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terça-feira, 12 de dezembro de 2017
“HISTÓRIOA DE OTÁVIO: UM ESPIRITO REENCARNADO NA COLONIA NOSSO LAR, QUE FRACASSOU EM SUA ULTIMA REENCARNAÇÃO. ”
De absoluto fracasso foi a
experiência que Otávio teve em sua última romagem terrena. Após contrair
dívidas enormes em outro tempo, ele fora recolhido por irmãos dedicados de
"Nosso Lar", que se revelaram incansáveis para com ele. Preparou-se,
então, durante trinta anos consecutivos, para voltar à Terra em tarefa
mediúnica, desejoso de saldar suas contas e elevar-se na senda da perfeição. O
Ministério da Comunicação favoreceu-o com todas as facilidades e, sobretudo,
seis entidades amigas movimentaram os maiores recursos em benefício do seu
êxito. O matrimônio não estava nas suas cogitações; seu caso particular assim o
exigia. Não obstante solteiro, deveria receber aos vinte anos os seis amigos
que muito trabalharam por ele em "Nosso Lar", que chegariam ao seu
círculo como órfãos. No início, deveria enfrentar dificuldades crescentes;
depois viriam socorros materiais, à medida que fosse testemunhando renúncia,
desprendimento, desinteresse por remuneração... Sua mãe era espiritista desde
moça. Aos treze anos de idade, Otávio ficou órfão de mãe e aos quinze começaram
os primeiros chamados da esfera superior. O pai casou-se segunda vez e, apesar
da bondade e cooperação que a madrasta lhe oferecia, Otávio se colocava num
plano de falsa superioridade em relação a ela, passando a viver revoltado,
entre queixas e lamentações descabidas. Levado a um grupo espírita de excelente
orientação evangélica, faltavam-lhe as qualidades de trabalhador e companheiro
fiel. Nutria desconfiança com relação aos orientadores espirituais e revelava
acentuado pendor para a crítica dos atos alheios. E tanto duvidou, que os
apelos espirituais foram levados à conta de alucinações. Um médico lhe
aconselhou experiências sexuais e, aos 19 anos, Otávio entregava-se
desenfreadamente ao abuso do sexo. Isso afastou-o gradativamente do dever
espiritual. O pai desencarnou quando ele contava pouco mais de vinte anos. Dois
anos depois, a madrasta foi recolhida a um leprosário, deixando na orfandade
seis crianças. Otávio afastou-se dos pequenos, tomado de horror, abandonando-os
definitivamente, sem refletir que lançava seus credores generosos de
"Nosso Lar" a destino incerto. Mais tarde, casou-se e recebeu como
filho uma entidade monstruosa ligada a sua mulher, criatura de condição muito
inferior à sua. Seu lar passou a ser um tormento constante até que regressou,
mal tendo completado 40 anos, roído pela sífilis, pelo álcool e pelos
desgostos, sem nada haver feito de útil para seu futuro eterno.
OS MENSAGEIROS-André Luiz (Espírito) Obra
psicografada por Francisco Cândido Xavier
Fonte: ESPIRIT BOOK www.espiritbook.com.br/
“RELATO DE UM ESPÍRITO OBSESSOR AO LADO DO BERÇO DE UM BEBÊ. ”
Geralmente quando pensamos em
mediunidade e em obsessão pensamos sempre no acometimento do indivíduo adulto.
A criança que nos chega aos braços
como pais ou educadores é um espírito imortal.
Os pais e os educadores, portanto,
são instrumentos que Deus se utiliza para o auxiliarem nessa nova experiência
na aquisição de valores novos e superiores da vida.
Geralmente chamamos de médiuns
somente quem tem a faculdade ostensiva, ou seja quem sente, ouve, vê de forma
mais clara a influência dos espíritos.
Mas de modo geral, todos somos
médiuns, pois, pelo menos pela faculdade da intuição todos nós colocamos em
contato com o mundo espiritual.
Espiritual pois é uma faculdade do
espírito, mas orgânica pois que quando exercida por encarnados necessita de
órgãos especiais no corpo físico para captar as informações que são
decodificadas.
André Luiz no livro Missionários da
Luz tem um capítulo intitulado a epífise, onde ele aborda a importância da
glândula pineal como o órgão sede da mediunidade no corpo biológico.
Sérgio Felipe de Oliveira,
psiquiatra, realizou uma pesquisa utilizando-se de equipamentos de microscopia
eletrônica e de ressonância magnética, onde concluiu que nos médiuns
ostensivos, ou seja, aqueles com mediunidade mais aflorada, na glândula pineal
destes há um número maior de cristais de apatita.
São estruturas funcionais que agiriam
como antenas capazes de captar estímulos eletromagnéticos e decodificá-los em
estímulos neuroquímicos, que são os que o cérebro seria capaz de compreender.
O Codificador adotou este termo pois
nenhum espírito entra no corpo do hospedeiro, o que ocorre é uma ligação de
mente a mente face a sintonia existente entre ambos.
A família que de alguma forma lhe
padece as dificuldades decorrentes da obsessão pode muitas vezes ter sido
partícipe do seu comprometimento ou mesmo estimuladora das imperfeições que
agora abrem campo ao processo obsessivo.
Podemos desta forma encontrar
sintomas associados a obsessão na infância como: Irritabilidade, agitação,
depressão, pesadelos, falta de concentração, dificuldades nas relações sociais,
agressividade, comportamentos excêntricos, acidentes, personalidade instável,
dificuldades de aprendizagem e medo injustificado.
Seu obsessor não está permitindo você
se casar?
Como tratamento proposto pela
Doutrina Espírita, encontramos o tratamento fluidoterápico como o passe
magnético e a água fluidificada em abundância, o culto do evangelho no lar, a
participação da criança nas aulas de evangelização infantil, a prece
intercessória em favor do pequeno paciente e a reunião de desobsessão sem a
participação da criança na mesma.
A mensagem da Doutrina Espírita é a
do Cristo, é a da renovação, da esperança, tendo-se em mente que realizado o
tratamento, a criança poderá levar uma vida completamente normal e feliz com um
futuro promissor rumo a Deus.
E quando se trate de Espírito
imaturo, desencarnado na infância, não seria interessante o esclarecimento que
poderia receber?
Geralmente o adulto
recém-desencarnado, sem nenhuma noção sobre a vida espiritual, enfrenta
dificuldades de
adaptação em virtude de seus
comprometimentos com os vícios, as paixões, as ambições do mundo.
Ao reencarnar o Espírito adormece e
somente começará a acordar para a vida física a partir dos sete anos, quando se
completa a reencarnação.
E o que acontece com as crianças
recém-desencarnadas?
São imediatamente recolhidas por
familiares ou mentores, que lhes darão ampla assistência.
Se de mediana evolução, conservam a
condição infantil, que será superada com o tempo, como ocorre com as crianças
na Terra.
Isso significa que crianças nunca se
manifestam em reuniões mediúnicas?
Um Espírito evoluído que desencarnou
em tenra infância, atendendo à sua programação evolutiva, já reintegrado na
vida
espiritual, poderá manifestar-se como
criança, com o propósito de consolar seus pais.
Como deve o doutrinador agir quando
lidando com suposta manifestação de criança?
Conversar normalmente, mas com a
sutileza de quem sabe que está lidando com uma das três situações a que nos
referimos, dispondo-se a abordar o assunto com o grupo, após a reunião, para os
esclarecimentos necessários.
