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sábado, 11 de novembro de 2017

"OS ESPÍRITO QUE NÃO ACEITAM A PRÓPRIA MORTE MUITAS VEZES SÃO AMPARADOS EM CENTROS ESPÍRITAS."

Meu Irmão você desencarnou...
– O que é isso? 
Você morreu .

– Você ta louco? 
Não amigo, chegou a sua hora. 
– Não, não posso, tenho projetos, ta doido? De onde você tirou essa idéia? Andou bebendo? 
Não amigo o médico que falou. 
– Pois eu vou processar o médico, era só o que faltava, eu morto? É cada uma. 
Olhe para esse corpo aí é seu? 
–Não é não, esse não sou eu, que brincadeira é essa? Eu estou aonde? Não estava no hospital? Eu lembro que ia fazer uma cirurgia, alguém pode me explicar o que está acontecendo? Onde estou? 
Você está nesse momento eu um Centro Espírita.
– Centro Espírita? Isso não é coisa do Demônio? 
Não amigo você está sendo atendido, foi resgatado do corpo físico, estava no sono reparador, e foi trazido aqui justamente porque o seu estado de consciência adormecido, não estava permitindo que você despertasse para a nova realidade, você desencarnou, morreu, como dizem entre a maioria dos encarnados, mas ninguém morre, a vida é eterna, você passou para o mundo espiritual, você agora é um espírito, seu corpo não é mais de carne, é de um material diferente, uma mistura de eletricidade, magnetismos e matéria quintessenciada (Vaporosa), seu corpo agora é chamado de Perispírito, que é o corpo do espírito, também chamado por outras denominações, como: Corpo Etéreo; Duplo Etéreo; Corpo Astral, enfim os Povos deram vários nomes, nós Espíritas, chamamos de Perispírito, o corpo do Espírito. 
Os Católicos o chamam de Alma, mas Allan Kardec perguntou aos Espíritos qual a diferença entre alma e espírito, e eles responderam que alma é o espírito encarnado, ou seja, ligado a um corpo de carne, também chamada de Espírito encarnado, e, espírito é quando a alma deixa o corpo de carne, pela morte física ou desencarne, quando o laço que une os dois, o cordão luminoso que se localiza na base do umbigo, se rompe e há o desligamento, então o espírito agora assim chamado, passa a fazer parte do mundo Invisível aos olhos grosseiros da maioria dos vivos, ou o Mundo espiritual.
– É mesmo, eu estou diferente, mas estou sentindo dores no peito
Você teve um enfarto, e traumatizou seu perispírito, você ainda tem energias da matéria que precisa perder, quer ir para o hospital para ser medicado? 
– Eu não tenho dinheiro, hospital custa caro. 
Não meu Irmão estou falando de um hospital no Mundo Espiritual que está na nossa Jurisdição, dentre os inúmeros que existem espalhados pelo planeta para atendimento aos resgatados ou não. O Crédito aqui é medido no trabalho no bem em existências passadas e nessa, seu crédito pessoal está em déficit, mas amigos emprestaram créditos e a Casa de Oração também goza de créditos no Mundo Espiritual, com isso as leis de Deus estão permitindo que você seja tratado no nosso hospital, ficará com o débito dos empréstimos, agradeça aos poucos amigos que conseguiu fazer com o bem, mesmo que involuntário feito por você em diversas circunstâncias. Pagará os débitos com trabalho edificante, e com a caridade. 
- Há sendo assim eu quero ir para o hospital, para me livrar dessa dor intensa no meu peito. 
– Quer ir agora? Veja aí dois enfermeiros com uma maca para lhe levar, ta vendo? 
– Tô, eu vou com eles estão me chamando. 
– Vá meu Irmão, que Jesus te acompanhe.
*** Essas são as surpresas, mais comuns, dos recém-desencarnados, que tenho presenciado ao longo dos anos. Muitas surpresas nos são reveladas que envolvem a vida presente e vidas passadas dos recém-desencarnados que ainda não tiveram consciência na maioria das vezes, nem que desencarnaram e muito menos que já tiveram outras vidas.
Essas são coisas que somente aqueles cuja missão Divina, lhes dá condições de conhecer o Mundo Espiritual e acompanhar a situação dos desencarnados, amigos parentes, conhecidos ou não, poder analisar e fazer reflexões sobre a vida encarnada e desencarnada, porque a vida é uma só: "A Vida eterna, a vida do Espírito".
Autor desconhecido
Fonte:  
www.mensagemespirita.com.br/categoria/mensagens/      10/11/2017

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

“REFLEXÃO SOBRE A PENA DE MORTE”

