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sábado, 28 de outubro de 2017

“A SEPARAÇÃO RESOLVE?" CONFLITOS ENTRE CASAIS SE RESOLVE COM O DIVÓRCIO?

Os dias atuais têm testemunhado muitas separações conjugais. Nós perguntamos, e gostaríamos que você respondesse, com toda a sinceridade: a separação resolve?
Embalados pelo suave encantamento do namoro e noivado, os casais entram na barca da paixão e se deixam levar pelo grande oceano do casamento.
Sentindo ainda as emoções dos primeiros tempos, tudo é alegria e contentamento...
A música, o perfume, as flores, os passeios, a comida predileta, tudo é compartilhado com carinho e cada um faz tudo para agradar ao outro.
Na balança das ações, somente o prato das virtudes é utilizado.
Todavia, o tempo passa... surgem os ventos, os maremotos, a neblina... E as dificuldades começam...
O casal esquece de estender a ponte do diálogo que, certamente, iria propiciar soluções para os problemas ou encontrar maneiras de os contornar com sabedoria.
Surgem os conflitos... e na balança das ações começa a pesar mais o prato das imperfeições...
Perguntamo-nos: Como pôde aquela alma tão querida de outrora se transformar em uma pessoa cheia de defeitos? E o outro, seguramente, faz-se os mesmos questionamentos a nosso respeito.
Cada um se isola num canto da barca buscando resolver o próprio problema. O que antes era compartilhado com carinho e doçura, agora é tratado de forma egoísta e, muitas vezes, injusta.
É bem certo que o suave encantamento do início não é mais o mesmo, todavia, ele ainda está lá, basta que o busquemos.
Iremos descobrir que, com o passar do tempo, os sentimentos amadureceram, se transformaram em amizade, em companheirismo, em afeto verdadeiro...
Vale a pena que repensemos a nossa situação relativamente ao casamento. Vale a pena lembrar que, os que estamos em família, não estamos juntos por conta do acaso.
Se o esposo ou esposa não é bem o que desejamos, lembremos que é o melhor que Deus pôde nos oferecer para que cresçamos juntos.
Se a barca do nosso casamento está navegando por mares difíceis e as neblinas densas dos problemas o ameaçam, pensemos nos frutos dessa união: os filhos, que se somaram a nós.
Busquemos colocar na balança todos os momentos de alegria compartilhada...
As pequenas coisas que nos faziam rir antes...
As tantas vezes que o outro nos acarinhou os cabelos nos momentos amargos...
Os chás feitos com ternura nos dias de enfermidades...
As preces dirigidas a Deus, em nosso favor...
Os cabelos brancos, adquiridos juntos... os quilinhos a mais... os vincos na face... os filhos amados...
Tudo isso deve ser pesado antes de decidir-se pela separação, causadora, em muitos casos, de maiores dissabores e tormentos.
Nesses tempos de dificuldades, quando as pessoas buscam a separação por motivos fúteis, lembre-se de que talvez os dois juntos superem os obstáculos com mais facilidade, se somarem ao invés de dividir.
E se o fato já estiver consumado, não se desespere, busque amar e compreender, rogando a Deus que o abençoe, abençoando igualmente os demais familiares, que são também, antes de tudo, filhos de Deus.
Redação do Momento Espírita.

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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

“A VIOLÊNCIA NA VISÃO ESPÍRITA”