APÓS ESSA EXPLICAÇÃO DA DOUTRINA
ESPÍRITA, OUÇA ABAIXO O RELATO DA PRESENÇA DE UM ESPÍRITO OBSESSOR AO LADO DO
BERÇO DE UM BEBÊ:
segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
“ALMAS ENFERMAS. A REENCARNAÇÃO É DEFINITIVAMENTE O REENCONTRO DE ALMAS ENFERMAS. ”
Conta-nos Irmão X, pela psicografia
de Chico Xavier, comovedora história de uma mãe, na França do início do século
passado, a acalentar o filho, dotado de grave idiotia, ao relento da noite.
Narra-nos, o nobre amigo, que a mãe se utilizava de cobertores insuficientes,
em parca fogueira, para alimentar e acalentar o filhinho, na tentativa de
vencer a noite gélida.
O companheiro da espiritualidade
pensara no que teria feito a pobre mãe para destilar tal infelicidade.
Naturalmente, toda cena deste gravame merece a reflexão. Apesar das fortes
razões dos comprometimentos do passado, tal penúria dá-se, da mesma forma, pela
falta de caridade dos corações indigentes dos transeuntes a atravessar-lhe o
caminho, pois, nos ensinou o Mestre, a realização do bem sem questionamentos,
em especial na parábola do Bom Samaritano.
Retornando a conveniência do tempo,
através de indução magnética do mentor espiritual a acompanhá-lo, pode
presenciar luxuosa corte, onde o filho, hoje com as afetações mentais, era
belo, cruel e impiedoso príncipe, a cometer os desatinos sexuais e odiosos por
todo o reino, sob os olhares de proteção da mãezinha, que hoje o conduzia a
misérrima condição.
A reencarnação é, definitivamente, o
encontro de almas enfermas. Naturalmente, existem os casos extremos, como o
acima narrado, mas incidem, da mesma forma, os enredos menos trágicos do
cotidiano. Irmão contra irmão, pais em litígio com os filhos, cônjuges
adversários, todos pertencentes a caravana de estropiados terrena. Assim
devemos, com humildade e consciência, reportar a nós mesmos, pois, por estes,
os doentes, o Mestre afirma ter vindo.
O doente do espírito sabe de suas
limitações e recomendações, por isso reforça a atenção nas ações que lhe
conduziram a bancarrota. Percebe-se frágil diante dos vícios morais e atira-se
à reforma íntima, entende-se sob tratamento constante para a terapêutica
evangélica, como tônico fortalecedor da alma. Sabe-se das respectivas
fragilidades e, portanto, humildemente, coloca-se na posição de tolerância e
indulgência.
O que se percebe doente não acusa,
não profere sentenças, não lança anátemas aos companheiros de jornada,
compreende que o atual encontro, por mais que árduo, é a oportunidade no
formato do remédio.
Na atitude renovadora do amor,
admitir-se doente nos garantirá o trajeto para a cura. No trato com os irmãos
sob o disfarce de adversários, caberá a nós agir com ternura sempre, pois,
tendo a certeza dos respectivos valores em formação, resta-nos a dúvida: Diante
do enfrentamento promovido pelo encontro renovador de almas enfermas, quem
teria errado mais?
Fonte: Correio Espírita. Por: Pedro
Valiati
domingo, 10 de dezembro de 2017
“COMO DESENVOLVER MINHA MEDIUNIDADE SOZINHO?”
Se você já pensou na questão: como desenvolver minha
mediunidade sozinho, então você deve fazer algumas considerações.
Em primeiro lugar devemos parar para pensar a maneira como
você pretende desenvolver a mediunidade sozinho, em casa, por exemplo.
Como desenvolver minha mediunidade sozinho de uma forma
segura?
Isso em minha opinião é complicado de responder diretamente,
vejamos:
Hoje dispomos de vasto material na internet sobre o assunto
de “como desenvolver a mediunidade”, mas em verdade, você já parou para pensar
e tem maturidade e vivência o suficiente para selecionar o melhor material?
O material o qual você dispõe sobre como desenvolver a
mediunidade sozinho procede de fontes confiáveis?
Se você pensa em desenvolver a mediunidade sozinho, está
certo de que não precisará de nenhum auxílio durante esta jornada?
Em que patamar de conhecimento você está? Já é um estudante
avançado ou ainda tem muito a aprender?
Viu como é complicado? Não dá pra chegar a uma resposta,
pois cada um que responda essas e outras perguntas por si só e avaliem.
Como desenvolver minha mediunidade sozinho e obter todas as
vantagens de um estudo em grupo?
São muitos os questionamentos que podemos fazer sobre o
tema. Pessoalmente eu penso que há somente uma vantagem em como desenvolver a
mediunidade sozinho:
É que ficamos um pouco mais distante do orgulho. Sim! Quando
uma pessoa está certa de que sua mediunidade é mais aflorada que seus
companheiros, o orgulho pode lhe bater mais forte, deixando-o aflorar. E
desenvolver a mediunidade sozinho pode amenizar esse fator.
É importante deixar claro, que a comunicação espiritual é
cheia de melindres. Não são todas as pessoas que estão preparadas para lidar
com isso sem a ajuda de outras pessoas.
Um médium imaturo, no meio de seus estudos e desenvolvimento
solo, pode se deparar com espíritos de má índole e demorar para perceber, isso
se perceber? Sim, claro! É perfeitamente possível e este é uma das questões
mais importantes a se levar em conta: Achar que está fazendo tudo certinho.
E em certos tipos de mediunidades em que a consciência do
médium fica latente, ou melhor, chamada de mediunidade inconsciente? Após o
transe mediúnico, sem ninguém ali presente, teria como o médium, após o retorno
ao consciente, avaliar o que foi realizado?
E na chamada “mediunidade de incorporação”, qual seria o
sentido de desenvolvê-la sozinho, se o espírito comunicante não puder comunicar
aquilo para outras pessoas?
Mas não estamos aqui para lhes desencorajar. Cada um sabe o
que faz.
Se for mesmo este caminho que quer seguir, reúna o material
necessário para começar os estudos. Aconselho primeiramente à buscar em
primeiro lugar as obras básicas de Allan Kardec, mesmo se você não for adepto à
Doutrina Espírita.
As obras de Allan Kardec não tratam de religião,
especificamente. Trata-se muito além! São instruções técnicas sobre a vida dos
espíritos, como eles agem, para onde vão, de onde eles vêm e assim por diante.
Como desenvolver minha mediunidade sozinho usando os livros
de Allan Kardec?
Em primeiro lugar temos o O Evangelho Segundo o Espiritismo:
Quando falamos em Espiritismo aplicado ao evangelho não
pense no quesito religioso, mas sim em “instruções morais dos espíritos”.
E de onde vieram essas instruções morais? Vieram do Mestre
Jesus!
O Evangelho Segundo o Espiritismo vem esclarecer aquilo que
ficou incompreensível ou esquecido à muitos séculos atrás. Aquilo que a Bíblia
não pôde esclarecer com o máximo de exatidão de palavras, o Evangelho Segundo o
Espiritismo diz numa linguagem clara e objetiva. Com esta obra você poderá
guiar seus passos e arquitetar como desenvolver a mediunidade para o lado do
bem, podendo levar a melhor mensagem possível para as pessoas, minimizando os
riscos de se usar todo o conhecimento adquirido para o lado das trevas.
Em seguida temos O Livro dos Espíritos:
Essa obra é bem mais técnica do que o O Evangelho Segundo o
Espiritismo.
