos no complexo jogo da “corrupção sistêmica”, que colocou o Brasil nesta condição econômica e ética difícil de ser administrada, visando o controle da inflação, o bem-estar social, a qualidade de vida e a erradicação da recessão, necessitamos do soerguimento moral da sociedade, através da conscientização da responsabilidade ao elegermos nossos representantes para a “Casa do Povo” onde ocupam cargos através dos quais, com suas decisões promovem o avanço ou o retrocesso da economia, portanto, definem ou não prosperidade material e moral para a Nação Brasileira.
Os representantes das “Sombras Organizadas” que detestam os compromissos morais com a honestidade e a dignidade, com a caridade e a Educação Ética, homiziam-se na psicosfera brasileira onde estruturaram seus “Postos de Comando” e prosseguem atentos na execução de suas planificações sombrias, porque lhes interessa o caos social, a permanência da miséria econômica, a manutenção da ignorância da Verdade, atuando através da “subjugação moral” em alguns políticos desonestos e empresários gananciosos.
Sobretudo laboram pela desmoralização da veneranda “Doutrina Espírita”  e do exercício da “Mediunidade com o Mestre Jesus”, enquanto exploram a inconformação, a insatisfação, a revolta e a rebeldia, mecanismos através dos quais intranquilizam a sociedade aturdida pela “corrupção sistêmica”, exacerbando em alguns políticos gananciosos e empresários desonestos os “estímulos” para a evasão de divisas decorrentes dos rombos fraudulentos promovidos nos cofres públicos, estratégia utilizada para desbalancear as contas públicas e retardar o quanto possível a prosperidade material e moral desta Nação.
Diante destes fatos, acirram-se as disputas pelos cargos públicos, por posições governamentais nos Ministérios e Superintendências, mediante o “mercado das trocas de favores”, onde cada qual dos envolvidos interessa-se apenas pelo seu bem-estar cultivando o egoísmo, pela continuidade da permanência nos esquemas políticos para mostrarem-se em evidência alimentando o orgulho, deixando em segundo plano os interesses pátrios para com a sociedade, que vivencia intensos problemas sociais.
A “corrupção sistêmica” na atualidade é destaque nos meios midiáticos, está estampada nas capas das revistas, nas manchetes dos jornais matutinos, demonstrando o tumulto em que se encontra o mercado financeiro, o desbalanceamento das contas públicas, as constantes fraudes no patrimônio público, o repúdio do povo ao exercício do poder partidário descomprometido com o bem-estar e a qualidade de vida da população, condutas que desencadearam esta profunda crise econômica no Brasil, convidando-nos ao “combate cultural e moral à corrupção” para diluirmos a impunidade e alterarmos o panorama social mergulhado no pessimismo e negativismo com relação ao retorno do crescimento econômico.
A Doutrina Espírita esclarece que a alma sofre na vida espiritual as consequências das imperfeições morais que não foram corrigidas durante a existência física, ou seja, vivencia estados de felicidade ou desventura, conforme o grau de pureza ou impureza alcançado, uma vez que toda mazela é causa de sofrimento, da mesma maneira que toda conquista moral adquirida é fonte de gozo, portanto, atenuante de sofrimentos.
O Espiritismo informa que, na dimensão espiritual, a soma das penalidades é proporcional ao somatório das imperfeições morais, assim como a soma dos gozos está relacionada à soma das qualidades morais conquistadas e que a alma será perfeitamente feliz quando extintas as mazelas.
A “Codificação Espírita” explica que, em virtude da “Lei do Progresso Intelectual e Moral”, vivenciada na esteira evolutiva, tanto nas reencarnações e nos interrregnos das múltiplas existências, a alma possui a possibilidade de conquistar as qualidades morais, bem como despojar-se das mazelas humanas, conforme o esforço  e a vontade empenhados, portanto, adquire  o mérito de suas obras à proporção em que atinge progressivamente a perfeição relativa.
A “auto iluminação” é a grande meta que todos sem  exceção devem cultivar, compreendendo  a necessidade da integração cósmica, a importância da auto edificação nos “Princípios Morais”, assim como os esforços que devem ser efetuados para a superação das imperfeições éticas, procurando conquistar os estados vibratórios morais, elevados e dignificantes, utilizando os diversificados caminhos disponibilizados pela “Sabedoria Divina”  no rosário reencarnatório para conseguir a iluminação interior, relacionados com os estágios evolutivos em que se encontram, utilizando o “mecanismo do amor”, que orienta a razão na rota evolutiva para ascender ao “vir-a-ser”.
Posicionadas na região psicosférica brasileira adjacente à Crosta terrestre, as “Organizações do Bem” interferem com os recursos espirituais elevados, que estão disponibilizados pela “Divina Luz” para atenuar as influenciações perturbadoras na sociedade, enquanto aguardam pacientemente pela população a assimilação das lições preciosas que a vida proporciona, mediante a constatação dos problemas gerados e dos esforços envidados para solucioná-los.
Como estamos vivenciando a “Grande Transição Planetária” e é responsabilidade dos reencarnados solucionarem os problemas criados por eles mesmos, alertamos para a imperiosa e inadiável necessidade da “Reforma Moral”, vereda confiável e segura para a superação da “corrupção sistêmica” que se alastrou como erva daninha no gramado da economia ética da brasilidade.
Continuemos rogando ao Cristo de Deus o amparo imprescindível para robustecermos a força de vontade no sentido de contribuirmos para a “reconstrução moral” de nossa amada Pátria.
(Página recebida, psicograficamente, por Renato Mautoni, na noite de 12 de maio de 2017,

no Instituto Espírita Léon Denis, em Juiz de Fora, Minas Gerais.)