Entre os que advogam o estabelecimento da pena de morte em nosso país, há os que relacionam objetivos precisos para sua tese.
Entre eles, o que surge em primeiro plano é o de higienizar a sociedade.
Afirmam que a sociedade pode ser comparada a um organismo enfermo.
A fim de preservar a vida do corpo, opta-se pela amputação do membro doentio, evitando-se que a problemática se espalhe, semeando doença irreversível.
Sem nos esquecermos que, no organismo, determinados órgãos como coração e cérebro, por exemplo, não podem ser simplesmente descartados, pois lhe são indispensáveis, tratemos da questão saneamento da comunidade.
Basta que alonguemos o olhar para a rua e defrontaremos de imediato um vasto panorama a ser higienizado.
Falamos dos bolsões de miséria que desfilam pelas ruas. São crianças sujas acompanhando mães maltratadas, empurrando a vida de esquina a esquina, frequentemente revolvendo lixo à cata de algo aproveitável para saciar a fome.
Velhos maltrapilhos movendo-se com lentidão e dificuldade entre a multidão apressada, estendendo a mão à caridade pública.
Deficientes de variadas condições, rastejando pelas calçadas, esfolando mãos e joelhos, rogando esmolas.
Ao longo das rodovias, barracos infectos cobertos precariamente com plásticos e latas. Visão que enfeia a paisagem de qualquer cidade.
Pode-se iniciar portanto higienizando as ruas, as calçadas, as rodovias, propiciando amparo à mãe sozinha, emprego que lhe garanta o mínimo de sustento aos filhos.
Podemos organizar um mutirão de corações devotados e modificar a paisagem, com pregos, madeiras, tijolos e disponibilizar condições mais humanas de habitação aos que padecem entre paredes quase a cair.
Podemos providenciar asilo e amparo ao idoso enfermo, ao deficiente carente.
E que dizer da paisagem tristonha dos que desconhecem as letras do alfabeto? 
Basta olhar ao redor para descobrir o bando de almas infantis que deveriam estar frequentando os bancos escolares e se encontram pelas ruas, a mendigar, a recolher papéis, a vender bugigangas somente para conseguir uns trocados.
Pobre infância, fanada em pleno desabrochar.
Iletrados crescerão e na escola das ruas aprenderão as lições duras da lei do mais forte, do mais esperto.
Urge higienizemos o panorama, propiciando a escola com alimentação adequada, encaminhamento e incentivo a pais e filhos para a frequência.
Mostrar-lhes o valor da escola, a riqueza do saber.
Há, sim, muito ainda a higienizar.
Higienizar as comunidades carentes das tantas enfermidades que as dizimam, sem acesso ao medicamento, ao médico, aos exames clínicos e laboratoriais.
Se nosso intuito for melhorar a sociedade, desvencilhando-¬nos do que a torna agressiva, incômoda, há um largo programa de trabalho a desenvolver.
Não há necessidade de matar o semelhante, mesmo porque, investindo-se na educação, na alimentação, na ocupação útil, na saúde, diminuirá potencialmente o número daqueles que caminham a passos largos rumo à criminalidade.
É importante deter-lhes o passo antes que se precipitem nas vielas escuras do erro e das paixões grotescas.
Se acendermos a lâmpada do alfabeto na mente de um pequenino, ele poderá descobrir as riquezas do Universo e todas as coisas que nele existem.
Isto se chama caridade.
Redação do Momento Espírita, com base no verbete Alfabeto, do livro
Repositório de sabedoria, v.1, pelo Espírito Joanna de Ângelis,

psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

“OS ESPÍRITOS DO UMBRAL QUE NÃO PUDERAM SER SALVOS”