No O Livro dos Espíritos você aprenderá o básico sobre como
é a vida no plano espiritual, como os espíritos agem no plano espiritual e
também como conseguem atuar no plano material. Mas não só isso.
Você ficará sabendo sobre a vida e a graduação evolutiva em
outros planetas; em como podemos nos comunicar com o plano espiritual durante o
sono e através dos sonhos; além de inúmeras outras questões.
Além deles temos também O Livro dos Médiuns:
Eis a obra de Allan Kardec em que você terá a chance de
aprender ainda mais sobre a vida dos espíritos no plano espiritual e suas ações
no plano material, assim como deve ser a atuação mediúnica e o comportamento do
médium.
Estes acima eu considero os que você deveria ler primeiro!
Mas…
Não menos importante temos ainda O Céu e o Inferno, contendo
diversas histórias de comunicações com os espíritos tanto evoluídos quanto
ainda em estágios inferiores; e A Gênese, que mostra como foi o processo
espiritual e físico da formação do Universo, a Terra e os elementos que compõe
a criação de uma forma geral (em minha opinião é o livro de Allan Kardec com
linguagem um pouco mais densa que os outros).
Alerta! Os livros acima não lhe ensina como fazer para
desenvolver a mediunidade pura e simplesmente! Eles te darão as instruções
iniciais. Muitos médiuns relatam que a aprendizagem massiva vem da prática
constante e com propósito bem desenvolvido.
Estes são livros pioneiros de um estudo sério voltado para o
uso da mediunidade, com propósitos verdadeiros e guiados sobre uma moral
inquestionável.
O conhecimento que essas obras trazem, ainda é usado até
hoje em diversos centros espíritas e diversos outros templos de outras
doutrinas espiritualistas, que desfrutam da mediunidade e do conhecimento sobre
a vida no plano espiritual.
Conhecendo bem as leituras acima, você poderá selecionar
diversas outras leituras complementares, podendo discernir se as outras
leituras são sérias ou se são “abobrinhas”!
Não se engane! Tem muito material ruim, digo péssimo, sobre
este assunto.
Veja abaixo o que diz o médium Divaldo Franco sobre a
viabilidade de desenvolver a mediunidade sozinho.
Fonte: O Estudante Espírita.
https://estudantespirita.com.br/
sábado, 9 de dezembro de 2017
“OS PERTURBADORES ESPIRITUAIS”
Sim, produzem perturbações, os
Espíritos que se debatem em aflição, na retaguarda do Além-túmulo, e, na
agonia, esparzem inquietação. Perturbados, disseminam intranquilidade; ociosos,
divertem-se, tumultuando; vitimados pela maldade em que sucumbiram, destilam
energias deletérias, que terminam por infelicitar. Não nos referimos, aqui, à
problemática obsessiva, propriamente definida. Ocorre que, cada um, em situando
o coração onde coloca os interesses, ao concentrar-se, sintoniza com mentes
idênticas, que respondem aos apelos formulados, por meio de expressões
equivalentes ou através de atos idênticos.
Vives sob a construção do que pensas,
e cultivas o campo em que colocas as aspirações. Seja consciente da
responsabilidade ou não, a vida responde conforme a pauta das interrogações que
se formulam. Se te aclimatas à conservação da ira, sintonizarás com Espíritos
odientos, que te cercearão o avanço.
Se formulas ideias pessimistas,
identificar-te-ás com Espíritos perturbadores, que se comprazem nas cogitações
enfermiças do pensamento em desalinho. Se te distrais no dever espiritual,
facultas o conúbio com Espíritos inferiores, que te sitiam a casa mental,
gerando desequilíbrios nos centros do teu discernimento.
Se te permites leviandades e
cogitações perniciosas, serão inumeráveis os pensamentos venais que te advirão,
em
processos hipnológicos de longo curso,
em que se adestram os Espíritos vingativos e perversos, Sim, perturbam os
homens da Terra, os que chegaram ao Mundo Espiritual perturbados, vencidos,
infelizes em si mesmos.
Antes que lobriguem a sintonia
perfeita com a tua mente, levanta-te pela austeridade moral, disciplinando os
pensamentos e as atitudes, a fim de librares acima das faixas densas e nefastas
em que se situam os perturbados espirituais, nossos irmãos enfermos da
retaguarda evolutiva, podendo, então, ajudá-los com segurança.
Instado, momentânea ou repetidamente
a quaisquer injunções negativas, lembra-te da higiene mental pela prece e pela
meditação, não te favorecendo o devaneio infeliz.
Mantém, assim, os pensamentos na
diretriz evangélica e alça-te à luz do Amor, porque somente no clima e nas
paisagens do amor de Nosso Pai haurirás a vitalidade essencial para o
indispensável amor que liberta e felicita, no mesmo teor com que nos ama Jesus,
libertando- te, por fim, das constrições lamentáveis que são produzidas pelos
perturbadores espirituais.
Celeiro de Bênçãos (psicografia
Divaldo Pereira Franco - espírito Joanna De Angelis)
sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
“TRAGÉDIA COM OS MAMONAS ASSASSINAS VINTE ANOS DEPOIS! UM ENFOQUE ESPIRITUAL”
Um fenômeno musical surgiu em
Guarulhos, em 1990, chamando a atenção pela mistura de pop rock com outros
gêneros populares, tudo realizado com muita alegria, entusiasmo, irreverente
humor e carisma. Tratava-se de uma banda, de início, chamada de “Utopia” e
depois, em 23 junho de 1995, foi denominada de “Mamonas Assassinas”. A carreira
foi meteórica, terminando em 2 de março de 1996, quando atingia expressivo e
esplendoroso sucesso, inclusive com o único álbum de estúdio vendendo mais de 3
milhões de cópias em menos de um ano, conquistando recorde mundial e sendo
certificado com disco de diamante.
Os componentes do grupo, Dinho, Júlio
Rasec, Samuel Reis de Oliveira, Alberto Hinoto e Sérgio Reis de Oliveira,
acompanhados de dois acompanhantes, Isaque Souto, primo de Dinho, e Sérgio
Saturnino Porto, segurança do grupo, voltando de um show, em Brasília, no avião
Learjet modelo 25D, prefixo PT-LSD, foram vítimas de um desastre aéreo e
desencarnaram. O avião chocou-se com a Serra da Cantareira, em São Paulo,
retornando igualmente à Dimensão Espiritual o piloto e o copiloto. Portanto, há
20 anos aconteceu a tragédia, causando acentuada comoção, desde que estava a
banda vivenciando exuberante sucesso em apenas sete meses de sua formação como
Mamonas Assassinas.
BOX-1: O que tem a nos esclarecer a Doutrina
Espírita? Foram vítimas do acaso? Houve determinismo?
Allan Kardec questionou à
Espiritualidade Superior, na Q. 851 de “OLE” (O Livro dos Espíritos): “Haverá
fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme ao sentido que se dá a este
vocábulo? Quer dizer: todos os acontecimentos são predeterminados? E, neste
caso, que vem a ser do livre-arbítrio”? A resposta, pronta e objetiva: “A
fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar,
desta ou daquela prova para sofrer. Escolhendo-a, institui para si uma espécie
de destino, que é a consequência mesma da posição em que vem a achar-se
colocado. Falo das provas físicas, pois, pelo que toca às provas morais e às
tentações, o Espírito, conservando o livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é
sempre senhor de ceder ou de resistir”.