Transformação moral proposta pelo Espiritismo nos impulsiona ao progresso espiritual
Sabemos, com o estudo da Doutrina Espírita, que somos espíritos em um longo processo de evolução, através de diversas reencarnações, que são oportunidades que a Misericórdia Divina nos concede de vivenciar situações que nos fazem amadurecer espiritualmente, auxiliando-nos a desenvolver o potencial divino que há em nós, já que viemos de Deus, fomos criados por Ele, tendo, portanto, uma característica divina em nós que precisaremos desenvolver, ampliando nossa visão espiritual através do conhecimento e do sentimento, as duas asas que nos auxiliam a alçar os voos maiores de nossa ascensão ao Pai.
Na questão 919 de O Livro dos Espíritos1, Allan Kardec inquire os Benfeitores Espirituais da Humanidade: “Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal? ” ao que os mentores espirituais ensinam: “Um sábio da Antiguidade vo-lo disse: “Conhece-te a ti mesmo”.”
Muitíssimo oportuno esse ensinamento, pois que o objetivo maior do Espiritismo em nossas vidas deve ser o de na auxiliar em nossa transformação moral, impulsionando-nos ao progresso espiritual, destino final de todos nós; mas para que possamos lograr êxito nessa transformação, mister se faz que nos conheçamos. De outro modo como nos modificaremos, se não conhecermos nossas reações, nossos sentimentos, nossos pensamentos? E uma das principais formas de nos conhecer é convivendo com nossos semelhantes, pois aí, nesse contato constante, é que poderemos verificar nossas reações, os sentimentos que afloram em nós diante de determinadas atitudes de nosso semelhante, e a partir daí empreendermos esforços para transformar para melhor esses sentimentos e atitudes.
Estamos, portanto, caro leitor, inseridos no meio mais adequado ao nosso progresso espiritual, já que em linhas gerais programamos nossa existência material justamente visando trabalhar em nós determinadas tendências que, reconhecemos, precisam ser modificadas. Entendemos, então, a razão pela qual precisamos conviver com nosso semelhante, pois é através dele que nos conheceremos e exercitaremos as qualidades morais que farão de nós espíritos melhores. Como exercitaríamos, por exemplo, a caridade, o amor, o perdão, se não tivéssemos contato com aqueles a quem precisamos amar, perdoar e auxiliar?
É portanto necessidade evolutiva do espírito a convivência, não apenas por isso, mas também para que possamos aprender uns com os outros, já que como cada um de nós tem sua própria vivência, suas próprias experiências, através dos milênios de nossa evolução; é natural que tenhamos muito que aprender e ensinar, principalmente aqueles que, tendo conquistado determinados valores ético-morais, uma relativa estabilidade emocional, social, poderão auxiliar os mais imaturos do ponto de vista evolutivo.
Isto ocorre comumente em nosso planeta, isto é, espíritos mais maduros convivendo com outros ainda muito imaturos. Vamos encontrar essa assertiva na resposta à questão 755 de O Livro dos Espíritos2, na qual os Espíritos Superiores ensinam que “Espíritos de ordem inferior e muito atrasados podem encarnar entre homens adiantados, na esperança de também se adiantarem. Mas, desde que a prova é por demais pesada, predomina a natureza primitiva. ”
Temos observado com bastante frequência fatos que nos chocam profundamente, pelo grau de violência, de atrocidade que os caracteriza, não apenas em nosso país, mas no planeta de forma geral, e muitos se perguntam: “Como pode um ser humano cometer tamanha atrocidade? ” Temos nessa questão de O Livro dos Espíritos a resposta a essas reflexões, pois que se trata de espíritos ainda bastante primitivos, com pouca maturidade espiritual, os que praticam tais atos, que tiveram a oportunidade da presente reencarnação a fim de se adiantar na escala evolutiva, mas que, sob determinadas circunstâncias, não conseguem vencer seus impulsos mais primitivos, incidindo novamente em atitudes de extrema violência. Naturalmente que as vítimas de tais atos têm também suas necessidades reencarnatórias, pois que precisam de experiências mais dolorosas como forma de difíceis resgates.
Encontraremos no capítulo “Miscigenação Cármica” do livro A Constituição Divina3 de nosso confrade Richard Simonetti, as seguintes orientações, que nos auxiliarão a compreender melhor essa questão:
“A crueldade não é sinônimo de loucura. Apenas revela uma condição evolutiva. Em indivíduos assim o senso moral é incipiente, prevalecendo neles as iniciativas do bruto, sempre disposto a resolver suas pendências pela violência. ” E o referido autor continua, nos dando valioso roteiro de como podemos contribuir para que esses indivíduos possam receber orientações da sociedade em favor de seu próprio progresso, tais como “participar de iniciativas que visam ao bem estar coletivo (...) favorecendo sempre o desenvolvimento moral daqueles que convivem conosco, com a força irresistível do exemplo. ”4
Precisamos ainda, como sociedade numa relativa maturidade, proporcionar também a esses espíritos oportunidades de crescimento moral e intelectual, através da educação, além de ações voltadas para seu bem-estar imediato, no tocante a trabalho, alimentação, saúde e conhecimentos ético-morais que lhes sirvam de subsídios para atitudes equilibradas.
Vejamos, caro leitor, quanto podemos, como espíritas, auxiliar esses irmãos, pois que temos valiosas oportunidades em nossas casas espíritas de desenvolver atividades educativas para o espírito, auxiliando-o em suas necessidades mais imediatas, e, sobretudo, oferecendo-lhe a luz do conhecimento espírita, que nos descortina a pureza dos ensinamentos de Jesus, de forma a tocar os corações humanos, transformando o ser, inclusive como uma ação preventiva de tais atitudes violentas.
Nossa reação, portanto, diante de atitudes de grande impacto, pelo grau de violência de seus causadores, não pode ser de revolta com esses indivíduos, ou para com os governantes, as autoridades, ou com o país de forma geral, mas sim, deve ser uma atitude de compreensão, caridade e ação no bem, inclusive através da oração, com a emissão de pensamentos nobres e serenos tanto para os causadores de tais fatos, como também para as autoridades em qualquer âmbito de ação.
Vamos encontrar em A Gênese5, de Allan Kardec, no cap. XVIII, importantes ensinamentos sobre os graves momentos que enfrentamos na Humanidade, com a afirmativa do Codificador de que “são chegados os tempos”, ou seja, passamos por momentos de mudanças na Humanidade, em que “não são mais as entranhas do planeta que se agitam: são as da Humanidade”, conforme afirma no item 7 do referido capítulo, isto é, o íntimo de cada criatura deve ser modificado, transformado, tocado realmente pelos ensinamentos e vivência dos ensinos de Jesus, iluminados pelos esclarecimentos da Doutrina Espírita; como o Grande Roteiro de nossas almas, o Grande Norte de nossas vidas, o Leme Seguro sob o qual podemos readquirir forças na longa trajetória de nossa evolução, ao combater nossas tendências inferiores, trabalhando em nós o homem novo, para que possamos também conduzir os espíritos que caminham conosco, transformando a Terra na morada do Bem, do Amor e da Paz.
Fonte: Estudando o Espiritismo. Por: Osmar Marthi Filho
Bibliografia:
1 – KARDEC, Allan: O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro, 83ª edição, Rio de Janeiro: FEB – Federação Espírita Brasileira, 2002, questão 919, p. 423.
2 – idem, ibidem, resposta à questão 755, p. 354.
3 – SIMONETTI, Richard. A Constituição Divina, 8ª edição, Bauru: Gráfica São João Ltda, 1993, p. 68.
4 – idem, ibidem, p. 69.
5 – KARDEC, Allan: A Gênese. Tradução de Guillon Ribeiro, 42ª edição, Rio de Janeiro: FEB – Federação Espírita Brasileira, 2002, Cap. XVIII, p. 405.
Revista Internacional de Espiritismo – Janeiro 2007


"NÃO SOMOS SERES HUMANOS VIVENDO UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL. SOMOS SERES ESPIRITUAIS VIVENDO UMA EXPERIÊNCIA HUMANA."