“POR QUÊ UM ESPÍRITO PODE FICAR VAGANDO PERDIDO? QUANDO ISSO OCORRE, COMO RESOLVER? ”

Estado de Perturbação. Um espírito não esclarecido, chega do outro lado praticamente sem consciência do que está acontecendo, não acredita já estar morto, continua a agir como se ainda estivesse vivo, assiste todo o funeral e acha que esta sonhando, fica ao redor do caixão com seu corpo ou entre os familiares. Depois do enterro, volta para casa e tenta se comunicar, como ninguém responde às suas perguntas fica desorientado, não aceita auxílio de outros espíritos que vieram para ajudar; como sempre lhe disseram que “os bons”, vão direto para o céu, e como uma pessoa nunca se julga má, ele fica esperando que os anjos venham buscá-lo.
Como os anjos não aparecem, alguns ficam anos ou séculos na sua casa, no local da morte ou junto com os seus bens, tesouros ou pertences.
Presos a Matéria Pessoas que viveram aqui só voltados aos prazeres materiais, sem se preocupar com o seu futuro espiritual, geralmente demoram-se na crosta terrestre, buscando ainda os mesmos tipos de prazer que costumavam cultivar quando encarnados, acomodam-se junto aos encarnados que apreciam os mesmos vícios, induzindo as pessoas a prática, para usufruir dos fluídos.
Ex: bebidas, cigarros, etc. Aprendem a se alimentar da energia dos vivos, se “encosta” como dizem, numa pessoa que lhe ofereça condições, e muitas vezes, mesmo sem saber que está prejudicando, suga a sua energia.
Deixando-a, cada dia mais debilitada, começam a surgir às doenças.
Região de Sombra e Dor Quando o espírito comete delitos graves aqui na Terra (assassinatos, crimes) ele é atraído para regiões de sombra e dor, o chamado umbral, onde pelo sofrimento chegará um dia ao arrependimento e o desejo de reparar o mal praticado, e então será socorrido por espíritos bons que irão retirá-lo de lá e serão conduzidos a postos de atendimento espiritual conhecido como colônias.
Falta de preparo para morte tudo isso acontece porque as religiões não preparam as pessoas para essa passagem. Somente ensinam que o pecador, batizado, convertido ou morrendo sob confissão, extrema unção, encomendação do corpo ou tendo um funeral com os rituais religiosos, vai direto para o céu.
As pessoas nasceram e são livres para fazerem o que quiserem inclusive o mal, aí entram as religiões cuja missão é conduzir o homem à prática do bem e da justiça e consequentemente prepará-lo para voltar melhor do que quando veio.
Por não admitir o renascimento a maioria das igrejas não tem outra saída, a não ser ensinar que o morto deve aguardar de braços cruzados dentro do caixão até o momento em que as trombetas vão soar e todos ressuscitarão, para o julgamento coletivo do juízo final.
Como nada prende um espírito, ele sai por aí para fazer o que quiser.
Esse é o motivo que incontáveis irmãos se encontram nessa situação há muito tempo.
É obrigação dos vivos auxiliarem com suas orações e atos aqueles que já se foram principalmente convencê-los do arrependimento.
Daí a necessidade de se doutrinar e evangelizar esses espíritos para que no menor tempo possível lhes seja dado conhecer a Verdade que os libertará das falsas doutrinas e das falsas promessas.

Bibliografia: Livro Céu e Inferno

“COMO FAZER PARA SE LIBERTAR DAS INFLUÊNCIAS OBSESSIVAS?”

 Sabendo que as causas da Obsessão encontram-se no próprio encarnado, depende dele, libertar-se da obsessão. O obsessor não é uma criatura demoníaca. É um ser humano, como nós. Alguém que está no erro. É uma criatura ignorante, credora de esclarecimento e amor.
O que fazer?
Primeiro orar. Ninguém é tão pobre que não possa pedir o socorro de Deus. Procurar transformar a paisagem mental. Procurar fazer leituras agradáveis, edificantes. Se esforçar no exercício da concentração. Conhecer a si mesmo, é algo fundamental. Mas sobretudo mudar de comportamento moral. Mudar de atitude perante a vida. Trabalhar no bem.
Isso porque, a mudança de comportamento moral, além de ajudar na sintonia com os espíritos bons, vai sensibilizar os Obsessores. Eles vão se dar conta que o encarnado está progredindo, e vai chegar o momento que eles não terão mais como influenciá-lo. Vão ficar sozinhos. Ademais, os exemplos da pessoa, contaminarão os espíritos obsessores.
O maior contágio não é da maldade, é do bem.
Sem deixar de falar na procura a uma Casa Espírita. Lá o paciente deve ser orientado a participar das atividades doutrinárias: Assistir palestras, estudar o espiritismo, se necessário passar pelo atendimento fraterno, tomar passe, e participar de alguma obra social, algum trabalho de serviço ao próximo.
Não levar o paciente às Reuniões Mediúnicas. As Reuniões Mediúnicas de Desobsessão devem ser compostas por pessoas sadias emocionalmente, que se conhecem entre si, mantendo amizade e simpatia recíproca – a fim de favorecer a atmosfera psíquica -, e que conheçam o fenômeno mediúnico, e a doutrina espírita em geral.
O obsidiado, não precisa e nem deve estar presente na Reunião de Desobsessão. Ele pode atrapalhar o grupo, e sair de lá impressionado, perturbado, em uma situação emocional pior.
A Reunião Mediúnica constitui-se em um trabalho de alto nível. É um verdadeiro serviço de caridade.
Nessa atividade, o Espírito Perturbado, é encaminhado pelos Mentores Espirituais Responsáveis a fim de comunicar-se através de um médium, e receber a palavra terapêutica e orientadora do doutrinador. A entidade vai fazer sua catarse, vai desabafar, vai dizer do quanto sofre, das suas dores, recebendo consolo, e um direcionamento compatível com as suas necessidades. É uma ajuda preciosa que se faz no despertamento da entidade espiritual, com também ao obsidiado.
Esse labor, lembra as atividades cristãs primitivas, quando os discípulos de Jesus entravam em contato com os Espíritos em reuniões semelhantes.
Mas, mesmo quando o Espírito é orientado e muda de conduta, se o Obsidiado permanece em uma atitude mental e moral negativa, ele vai atrair outros Espíritos Obsessores. Eis porque, Jesus, considerado O Senhor dos Espíritos, graças a sua autoridade moral, e a sua influência incomparável diante de obsessores e obsedados, não libertava os Obsedados sem lhes advertir sobre a necessidade de renovação moral. “Vai e não peques mais” – dizia o Mestre.
Ensinou-nos Jesus, que a melhor e maior terapêutica para a libertação das Obsessões é a do Amor. E Allan Kardec, atualizando o pensamento de Jesus, falou a mesma coisa quando estabeleceu a Caridade como sendo o mais nobre sentimento, através do qual a pessoa logra a auto superação, a sublimação dos sentimentos, à renúncia das ambições pessoais.
“A cura da obsessão é uma auto cura” (Herculano Pires)