Na Q. 853 de “OLE”: “Algumas pessoas
só escapam de um perigo mortal para cair em outro. Parece que não podem escapar
da morte. Não há nisso fatalidade”? Os Excelsos Imortais assim se expressaram:
“Fatal, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte o é. Chegado
esse momento, de uma forma ou doutra, a ele não podeis furtar-vos”. Pergunta
(a): “Assim, qualquer que seja o perigo que nos ameace, se a hora da morte
ainda não chegou, não morreremos“? Os Arautos de Jesus responderam: “Não; não
perecerás e tens disso milhares de exemplos. Quando, porém, soe a hora da tua
partida, nada poderá impedir que partas. Deus sabe de antemão de que gênero
será a morte do homem e muitas vezes seu Espírito também o sabe, por lhe ter
sido isso revelado, quando escolheu tal ou qual existência”.
Portanto, assim como o Mestre Jesus
afirmou que todos os fios da cabeça estão contados (Lucas 12:6) e nenhum pardal
cai em terra sem o consentimento do Pai (Mateus 10:29), não está a Humanidade
sob o jugo do acaso. A Doutrina Espírita ensina que a vida é causal, não
casual. Théophile Gauther, poeta e dramaturgo francês (1811-1872) disse que
“acaso é o pseudônimo que Deus usa quando não quer assinar suas obras". O
que parece ser aparentemente fruto do acaso tem suas raízes causais, como explica
a veneranda Joanna de Ângelis, a seguir, nos trechos retirados do cap. 3 do
livro Alerta, obra psicografada por Divaldo P. Franco: “O imprevisível é a
presença divina, surpreendendo a infração. O insuspeitável pode ser considerado
como a interferência divina sempre vigilante. O inesperado deve ser levado em
conta como a ocorrência divina trabalhando pela ordem”.
Por que a desencarnação súbita e
precoce de todo o grupo? O Espiritismo vem explicar, na obra Obras Póstumas, na
primeira parte, através da comunicação do Espírito Clélie Duplantier, um
assunto deveras elucidativo a respeito do tema em tela: “Expiações Coletivas”.
Diz o texto que (...) “salvo alguma exceção, pode-se admitir como regra geral
que todos aqueles que numa existência vêm a estar reunidos por uma tarefa comum
já viveram juntos para trabalhar com o mesmo objetivo e ainda reunidos se
acharão no futuro, até que hajam atingido a meta, isto é, expiado o passado, ou
desempenhado a missão que aceitaram”.
“Graças ao Espiritismo, compreendeis
agora a justiça das provas que não resultam de atos da vida presente, porque já
vos foi dito que é a quitação de dívidas do passado; por que não ocorreria o
mesmo com as provas coletivas? Dissestes que as infelicidades gerais atingem o
inocente como o culpado; mas sabeis que o inocente de hoje pode ter sido o
culpado de ontem? Que tenha sido atingido individualmente ou coletivamente, é
que o mereceu”.
(...) “São essas faltas coletivas que
são expiadas coletivamente pelos indivíduos que para elas concorreram, os quais
se reencontram para sofrerem juntos a pena de talião, ou ter a ocasião de
repararem o mal que fizeram, provando o seu devotamento à coisa pública,
socorrendo e assistindo aqueles que outrora maltrataram. O que é
incompreensível, inconciliável com a justiça de Deus, sem a preexistência da
alma, se torna claro e lógico pelo conhecimento dessa lei.
“A solidariedade, que é o verdadeiro
laço social, não está, pois, só para o presente; ela se estende no passado e no
futuro, uma vez que as mesmas individualidades se encontraram, se reencontram e
se encontrarão para subirem juntas a escala do progresso, prestando-se concurso
mútuo. Eis o que o Espiritismo faz compreender pela equitativa lei da
reencarnação e a continuidade das relações entre os mesmos seres”.
Joanna de Ângelis, na obra Após a
tempestade, enfatiza que “mentes vinculadas entre si por estranhas amarras de
ódio, ciúme e inveja que incendeiam paixões, são reunidas novamente em vidas
futuras, atravessando os portais da Imortalidade, através de resgates
coletivos, como coletivamente espoliaram, destruíram, escarneceram,
aniquilaram...”
“Na provação coletiva verifica-se a
convocação dos espíritos encarnados, participantes do mesmo débito, com
referência ao passado delituoso e obscuro. O mecanismo da justiça, na lei das
compensações, funciona então espontaneamente, através dos prepostos do Cristo,
que convocam os comparsas na dívida do pretérito para os resgates em comum,
razão porque, muitas vezes, intitulais “doloroso acaso” às circunstâncias que
reúnem as criaturas mais díspares no mesmo acidente, que lhes ocasiona a morte
do corpo físico ou as mais variadas mutilações no quadro dos seus compromissos
individuais” (Emmanuel, em O Consolador - nº 250).
Kardec afirma que “a misericórdia de
Deus é infinita, mas não é cega. O culpado que ela atinge não fica exonerado e,
enquanto não houver satisfeito à justiça, sofre a consequência dos seus erros
(O Céu e o Inferno – 1ª Parte – Capítulo VII – Código Penal da Vida Futura).
Portanto, todos os envolvidos no
acidente são Espíritos que se reencontraram e, certamente, em grupo,
necessitaram de uma reencarnação expiatória, regressando à Dimensão Espiritual
não mais como algozes, agora como vítimas completamente reajustadas. Na próxima
reencarnação, retornarão para a devida reparação, desde que a reabilitação
moral a ser conseguida a exige, depois da passagem pelos patamares do
arrependimento e da expiação. Em verdade, a falta de reconciliação com o
adversário leva a uma prisão a ser paga até o último ceitil (Mateus 5:26), em
consequência de infração às leis de Deus que estão inseridas na própria
consciência (O Livro dos Espíritos – questão 621).
Diz o ditado popular que se semear
vento, a colheita será a tempestade. Quem pratica o mal sofrerá as
consequências dos seus atos ou atitudes, porquanto, dentro de si mesmo,
vigorará um julgamento, em cumprimento das leis que exigem a premente
reeducação do infrator, devolvendo-lhe exatamente o que tenha logrado criar de
ruim. O Planeta Terra é um educandário ideal, onde a justiça infalível atua
como uma bondosa mestre, proporcionando ao ser a oportunidade de aprendizado
através de seus próprios passos, expiando e reparando a falta cometida. Assim
fazendo, conseguir-se-á a alforria ansiada e nunca o desapiedado “sofrimento
eterno”.
BOX-2: Ocorrências Paranormais envolvendo a Tragédia
dos Mamonas Assassinas.
Os órgãos de comunicação noticiaram
vários acontecimentos qualificados de sobrenaturais, relacionados com a
tragédia. O mais marcante ocorreu com o “mamona” Júlio Rasec, o qual sonhou, na
véspera do desastre, que a aeronave, conduzindo o grupo de artistas, sofreria
um acidente. O tecladista, apresentando-se muito abalado e triste, deixou
gravada, em vídeo, a emocionante revelação: “Essa noite sonhei com um negócio
assim; parecia que o meu avião estava caindo”.
Qual a explicação oferecida pela
Doutrina Espírita, esclarecendo esse fato divulgado como sobrenatural?
Em O Livro dos Espíritos, questão
402, o inolvidável Kardec interroga a Espiritualidade Superior: “Como podemos
julgar da liberdade do Espírito durante o sono?”, recebendo a seguinte
resposta: “Pelos sonhos. Sabei que, quando o corpo repousa, o Espírito dispõe
de mais faculdades que no estado de vigília. Tem a lembrança do passado e, às
vezes, a previsão do futuro; adquire mais poder e pode entrar em comunicação
com os outros espíritos, seja deste mundo, seja de outro”.