Há uma grande verdade na vida:
“Meu Reino não é deste mundo”, disse Jesus.
Assim como nenhum de nós é deste mundo, ou pertencemos a ele.
Estamos aqui apenas de passagem…
É como cruzar uma ponte, caminhar por uma estrada, percorrer uma via.
Este mundo nada é mais do que um acesso, um passadouro, uma viagem de um ponto a outro.
Dizem os sábios “Não fixe aqui sua morada. Não se prenda nesse mundo. Não se apegue. Não pare aqui!”
Acaso um viajante deseja permanecer eternamente na estrada que o leva ao objetivo?
Ou ele se conduz pela via que o permitirá culminar em seu propósito?
Encantado pelas belezas do caminho, o homem se perde nas veredas da matéria.
Distraído que está pelas seduções e dores do mundo, ele se perde em caminhos tortuosos e ilusórios,
E esquece-se de sua natureza essencial, de seu espírito, do divino que nele habita.
Procure lembrar-te de que não és matéria, mas espírito;
Não és emoção, mas espírito, não és personalidade, mas espírito.
Você cruza o vale do mundo, mas não pertence a ele; passa pela matéria, mas não é matéria.
Você veste a roupagem humana, mas não é humano; sente emoções, mas não é nenhuma emoção.
Convive com pessoas, mas elas não te pertencem; vive na Terra, mas não é da Terra.
Você sente os prazeres do mundo, mas nada levará daqui; possui muitas coisas, mas tudo um dia se desfaz.
Tua origem não é a Terra, mas o cosmos, o infinito, a eternidade.
Você vive no mundo para se preparar para a jornada sempiterna do espírito…
O que é do mundo, deixe no mundo; o que é do espírito, você pode levar.
“Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
Traga o espírito para o mundo, mas não tente levar coisas do mundo para a esfera da essência.
Você é o herdeiro do cosmos, não brigue pelas migalhas desse mundo transitório. Não lute pelo copinho de água diante de um inesgotável oceano.
Um dia tudo perece, tudo se desgasta, tudo se deteriora, tudo morre,
Mas o espírito não tem começo nem sequer terá fim.
Você não é humano… Você é espírito. Tudo o que você faz é o espírito que habita em ti que age e realiza.
Tudo o que você tem é apenas um instrumento que deve ser usado para o crescimento e o despertar do espírito que você é.
Não pense que sua personalidade tem o poder, que suas capacidades humanas te trazem tudo,
Que tua mente pode tudo revelar, que teu pensamento pode tudo alcançar.
É o espírito que tudo dá e tudo tira; ele que vive em você e não você que vive com ele.
Você não tem uma alma, não tem um espírito, você é espírito.
Você não vive no tempo… Você vive na eternidade.
Você não vive no espaço… Você vive no infinito.
Você é o espírito da vida habitando momentaneamente um corpo enquanto se prepara para a vida eterna.
Que é pura paz, puro amor, pura felicidade, onde nada se esgota, nada deixa faltar e tudo é o que é.

(Hugo Lapa)

“PSICOGRAFIA - POR FALTA DE FÉ PERDI A ENCARNAÇÃO”

Queridos irmãos e queridas irmãs que estão infelizes, sem fé e sem esperança, não deixem que o desânimo destrua a vida de todos vocês, pois foi neste desânimo que deixei a vida terrena.
Hoje estou aqui para implorar a todos vocês que, por um motivo ou situação estão descrentes e com pensamentos ruins. Não deixem que estes sentimentos tomem conta de seu ser, ou melhor, que devorem sua alma.
Sou um dependente químico e um suicida, verdade que me deixei levar por “amizades” tristes, mas não os culpo por nada, eu tinha a opção de dizer não e não o fiz.
Me droguei até o fim dos meus dias e, no último dia, eu fiquei lúcido diante dos meus familiares, olhei para cada um e pensei: “Você está cometendo o maior erro de sua vida nesta viagem sem volta. Você tem pessoas maravilhosas que sempre acreditaram que seria capaz de ficar limpo e ter um futuro bom ou talvez brilhante. ” Será que foi um anjo que dizia essas coisas em meus ouvidos? Seria um aviso? Ou a minha consciência me mostrando o que eu ia deixar para trás e que seria responsável pelo sofrimento de cada um, tendo eu desencarnado consciente do meu erro e da dor que ia levar de todos?
Fiz a minha viagem, sofri a minha dor e fiquei paralisado pelo meu erro e na escuridão dos lamentos dos meus. Fui resgatado por misericórdia de Deus e por pedido dos meus irmãos em carne, que rogaram a Deus pelo meu perdão e deixei a lama da escuridão para a luz da esperança, da recuperação da minha essência e do resgate da fé.
Através de estudos, de serviços no bem e meditação pude ter consciência da minha total irresponsabilidade com a vida, que eu hoje a vejo, que é sagrada e bendita.
Quero que todos saibam que existe misericórdia, mas também existe dor e muita dor, não se iludam com um paraíso abençoado, e sim com a dor de recuperar a sua alma.
Deus, hoje tenho condição de pedir o seu perdão, pois tenho lucidez e conhecimento da sua grandeza. Perdão por mim e perdão aos meus familiares, me sinto digno de ser chamado de Seu filho.
Manoel Rezende, um filho de Deus resgatado por misericórdia.
Psicografia recebida em 2017.

Médium: M. Nicodemos.-Autor: M. Nicodemos

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

“O MERCADO DE PROPINAS E A SUBJULGAÇÃO MORAL! NO BRASIL SÓ REENCARNARAM CORRUPTOS? ”