Autor desconhecido

"O QUE ACONTECE QUANDO UM HOMEM INSATISFEITO, UM MENINO DE RUA E UM CÃO ABANDONADO SE ENCONTRAM?"

E eu só reclamava da vida…reclamava da noite porque eu não dormia, reclamava do dia porque eu sofria, reclamava do frio que me gelava a alma, reclamava do calor que me atirava ao desânimo.
Para tudo e para todos eu tinha uma resposta, para a minha derrota eu sempre tinha um culpado,
para o meu desamor sempre tinha um “alguém”, para tudo uma reclamação,
eu era o próprio azedume de quem me criticasse, que apontasse o erro que eu não enxergava,
para tudo tinha que haver um culpado,eu era a vítima do sistema, das pessoas, do mundo,
eu sempre fui traído, enganado, sofrido…Carregava aquela cruz pesada de ódio,
e eu só reclamava da vida, seja de noite, seja de dia.
Até quem dia, um menino, desses meninos de rua, me pediu uma ajuda, e eu já estava pronto para ofendê-lo, quando ele pegou na minha mão e arrastou-me, se é que um menino tão pequeno teria essa força.
No canto da rua ele me mostrou um cachorro muito sujo, que estava com a pata como que quebrada e cheio de feridas.
O menino puxou a minha mão e fez chegar perto do cachorro.
Ele olhava pra mim e depois para o cachorro, e falou numa voz que eu não consigo esquecer:
– Moço, sara ele pra mim! é o meu melhor amigo.
Não sei porque e nem quero saber, mas eu não aguentei e chorei…Chorei como criança, como quem abre uma torneira, como se uma porta que estava fechada há muito tempo dentro de mime e abrisse escancaradamente…
O menino não entendeu o meu choro e perguntou:
– Ele vai morrer moço?  è  grave assim…Despertei do meu choro e agarrei aquele cachorro com muito cuidado.
Levei-o até a minha casa, poucos quarteirões dali, e tratei daquele cachorro como se fosse um filho,
e o menino, que vivia pelas ruas, foi ficando, e cuidou de mim, curou minhas feridas, antes mesmo de eu curar as feridas do cachorro.
Hoje, não reclamo mais de nada, tudo para mim tem um sentido, tudo é perfeito, até o que dá errado.
Faz 16 anos que o menino de rua pegou na minha mão, mudou a minha vida, transformou esse ser.
Mostrou-me o caminho do amor, amor que restaura, cura, seca feridas, renova, traz esperança, e esperança é o nome do amor.
E esse menino, que hoje me chama de pai, destranca portas e janelas da minha alma todos os dias,
quando segura na minha mão e me agradece por cada coisa tão pequena, os banhos, as roupas, a comida, a escola, a adoção, coisas que muita gente tem e não dá nenhum valor, ele me recompensa com carinho e dedicação.
Hoje é a sua formatura, e eu nem sei o que dizer, sou grato a Deus por ele entrar na minha vida,
por quebrantar meu coração, e não largar mais a minha mão.
Hoje eu bendigo a vida.
Valorize a sua vida, preencha-a com o amor.
Eu acredito em você

Por Paulo Roberto Gaefke

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

CHICO XAVIER CONTA SOBRE A VISITA QUE FEZ À COLÔNIA ESPIRITUAL "NOSSO LAR" NA COMPANHIA DE ANDRÉ LUIZ!