Na questão 411, o Codificador
pergunta: “O Espírito encarnado, nos momentos em que se desprende da matéria e
age como Espírito, conhece a época de sua morte“? Os Arautos do Consolador
afirmaram que “muitas vezes a pressente, e às vezes tem dela uma consciência
bastante clara, o que lhe dá, no estado de vigília, a sua intuição. É por isso
que algumas pessoas preveem, às vezes, a própria data da morte com grande
exatidão”.
Em O Livro dos Médiuns, no item 14 do
nº 289, ressalta-se a questão formulada por Kardec: “Como certas pessoas são
avisadas, por pressentimentos, da época em que morrerão”? Os Benfeitores
Espirituais frisam que “as mais das vezes, é o próprio Espírito delas que vem a
saber disso em seus momentos de liberdade e guardam ao despertar, a intuição do
que entrevia...”
Por seguinte, a Doutrina Espírita
demonstra que as ocorrências paranormais repousam em leis normais, derrocando o
império do maravilhoso e do sobrenatural, esclarecendo que a premonição
vivenciada pelo integrante da Banda “Mamonas Assassinas” é explicada
perfeitamente, no estudo do tema “Da Emancipação da Alma”, assim como o fato
acontecido com uma amiga do copiloto, sonhando que ele morreria numa queda do
avião. Conhecedor do fato, o aeronauta pediu a seus parentes que o cremasse em
caso de morte, tendo sido sua solicitação atendida.
O Espiritismo, do mesmo modo, aclara
a experiência dolorosa da namorada do “mamona” Dinho, Valéria Zopello, como foi
noticiado nos jornais, acordando, na madrugada anterior do acidente, em pleno
choro, já prevendo o que iria acontecer.
BOX-4 : Importante o Salto Evolutivo
dado pelos Integrantes do Grupo.
O Espiritismo vem iluminar o caminho
tortuoso da incredulidade e do acaso, indicando-nos que tudo tem uma razão e
que há uma finalidade maior para a existência do homem e do Universo.
Os estimados integrantes da Banda, em
que pese a irreverência em algumas oportunidades, deverão ser sempre lembrados
pelo bem e pela alegria ofertados a seus sinceros admiradores, amigos e
parentes.
Pensemos nos queridos artistas do
grupo “Mamonas Assassinas” e nos outros vitimados, com otimismo e serenidade,
porquanto, como Espíritos imortais e filhos amados do Criador de todas as
coisas, deram um grande salto diante do Infinito.
Apesar de ter tido apenas sete meses
de sucesso e já ter passado vinte anos da desencarnação coletiva, esses
Espíritos bem especiais marcaram a atmosfera brasileira com sua bendita
presença e ainda são lembrados com muita saudade e carinho. Seguramente retornarão,
reencarnando novamente em terras brasileiras, já renovados e ainda mais alegres
e brilhantes.
Que o Mestre Jesus ampare sempre a
todos os envolvidos na expiação coletiva, derramando bênçãos de paz e
iluminando o caminho que trilham em sua trajetória sublime em direção ao
Criador.
Fonte: Correio Espirita. Por: Américo Domingos Nunes Filho.
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
“VISÕES NO LEITO DE MORTE. ALGUMAS PESSOAS, NOS MOMENTOS DA MORTE COSTUMAM RELATAR VISÕES DE FAMILIARES FALECIDOS ”
Especialista no tratamento de traumas
e processo de superação, Dr Julio Peres, analisa as experiências no final da
vida e o impacto das visões espirituais ao enfermo e sua família, assim como
para os profissionais da saúde que atuam em cuidados paliativos.
De acordo com Dr. JulioPeres,
pesquisas recentes demonstram que um grande número de pessoas de distintas
culturas têm relatado experiências no final da vida – originalmente chamadas na
literatura por end-of-life experiences – sob a forma de visões no leito de
morte, sugestivas da existência espiritual.
Esta linha de pesquisa tem trazido
contribuições que interessam diretamente aos profissionais que atuam com
cuidados paliativos e mais especificamente, aqueles que desenvolveram a
Síndrome de Burnout decorrente do esgotamento, angústia e incapacidade perante
a falta de recursos para lidar com as sucessivas mortes de seus pacientes.
Relatos de visões no leito de morte
encontrados em biografias e literatura de diferentes períodos históricos foram
associados com a preparação espiritual da alma para vida após a morte. Quatro
recentes estudos realizados na Inglaterra sobre experiências ocorridas 48 horas
antes da morte coletaram informações específicas (questionários/entrevistas
gravadas) em primeira mão (dos próprios pacientes terminais) e em segunda mão
(de familiares, enfermeiros e médicos). As experiências descritas por
familiares, enfermeiros e médicos foram vividamente lembradas por sua natureza
de conforto espiritual, que em muitos casos ajudaram a abolir o medo da morte.
Destacamos algumas informações coletadas de 38 enfermeiros e médicos com mais
de uma década de experiência com pacientes terminais e acompanhamento de
aproximadamente duzentos pacientes falecidos:
•
62% relataram que os pacientes ou seus parentes tinham falado sobre
aparições ou visões espirituais no leito de morte envolvendo familiares
falecidos.
•
35% relataram que o enfermo estava cercado de luz no momento da morte.
•
62% relataram que os pacientes tiveram sonhos vívidos que proporcionaram
conforto preparando-os para a morte.
•
68% relataram que os pacientes manifestaram o desejo de resolver arestas
familiares antes da morte.
•
79% relataram que as visões no leito de morte não poderiam ser
atribuídas a alterações químicas no cérebro, à medicação ou febre.
•
50% sentiram que os pacientes que experimentaram visões no leito de
morte tiveram uma morte pacífica.
•
83% disseram que não tinham recebido nenhuma formação para lidar com os
pacientes que manifestam as visões no leito de morte, e 96% solicitaram
enfaticamente uma formação complementar para esse trabalho.
•
82% sentiram-se mais capazes e seguros para falar sobre essas
experiências com parentes e enfermos após o estudo realizado.
•
39% observaram que as visões no leito de morte ocorreram no último mês
de vida e 46% relataram que as manifestações eram mais comuns nas últimas 48
horas antes da morte.
•
68% sentiram que as visões no leito de morte eram eventos de ordem
espiritual e 82% concordaram que essas experiências ofereceram conforto
espiritual para o paciente e 79% para os parentes.
Médicos e enfermeiros entrevistados
relataram que essas experiências não foram relativas a confusão mental
resultante da medicação ou processos tóxicos envolvidos na morte e que
ocorreram com consciência clara. As visões no leito de morte foram compreendidas
como eventos com um significado espiritual para o paciente muitas vezes
ajudando-o a deixar a vida física sem medo de morrer. A maioria dos pacientes
encontrou a liberação da agitação e ansiedade, morrendo em paz após as visões
no leito de morte. Outros fenômenos como coincidências, aparições de parentes
ou amigos distantes, sonhos vívidos com caráter apaziguador, motivação de
resolver questões pendentes como a conciliação com os familiares podem
acompanhar a fase terminal do enfermo, como uma preparação à morte.