O Amor é essência de luz, a reencarnação é Lei Natural, mecanismo da “Justiça Divina” auxiliando-nos na compreensão de onde viemos, para onde vamos e os motivos pelos quais nos encontramos na Terra, chave que decifra os enigmas dos sofrimentos e possibilita-nos o entendimento correto dos ensinamentos evangélicos.
O “Princípio da Pré-existência do Espírito” ao fenômeno do nascimento e o “Princípio da Pluralidade das Existências”, conduz-nos a profundas reflexões e respeito ao “Código Penal da Vida futura”, explicando-nos o que nos aguarda no porvir em face da utilização correta ou incorreta do “Livre-arbítrio” nas caminhadas existenciais.
Ao analisarmos os comportamentos estruturados na elevação moral e ao confrontá-los com as condutas sedimentadas nas imperfeições morais, percebemos com nitidez a realidade da “Justiça Divina” como mecanismo de reabilitação moral da Humanidade, em outro cenário e linha do tempo, em  nossa rota evolutiva para a aquisição da Luz inextinguível.
O povo brasileiro, na atualidade, convive com muitas dificuldades políticas que influenciam a economia, em razão de inumeráveis fatores que contribuíram e desencadearam esse contexto social, porque somos herdeiros de nossos atos pretéritos e atuais, respondemos pelas consequências individuais e coletivas que desencadeamos e a “Lei do Progresso Intelectual e Moral” convida-nos ao exame das consequências que os desvios comportamentais acarretam para a sociedade.
Ao acompanharmos com atenção os acontecimentos no Brasil, particularmente os relacionados com a “corrupção sistêmica” que desencadeou esta gigantesca crise econômica-política-social, com o desemprego ultrapassando a cifra de mais de 14 milhões, a insegurança pública atingindo níveis alarmantes, as crescentes dificuldades de reversibilidade desses incisivos fatores, compreendemos claramente que colhemos aquilo que plantamos, em função de nossas escolhas.
Como somos Espíritos em evolução, já vivemos muitos séculos e viveremos mais outros milênios em nosso processo evolutivo, portanto, já podemos compreender com objetividade que, com o avanço do progresso intelectual, o amadurecimento  emocional e a elevação moral, acertaremos as contas com a “Contabilidade Divina”, através da severa “Lei de Causa e Efeito”, que nos convida a conhecermos o outro lado da moeda, ou seja, a posição simétrica no tempo e no espaço, ajudando-nos a aprofundar as reflexões sobre o funcionamento das “Leis Morais” que regem a vida.
Como ilustração, para entendermos e analisarmos a situação moral dos envolvidos no complexo jogo da “corrupção sistêmica”, que colocou o Brasil nesta condição econômica e ética difícil de ser administrada, visando o controle da inflação, o bem-estar social, a qualidade de vida e a erradicação da recessão, necessitamos do soerguimento moral da sociedade, através da conscientização da responsabilidade ao elegermos nossos representantes para a “Casa do Povo” onde ocupam cargos através dos quais, com suas decisões promovem o avanço ou o retrocesso da economia, portanto, definem ou não prosperidade material e moral para a Nação Brasileira.
Os representantes das “Sombras Organizadas” que detestam os compromissos morais com a honestidade e a dignidade, com a caridade e a Educação Ética, homiziam-se na psicosfera brasileira onde estruturaram seus “Postos de Comando” e prosseguem atentos na execução de suas planificações sombrias, porque lhes interessa o caos social, a permanência da miséria econômica, a manutenção da ignorância da Verdade, atuando através da “subjugação moral” em alguns políticos desonestos e empresários gananciosos.
Sobretudo laboram pela desmoralização da veneranda “Doutrina Espírita”  e do exercício da “Mediunidade com o Mestre Jesus”, enquanto exploram a inconformação, a insatisfação, a revolta e a rebeldia, mecanismos através dos quais intranquilizam a sociedade aturdida pela “corrupção sistêmica”, exacerbando em alguns políticos gananciosos e empresários desonestos os “estímulos” para a evasão de divisas decorrentes dos rombos fraudulentos promovidos nos cofres públicos, estratégia utilizada para desbalancear as contas públicas e retardar o quanto possível a prosperidade material e moral desta Nação.
Diante destes fatos, acirram-se as disputas pelos cargos públicos, por posições governamentais nos Ministérios e Superintendências, mediante o “mercado das trocas de favores”, onde cada qual dos envolvidos interessa-se apenas pelo seu bem-estar cultivando o egoísmo, pela continuidade da permanência nos esquemas políticos para mostrarem-se em evidência alimentando o orgulho, deixando em segundo plano os interesses pátrios para com a sociedade, que vivencia intensos problemas sociais.
A “corrupção sistêmica” na atualidade é destaque nos meios midiáticos, está estampada nas capas das revistas, nas manchetes dos jornais matutinos, demonstrando o tumulto em que se encontra o mercado financeiro, o desbalanceamento das contas públicas, as constantes fraudes no patrimônio público, o repúdio do povo ao exercício do poder partidário descomprometido com o bem-estar e a qualidade de vida da população, condutas que desencadearam esta profunda crise econômica no Brasil, convidando-nos ao “combate cultural e moral à corrupção” para diluirmos a impunidade e alterarmos o panorama social mergulhado no pessimismo e negativismo com relação ao retorno do crescimento econômico.
A Doutrina Espírita esclarece que a alma sofre na vida espiritual as consequências das imperfeições morais que não foram corrigidas durante a existência física, ou seja, vivencia estados de felicidade ou desventura, conforme o grau de pureza ou impureza alcançado, uma vez que toda mazela é causa de sofrimento, da mesma maneira que toda conquista moral adquirida é fonte de gozo, portanto, atenuante de sofrimentos.
O Espiritismo informa que, na dimensão espiritual, a soma das penalidades é proporcional ao somatório das imperfeições morais, assim como a soma dos gozos está relacionada à soma das qualidades morais conquistadas e que a alma será perfeitamente feliz quando extintas as mazelas.
A “Codificação Espírita” explica que, em virtude da “Lei do Progresso Intelectual e Moral”, vivenciada na esteira evolutiva, tanto nas reencarnações e nos interrregnos das múltiplas existências, a alma possui a possibilidade de conquistar as qualidades morais, bem como despojar-se das mazelas humanas, conforme o esforço  e a vontade empenhados, portanto, adquire  o mérito de suas obras à proporção em que atinge progressivamente a perfeição relativa.
A “auto iluminação” é a grande meta que todos sem  exceção devem cultivar, compreendendo  a necessidade da integração cósmica, a importância da auto edificação nos “Princípios Morais”, assim como os esforços que devem ser efetuados para a superação das imperfeições éticas, procurando conquistar os estados vibratórios morais, elevados e dignificantes, utilizando os diversificados caminhos disponibilizados pela “Sabedoria Divina”  no rosário reencarnatório para conseguir a iluminação interior, relacionados com os estágios evolutivos em que se encontram, utilizando o “mecanismo do amor”, que orienta a razão na rota evolutiva para ascender ao “vir-a-ser”.
Posicionadas na região psicosférica brasileira adjacente à Crosta terrestre, as “Organizações do Bem” interferem com os recursos espirituais elevados, que estão disponibilizados pela “Divina Luz” para atenuar as influenciações perturbadoras na sociedade, enquanto aguardam pacientemente pela população a assimilação das lições preciosas que a vida proporciona, mediante a constatação dos problemas gerados e dos esforços envidados para solucioná-los.
Como estamos vivenciando a “Grande Transição Planetária” e é responsabilidade dos reencarnados solucionarem os problemas criados por eles mesmos, alertamos para a imperiosa e inadiável necessidade da “Reforma Moral”, vereda confiável e segura para a superação da “corrupção sistêmica” que se alastrou como erva daninha no gramado da economia ética da brasilidade.
Continuemos rogando ao Cristo de Deus o amparo imprescindível para robustecermos a força de vontade no sentido de contribuirmos para a “reconstrução moral” de nossa amada Pátria.
(Página recebida, psicograficamente, por Renato Mautoni, na noite de 12 de maio de 2017,

no Instituto Espírita Léon Denis, em Juiz de Fora, Minas Gerais.)