Tive a alegria de conhecer a Doutrina em 1980 e o prazer de conhecer (ou reconhecer) o médium Chico Xavier em 1981, em Pedro Leopoldo (MG), na casa de sua irmã, Cidália Xavier e do nosso saudoso Francisco Carvalho. Um encontro que ficará registrado na minha memória espiritual. Nesse período, estabelecemos um contato estreito, onde tive a oportunidade de acompanhar parte do seu admirável trabalho. Em todos esses anos, sempre procurei manter a nossa amizade em bases de respeito e confiança. Talvez, por isso, ela só tenha sido interrompida em 30 de junho de 2002.
O caso que narro a seguir foi contado pelo Chico, em meados da década de 80, na casa de sua irmã Luiza Xavier, na cidade de Pedro Leopoldo (MG). Estávamos conversando sobre o livro Nosso Lar, quando fiz ao Chico a seguinte pergunta:
Qual foi o acontecimento que mais o alegrou na Seara Espírita até o dia de hoje?
R - Tenho tido sempre muitas alegrias em minha vida mediúnica, principalmente na recepção dos livros de nossos instrutores do Alto,
no entanto, assinalo, como sendo uma das mais belas surpresas da minha vida de médium, a saída de meu corpo físico, durante algumas horas, em julho de 1943, na companhia do nosso amigo desencarnado, André Luiz, a fim de conhecer uma faixa suburbana de Nosso Lar, a cidade que ele descreve no primeiro livro que ele escreve, por meu intermédio, providência essa que Emmanuel permitiu fosse tomada para que eu não prejudicasse a psicografia de André Luiz, cujas narrações eram para mim inteiramente novas.” (No Mundo de Chico Xavier, p. 106-107) Chico Xavier.
Ele me disse também que no capítulo do livro intitulado Bônus Hora, ele havia parado de psicografar por uns 15 dias.
Pensou que estava sendo mistificado. Segundo ele, André Luiz, percebendo que a dúvida poderia atrapalhar o desenvolvimento da obra, disse que em uma das quartas-feiras ele seria levado para conhecer alguns aspectos da cidade. Recomendou o Chico quanto aos cuidados em relação aos pensamentos e à alimentação. E aconselhou que ele se deitasse em decúbito dorsal, procurando evitar qualquer posição desconfortável, principalmente para a região do pescoço. Chico disse que ele se deslocou do corpo e ficou aguardando a chegada de André Luiz, mantendo boa consciência.
No horário marcado, André Luiz e Chico “caminham” na rua São Sebastião, em direção à rua Comendador Antônio Alves (rua principal da cidade), e ficam aguardando em frente à Matriz. Lá permanecem por alguns minutos, quando Chico observa que um veículo na forma de um “cisne” aterriza suavemente na rua. No lugar onde ficam os “órgãos do cisne” se localizavam as janelas e nos “olhos do cisne” os condutores do veículo.
Antes de entrar no citado veículo, André Luiz disse a Chico que a partir daquele momento ele não precisava articular nenhuma palavra, que se comunicariam através do pensamento. Entraram no veículo e Chico observou que todos os lugares já estavam ocupados, com exceção dos dois últimos. Chico perguntou mentalmente a André Luiz o que aquelas pessoas estavam fazendo ali e ele disse que muitas estavam indo à cidade de Nosso Lar para refazimento e outras para orientação e instrução, sempre acompanhadas por algum amigo ou benfeitor espiritual.
Chico observou que o deslocamento do veículo era muito diferente do avião comum, que para pegar altitude tem de dispor de muito espaço. Ao contrário, aquele veículo pegava altitude rapidamente e foi exemplificando com as mãos que o veículo pegava altitude utilizando um movimento espiralado.
Chico não soube precisar exatamente quanto tempo esteve no veículo, mas me relatou que acreditava ter ficado por volta de 40 minutos. Disse ainda que não era possível observar pela janela o que estava acontecendo na paisagem exterior e que, de repente, o veículo fez um movimento semelhante ao de quando empurramos um objeto de plástico para o fundo da água e o soltamos ele volta um pouco acima do nível da água e depois se acomoda na superfície.
Naquele momento, quando Chico olhou pela janela, o veículo estava sobre um oceano. Segundo André Luiz, na perspectiva de Nosso Lar os encarnados "estão vivendo em um mar de oxigênio”. 
O médium relatou que o veículo deslizou por alguns minutos na horizontal e parou em uma espécie de porto. O comandante da “nave” disse a todos que deveriam estar novamente naquele local a uma determinada hora.
Cada grupo seguiu a sua direção. Chico afirmou que no trajeto para a cidade existiam flores emitindo cores variadas. André Luiz disse que pela manhã as flores absorvem a luz solar e à noite emitem luz, permitindo um jogo de cores impressionante. Chico não teve permissão de conhecer a Governadoria.
Observou que as ruas eram bem largas e arborizadas. Conheceu algumas dependências do Ministério da Regeneração. Disse que entrou em uma espécie de hospital (acho que ele se referiu ao Santuário da Bênção). Viu muitos enfermos. Observou que as lâmpadas nesse local tinham a forma de um coração. André Luiz disse que durante as orações da Governadoria e de toda a comunidade, pontualmente às 18h, os enfermos recebem energias de refazimento através dessas lâmpadas.
André Luiz falou sobre o chamado Bônus Hora, explicando o seu mecanismo. Boa parte dessa explicação consta no próprio livro. Retornaram no horário previsto.
Das obras psicografadas pela faculdade mediúnica do nosso Chico Xavier, na minha opinião, a série André Luiz representa uma fonte inesgotável de informação, consolo e esclarecimento. Precisamos estudá-la urgentemente.
Ana Maria Teodoro Massuci.
Fonte: Geraldo Lemos Neto Vinha de Luz Editora Ismael Gobbo | SP

Jhon Harley - Presidente do Conselho Curador da Fundação Cultural Chico Xavier, instituída em 01/07/2005, e trabalhador do Grupo Espírita Scheilla e da Casa de Chico Xavier, na cidade de Pedro Leopoldo (MG).

“ENCONTRANDO ESPÍRITOS FAMILIARES DURANTE O SONO”

Era manhã de sol nas proximidades do mar.
A esposa despertara ansiosa por narrar ao marido a experiência que tivera na noite anterior.
Estavam fisicamente separados por cerca de cinco dias, em cidades diferentes, e a saudade batia forte.
Há mais de trinta anos que dividiam a mesma cama, a mesma vida, e qualquer rápida separação era sentida por ambos.
Tomando do telefone, ela lhe conta que, na noite anterior, tivera uma sensação muito especial.
Deitada na cama, nos primeiros instantes do sono, sentira o perfume dele, como se ele tivesse acabado de sair do banho, e se colocado ao seu lado, como sempre o fazia em casa.
Além do aroma agradável, percebeu uma presença muito forte, como se ele realmente estivesse ali.
Virou-se rapidamente, mas não havia ninguém.
O marido, do outro lado da linha, ouvia tudo também emocionado.
Quando ela terminou a narração, foi a vez dele dizer:
Pois também vivi uma experiência singular nesta noite. Na madrugada, acordei com a certeza de que você estava dormindo ao meu lado. Tinha certeza que você estava ali. Mas quando olhei para o seu lugar na cama, nada vi.
Terminam os dois a conversa, surpresos, dizendo: É... acho que nos encontramos esta noite!
Muitos de nós temos histórias peculiares sobre o período do sono.
Aqueles que conseguem lembrar mais claramente dos sonhos trazem experiências ricas, por vezes, e que merecem nossa análise.
Para onde vamos durante o sono? Todas essas lembranças serão apenas produto do cérebro?
O espiritismo vem nos elucidar, afirmando que, durante o período do sono, a alma se emancipa, isto é, se afasta do corpo temporariamente.
Dessa forma, o que conhecemos como sonhos são as lembranças do que o Espírito viu e vivenciou durante esse tempo.
Quando os olhos se fecham, com a visitação do sono, o nosso Espírito parte em disparada, por influxo magnético, para os locais de sua preferência.
Através da atração produzida pela afinidade, procuramos muitas vezes aqueles que nos são caros, amigos, parceiros e amores.
Por isso é que aqueles que muito se amam na Terra, podem se encontrar no espaço, e continuarem juntos.
É assim que encontramos Espíritos amados, que já não se encontram conosco fisicamente, e partilhamos com eles momentos inesquecíveis.
Por vezes lembramos, por outras tantas não, mas sempre conservamos no íntimo bons sentimentos, ou a sensação de ter vivido experiência agradável.
O Espírito sopra onde quer, e mesmo durante nosso aparente repouso, perceberemos que ele está em atividade, sempre.
Você sabia que podemos nos preparar melhor para conseguirmos ter bons sonhos?
Obviamente que os acontecimentos do dia, e nosso estado emocional irão influenciar nossas experiências oníricas, mas podemos tomar alguns cuidados a mais para aproveitar melhor esse período: uma leitura salutar, a oração sincera, uma música suave que nos acalme, alguns momentos de meditação.
Todos estes ingredientes colaboram para que as últimas impressões do dia sejam positivas, e sejam levadas conosco, favorecendo a emancipação da alma.
Assim, tenha bons sonhos...