Dr Julio Peres afirma que ele mesmo e
muitos colegas que acompanharam de perto pessoas próximas à morte, dando
suporte psicológico inclusive para seus familiares, percebem que os envolvidos
parecem oscilar entre dois mundos. “Mesmo para aqueles mais céticos, a
aproximação com a morte passa a ter um sentido de passagem para outro mundo. As
visões espirituais no leito de morte acontecem com freqüência, e vão desde o
medo e a agonia à aceitação serena”. Percepções similares às visões no leito de
morte foram relatadas anteriormente por sobreviventes de paradas cardíacas em
publicações cientificas sobre Experiências de Quase Morte.
As resistências dos profissionais da
saúde em considerarem a natureza espiritual diminuem. Após a realização dos
estudos em hospitais na Inglaterra, sendo o assunto legítimo para a
investigação médica, o tabu de falar sobre experiências espirituais no leito de
morte atenuou e os profissionais sentiram que o tema poderia ser discutido mais
abertamente. Quase todos os entrevistados expressaram preocupação sobre a falta
de educação e formação sobre as experiências do final da vida e requisitaram
módulos sobre o tema nos cursos de especialização em cuidados paliativos.
A profissão médica está entre as
profissões com maiores índices de suicídio, e esses índices estão relacionados
com a perda da onipotência e a crescente ansiedade pelo temor em falhar. Até
agora, evidência foi limitada para a eficácia das intervenções para reduzirem
os níveis de estresse nos profissionais da saúde. A despeito das louváveis
tentativas, as intervenções até então utilizadas não foram capazes de reduzirem
sintomas da Síndrome de Burnout provavelmente porque o principal desencadeante
da síndrome não foi abordado nessas medidas preventivas.
“Não é preciso esperar o fim da vida
para abrir os olhos à dimensão espiritual do ser humano. Existem robustas
evidências de distintas linhas de pesquisa que contrapõem a teoria da morte
como finitute da vida, e esse corpo de pesquisas pode contribuir para aplacar a
síndrome de Burnout decorrente da impotência e incapacidade de lidar com a
morte” – finaliza Dr. Julio Peres.
Fonte: Clinica Júlio Peres
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
“PERÍODO CRÍTICO DA TRANSFORMAÇÃO DA TERRA”
Informa a Espiritualidade que, uma
vez alcançando a Terra a cifra de cerca de 28 bilhões de habitantes, estará
passando por transformações ambientais acentuadíssimas. Ora, se com os apenas 7
bilhões de habitantes hodiernos já vivemos um evidente descalabro social e
ambiental, que será então do nosso planeta quando alcançar já e ainda apenas o
dobro da população atual?
O homem ainda não conhece o que é a
fome! O homem ainda não conhece o que é sofrer!
Obviamente que aqueles que
trabalharam no sentido da destruição da Terra já experimentam ou experimentarão
do seu próprio veneno, perante uma enorme
concentração de seres humanos na
Terra. É o que automaticamente vai ocorrendo.
Hoje temos bem mais de 7 bilhões de
habitantes na Terra, cifra que dobrará em pouco tempo, logo chegando a 20
bilhões.
Ora, isto acontecendo,
automaticamente a Terra estará dando oportunidade reencarnatória aos espíritos,
mormente das áreas umbralinas, para que alcancem o plano terreno e conheçam a
tecnologia aí imperante, alavancada pelas mãos dos cientistas, mostrando-lhes
um sentido de vida em regra geral.
Eles conhecerão um avançado estágio
evolutivo, porquando estavam e estão um tanto estacionados no plano espiritual,
e sem a reencarnação jamais teriam a chance de uma melhora intelectual e moral.
Então serão propiciadas chances a
todos.
Os umbrais serão esvaziados,
oportunidades reencarnatórias sendo concedidas em larga escala, principalmente
em áreas mais pobres do planeta, a exemplo da África e em partes da Ásia e do
continente americano.
Será a última oportunidade para que
tais irmãos concretizem o seu ciclo evolutivo perante a evolução do próprio
planeta.
Após cumpridas tais diretrizes, o
número de habitantes da Terra cairá para 5 bilhões, com a tendência a diminuir
ainda mais.
Nesse sentido, eis aí então a Terra
da Regeneração, onde haverá ainda o processo reencarnatório, mas já abrigando
uma população conscientizada das leis divinas, voltada ao melhor cuidado do
planeta, evoluindo com ele.
Assim se conclui a promessa de Jesus
para um mundo melhor, quando ele afirmava, no Evangelho que musicalmente é
repetido em todo canto da Terra: Bem-aventurados serão os humildes, porque eles
herdarão a Terra!
Quando o Cristo fazia tais
afirmativas, chamando a ouvi-lo aquelas próprias humildes pessoas, antevia o
ciclo moral da evolução do planeta.
Os homens que viverão no breve futuro
da Terra terão uma existência de 70 a 80 anos, quando estarão ingressando no
mundo da regeneração.
Os que adquirem dívidas no desenrolar
desse processo não mais terão espaço reencarnatório neste planeta, porque o seu
corpo perispiritual estará incompatibilizado.
Os olhos estarão então direcionados
ao Continente Africano, em suas partes de maior miséria, pois todos saberão que
lá estarão os focos de enfermidades que o mundo terá de combater. Uma vez
combatidos tais focos — assim entenderão os outros terráqueos —, também eles
estarão livres de tais doenças. Assim, todos os povos estarão sob um esforço conjunto
para auxiliar tais necessitados. E na medida em que se laborará nessa ajuda, os
seus próprios promotores estarão trabalhando a sua reforma moral, assim
atingindo a condição de permanencia na Terra.
Bem-aventurados serão os humildes,
porque eles herdarão a Terra... Se Jesus assim dizia, há que se tomar sentido
nas suas palavras. Os que estarão padecendo sob o espinho de tais enfermidades
serão os que hajam tido reencarnações marcadas pelo erro e, uma vez se
mostrando ainda ineptos, não mais habitarão a Terra, sendo então levados a
planetas que se afinem ao seu próprio merecimento. Lá eles evoluirão,
aprenderão, crescerão moralmente, e se a Terra lhes é o planeta-mãe, para cá
retornarão, felizes pela conscientização de serem eternos aprendizes do tempo.
E, de sua parte, aqueles que provieram de outras pátrias planetárias, para lá
também retornarão, também felicitados pelo que hajam amealhado de conhecimento
neste imenso Universo, nesse mar de fluido benéfico que é a manifestação do
amor de Deus, cuja perfeição o homem ainda se mostra despreparado para
compreender.
Karran- A Casa do Espiritismo.
“COMO IDENTIFICAR E SE LIVRAR DE UM RELACIONAMENTO ABUSIVO”
Alguns muitos relacionamentos já
começam marcados para fracassar. Triste realidade. O fato pode ocorrer, pois há
principalmente na maioria feminina uma pressa para iniciar um namoro ou
casamento a qualquer custo, sem ao menos parar para fazer uma análise pessoal
do futuro companheiro. Quando se percebe, acabamos nos metendo em um
relacionamento infeliz, muitas das vezes, uma prisão. Os príncipes e princesas
revelam-se verdadeiros sapos.