Em primeiro lugar você pode estar fazendo algumas perguntas: o que é Umbral? o Umbral existe? todos nós já fomos para o Umbral? o que um espírito deve fazer para sair do Umbral?
Neste artigo faremos algumas citações de passagens da obra Aruanda, do médium Robson Pinheiro, ditada pelo espírito de Ângelo Inácio.
O Umbral em curtas palavras seria uma espécie de zona paralela no astral onde espíritos que carregam consigo muitas impurezas têm a necessidade passar uma “temporada”. Não se trata de Inferno, está mais próximo do conceito de Purgatório.
É como uma espécie de zona de transição; um lugar onde a vibração astral é densa e bastante inferior. Como já foi dito, não há necessidade dos espíritos passarem a eternidade neste lugar, segundo as Leis Divinas, que carregam o conceito do amor incondicional e da misericórdia. Mas ficarão por lá até que desejem, de todo coração, mudar seu estado vibracional, abrindo mão de todo o tipo de sentimento de efeito deletério.
Segundo descreve Ângelo Inácio, na obra citada acima:
“Por ser área de transição, encontra-se mergulhado num oceano de vibrações que podemos classificar como inferiores. Os elementos que constituem essa região são, em essência, a fuligem emanada dos pensamentos desgovernados e a carga emocional tóxica que envolve encarnados e desencarnados em estágios mais primitivos ou acanhados de desenvolvimento espiritual, bem como as criações mentais de magos e cientistas das trevas. Junta-se a tudo isso, ainda, a contribuição triste da paisagem que se observa nestas regiões sombrias do mundo astral.”
Segundo a abundância de relatos da literatura espírita, assim como na famosa obra de Nosso Lar (Chico Xavier), para que o espírito pudesse sair do Umbral, ele deve arrepender-se de todo o coração, tomando conhecimento da gravidade dos seus atos.
Seria muito fácil um espírito dizer-se arrependido e enganar aos benfeitores, saindo do Umbral sem o mínimo esforço moral. Para isso, os socorristas espirituais são muito bem preparados.
Veja neste trecho da obra Aruanda, onde os socorristas, acompanhados por Ângelo Inácio, que na época ainda não entendia os melindres do astral inferior, passam por uma área do Umbral onde havia um grupo de espíritos que se diziam arrependidos:
“Quase ao mesmo tempo em que o companheiro falava, ouvimos forte gemido, vindo de um local logo à nossa frente. Parecia alguém em intenso sofrimento, que então exclamou:
— Socorram-me, socorram-me!
Por quem sois? Me ajudem, eu preciso sair deste inferno. Ao nosso redor multiplicavam-se os pedidos de socorro, e me deixei envolver num profundo sentimento por aqueles infelizes. Desejei auxiliar aqueles espíritos; queria tirá-los dali.
Wallace, por sua vez, deteve-me, enérgico:
— Nem pense em fazer tal coisa, Ângelo! Estes espíritos são perigosos e ainda não oferecem condições de serem auxiliados.
— Mas não podemos deixá-los sofrendo assim. É falta de caridade! — declarei, quase chorando.
— Não é falta de caridade preservarmos nosso equilíbrio. Recobre seu juízo e deixe-os, por agora. Na realidade, são filhos de Deus, como nós, e merecem nossas orações e todo o incentivo para que melhorem. Mas não é o caso de retirarmos nenhum deles daí, por ora, pois são entidades perversas, que abusaram da vida em muitas oportunidades que Deus lhes concedeu. Tenha certeza: em seu estado atual, não hesitariam em abusar dessa nova chance.
Olhei e vi que, do pântano umbralino, saíam mãos, cabeças e troncos humanos. O pedido de socorro era muito intenso, e os gemidos aumentavam cada vez mais. Catarina veio em meu socorro naquele instante:
— Não deixe de vigiar suas emoções, meu amigo. Esta lama umbralina que você observa é uma espécie de fluido mais denso, de natureza absorvente. As entidades que sofrem a ação antitóxica desse fluido ou lama astral estão nessa situação porque trazem seus corpos espirituais repletos de nódoas morais. Compactuaram com as trevas em sua última encarnação. De tal modo aviltaram a divina lei e dilapidaram o patrimônio do corpo fluídico que atraíram para si verdadeiras comunidades de larvas e vibriões mentais. O perispírito de tais infelizes encontra-se profundamente afetado por fluidos mórbidos; trazem estampada em si a marca de seus desvios clamorosos.
— A lama astral — falou o pai-velho — serve para absorver o fluido denso acumulado em seus corpos espirituais. De modo algum poderão reencarnar antes que uma cota dessa carga tóxica seja absorvida, pois causariam colapso na organização materna. Também não detêm condição de sair daí e conviver em outro ambiente mais, digamos, espiritualizado. Como bem asseverou Wallace, voltariam ao mesmo desequilíbrio de antes e perverteriam a ordem e a disciplina reinantes nos ambientes superiores. Eles já estão sendo amparados, na medida exata dos recursos que oferecem em favor de si mesmos. A própria lama astralina, absorvente, é a forma de auxílio de que necessitam por ora.
— Mas não é muito doloroso o processo?
— Certamente, meu amigo — respondeu Silva. — No entanto, para cada enfermidade é preciso medicamento apropriado. Para alguns casos, um simples elixir resolve a situação, para outros, deve-se utilizar o remédio amargo, a seringa ou a cirurgia.
Entendi o recado do pai-velho, que conhecera na roupagem do companheiro Silva. Na verdade nada poderíamos fazer por aqueles espíritos infelizes, além de orar. Os pedidos de ajuda foram substituídos por palavrões e manifestações de ódio e ira, tão logo retomamos nosso percurso.”

De acordo com o nosso histórico de seres humanos, já vivemos em eras muito mais bárbaras. Nossos antepassados matavam sem pestanejar pelos mesmos motivos de hoje em dia. Uns matavam por prazer, por vingança, guerras, disputas de toda sorte, conflitos de ideologias. A diferença é que no passado era um processo mais massivo.
Mas além de mortes outras barbaridades também existiam, os mesmos inúmeros sentimentos inferiores humanos presentes hoje.
Dessa forma, levando em consideração que somos espíritos encarnados, e que já vivemos diversas outras encarnações, paremos para pensar em quantas vítimas fizemos no passado. Os bárbaros do passado somos nós, no presente, pagando nossas dívidas, apenas não lembramos conscientemente disso. Por isso, costumo pensar que todos nós já fizemos uma “visitinha” ao Umbral em alguma parte da existência do nosso espírito.
Fonte das citações: Aruanda. Robson Pinheiro, ditado pelo espírito Ângelo Inácio. Casa dos Espíritos Editora, 1ªed, 2004.- O ESTUDANTE ESPIRITA