“POR QUÊ UM ESPÍRITO PODE FICAR VAGANDO PERDIDO? QUANDO ISSO OCORRE, COMO RESOLVER? ”

Estado de Perturbação. Um espírito não esclarecido, chega do outro lado praticamente sem consciência do que está acontecendo, não acredita já estar morto, continua a agir como se ainda estivesse vivo, assiste todo o funeral e acha que esta sonhando, fica ao redor do caixão com seu corpo ou entre os familiares. Depois do enterro, volta para casa e tenta se comunicar, como ninguém responde às suas perguntas fica desorientado, não aceita auxílio de outros espíritos que vieram para ajudar; como sempre lhe disseram que “os bons”, vão direto para o céu, e como uma pessoa nunca se julga má, ele fica esperando que os anjos venham buscá-lo.
Como os anjos não aparecem, alguns ficam anos ou séculos na sua casa, no local da morte ou junto com os seus bens, tesouros ou pertences.
Presos a Matéria Pessoas que viveram aqui só voltados aos prazeres materiais, sem se preocupar com o seu futuro espiritual, geralmente demoram-se na crosta terrestre, buscando ainda os mesmos tipos de prazer que costumavam cultivar quando encarnados, acomodam-se junto aos encarnados que apreciam os mesmos vícios, induzindo as pessoas a prática, para usufruir dos fluídos.
Ex: bebidas, cigarros, etc. Aprendem a se alimentar da energia dos vivos, se “encosta” como dizem, numa pessoa que lhe ofereça condições, e muitas vezes, mesmo sem saber que está prejudicando, suga a sua energia.
Deixando-a, cada dia mais debilitada, começam a surgir às doenças.
Região de Sombra e Dor Quando o espírito comete delitos graves aqui na Terra (assassinatos, crimes) ele é atraído para regiões de sombra e dor, o chamado umbral, onde pelo sofrimento chegará um dia ao arrependimento e o desejo de reparar o mal praticado, e então será socorrido por espíritos bons que irão retirá-lo de lá e serão conduzidos a postos de atendimento espiritual conhecido como colônias.
Falta de preparo para morte tudo isso acontece porque as religiões não preparam as pessoas para essa passagem. Somente ensinam que o pecador, batizado, convertido ou morrendo sob confissão, extrema unção, encomendação do corpo ou tendo um funeral com os rituais religiosos, vai direto para o céu.
As pessoas nasceram e são livres para fazerem o que quiserem inclusive o mal, aí entram as religiões cuja missão é conduzir o homem à prática do bem e da justiça e consequentemente prepará-lo para voltar melhor do que quando veio.
Por não admitir o renascimento a maioria das igrejas não tem outra saída, a não ser ensinar que o morto deve aguardar de braços cruzados dentro do caixão até o momento em que as trombetas vão soar e todos ressuscitarão, para o julgamento coletivo do juízo final.
Como nada prende um espírito, ele sai por aí para fazer o que quiser.
Esse é o motivo que incontáveis irmãos se encontram nessa situação há muito tempo.
É obrigação dos vivos auxiliarem com suas orações e atos aqueles que já se foram principalmente convencê-los do arrependimento.
Daí a necessidade de se doutrinar e evangelizar esses espíritos para que no menor tempo possível lhes seja dado conhecer a Verdade que os libertará das falsas doutrinas e das falsas promessas.

Bibliografia: Livro Céu e Inferno

“COMO FAZER PARA SE LIBERTAR DAS INFLUÊNCIAS OBSESSIVAS?”

 Sabendo que as causas da Obsessão encontram-se no próprio encarnado, depende dele, libertar-se da obsessão. O obsessor não é uma criatura demoníaca. É um ser humano, como nós. Alguém que está no erro. É uma criatura ignorante, credora de esclarecimento e amor.
O que fazer?
Primeiro orar. Ninguém é tão pobre que não possa pedir o socorro de Deus. Procurar transformar a paisagem mental. Procurar fazer leituras agradáveis, edificantes. Se esforçar no exercício da concentração. Conhecer a si mesmo, é algo fundamental. Mas sobretudo mudar de comportamento moral. Mudar de atitude perante a vida. Trabalhar no bem.
Isso porque, a mudança de comportamento moral, além de ajudar na sintonia com os espíritos bons, vai sensibilizar os Obsessores. Eles vão se dar conta que o encarnado está progredindo, e vai chegar o momento que eles não terão mais como influenciá-lo. Vão ficar sozinhos. Ademais, os exemplos da pessoa, contaminarão os espíritos obsessores.
O maior contágio não é da maldade, é do bem.
Sem deixar de falar na procura a uma Casa Espírita. Lá o paciente deve ser orientado a participar das atividades doutrinárias: Assistir palestras, estudar o espiritismo, se necessário passar pelo atendimento fraterno, tomar passe, e participar de alguma obra social, algum trabalho de serviço ao próximo.
Não levar o paciente às Reuniões Mediúnicas. As Reuniões Mediúnicas de Desobsessão devem ser compostas por pessoas sadias emocionalmente, que se conhecem entre si, mantendo amizade e simpatia recíproca – a fim de favorecer a atmosfera psíquica -, e que conheçam o fenômeno mediúnico, e a doutrina espírita em geral.
O obsidiado, não precisa e nem deve estar presente na Reunião de Desobsessão. Ele pode atrapalhar o grupo, e sair de lá impressionado, perturbado, em uma situação emocional pior.
A Reunião Mediúnica constitui-se em um trabalho de alto nível. É um verdadeiro serviço de caridade.
Nessa atividade, o Espírito Perturbado, é encaminhado pelos Mentores Espirituais Responsáveis a fim de comunicar-se através de um médium, e receber a palavra terapêutica e orientadora do doutrinador. A entidade vai fazer sua catarse, vai desabafar, vai dizer do quanto sofre, das suas dores, recebendo consolo, e um direcionamento compatível com as suas necessidades. É uma ajuda preciosa que se faz no despertamento da entidade espiritual, com também ao obsidiado.
Esse labor, lembra as atividades cristãs primitivas, quando os discípulos de Jesus entravam em contato com os Espíritos em reuniões semelhantes.
Mas, mesmo quando o Espírito é orientado e muda de conduta, se o Obsidiado permanece em uma atitude mental e moral negativa, ele vai atrair outros Espíritos Obsessores. Eis porque, Jesus, considerado O Senhor dos Espíritos, graças a sua autoridade moral, e a sua influência incomparável diante de obsessores e obsedados, não libertava os Obsedados sem lhes advertir sobre a necessidade de renovação moral. “Vai e não peques mais” – dizia o Mestre.
Ensinou-nos Jesus, que a melhor e maior terapêutica para a libertação das Obsessões é a do Amor. E Allan Kardec, atualizando o pensamento de Jesus, falou a mesma coisa quando estabeleceu a Caridade como sendo o mais nobre sentimento, através do qual a pessoa logra a auto superação, a sublimação dos sentimentos, à renúncia das ambições pessoais.
“A cura da obsessão é uma auto cura” (Herculano Pires)

Autor desconhecido

"O QUE ACONTECE QUANDO UM HOMEM INSATISFEITO, UM MENINO DE RUA E UM CÃO ABANDONADO SE ENCONTRAM?"