As vezes essas características podem
até estarem salientes no companheiro, mas a pressa e a falta de atenção é
tamanha, que terminamos por ignorar. Dessa forma, a máscara termina de cair
quando já estamos nos relacionando com essas pessoas. E agora?! Muitas vezes, o
homem é o sujeito mais controlador, que se possível usa da violência para
manter o controle. Mas o que faz uma pessoa manter-se num relacionamento
desses, que mais parece um inferno? Os motivos são muitos. Mas se tomarmos um
exemplo de uma mulher, que sofre um tipo de relacionamento como esse, segundo
especialistas, alguns dos motivos que a fazem permanecer nesse relacionamento,
são:
baixa autoestima: por achar que ao
abandonar o companheiro, não conseguirá mais se relacionar com ninguém, pois
considera-se uma pessoa “travada”, introvertida ou até não se considera bonita
o suficiente para chamar a atenção de outra pessoa. O pensamento mais comum que
gera esse tipo de comportamento é:– “
Se eu terminar este relacionamento,
nunca mais conseguirei outra pessoa e irei morrer solitária”
Frequentes promessas de mudanças: o
companheiro promete, promete… tudo da boca pra fora, mas sua animalidade
permanece, quando colocado à prova, ele recua, dizendo que:
– “Nasci assim e não vou mudar.”
Dependência emocional: infelizmente é
um dos piores fatores, pois a pessoa dependente acaba sendo passiva de todas as
formas de abuso sem ter coragem de tomar sérias atitudes. Algumas vezes a
coragem vem, denuncia o companheiro, o que seria uma grande vitória. Mas a
consciência pesa, a abstinência chega; a pessoa volta atrás e retira as
queixas, reatam o relacionamento agora sob ameaças mais pesadas, pois o
companheiro não quer voltar para a prisão e as ameaças de mais agressões e até
de morte.
Dependência financeira: configura-se
semelhante ao item anterior. Geralmente é a mulher a mais afetada. Para de
trabalhar para tomar conta de casa e dos filhos, enfim, dedicar-se inteiramente
ao casamento. As agreções começam, o companheiro não era aquilo que ela pensou
e não há como se livrar, pois não teria como viver financeiramente sem o
dinheiro do mês. Algumas vezes a coragem vem, denuncia o companheiro, o que
seria uma grande vitória. Mas dessa vez é a necessidade que bate à porta. Daí
já sabe, né? A pessoa volta atrás e retira as queixas, reatam o relacionamento
agora sob ameaças mais pesadas, pois o companheiro não quer voltar para a
prisão e as ameaças de mais agressões e até de morte.
A vítima não soube lidar com a
manipulação do parceiro desde o início do relacionamento: saber identificar
Resultado de imagem para lobo em pele de cordeiro uma pessoa com tendências
manipuladoras é essencial para nosso bem-estar na sociedade. É importante
distinguir a influência social saudável da manipulação psicológica. Na
manipulação psicológica, uma pessoa é usada para o benefício de outra. O
manipulador deliberadamente cria um desequilíbrio de poder, e explora a vítima
para satisfazer a sua vontade. Um manipulador é o famoso “lobo em pele de
cordeiro”. Pessoa afável, aquele tipo que sempre queremos ter por perto. Para
ele, as pessoas são meras “pontes” que as levarão rumo aos seus objetivos.
Muitas vezes, quando se percebe, a vítima já tem se tornado dependente
emocional.
Aqui no Blog O Estudante Espírita,
você encontra um artigo falando como identificar e conseguir se afastar de uma
pessoa manipuladora.
1 – Quando a vítima é uma mulher: A
mulher é direcionada seja por aspectos sociais, seja por aspectos culturais, a
adotar o papel de submissão nos relacionamentos. Assim, muitas preferem evitar os confrontos,
aceitam as exigências do parceiro ou parceira ou desvia o problema através de
racionalizações e outras formas de negação.
2 – A opinião das outras pessoas: É
comum que os (as) parceiros (as) abusivos (as) manipulem a opinião das pessoas
ao seu redor e com isso, sejam capazes de criar uma imagem de que ele (ela) é
perfeito (a). Deste modo, estas pessoas não vão entender, validar e dar crédito
para os sentimentos e relatos da vítima.
3 – A necessidade de negação: Devido
a dolorosa e dura realidade, muitas vítimas enfrentam este tipo de
relacionamento através da negação. Movidas por motivos sociais, psicológicos e
financeiros, as vítimas temem um possível confronto e consideram que o (a)
agressor (a) explodiria como uma bomba-relógio caso o assunto fosse discutido.
4 – A esperança de que o (a) agressor
(a) mude Relacionamento Abusivo: A esperança de que algo aconteça e ele (ela)
mude costuma fazer com que a vítima permaneça no relacionamento e fique numa
posição vulnerável aos insultos, mudanças de humor e humilhações do (a)
parceiro (a).
5 – A culpa é minha: Para muitas
vítimas de relacionamentos abusivos, é mais fácil assumir a culpa pelo
comportamento do (a) parceiro (a) do que encarar o parceiro como abusivo (a).
Para isso, ela procura em si algo que tenha provocado o comportamento do (a)
parceiro (a).
6 – Fisgadas (os) pelo amor: Por
causa da intensidade de seus sentimentos amorosos, muitas mulheres toleram um
relacionamento amoroso violento para experimentar bons momentos. Elas acreditam
que o sofrimento emocional é um componente de qualquer relacionamento amoroso.
Esta situação também pode ser encontrada em homens.
7 – O paradoxo do amor independente:
Muitas mulheres acreditam que sua existência emocional está vinculada ao amor
do parceiro. Seu senso de valor está atrelado à avaliação do parceiro e
desconsidera todas as realizações que tenha feito na vida. Assim, para ela, a
coisa mais importante é a necessidade de amor do parceiro.
8 – O medo: Este é o aspecto
eminentemente encontrado quando as vítimas são mulheres. As aflições físicas e
emocionais de mulheres envolvidas em relacionamentos abusivos podem fazer com
que as mulheres não façam nada para evitar o parceiro e tolerem o comportamento
do parceiro. Além de temer a perda do amor do parceiro, muitas temem do que ele
pode fazer com elas ou mesmo as crianças. Quando mais desamparada se sente,
mais opressores são seus medos.
Agora vamos identificar se você está
entrando num relacionamento abusivo
1- Verifique se algum dos sinais de
abuso ou manipulação estão presentes.
Para isso seria importante que você
lesse o artigo falando como identificar e conseguir se afastar de uma pessoa
manipuladora.
2- Fique atento a histórias ou
rumores sobre o parceiro. Já ouviu várias versões da mesma história? Os Resultado
de imagem para rumores amigos contam coisas sobre ele que você nunca tomou
conhecimento ou que o parceiro sempre rejeitou? As “meias-verdades” e memórias
seletivas geralmente significam que a pessoa está “modelando” a verdade para
você, o que é um indicativo grave de manipulação; descubra o que é realmente
mentira e o que é verdade.
3- Mantenha os amigos por perto,
principalmente se o parceiro estiver tentando fazer com que você se distancie
deles. O isolamento é uma tática para dominar você, e o parceiro abusivo
buscará até uma maneira de fazer com que pareça que a decisão de ficar longe
deles é sua. Verifique se o parceiro está sempre falando pelas costas dos
amigos, fazendo piadas sobre sua família ou Resultado de imagem para possessivo
discutindo com você em noites em que você for sair com amigos. Se for o caso, o
relacionamento é nocivo e deve ser evitado a qualquer custo.
4- Dispense comportamentos excessivos
de possessividade e ciúme. É legal quando o parceiro te protege, mas exageros
são sempre assustadores e incômodos. Ele fica “interrogando” e perguntando onde
você estava ao se atrasar cinco minutos por chegar em casa ou ao sair sem
comunicar a ele? O manipulador pergunta com muita agressividade sobre o porquê
de conversar com um certo indivíduo? Ou diz que você não se importa com ele só
porque saiu uma vez com os amigos?