Redação do Momento-Autor: Momento Espírita

“MUITO ALÉM DA MORTE”

Dentre os muitos problemas e mistérios  enfrentados pelo homem terreno,  o  maior deles, sem dúvida nenhuma é a  “Morte” , tal a magnitude de sua repercussão no campo físico e espiritual , deixando o ser humano sem alternativa. Não se trata de uma incógnita ou uma opção, e sim de uma certeza — a de que vamos morrer  —  temos que morrer.
A “Morte” é uma desagregação biológica, imperativa e natural. Ela faz parte  do ciclo da vida de todos os seres orgânicos, sem exceção, numa missão ingrata de transportar  para o além, todos aqueles que estão agendados  por essa “velha senhora”. Essa espada  impiedosa despedaça os heróis , proporcionando a todos os humanos, um encontro  certeiro com a própria consciência imortal.
       Praticamente quase todas as religiões pregam a imortalidade da alma, mas a Doutrina Espírita foi muito além: demonstrou a existência dos  espíritos, que vivem em outras faixas vibratórias  do Universo de Deus. O homem terreno sempre cultivou , instintivamente, uma crença forte  na vida depois da morte e na existência de entidades espirituais.  Tem ele  também conhecimento de que nossa origem  é espiritual, e que o corpo físico, é apenas uma vestimenta utilizada pelo espírito imortal , nas suas andanças, na condição de um viajor da eternidade,  um andarilho do infinito, ou  um nômade do espaço.
       Viemos do mundo espiritual, e para lá, um dia em definitivo, retornaremos. Não sem antes passarmos por sucessivas reencarnações, e estarmos devidamente depurados dos vícios, desejos e paixões.                                                                                                                                  A importância do mundo espiritual é preponderante para nós. O mundo físico até poderia  deixar de existir, e seríamos espíritos livres no espaço, sem as ordenações e as leis humanas, elaboradas pelo próprio homem, e que tanto aborrecem a quem  neste Planeta Terra reside. Depois da morte, o  ser humano conserva sua individualidade e todo o acervo de suas conquistas no campo do cerne e do espírito, nada perdendo absolutamente. Até mesmo sua fisionomia física é preservada , apresentando-se sempre com a forma humana.
       Se  a morte fosse a  destruição  do ser humano, os maus teriam uma grande vantagem,  pois se livrariam de todo o mal que praticaram. Os bons seriam prejudicados, mas o que acontece é que, ao encontrarmos nossa consciência imortal depois da morte, surge o remorso,  corrosivo letal para a mente humana. Enquanto não repararmos nossas faltas diante da vida, sofreremos anos a fio e só mesmo o trabalho de resgate, através de reencarnações sucessivas — muitas delas repetitivas —  nas quais aqui  voltamos  para fazermos as mesmas coisas que antes, buscando sempre a evolução, com vistas ao nosso progresso espiritual.
       Na realidade, o homem  é o árbitro de sua sorte  ou desdita. É o único responsável pelo seu destino, uma espécie de caçador de si mesmo, procurando por fora, o que já possui por dentro.
A benção da reencarnação constituindo um novo corpo físico —  geralmente  mais aperfeiçoado —  e uma nova vida, dará ao aprendiz terreno, condições de descobrir por si mesmo, os caminhos de retorno  à santidade Deus. Vencerá se quiser  as etapas reencarnatórias com dignidade, acompanhado sempre pelo esquecimento doado por Deus, que permite, possam todos  recomeçar  em paz, aproveitando para retificar os erros e as ilegalidades que cometeram contra o seu  próximo.
       A morte não nos transforma nem em santos, nem em sábios, mas   sim, nos leva ao encontro da nossa consciência imortal, que certamente nos cobrará pelo que fizemos de errado , não havendo nenhuma chance de escaparmos desse juiz terrível, que já em nosso âmago se encontra. Então, o certo é procedermos com educação enquanto vivos, agindo com ética e  sinceridade, convivendo pacificamente com nossos irmãos de luta,  começando dentro dos  nossos lares, junto à nossa parentela, para então depois  passarmos  ao nosso trabalho,  em outros lugares em que possamos estar.   
              A conquista do nosso próximo é fatal para o nosso aprendizado e para a nossa felicidade, pois dificilmente seremos felizes, se não estivermos dispostos a fazer felizes os outros.
Quando conseguires plantar nos corações daqueles que te cercam, a alegria e a felicidade, elas te buscarão, onde quer que você esteja, aqui ou no além, a fim de implantar em definitivo, a sua suprema ventura.                                                                                                                                                                                            Do  outro lado da vida, teremos outras oportunidades e aventuras. Os romances espirituais estão  aí para comprovar. As lindíssimas  histórias de personagens, que passaram por todo o tipo de experiência, e no fim saíram vitoriosas de seus destinos, porque acreditaram, trabalharam  em benefício próprio , e principalmente em beneficio dos outros. Construíram uma fulgurante aura humana, capaz de atrair espíritos iluminados e sábios, que automaticamente passam a lhes assessorar cotidianamente,  ajudando-os nessa missão tão difícil, que é a evolução terrena.
O encontro com os  nossos entes queridos depois da morte, depende do nosso merecimento, ou seja, do nosso desempenho no campo terreno, porque se mal  procedermos, dificilmente os encontraremos. De modo geral, a natureza em que vivemos,                                        as viciações e os crimes, cegam o espírito. Tudo que inclusive possa ao nosso próximo prejudicar,  provocam-nos distúrbios íntimos, que dificultam nossa estada no plano espiritual. Os felizardos do além-túmulo, são aqueles que cumpriram com seus deveres, viveram pacificamente e nenhuma maldade fizeram.
       Existem outras perguntas que fazem a respeito do outro lado da vida, com por exemplo: Alimenta-se sem o corpo físico? Qual o vestuário que  utilizaremos? Podemos construir casas, jardins, pontes  no além? E a resposta é simples: A alimentação é fluídica, e o  maior quantum é o oxigênio, mas  para os glutões, que aqui na Terra eram  viciados em prataraz, o jeito é ainda a alimentação grosseira, idêntica à da Terra, porém, fluídica.
O vestuário é o mesmo que usamos aqui enquanto “vivos”, com  raras exceções, e as construções fluídicas só podem ser concretizadas por pedreiros, engenheiros e demais profissionais, que na Terra exerceram essas profissões. A  morte é uma estrada deserta, que todos percorrerão, depois de um sono profundo ; continuando a viver...