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“5 TAREFAS DAS EQUIPES DE DESLIGAMENTO- A MAIORIA DOS ESPIRITOS PRECISAM DE AJUDA E AMPARO NO MOMENTO DO DESENCARNE. ”

Somente alguns espíritos encarnados têm a capacidade de auto desligamento, ou seja, de desligar os laços que o prendem ao corpo físico. A grande maioria precisa de ajuda e amparo, pois o processo de desligamento é difícil para nós, que ainda estamos ligados "vibratoriamente" ao planeta. Por esse motivo existe na espiritualidade equipes especializadas no desligamento. Elas realizam suas tarefas de acordo com o merecimento dos espíritos que estão desencarnando.
Quando o espírito é merecedor do auxílio que chamaremos de "completo", eles realizam as seguintes tarefas:
1 - PREPARAÇÃO
O ambiente doméstico, os familiares e o próprio espírito que desencarnará em breve recebem visitas quase que diárias para auxílio magnético e preparação. Alguns recebem uma aparente melhora para consumação das sua últimas tarefas e para o último contato com os que lhe são queridos.
2 - PROTEÇÃO
Existem vampiros, obsessores e equipes das trevas especializadas em "vampirizar" os recém-desencarnados. A equipe espiritual tem como tarefa proteger o corpo físico e etérico (até o desligamento total) e o espírito contra as investidas das trevas.
3 - ENCAMINHAMENTO
Os espíritos recém-desencarnados são auxiliados para o encaminhamento ao local onde serão amparados, seja um Posto de Socorro, uma Colônia Espiritual ou, infelizmente, largados ao léu, isso só acontece com os que não podem ser auxiliados, devido a grandes débitos ou apego em que se encontra. Ninguém pode ser levado para planos superiores do Astral sem estar preparado.
4 - CORTANDO OS LAÇOS
É comum a presença de espírito amigo ou familiar da última encarnação durante o desligamento. A maior parte dos espíritos de nível "médio" de evolução se mantém mais ou menos conscientes do que acontece (depende o grau de desprendimento e evolução). Por isso a presença da mãe, filho(a), irmã(o), etc, tranquiliza o espírito em processo de desencarnação.
5 - O ROMPIMENTO DO CORDÃO DE PRATA
A grande maioria dos espíritos em processo de desencarne ainda se acha ligada de alguma forma à matéria física, seja por amor à família, aos bens, preocupações com os que vão deixar, etc. Em vista disso o processo desencarnatório é gradual e o rompimento do cordão de prata, última etapa no processo de desligamento, só é realizado (na maioria dos casos) após algum tempo.
No livro Voltei e Obreiros da Vida Eterna (ambos de Francisco Candido Xavier) os espíritos são amparados por familiares, mãe e filha, respectivamente.
O tamanho das equipes é variado e geralmente organizado para amparar grupos de espíritos que desencarnarão em um período específico. Junto a equipe de desligamento encontram-se os amigos espirituais dessa ou de outras vidas, os familiares, os amigos espirituais de trabalho (no caso de médiuns), etc .
Não tenha medo de morrer. Morrer é  voltar pra casa.

Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro.
Fonte:  https://estudantespirita.com.br/

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

“A MOÇA INOCENTE DE CATANDUVA- UMA HISTÓRIA DE DIVALDO FRANCO. ”