E eu só reclamava da vida…reclamava da noite porque eu não dormia, reclamava do dia porque eu sofria, reclamava do frio que me gelava a alma, reclamava do calor que me atirava ao desânimo.
Para tudo e para todos eu tinha uma resposta, para a minha derrota eu sempre tinha um culpado,
para o meu desamor sempre tinha um “alguém”, para tudo uma reclamação,
eu era o próprio azedume de quem me criticasse, que apontasse o erro que eu não enxergava,
para tudo tinha que haver um culpado,eu era a vítima do sistema, das pessoas, do mundo,
eu sempre fui traído, enganado, sofrido…Carregava aquela cruz pesada de ódio,
e eu só reclamava da vida, seja de noite, seja de dia.
Até quem dia, um menino, desses meninos de rua, me pediu uma ajuda, e eu já estava pronto para ofendê-lo, quando ele pegou na minha mão e arrastou-me, se é que um menino tão pequeno teria essa força.
No canto da rua ele me mostrou um cachorro muito sujo, que estava com a pata como que quebrada e cheio de feridas.
O menino puxou a minha mão e fez chegar perto do cachorro.
Ele olhava pra mim e depois para o cachorro, e falou numa voz que eu não consigo esquecer:
– Moço, sara ele pra mim! é o meu melhor amigo.
Não sei porque e nem quero saber, mas eu não aguentei e chorei…Chorei como criança, como quem abre uma torneira, como se uma porta que estava fechada há muito tempo dentro de mime e abrisse escancaradamente…
O menino não entendeu o meu choro e perguntou:
– Ele vai morrer moço?  è  grave assim…Despertei do meu choro e agarrei aquele cachorro com muito cuidado.
Levei-o até a minha casa, poucos quarteirões dali, e tratei daquele cachorro como se fosse um filho,
e o menino, que vivia pelas ruas, foi ficando, e cuidou de mim, curou minhas feridas, antes mesmo de eu curar as feridas do cachorro.
Hoje, não reclamo mais de nada, tudo para mim tem um sentido, tudo é perfeito, até o que dá errado.
Faz 16 anos que o menino de rua pegou na minha mão, mudou a minha vida, transformou esse ser.
Mostrou-me o caminho do amor, amor que restaura, cura, seca feridas, renova, traz esperança, e esperança é o nome do amor.
E esse menino, que hoje me chama de pai, destranca portas e janelas da minha alma todos os dias,
quando segura na minha mão e me agradece por cada coisa tão pequena, os banhos, as roupas, a comida, a escola, a adoção, coisas que muita gente tem e não dá nenhum valor, ele me recompensa com carinho e dedicação.
Hoje é a sua formatura, e eu nem sei o que dizer, sou grato a Deus por ele entrar na minha vida,
por quebrantar meu coração, e não largar mais a minha mão.
Hoje eu bendigo a vida.
Valorize a sua vida, preencha-a com o amor.
Eu acredito em você

Por Paulo Roberto Gaefke

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

CHICO XAVIER CONTA SOBRE A VISITA QUE FEZ À COLÔNIA ESPIRITUAL "NOSSO LAR" NA COMPANHIA DE ANDRÉ LUIZ!

Tive a alegria de conhecer a Doutrina em 1980 e o prazer de conhecer (ou reconhecer) o médium Chico Xavier em 1981, em Pedro Leopoldo (MG), na casa de sua irmã, Cidália Xavier e do nosso saudoso Francisco Carvalho. Um encontro que ficará registrado na minha memória espiritual. Nesse período, estabelecemos um contato estreito, onde tive a oportunidade de acompanhar parte do seu admirável trabalho. Em todos esses anos, sempre procurei manter a nossa amizade em bases de respeito e confiança. Talvez, por isso, ela só tenha sido interrompida em 30 de junho de 2002.
O caso que narro a seguir foi contado pelo Chico, em meados da década de 80, na casa de sua irmã Luiza Xavier, na cidade de Pedro Leopoldo (MG). Estávamos conversando sobre o livro Nosso Lar, quando fiz ao Chico a seguinte pergunta:
Qual foi o acontecimento que mais o alegrou na Seara Espírita até o dia de hoje?
R - Tenho tido sempre muitas alegrias em minha vida mediúnica, principalmente na recepção dos livros de nossos instrutores do Alto,
no entanto, assinalo, como sendo uma das mais belas surpresas da minha vida de médium, a saída de meu corpo físico, durante algumas horas, em julho de 1943, na companhia do nosso amigo desencarnado, André Luiz, a fim de conhecer uma faixa suburbana de Nosso Lar, a cidade que ele descreve no primeiro livro que ele escreve, por meu intermédio, providência essa que Emmanuel permitiu fosse tomada para que eu não prejudicasse a psicografia de André Luiz, cujas narrações eram para mim inteiramente novas.” (No Mundo de Chico Xavier, p. 106-107) Chico Xavier.
Ele me disse também que no capítulo do livro intitulado Bônus Hora, ele havia parado de psicografar por uns 15 dias.
Pensou que estava sendo mistificado. Segundo ele, André Luiz, percebendo que a dúvida poderia atrapalhar o desenvolvimento da obra, disse que em uma das quartas-feiras ele seria levado para conhecer alguns aspectos da cidade. Recomendou o Chico quanto aos cuidados em relação aos pensamentos e à alimentação. E aconselhou que ele se deitasse em decúbito dorsal, procurando evitar qualquer posição desconfortável, principalmente para a região do pescoço. Chico disse que ele se deslocou do corpo e ficou aguardando a chegada de André Luiz, mantendo boa consciência.
No horário marcado, André Luiz e Chico “caminham” na rua São Sebastião, em direção à rua Comendador Antônio Alves (rua principal da cidade), e ficam aguardando em frente à Matriz. Lá permanecem por alguns minutos, quando Chico observa que um veículo na forma de um “cisne” aterriza suavemente na rua. No lugar onde ficam os “órgãos do cisne” se localizavam as janelas e nos “olhos do cisne” os condutores do veículo.
Antes de entrar no citado veículo, André Luiz disse a Chico que a partir daquele momento ele não precisava articular nenhuma palavra, que se comunicariam através do pensamento. Entraram no veículo e Chico observou que todos os lugares já estavam ocupados, com exceção dos dois últimos. Chico perguntou mentalmente a André Luiz o que aquelas pessoas estavam fazendo ali e ele disse que muitas estavam indo à cidade de Nosso Lar para refazimento e outras para orientação e instrução, sempre acompanhadas por algum amigo ou benfeitor espiritual.
Chico observou que o deslocamento do veículo era muito diferente do avião comum, que para pegar altitude tem de dispor de muito espaço. Ao contrário, aquele veículo pegava altitude rapidamente e foi exemplificando com as mãos que o veículo pegava altitude utilizando um movimento espiralado.
Chico não soube precisar exatamente quanto tempo esteve no veículo, mas me relatou que acreditava ter ficado por volta de 40 minutos. Disse ainda que não era possível observar pela janela o que estava acontecendo na paisagem exterior e que, de repente, o veículo fez um movimento semelhante ao de quando empurramos um objeto de plástico para o fundo da água e o soltamos ele volta um pouco acima do nível da água e depois se acomoda na superfície.
Naquele momento, quando Chico olhou pela janela, o veículo estava sobre um oceano. Segundo André Luiz, na perspectiva de Nosso Lar os encarnados "estão vivendo em um mar de oxigênio”. 
O médium relatou que o veículo deslizou por alguns minutos na horizontal e parou em uma espécie de porto. O comandante da “nave” disse a todos que deveriam estar novamente naquele local a uma determinada hora.
Cada grupo seguiu a sua direção. Chico afirmou que no trajeto para a cidade existiam flores emitindo cores variadas. André Luiz disse que pela manhã as flores absorvem a luz solar e à noite emitem luz, permitindo um jogo de cores impressionante. Chico não teve permissão de conhecer a Governadoria.
Observou que as ruas eram bem largas e arborizadas. Conheceu algumas dependências do Ministério da Regeneração. Disse que entrou em uma espécie de hospital (acho que ele se referiu ao Santuário da Bênção). Viu muitos enfermos. Observou que as lâmpadas nesse local tinham a forma de um coração. André Luiz disse que durante as orações da Governadoria e de toda a comunidade, pontualmente às 18h, os enfermos recebem energias de refazimento através dessas lâmpadas.
André Luiz falou sobre o chamado Bônus Hora, explicando o seu mecanismo. Boa parte dessa explicação consta no próprio livro. Retornaram no horário previsto.
Das obras psicografadas pela faculdade mediúnica do nosso Chico Xavier, na minha opinião, a série André Luiz representa uma fonte inesgotável de informação, consolo e esclarecimento. Precisamos estudá-la urgentemente.
Ana Maria Teodoro Massuci.
Fonte: Geraldo Lemos Neto Vinha de Luz Editora Ismael Gobbo | SP