Fonte: Correio Espírita.  Por Djalma Santos

terça-feira, 24 de outubro de 2017

“ADOLESCENTE ATIRADOR EM GOIÂNIA TEVE INFLUÊNCIA ESPIRITUAL? ”

ALGUÉM NASCE PREDESTINADO A MATAR?
Não, ninguém nasce para matar. Nascemos para evoluir. Se alguém nascesse predestinado a matar não estaria evoluindo. Portanto, ninguém nasce predestinado ao crime e todo crime ou qualquer ato, seja bom ou ruim, resulta sempre da vontade e do livre-arbítrio da pessoa. O Espírito pode escolher, ao encarnar, esta ou aquela prova “FÍSICA” para sofrer, como deformidades físicas e mentais. Mas, quanto às provas “MORAIS” e às “TENTAÇÕES”, o Espírito, conservando o livre-arbítrio para escolher se quer praticar o Bem ou o Mal, é quem decidirá ceder ou resistir. Exemplo: se aceitarmos o convite de alguém para usar drogas, não poderemos alegar que a culpa é de quem fez o convite. Aceitamos por livre e espontânea vontade e afinidade. Então, aceitar a idéia que alguém nasce predestinado a cometer um crime seria acreditar que o assassino não é um criminoso, e sim um instrumento que Deus utiliza para punir alguém, o que seria um absurdo.
DO QUE RESULTA A CRUELDADE? A crueldade resulta sempre de uma natureza má, ela deriva da falta de desenvolvimento do senso moral, porque o senso moral existe como princípio, em todas as pessoas. É esse senso moral que fará dos seres cruéis, mais tarde, seres bons e humanos.
O HOMEM DE BEM ESTÁ LIGADO AO SEU DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL? Não. Pois, há muitos que são superiores em inteligência, mas são maus. Temos o exemplo de Hitler. Já Chico Xavier tinha 4º ano de grupo, mas era bom.
EM ALGUNS CASOS DE MORTE VIOLENTA, HÁ ESPÍRITOS QUE AFIRMAM (EM COMUNICAÇÕES MEDIÚNICAS) QUE: "ESTAVA NA HORA DELE DESENCARNAR". COMO EXPLICAR ESTA AFIRMATIVA? Ele, provavelmente, deveria desencarnar de qualquer forma. Mesmo que, em outra encarnação, ele tenha cometido um crime, não quer dizer que ele deveria passar pelo mesmo sofrimento que fez outra pessoa passar. A lei não é do “olho por olho, dente por dente”.
COMO RESSARCIR NOSSO DÉBITO COM A LEI DIVINA? A LEI É “OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE”? Não. Se fosse estaríamos num circulo vicioso, por exemplo: se eu matei alguém no passado, nesta encarnação alguém tem que nascer para me matar para eu quitar meu débito, e depois outro alguém terá que nascer para atirar no meu assassino, e assim sucessivamente. E na verdade o resgate acontece assim, por exemplo: quem matou uma pessoa a facadas na região do estômago, não necessita que alguém lhe dê facadas na mesma região para que ela resgate seu débito. Esta poderá reencarnar predisposto a desencadear uma úlcera ou um câncer no órgão que ele lesou no próximo. Os códigos divinos dispõem de mecanismos hábeis para regularizar os conflitos e os atentados às Leis, sem gerar novos devedores, e conforme muito bem acentuou Jesus: "O ESCÂNDALO É NECESSÁRIO, MAS AI DO ESCÂNDALOSO”, ou seja, A REGULARIZAÇÃO DE DÉBITO É NECESSÁRIA, MAS AI DO REGULARIZADOR. Portanto, ninguém tem o direito de tornar-se um desumano regularizador das Leis de harmonia, utilizando-se dos próprios e ineficazes meios.
ENTÃO, ESTAMOS SUJEITOS A QUALQUER TIPO DE MORTE PARA REGULARIZAR NOSSO DÉBITO? A Terra é um planeta de provas e expiações. O simples fato de aqui vivermos significa que somos Espíritos comprometidos com débitos que justificam qualquer tipo de sofrimento ou morte que venhamos a enfrentar, como contingência evolutiva, sem que tenha ocorrido um planejamento dos superiores celestes nesse particular.
QUE DÉBITO TEM UMA CRIANÇA? Não podemos esquecer que, uma criança, é um Espírito que traz, ao reencarnar, uma bagagem de ações boas e/ou más que fizeram em encarnação anterior. É um Espírito velho num corpo novo. Ninguém sofre por acaso. Elas também estão no mundo para resgatar algum débito do passado. Ficamos sensibilizados com a morte de uma criança, mas talvez, se soubéssemos o que fizeram, ficássemos assustados.
DEUS NÃO PERDOA NOSSA DÍVIDA? Quem não perdoa é a LEI DE DEUS, porque perdoar seria anular o mal que foi feito. A lei ama, deixando ao infrator a oportunidade de reparação. Aqueles que conseguiram romper as amarras do passado, pelo Bem que fizeram, naturalmente minimizaram ou excluíram as consequências do Mal que realizaram.
ENTÃO, PODEMOS MUDAR NOSSO CARMA? Sim, podemos mudar o nosso carma a cada minuto. O Bem que praticamos, diminui o mal praticado; todo mal que realizamos, aumenta a carga dos males que já fizemos. Então, se trazemos um carma muito pesado, com o Bem que fizermos, vamos diminuindo nosso débito, porque Deus não é cobrador de impostos, Deus é amor, e na sua lei o que vigora é o Bem.
COMO DEVE PROCEDER O ESPÍRITO ASSASSINADO, NO PLANO ESPIRITUAL? As “pseudovítimas”, se conseguirem superar as reações de ódio e vingança, ganham muito. Regressam à Espiritualidade como alunos bem sucedidos em inesperado teste, habilitando-se a uma situação melhor no futuro. E aqueles que se tornarem verdugos (obsessores), um trágico futuro os aguarda, em virtude de seu comprometimento com o mal. Este conselho serve também aos encarnados. Toda vingança é contrário ao perdão. O assassino é um enfermo da alma. Fazer justiça com as próprias mãos, seria igualar-se ao irmão desequilibrado. O pedido de Jesus, não deve ficar no papel. É no momento de dor que somos testados. Como nos pediu Jesus: "Se alguém te bater numa face, apresenta-lhe a outra". Explica Joanna de Ângelis: "A vida possui duas faces: a boa e a má. Uma é a face da violência, do orgulho ferido, da vaidade mesquinha, do medo. A outra é a da paz, da confiança no bem, da vitória do amor, da dignidade." Então, se alguém nos ofender ou ferir, apresentemos a ele a outra face que ele desconhece, que é a da paz, do perdão .

GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

“ME MATEI PARA QUE ELE SENTISSE REMORSOS PARA O RESTO DA VIDA”

Há muitos anos, um Espírito apareceu a Divaldo (médium espírita, dirigente da instituição Mansão do Caminho da Bahia), e contou-lhe sua triste história:
“Eu era uma mulher bela, casada, também, com um homem muito atraente. Éramos felizes….
Até que um dia a beleza física dele nos desgraçou. Simpático, jovial e atraente, arranjou outra mulher mais bela e mais jovem do que eu. Uniu-se a ela, e disse-me:
– A partir de hoje irei transferir-me de casa. Por você estar velha e desgastada, procurei outra mulher mais jovem para me estimular e dar colorido à minha vida.
Dizendo isso, arrumou suas malas e saiu. Enquanto ele saía, dei um tiro em minha cabeça, para que ele ouvisse e tivesse remorso para o resto da vida. Suicidei-me……Não posso lhe dizer quanto tempo se passou. Senti o tormento que me veio depois do suicídio, a crueldade do ato impensado, o desespero que me proporcionou. Tudo quanto posso lhe dizer é que agora eu me libertei, momentaneamente do tiro, da bala que partira minha cabeça. E meu primeiro pensamento foi ver o homem por quem eu destruí minha vida. Quis visitá-lo, e uma força estranha como um magneto atraiu-me à uma casa majestosa, a uma mulher de meia idade e a um homem que estava atormentado e deitado em uma cama especial. Era meu antigo marido, portador agora de uma doença degenerativa. Estava desmemoriado, deformado, hebetado, teve também, derrame cerebral, estava sem cabelos, sem dentes, trêmulo sobre a cama.
Uma verdadeira pasta de carne! Então eu olhei, e pensei: – Meu Deus! Foi por isso que eu me matei!? Como fui tão apegada à matéria, que murcha e se decompõe mesmo em vida. Hoje estou sofrendo moralmente! Como pude dar tanto valor à matéria! Não confiei em Deus, e cheguei ao extremo de tirar minha vida por um homem que não a merecia, enceguecida por sua beleza física. Apeguei-me muito, a ponto de anular minha personalidade. Não podia viver sem ele. Tem piedade de mim e de todos aqueles que estão presos às pastas de carnes que irão se decompor e morrer em breve tempo, mais breve do que esperamos.”
E o Espírito, saiu depressa, sem dar tempo de Divaldo falar com ela.
Dessa história, podemos tirar 3 lições:
1ª – Sobre o suicídio. A recomendação Espírita é: “Não se mate, você não morre e sua vida fica muito mais difícil.”
2ª – Procurar parceiros (as) visando beleza física e não espiritual, é outro engano. O amor verdadeiro não é cego, mas a paixão sim. Na questão 939, os Espíritos disseram para Allan Kardec que: “Muitos são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver em comum, não tardam a reconhecer que só experimentaram um encantamento material! Não basta uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada e em quem supõe belas qualidades. Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la. Cumpre não se esqueça de que é o espírito quem ama e não o corpo, de sorte que, dissipada a ilusão material, o espírito vê a realidade. ”
3ª – Ninguém é de ninguém. Ninguém é posse de ninguém. Quando amamos verdadeiramente a outra pessoa, nós queremos vê-la bem, feliz, seja lá com quem for. Divaldo com muita propriedade nos exorta:
– É necessário libertar-nos dos apegos, das coisas escravocratas e seguirmos a direção do alvo, porque somos a flecha que o grande Arqueiro disparou.
Aprende pois a olhar, não com nossos olhos, mas sim com o coração, amar verdadeiramente a alma e não o corpo, pois o corpo acaba e a alma se eterniza. O Espírito é realmente a verdadeira luz, e nós como seres humanos deveríamos ver, não com os olhos mas com o coração, pois este nunca nos engana!!!!