Conta Divaldo Franco:
Oportunamente fui pregar em Catanduva. Naquele tempo viajava-se muito em trens noturnos. Eu o tomava em Catanduva e ia até São Paulo. Era uma viagem razoavelmente confortável.
Numa das vezes em que estive naquela cidade, ao regressar, Dona Lola Sanchez e outros confrades me levaram até a estação ferroviária. O trem saía as 22:30 hs.
Quando cheguei à plataforma de embarque chamou-me a atenção uma senhora camponesa despedindo-se da filha. A jovem era uma daquelas meninas bonitinhas, bem modestas, do interior, vestida com simplicidade, o cabelo liso, partido ao meio e muito mimosa.
A mãe abraçava-a e despedia-se, beijava-a e abraçava-a de novo e a cena comoveu-me. Fiquei olhando a ternura da mãe com a filha de dezoito ou dezenove anos, mais ou menos.
O trem deu o primeiro sinal de partida e me despedi dos amigos. A mocinha também subiu no trem, apressadamente.
O vagão não estava muito cheio. Eu me sentei à janela, do lado da plataforma para acenar aos amigos, enquanto que ela sentou-se do outro lado, sozinha.
Quando a composição começou a mover-se, eu vi que da mãe partia um fluido vaporoso, como se fosse uma nuvem alongada, a idéia era de um arminho muito grosso de meio metro de circunferência, que brotava do centro cardíaco, entrava no trem e se implantava na moça.
A medida que o veículo se movia, aquele fluido foi se afinando, quase desaparecendo.
A mãe dava-lhe adeus e chorava; uma despedida quase trágica. A mocinha chorou um pouco e depois recostou-se, preparando-se para algum repouso, desde que a jornada seria longa: umas sete horas em média.
A viagem prosseguiu.
Quando chegamos a Araraquara, houve uma parada. Um rapaz entrou, daqueles tipos de conquistadores, num jeito de quem olha a pessoa e despe-a. Ele abriu a porta, entrou, olhou a todos, deteve-se na moça - o olhar dele era tão típico que me chamou a atenção. Examinou-a atentamente, ajeitou-se e foi sentar ao lado dela, que estava junto à janela.
Passou o tempo. Fiquei distraído com outras coisas e quando percebi, ele havia passado o braço por trás da poltrona e se lhe chegara mais perto. Ela, tímida, encolheu-se um pouco.
Eu pensei: Que coisa estranha esse indivíduo! Parece-se a um desses conquistadores baratos, aliciadores de menores...
Dentro em pouco ele já estava conversando com a jovem. Refleti, comigo mesmo: Meu Deus, a coitada vai cair nas malhas desse sedutor, porque, totalmente desarmada, não saberá defender-se.
Ele parecia muito loquaz. Numa estação mais adiante, ele saltou, comprou frutas, ofereceu-lhas. Ante a gentileza, a moça ficou animada.
Vendo a cena eu orei, temendo o que viria depois; Meu Deus não deixe que ela seja seduzida - eu rogava. Recordei-me da sua mãe, e a lembrança me sensibilizou tanto que prossegui orando, pedindo a Jesus que a protegesse.
Fiquei a imaginar: Certamente ela é uma mocinha que vai tentar a vida em São Paulo, ameaçada de cair nas armadilhas de um sedutor profissional. Fiquei orando, pedindo por ela.
De repente, entrou um Espírito vestido à espanhola, à antiga, tipo sevilhana, uma mantilha de renda, um vestido longo, muito bonito. Ela era uma Entidade veneranda. Olhou para mim e para o par.
- A tua prece foi ouvida - falou-me.
Dirigiu-se para os dois e começou a aplicar passes na moça. Eu, então, mentalmente, dizia: Não é nela; é no homem. Afaste-o dela!
O Espírito olhou-me, sorriu e continuou aplicando os passes na moça. Terminou, fez-me uma saudação e desapareceu.
Eu fiquei frustrado, pensando que algo estava errado.
De súbito, porém a moça deu um soluço, teve um engulho e vomitou no homem, atingindo-o de alto a baixo.
O homem deu um salto e gritou:
- Miserável! Veja o que fez! E saiu furioso tentando limpar-se.
A moça, muito sem jeito, virou-se para mim e justificou-se:
- Veja, eu nunca enjoei.
Tirei um lenço, dei-o para ela e entendi a técnica que o Espírito usara. Sentei-me ao seu lado, para bloquear o lugar e perguntei-lhe:
- Minha filha, você está doente?
- Não senhor, de repente me deu uma coisa ... logo aquele rapaz, tão delicado...
- Você o conhece?
- Não senhor.
- Você está indo para onde?
- Estou indo para São Paulo - explicou-me - para trabalhar como dama de companhia numa casa e, aquele rapaz, muito educado, veio dar-me o endereço de uma tia dele que recebe moças como pensionistas. Ele estava até me oferecendo um emprego melhor, porque ele tem a missão de contratar moças para trabalhar e a tia recebe-as. Ele estava explicando-me quando aconteceu isto. O que é que eu faço agora?
- Você vai ser dama de companhia - respondi-lhe. Este rapaz é um aliciador de moças para a loucura do sexo desregrado.
- Expliquei-lhe o que era e ela ficou muito surpresa.
- Mas, não é possível, ele é tão delicado, respondeu-me - Falou até que estava apaixonado por mim, que nunca tinha visto uma moça tão bonita como eu, que me queria levar para a casa da tia, a fim de defender-me dos "lobos" que existem em São Paulo.
- Você vai fazer exatamente como sua mãe lhe mandou - aconselhei.
Fiquei-lhe ao lado até chegarmos a São Paulo.
- Quando saltamos, segui com ela. Neste momento, vimos o rapaz descer do trem, todo sujo, a roupa branca com enormes manchas cor de café. Olhei-o e perguntei-lhe, sorrindo:
- Está melhor?
Ele deu uma resposta a seu tipo e foi-se, enquanto eu fiquei a reflexionar na forma como os Espíritos agem.
Com sua atenção despertada desde o início da viagem, Divaldo registra as más intenções do homem que toma lugar junto à jovem. Nesse momento, Divaldo utiliza a prece em benefício dela. A resposta ao pedido não se faz esperar. A técnica de ajuda que os Espíritos amigos adotam é digna de registro. É que nem sempre nos é dado avaliar ou entender como se processam os atendimentos. Nas ocorrências do cotidiano, o homem, não raras vezes, se revolta contra certos fatos que, em geral acontecem para seu próprio benefício. Se a Benfeitora Espiritual tivesse aplicado o passe no homem, visando retirá-lo do lado da moça, sempre haveria a possibilidade que ele voltasse à carga. Agindo diretamente sobre a jovem, da forma como aconteceu, o homem retirou-se revoltado e com asco. Isso o afastou de vez.
A prece é o meio mais eficaz quando se deseja ser útil, especialmente quando nos faltem quaisquer outros recursos.
Divaldo franco:
Do livro: Semeador de Estrelas
Fonte:  