Jhon Harley - Presidente do Conselho Curador da Fundação Cultural Chico Xavier, instituída em 01/07/2005, e trabalhador do Grupo Espírita Scheilla e da Casa de Chico Xavier, na cidade de Pedro Leopoldo (MG).

“ENCONTRANDO ESPÍRITOS FAMILIARES DURANTE O SONO”

Era manhã de sol nas proximidades do mar.
A esposa despertara ansiosa por narrar ao marido a experiência que tivera na noite anterior.
Estavam fisicamente separados por cerca de cinco dias, em cidades diferentes, e a saudade batia forte.
Há mais de trinta anos que dividiam a mesma cama, a mesma vida, e qualquer rápida separação era sentida por ambos.
Tomando do telefone, ela lhe conta que, na noite anterior, tivera uma sensação muito especial.
Deitada na cama, nos primeiros instantes do sono, sentira o perfume dele, como se ele tivesse acabado de sair do banho, e se colocado ao seu lado, como sempre o fazia em casa.
Além do aroma agradável, percebeu uma presença muito forte, como se ele realmente estivesse ali.
Virou-se rapidamente, mas não havia ninguém.
O marido, do outro lado da linha, ouvia tudo também emocionado.
Quando ela terminou a narração, foi a vez dele dizer:
Pois também vivi uma experiência singular nesta noite. Na madrugada, acordei com a certeza de que você estava dormindo ao meu lado. Tinha certeza que você estava ali. Mas quando olhei para o seu lugar na cama, nada vi.
Terminam os dois a conversa, surpresos, dizendo: É... acho que nos encontramos esta noite!
Muitos de nós temos histórias peculiares sobre o período do sono.
Aqueles que conseguem lembrar mais claramente dos sonhos trazem experiências ricas, por vezes, e que merecem nossa análise.
Para onde vamos durante o sono? Todas essas lembranças serão apenas produto do cérebro?
O espiritismo vem nos elucidar, afirmando que, durante o período do sono, a alma se emancipa, isto é, se afasta do corpo temporariamente.
Dessa forma, o que conhecemos como sonhos são as lembranças do que o Espírito viu e vivenciou durante esse tempo.
Quando os olhos se fecham, com a visitação do sono, o nosso Espírito parte em disparada, por influxo magnético, para os locais de sua preferência.
Através da atração produzida pela afinidade, procuramos muitas vezes aqueles que nos são caros, amigos, parceiros e amores.
Por isso é que aqueles que muito se amam na Terra, podem se encontrar no espaço, e continuarem juntos.
É assim que encontramos Espíritos amados, que já não se encontram conosco fisicamente, e partilhamos com eles momentos inesquecíveis.
Por vezes lembramos, por outras tantas não, mas sempre conservamos no íntimo bons sentimentos, ou a sensação de ter vivido experiência agradável.
O Espírito sopra onde quer, e mesmo durante nosso aparente repouso, perceberemos que ele está em atividade, sempre.
Você sabia que podemos nos preparar melhor para conseguirmos ter bons sonhos?
Obviamente que os acontecimentos do dia, e nosso estado emocional irão influenciar nossas experiências oníricas, mas podemos tomar alguns cuidados a mais para aproveitar melhor esse período: uma leitura salutar, a oração sincera, uma música suave que nos acalme, alguns momentos de meditação.
Todos estes ingredientes colaboram para que as últimas impressões do dia sejam positivas, e sejam levadas conosco, favorecendo a emancipação da alma.
Assim, tenha bons sonhos...