Sobre Fernando Rossit- Kardec Rio Preto

“COMO SABER SE VOCÊ ESTÁ SENDO OBSEDIADO.”

DEFINIÇÃO: é a ação prejudicial, insistente, dominadora, de um Espírito sobre outro. Em alguns casos, quando a ação é intensa e continuada, pode vir a causar reflexos prejudiciais no organismo do obsidiado.
Por que acontece?
Por débito de um Espírito para com outro, originado nesta ou em outra vida;
Pela afinidade que atrai um Espírito para outro. Nossas imperfeições atraem para junto de nós Espíritos com idênticas imperfeições, vícios e falhas morais, tais como: alcoolismo, maledicência, ambição etc.
Pela falta de ação no Bem, pois devemos fazer o Bem no limite de nossas forças, e que respondemos por todo o mal que resultar de não termos praticado o Bem. Incluímos aqui o não exercício da faculdade mediúnica, quando a possuímos.
Quanto ao seu agente:
1-De desencarnado sobre encarnado: é a que mais costumamos notar.
2-De encarnado obsidiando desencarnado;
3-De desencarnado sobre desencarnado
Como reconhecer quando alguém está obsediado:
A pessoa demonstra alterações no campo das ideias e no comportamento, tanto físico como emocional.
Quem tem conhecimento doutrinário espírita e um pouco de experiência no atendimento a obsidiados, reconhece os sinais dessa alteração.
Quando a obsessão se acentua, os sinais de alteração começam a ficar evidentes, tais como:
(Excetuando-se causas orgânicas, psicológicas, neurológicas)
-olhar fixo ou fugidio, sem encarar a ninguém;
-tiques e cacoetes nervosos;
-desalinho, desleixo ou excentricidade na aparência pessoal;
-agitação, inquietude, intranquilidade;
-medo e desconfiança injustificados;
-apatia, sonolência, mente dispersiva;
-ideias fixas;
-excessos no falar, no rir; mutismo ou tristeza;
-agressividade gratuita, difícil de conter;
-ataques que levam ao desmaio, rigidez, inconsciência, contorções etc;
-pranto incontrolável e sem motivo;
-orgulho, vaidade, ambição ou sexualidade exacerbados.
A CURA:
A cura da obsessão se dá pela ação:
Do encarnado: que, sem se abater, suporta com paciência o assédio espiritual e, enquanto isso, toma atitudes salutares para ir se renovando moralmente e se exercitando na prática do Bem;
Do desencarnado: que desanima por não obter os efeitos desejados ou se sente motivado a se modificar para melhor.
De terceiros: que ofereçam ajuda competente, tanto ao obsessor quanto ao obsidiado com esclarecimentos sobre o porquê de seus sofrimentos e como se conduzir para se libertar e continuar a progredir.
Fernando Rossit- Kardec Rio Preto

Bibliografia de Apoio:
1-O Livro dos Médiuns, Allan Kardec

2-Estudo sobre Mediunidade, Therezinha de Oliveira

SOBRE ESPÍRITOS LEVIANOS E/OU ZOMBETEIROS - COMO LIDAR COM ELES? -

Os Espíritos superiores, como os homens sérios entre nós, não gostam de fazer travessuras.
Muitas vezes interpelamos esses Espíritos zombeteiros sobre o motivo de perturbarem o sossego alheio. A maioria quer apenas divertir-se. São Espíritos antes levianos do que maus. Riem dos sustos que pregam e do trabalho que dão para descobrir a causa do tumulto.
Muitas vezes apegam-se a uma pessoa e se divertem a incomodá-la por toda parte. De outras vezes se apegam a um lugar por simples capricho. Algumas vezes também se trata de uma vingança, como veremos.
Em certos casos sua intenção é a mais louvável: querem chamar a atenção e estabelecer comunicação, seja para transmitir à pessoa um aviso útil, seja para fazer um pedido. Vimo-los muitas vezes pedir preces, o cumprimento de um voto que em vida não puderam realizar, e outros quererem, para o seu próprio sossego, reparar uma maldade praticada em vida. Em geral, é um erro amedrontar-se com a sua presença que pode ser importuna mas não perigosa.
Compreende-se o desejo de livrar-se deles, mas para isso geralmente se faz o contrário do que se deve.
Quando se trata de Espíritos que se divertem, quanto mais se levá-los a sério, mais persistirão, como as crianças traquinas que impacientam as pessoas e assustam os medrosos.
Se, pelo contrário, as pessoas também rirem com as suas peças, acabaram por se cansar e deixá-las em paz. Conhecemos alguém que em vez de se irritar os excitava, os desafiava a fazer isto ou aquilo, de maneira que em alguns dias se afastaram. Mas como dissemos, há os que agem por motivos menos frívolos. Por isso é sempre útil saber o que eles desejam. Se pedirem alguma coisa, é certo que cessarão suas visitas quando forem satisfeitos. O melhor meio de informação é evocá-los através de um bom médium escrevente. Pelas suas respostas, logo se verá quem são e se poderá agir convenientemente.
Se for um Espírito infeliz, a caridade manda tratá-lo com as atenções que merece; se um brincalhão, pode tratá-lo sem rodeios; se um malvado, deve pedir a Deus que o melhore. Em todos os casos a prece só pode dar bons resultados.
Mas a solenidade das fórmulas de exorcismo lhes provoca o riso: não lhe dão nenhuma importância. Se puder entrar em comunicação com eles, é preciso desconfiar dos qualificativos burlescos ou assustadores que algumas vezes se dão, para se divertirem com a credulidade dos ouvintes.
O Livro dos Médiuns


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...