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“PSICOGRAFIA: JANUÁRIO FOI ESFAQUEADO, MAS NÃO ENTENDEU QUE JÁ TINHA PARTIDO”

Esta psicografia é de um homem chamado Januário, morou no Ceará, na cidade de Crato. Tinha 28 anos, quando saiu de casa para ir para uma festa. Uma infelicidade o esperava no local, levando ao seu desencarne. Seu corpo nunca foi encontrado e sua mãe ainda tinha esperanças de que ele reaparecesse.
Januário foi socorrido nos trabalhos da noite de 28 de agosto de 2017 nos trabalhos noturnos do Grupo de Socorristas do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro.
— Você sabe onde eu estou? Sabe? Então pode fazer o favor de contar para minha mãe? Porque eu fui lá em casa e ela estava me procurando, aí eu pensei: como isso é possível? Será que ela não está me vendo?
— Eu falava: eu estou aqui, mamãe, você não me vê? Outra coisa que reparei é que “mainha” já está velha, mas não sei porque, pois ontem mesmo, quando eu saí de casa, ela era mais moça, eu não sei o que foi.
Eu não era criança, ela não precisava se preocupar comigo, só fui na cidade vizinha e já ia voltar. Nunca me casei pra ficar com mainha, mas eu saía uma vez por semana, pra dar uma divertida, porque a lida no roçado é dura.
Lá no forró tinha um monte de gente nessa noite e apareceu um cabra muito valente, que entrou armado. Não de arma de fogo não, de faca, essa faca mesmo que ele enfiou no meu bucho, foi uma sangueira, tá vendo aqui o buraco?
Acho que desmaiei, porque esqueci o resto, depois que acordei, voltei em casa pra falar pra mãe que estava bem, mas ela não escutou.
Eu que escutava ela rezando: Deus me ajude a encontrar meu filho, eu fiquei desesperado, porque queria mostrar pra ela que eu estava lá.
Tentei muito que ela me visse e ouvisse, adormeci exausto que estava, por isso que agora que vi vocês, estou perguntando, se vocês sabem onde estou, fala pra mainha que vocês me acharam, porque ela tem que parar de chorar.
— Eles disseram pra aquietar o meu coração, que tudo ficará bem, que tudo que ocorre tem uma razão de ser, que vou entender tão logo eu me restabeleça.
Januário.
Vejam a situação do nosso irmão desencarnado!
São incontáveis os espíritos que vivem entre nós na mesma situação, mas demoram muito para que consigam compreender o que está ocorrendo.
Nessa demora, nessa falta de compreensão o socorro espiritual também acaba atrasando. Entendem como compreender a dinâmica do mundo espiritual é importante?
Vejam também que a psicografia é curta, como se fosse uma situação de urgência, o que não nos mostra tantos detalhes do que aconteceu em todo esse período em que ele passou. Nesse sentido, não mostra se ele chegou a orar, pedir por socorro… Creio que não, pois o espírito em perturbação pelo seu próprio estado e pelo estado de tristeza e desespero da mãe o deixou mais atordoado ainda.
O estado de sono em que o espírito é colocado, muitas vezes é uma estratégia da medicina espiritual para o refazimento das energias do espírito e quem sabe neutralizar um pouco a interferência dos pensamentos deletérios provenientes da tristeza e do desespero dos familiares encarnados.
Aos poucos os obreiros do bem vão explicando a situação para o irmão desencarnado e ensinando-o a aceitar e a viver no mundo espiritual.

Grupo de Socorristas do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro.




“O QUE ACONTECE COM MÉDIUNS QUE USAM A MEDIUNIDADE PARA O MAL?”