Redação do Momento-Autor: Momento Espírita

“MUITO ALÉM DA MORTE”

Dentre os muitos problemas e mistérios  enfrentados pelo homem terreno,  o  maior deles, sem dúvida nenhuma é a  “Morte” , tal a magnitude de sua repercussão no campo físico e espiritual , deixando o ser humano sem alternativa. Não se trata de uma incógnita ou uma opção, e sim de uma certeza — a de que vamos morrer  —  temos que morrer.
A “Morte” é uma desagregação biológica, imperativa e natural. Ela faz parte  do ciclo da vida de todos os seres orgânicos, sem exceção, numa missão ingrata de transportar  para o além, todos aqueles que estão agendados  por essa “velha senhora”. Essa espada  impiedosa despedaça os heróis , proporcionando a todos os humanos, um encontro  certeiro com a própria consciência imortal.
       Praticamente quase todas as religiões pregam a imortalidade da alma, mas a Doutrina Espírita foi muito além: demonstrou a existência dos  espíritos, que vivem em outras faixas vibratórias  do Universo de Deus. O homem terreno sempre cultivou , instintivamente, uma crença forte  na vida depois da morte e na existência de entidades espirituais.  Tem ele  também conhecimento de que nossa origem  é espiritual, e que o corpo físico, é apenas uma vestimenta utilizada pelo espírito imortal , nas suas andanças, na condição de um viajor da eternidade,  um andarilho do infinito, ou  um nômade do espaço.
       Viemos do mundo espiritual, e para lá, um dia em definitivo, retornaremos. Não sem antes passarmos por sucessivas reencarnações, e estarmos devidamente depurados dos vícios, desejos e paixões.                                                                                                                                  A importância do mundo espiritual é preponderante para nós. O mundo físico até poderia  deixar de existir, e seríamos espíritos livres no espaço, sem as ordenações e as leis humanas, elaboradas pelo próprio homem, e que tanto aborrecem a quem  neste Planeta Terra reside. Depois da morte, o  ser humano conserva sua individualidade e todo o acervo de suas conquistas no campo do cerne e do espírito, nada perdendo absolutamente. Até mesmo sua fisionomia física é preservada , apresentando-se sempre com a forma humana.
       Se  a morte fosse a  destruição  do ser humano, os maus teriam uma grande vantagem,  pois se livrariam de todo o mal que praticaram. Os bons seriam prejudicados, mas o que acontece é que, ao encontrarmos nossa consciência imortal depois da morte, surge o remorso,  corrosivo letal para a mente humana. Enquanto não repararmos nossas faltas diante da vida, sofreremos anos a fio e só mesmo o trabalho de resgate, através de reencarnações sucessivas — muitas delas repetitivas —  nas quais aqui  voltamos  para fazermos as mesmas coisas que antes, buscando sempre a evolução, com vistas ao nosso progresso espiritual.
       Na realidade, o homem  é o árbitro de sua sorte  ou desdita. É o único responsável pelo seu destino, uma espécie de caçador de si mesmo, procurando por fora, o que já possui por dentro.
A benção da reencarnação constituindo um novo corpo físico —  geralmente  mais aperfeiçoado —  e uma nova vida, dará ao aprendiz terreno, condições de descobrir por si mesmo, os caminhos de retorno  à santidade Deus. Vencerá se quiser  as etapas reencarnatórias com dignidade, acompanhado sempre pelo esquecimento doado por Deus, que permite, possam todos  recomeçar  em paz, aproveitando para retificar os erros e as ilegalidades que cometeram contra o seu  próximo.
       A morte não nos transforma nem em santos, nem em sábios, mas   sim, nos leva ao encontro da nossa consciência imortal, que certamente nos cobrará pelo que fizemos de errado , não havendo nenhuma chance de escaparmos desse juiz terrível, que já em nosso âmago se encontra. Então, o certo é procedermos com educação enquanto vivos, agindo com ética e  sinceridade, convivendo pacificamente com nossos irmãos de luta,  começando dentro dos  nossos lares, junto à nossa parentela, para então depois  passarmos  ao nosso trabalho,  em outros lugares em que possamos estar.   
              A conquista do nosso próximo é fatal para o nosso aprendizado e para a nossa felicidade, pois dificilmente seremos felizes, se não estivermos dispostos a fazer felizes os outros.
Quando conseguires plantar nos corações daqueles que te cercam, a alegria e a felicidade, elas te buscarão, onde quer que você esteja, aqui ou no além, a fim de implantar em definitivo, a sua suprema ventura.                                                                                                                                                                                            Do  outro lado da vida, teremos outras oportunidades e aventuras. Os romances espirituais estão  aí para comprovar. As lindíssimas  histórias de personagens, que passaram por todo o tipo de experiência, e no fim saíram vitoriosas de seus destinos, porque acreditaram, trabalharam  em benefício próprio , e principalmente em beneficio dos outros. Construíram uma fulgurante aura humana, capaz de atrair espíritos iluminados e sábios, que automaticamente passam a lhes assessorar cotidianamente,  ajudando-os nessa missão tão difícil, que é a evolução terrena.
O encontro com os  nossos entes queridos depois da morte, depende do nosso merecimento, ou seja, do nosso desempenho no campo terreno, porque se mal  procedermos, dificilmente os encontraremos. De modo geral, a natureza em que vivemos,                                        as viciações e os crimes, cegam o espírito. Tudo que inclusive possa ao nosso próximo prejudicar,  provocam-nos distúrbios íntimos, que dificultam nossa estada no plano espiritual. Os felizardos do além-túmulo, são aqueles que cumpriram com seus deveres, viveram pacificamente e nenhuma maldade fizeram.
       Existem outras perguntas que fazem a respeito do outro lado da vida, com por exemplo: Alimenta-se sem o corpo físico? Qual o vestuário que  utilizaremos? Podemos construir casas, jardins, pontes  no além? E a resposta é simples: A alimentação é fluídica, e o  maior quantum é o oxigênio, mas  para os glutões, que aqui na Terra eram  viciados em prataraz, o jeito é ainda a alimentação grosseira, idêntica à da Terra, porém, fluídica.
O vestuário é o mesmo que usamos aqui enquanto “vivos”, com  raras exceções, e as construções fluídicas só podem ser concretizadas por pedreiros, engenheiros e demais profissionais, que na Terra exerceram essas profissões. A  morte é uma estrada deserta, que todos percorrerão, depois de um sono profundo ; continuando a viver...

Fonte: Correio Espírita.  Por Djalma Santos

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...