5- Ao se ver em situações em que você
não leva vantagem, distancie-se. Por exemplo: o seu parceiro pode atrasar duas
horas, mas você é “atacado” ao atrasar cinco minutinhos? Ou se o manipulador
flertar com outro é “só uma brincadeira”, mas ao cumprimentar alguém, você é
acusado de ser infiel? O manipulador reclama se você poupa dinheiro, mas também
se o gasta? Ou seja, a culpa é sempre sua, o que é algo imperdoável e que não
pode acontecer. São formas que esse indivíduo usa para mexer com sua cabeça,
muito comuns em relacionamentos manipulativos. Como ele sempre tem razão e você
está sempre errado, saia o quanto antes de perto dele!
6- Ignore as tentativas falsas do
manipulador em ser “legal”. Isso acontece depois que a pessoa faz algo
imperdoável e depois quer o seu perdão. Fique atento e verifique se o
comportamento inadequado dele volta a acontecer assim que ele acredita que já o
“fisgou” novamente e conta com sua “complacência”.
Agora vamos ver algumas dicas de como
se livrar desse tipo de relacionamento
1- Seja honesto com você mesmo, ainda
que seja doloroso. Não vai ser algo legal; afinal, relacionamentos
manipulativos nunca são. Mas é necessário fazer uma “reciclagem” para saber
quais são as preocupações e os sentimentos que nunca entenderá. Esse
relacionamento é saudável ou não? Tente ser o mais objetivo possível,
analisando como as coisas mudaram desde que conheceu a pessoa.
2- Pense em como ele faz você se
sentir. A pessoa que mais deve ser valorizada em sua vida é você mesmo, não é?
Não ache que seus sentimentos são exagerados, sem importância ou tendenciosos;
ao não ficar à vontade no relacionamento, quer dizer que o outro indivíduo não
está tratando você bem. Distancie-se dele e ponto final. Isso é ainda mais
válido se ao identificar as seguintes situações:
Sentir-se assustado pela forma como
parceiro vai agir ou reagir.
Sentir-se responsável pelos
sentimentos do parceiro.
Arrumar desculpas para justificar o
comportamento do manipulador a outras pessoas.
Acreditar que tudo é sua culpa.
Evitar qualquer coisa que possa
causar conflito ou irritar o parceiro.
Sentir que o parceiro nunca está
feliz com você.
Fazer sempre o que ele quer e nunca o
que você deseja.
Ficar com o parceiro pois tem medo do
que ele pode fazer ao terminarem o relacionamento.
3- Analise o resto dos seus
relacionamentos. A relação que possui com parentes e amigos estão cada vez mais
tensas sempre que o nome do manipulador é trazido à tona, ou quando você fala
sobre amigos e família com o parceiro? Se todos que se importam com você
demonstram preocupação quando o nome do sujeito é falado, algo está errado.
4- Ignore suas próprias desculpas,
pois está sendo tendencioso devido ao amor. Apaixonar-se intensamente não é
algo necessariamente ruim, mas não é saudável ter olhos apenas para essa pessoa
por muito tempo, pois você poderá “fingir-se de cego” aos sinais de que algo
está errado, mesmo quando amigos e familiares avisarem a mesma coisa. É
importante ter momentos para refletir e saber o que é certo e o que é errado.
Distancie-se do relacionamento durante alguns – da maneira que puder – e
pergunte a si mesmo:
Está sempre se desculpando ou
defendendo o comportamento do parceiro em relação a você? Em relacionamentos
saudáveis, isso não deve ser algo normal, pois a outra pessoa deve ser boa o
suficiente para mostrar que é óbvio o porquê de estarem juntos.
Você esconde coisas das pessoas? É
necessário ter privacidade, claro, mas não “esconda o monstro” embaixo da cama.
O problema não é ocultar fatos, mas sim que você está saindo com alguém que não
é boa pessoa, exigindo que mantenha certos segredos.
Você faz sempre o que o parceiro
quer? Com certeza você não está em um relacionamento sério para sofrer com
outro “chefe” mandando também em sua vida, não é? Todos têm direito a dar uma
opinião e que elas sejam respeitadas. Esqueça pessoas que não o levam em
consideração.
Perdeu o contato com amigos e
parentes? Independentemente da paixão que tiver pela pessoa, nunca perca o
contato com grandes amigos e familiares por causa do namorado. Se for
manipulador, ele tentará isolar você devido à facilidade de controlar suas
ações, em especial se for do tipo que sempre falar mal de seus amigos e
parentes.
5- Pare de odiar a si mesmo por
amá-lo e termine o relacionamento o mais rápido possível. Reconheça que a
pessoa é incrível – superficialmente – e que você não deve se punir por sentir
atração por ela. É normal que os manipuladores tenham características de
inteligência e charme, e é exatamente por isso que conseguem controlar outras
pessoas. O melhor a se fazer é cortar as relações com esses indivíduos, pois
são rasos e não merecem seu tempo. Além disso, a culpa disso é do manipulador,
não do manipulado; isso só está ocorrendo é porque você é melhor que ele, o que
é mais uma razão para deixá-lo a ver navios.
Fique atento a estas dicas
adicionais, pois elas podem SALVAR A SUA VIDA:
Não seja ruim com o parceiro. Não é
necessário ser igual a ele para fugir do relacionamento; apenas diga que não há
compatibilidade e você não deseja continuar o namoro ou casamento. Ponto final.
É desnecessário ficar explicando todos os “sinais de aviso” desse artigo, pois
esse tipo de pessoa nunca vai reconhecer que está errada. É como ensinar um porco
a cantar – você perderá seu tempo e o porco vai ficar mais nervoso ainda.
Se o manipulador já o ameaçou, leve
isso a sério e tenha um plano de segurança. Nunca subestime o quão longe certas
pessoas podem chegar para manter alguém sob seu poder. Não hesite em ligar para
a polícia caso julgue necessário.
Confesse os erros aos amigos e
famílias. Peça desculpas para para eles – nunca para o manipulador – por
marginalizá-los e não considerar a opinião ruim que tinham sobre essa pessoa.
Diga também que deveria ter dado ouvido a eles ao mesmo tempo em que externa
toda a mágoa e raiva que sentiu, pois seus amigos e parentes ficarão felizes em
compartilhar esse momento. Fale que cortou a relação com a pessoa e que o
relacionamento acabou, para a felicidade de todos.
Não despreze as opiniões de amigos e
parentes, pois eles apenas querem o seu bem. Uma pessoa pode ser ignorada, mas
não todas; elas estão dizendo que seu comportamento está estranho ultimamente,
ou que parece estar diferente, mas não de maneira positiva? Alguém que você ama
já mostrou descontentamento com seu parceiro?
O estabelecimento de controle é sutil
e geralmente ocorre com o passar do tempo. Todo o propósito do artigo é ajudar
a examinar seu relacionamento e procurar sinais que indiquem que isso está
acontecendo, já que eles podem ser sutis. Um sinal por si só pode não ser
problema, mas vários deles já é motivo para conversar sobre o assunto com
parentes e amigos. Caso eles afirmem que já perceberam esses indícios, pode ser
hora de reavaliar a relação – se possível, fora do controle do parceiro.
Quando tais manipuladores parecem
dizer uma coisa, mas fazem outra, abra os olhos e não ouça o que dizem.
Decida-se com base no comportamento e a conduta dele em vez de ouvir o que ele
fala. Muitas vezes, as desculpas não são sinceras – o que os controladores
querem de fato dizer é “Desculpe por não gostar, mas eu farei isso de novo”.
Fonte: O Estudante Espirita
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