Cada pessoa tem o seu livre-arbítrio. Na vida, vamos ganhando experiências e desenvolvendo nossas capacidades e temos a oportunidade de exercê-las de acordo com o nosso livre-arbítrio.
Podemos, aqui na terra, seguir carreiras profissionais, como médicos, enfermeiros, professores, juízes. Cada uma destas profissões pode ser usada para o bem ou para o mal.
Um simples objeto que podemos tomar em nossas mãos pode, se assim quisermos, tornar-se uma arma mortal. Tomemos o exemplo de uma simples caneta, que podemos usa-la para escrever um belo poema, mas que em mãos erradas podem assinar um documento, que no futuro venha a destruir a vida social ou financeira de uma pessoa, ou quem sabe até perfurar a pele da vítima com sua extremidade pontiaguda.
Quando falamos sobre mediunidade não é diferente. É uma capacidade inata do ser humano que pode ser usada de diversas formas, só depende da consciência daquele que a carrega.
Para exemplificarmos de forma mais lúdica, usaremos um trecho do livro Aruanda, do médium Robson Pinheiro e ditada pelo espírito de Ângelo Inácio:
(…) eu observava o que ocorria ao redor. Espíritos dementados, desequilibrados e que apresentavam visível sofrimento estavam deitados por todo lado. O ambiente parecia-se muito com um hospital da Terra. Era como uma enfermaria de proporções gigantescas. Foi o pai-velho amigo quem adiantou-se:
— Aqui se encontram alojados muitos espíritos que se especializaram na magia negra. Resgatados das regiões infelizes, foram para cá transferidos a fim de receber tratamento emergencial. Estagiaram por tanto tempo nas vibrações grosseiras e perniciosas que suas mentes se afetaram seriamente, comprometendo seu presente estágio evolutivo.
— Você falou magia negra? — Perguntei ao preto-velho.
— Exato, Ângelo. Ou você ignora que todos utilizamos dos recursos da natureza, colocados à nossa disposição pela divina sabedoria, de acordo com a ética que nos é peculiar? À manipulação desses recursos mentais, fluídicos, verbais ou energéticos é que denominamos magia. E, quando alguém se utiliza de maneira desequilibrada ou maldosa do depositário de forças sublimes, dizemos então que se concretiza a magia negra. São companheiros que se especializaram no mal, pelo mal.
— Eu pensei que, ao utilizar a expressão magia negra, você se referia a outra coisa mais perigosa.
— E o que há de mais perigoso que transformar o sagrado objetivo da vida, tentando prejudicar o próximo?
Desta vez foi a companheira Euzália, quem indagou. Ela prosseguiu:
— (…) em diversos lugares da Terra, alguns irmãos nossos se consorciavam com entidades perversas e se utilizavam de objetos, verdadeiros condensadores de energia, de baixa vibração, com o intuito de prejudicar as pessoas. Mais tarde, surgiram os magos negros, utilizando outros tipos de condensadores magnéticos, também vibrando a prejuízo do próximo. Aqui e acolá, surgem, de época em época, aqueles irmãos nossos que se colocam em sintonia com as trevas e, desse modo, tornam-se instrumentos de inteligências vulgares para irradiar o mal em torno de si. São os chamados magos negros, encarnados e desencarnados, grandes médiuns das sombras, com relação aos irmãos que você vê aqui, é que já esgotaram o fluido mórbido que traziam no perispírito, ainda que não totalmente, mas o suficiente para serem atendidos neste posto de socorro. Nem todos, infelizmente, se encontram em condições de serem auxiliados tanto quanto necessitam.
Aproximei-me de um espírito que se contorcia todo, em cima da cama, sem oferecer maiores recursos para ser auxiliado. De sua boca escorria um líquido ou gosma esverdeada, e ele demonstrava ser vítima de intenso pesadelo. Intensifiquei minha concentração sobre o companheiro infeliz e, aos poucos, pude penetrar em seu campo mental. A entidade estava demente. Parecia enlouquecida.
Desfilavam em sua memória espiritual cenas aterradoras, como se acometido de profunda tortura mental, provocada por um sentimento de culpa sem limites.
Observei que, na cena gravada em sua intimidade, destacava-se um homem de aspecto estranho, entre soturno e macabro, vestido com roupas de maior destaque que as outras, com referências claramente ritualísticas. No ritual um tanto assustador que eu presenciava, vi que o homem sacrificava um inocente animal, que não pude distinguir direito.
Senti que alguém me tocou de leve e, então, desliguei-me daquela cena mental, sem compreender inteiramente o que se passava. Catarina, então, explicou-me:
— Este companheiro está preso ao passado culposo e não consegue liberar-se do remorso pelos males que causou. Nosso irmão era pai-de-santo em um terreiro que se localizava no interior de Pernambuco. Foi-lhe permitida a condução de uma comunidade, que ele deveria levar ao esclarecimento espiritual. Médium de extensas possibilidades e faculdades notáveis, desviou-se desde cedo do propósito traçado pelo Alto e ligou-se propositalmente a entidades sombrias.
NOTA DE ESCLARECIMENTO: De forma nenhuma o texto se propõe a generalizar nossos irmãos de religiões de matriz africana. A mediunidade não é exclusividade de nenhuma religião. Dessa forma, exemplificamos no texto somente uma das inúmeras formas que um médium pode perder o rumo do trabalho no bem.
Estabelecendo-se definitivamente o processo de intercâmbio doentio, espíritos vampirizadores uniram-se à aura do infeliz, e ele, para satisfazer a sede de sangue das entidades do mal, entregou-se à magia de intensa manifestação de primitivismo. Sacrificava animais, bebia o sangue de suas vítimas inocentes. Dominou a comunidade que deveria orientar, baseado no terror.
Ao desencarnar, vítima do câncer no fígado e da cegueira, nosso irmão caiu nas mãos perversas de seus antigos comparsas. Os espíritos vândalos exigiram a satisfação de seus apetites desmedidos. Demandavam o sacrifício de novos animais. Entretanto, o companheiro não mais podia satisfazer-lhes a sede de fluidos grosseiros. Não obstante seus apelos, foi escravizado pelos tais espíritos durante cerca de 30 anos, até que se lhe esgotaram por completo as forças da alma.
Feito um trapo humano, vagou pelos recantos obscuros do vale sombrio, até que, em determinado momento, encontrou calor humano na aura de uma jovem imprevidente, que intentava evocar as forças do mal para satisfazer seus caprichos e conquistar um coração masculino. A pobre moça perdeu-se em meio às vibrações densas de nosso irmão, que, agora, transformado em vampiro, sugava-lhe a energia física.
Graças a Deus nossa menina era tutelada de um espírito mais esclarecido, que logo a induziu a procurar um centro espírita respeitável da capital fluminense. Desde então, o infeliz companheiro foi transferido para cá, não antes de ter prejudicado seriamente o sistema nervoso da moça, que no presente momento se encontra em tratamento espiritual.
— Mas ele não pode ser desligado de seu passado através de passes magnéticos? — Perguntei.
— Não, ainda — respondeu-me Wallace. — Nosso irmão ainda não se esgotou por completo. Permanece prisioneiro de suas recordações e, ainda hoje, recebe as investidas mentais de companheiros que participavam de sua comunidade religiosa. Fez várias vítimas, com o agravante de haver formado outros companheiros, que infelizmente lhe seguiram o exemplo. Necessita de tempo e muita oração para libertar-se do pesadelo em que se encontra.
Depois desse trecho da obra torna-se importante falar que nosso Deus misericordioso nunca iria desamparar nosso irmão, mesmo depois de todos os atentados infelizes. Não existem penas eternas. O irmão, antes dedicado ao mal, agora deverá passar por este longo período de turbulência para que numa próxima encarnação não torne a cometer os mesmos delitos.

Aruanda. Robson Pinheiro, ditado pelo espírito de Ângelo Inácio. Casa dos Espíritos Editora, 2004.



“COMO É A VIDA DE UM ESPÍRITO SEM RUMO QUE VAGA ENTRE NÓS? ”

Na revista espírita de 1859, há uma história de um espírito sem rumo que veio sem aviso prévio para uma reunião de médiuns.
O capítulo, que começa na página 201, discute a vida de um espírito desordeiro que vagueia pela terra. O espírito, que era um desocupado, morreu na idade de vinte anos. Na verdade, ele não era um espírito malvado, mas também não era bom.
Quando ele faleceu, ele não foi exilado para as piores seções das Zonas Umbralinas, ele foi “condenado” a ficar na superfície da Terra conosco.
Na página 205, foi perguntado mais ou menos assim:
Como você passa seu tempo?
— Não tenho outra preocupação senão me divertir e ser informado sobre os eventos que podem ter influência sobre o meu destino.
— Eu vejo muitas coisas. Passo parte do tempo nas casas dos meus amigos, no teatro … Às vezes acho coisas engraçadas … Se as pessoas só sabem que têm companhia quando pensam estar sozinhas! Finalmente, eu vou de modo a tornar a passagem do tempo tão leve quanto possível … Eu não saberia quanto tempo isso vai durar, no entanto, eu fui assim por um tempo … Você já viu muitos casos como esse?
Você está mais feliz do que quando estava vivo?— Não.
O que é que você está perdendo? Você não precisa de mais nada; Você já não sofre; Você não tem dificuldades de falência; Você vai a toda parte e vê tudo; Você não tem medo das preocupações ou doenças humanas, nem das doenças da idade. Não seria assim uma vida feliz?
— Falta a realidade dos prazeres. Não estou suficientemente elevado para desfrutar da felicidade moral. Desejo tudo o que vejo e esse é o meu próprio castigo; Eu fico entediado e tento matar o tempo do jeito que posso! E como isso dura …
— Prefiro sentir as misérias da vida do que essa ansiedade que me tortura.
Você disse que iria visitar seus amigos. Não é uma distração real?
— Meus amigos não conseguem sentir minha presença. Além disso, eles nem sequer se lembram de mim. Isso me machuca.
— Sem sentido e inúteis como eu; Isso me aborrece. A companhia deles não me é agradável. Aqueles que pensam e são felizes ficam longe de mim.
Um exemplo perfeito de sofrimento por uma pessoa que se tornou um espírito, que não possuía nenhuma bússola moral.
A pobre alma é condenado a viver no mundo espiritual como sem rumo, assim como viveu no mundo físico.
Você já parou para imaginar o número de espíritos que nos rodeiam, homens e mulheres, que morreram sem um objetivo maior em mente. Sem a ambição de melhorar espiritualmente. Esperemos que eles descubram como ascender no mundo espiritual.
Espíritos semelhantes ao jovem errante são uma das razões, enquanto o cuidado deve ser tomado.
Uma obra clássica do espiritismo, através dos ensinamentos de de Allan Kardec, é O Livro dos Médiuns, que nos ensina a discernir entre o espírito sério e o espírito desordeiro.

Fonte: O estudante Espirita- https://estudantespirita.com.br/

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...