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domingo, 17 de dezembro de 2017

“COMO DEUS RENOVA OS MUNDOS? ”

Na pergunta 41 de O Livro dos Espíritos Kardec perguntou:
- Pode um mundo completamente formado desaparecer e disseminar-se de novo no Espaço a matéria que o compõe?
Resposta dos espíritos:
- Sim, Deus renova os mundos, como renova os seres vivos.
No livro “A Gênese”, cap. IX item 15 diz que: Os planetas são formados de fluido cósmico universal. Com o tempo, estes planetas se esgotam pelo envelhecimento, por isso, dissolvem-se pouco a pouco devolvendo ao espaço o fluido cósmico que utilizaram para formar-se. Este fluido que é devolvido ao espaço será utilizado na formação de outros mundos.
Como aprendemos nas obras básicas, um planeta novo chama-se mundo primitivo (onde habita seres maldosos e ignorantes ou maldosos por serem ignorantes); quando evolui um pouco mais passa a chamar-se mundo de provas e expiação (onde habita seres que terão de passar por provas e/ou expiar (pagar) pelos seu erros); depois de evoluir um pouco mais passa a ser um mundo de regeneração (onde habita espíritos regenerados, mas que terão que provar se estão realmente regenerados); depois passa a chamar-se ditosos ou felizes (onde o bem predomina, mas ainda não domina, por isso os habitantes são quase perfeitos)e por fim o mundo divino ou celeste (onde habita espíritos puros).
Cada vez que os habitantes evoluem ESPIRITUALMENTE, o planeta sofre um decréscimo junto, ele se modifica, sofre perdas, não só em consequência do atrito, mas também pela desagregação das moléculas, como uma pedra dura que, corroída pelo tempo, acaba reduzida a poeira. Em seu duplo movimento de rotação e translação, ele entrega ao espaço parcelas fluidificadas da sua substância, até ao momento em que se completa a sua dissolução.
E seus habitantes?
Então vejamos, cada vez que evoluímos, nosso perispírito fica mais etéreo, mais sutil, até o dia que não precisaremos mais dele, ou seja, o perispírito modifica-se também, fica mais transparente, sua espessura ficará mais fina até desaparecer. Seremos então, apenas espíritos, uma centelha divina, ou seja, não precisaremos do corpo carnal, nem do perispírito, habitaremos determinados mundos, mas não estaremos presos a eles como acontece aos que estão na Terra; poderemos estar em todos os lugares. E, quando visitarmos mundos inferiores, nos revestiremos com um perispírito cuja matéria será retirada do mundo que visitarmos, com a rapidez de um relâmpago.

Grupo de Estudos Allan Kardec-Texto de Rudymara.

grupoallankardec.blogspot.com/

sábado, 16 de dezembro de 2017

“EUTANÁSIA NOS ANIMAIS! ... PODE-SE ABREVIAR A VIDA DE UM ANIMAL QUE SOFRE? “

1 – O que fazer diante de um animal de estimação, um cachorro, por exemplo, que em avançada idade enfrenta doença de longo curso, a impor-lhe limitações e dores?
R: O mesmo que faríamos por um familiar muito querido: cuidar dele com carinho e atenção, buscando sempre melhorar sua condição de vida e amenizar seus padecimentos.
2 – Não seria razoável praticar a eutanásia, evitando dores maiores para o animal?
R: Se a razão rejeita a eutanásia, em se tratando de familiares queridos em idêntica situação, por que fazê-lo com os animais? A principal objeção à eutanásia humana é o fato de que ela coloca a morte a serviço do homem, não de Deus. Por que seria diferente com os animais?
3 – Sabemos que doenças e dores que afetam os seres humanos envolvem problemas cármicos, algo que não ocorre com os animais. Por que deixá-los sofrer, se nada devem?
R: Nem sempre a dor é um problema cármico. A mulher que dá à luz não está cumprindo um carma. As dores do parto abrem as portas para a sublime experiência da maternidade. A velhice, com as limitações e dores que impõe, longe de representar um carma, prepara o espírito para o retorno ao Além, ajudando-o a superar vícios e paixões que dificultam a adaptação à vida espiritual.
4 – E quanto ao animal?
R: As dores que venha a enfrentar agitam sua consciência embrionária, agilizando o trânsito da animalidade instintiva para o exercício da razão, favorecendo sua promoção a ser pensante, o Espírito. Todos viemos de lá e certamente fomos trabalhados pelas dores do mundo, ao longo de multifárias reencarnações.
5 – Quando um cão é portador de leishmaniose, as autoridades sanitárias impõem a eutanásia, por medida preventiva, evitando que outros animais ou seres humanos sejam contaminados por esse terrível mal. Não é uma medida razoável e justa?
R: E quando o mal atinge um ser humano? Impõe-se a eutanásia? Obviamente, não. O paciente será isolado e tratado, objetivando-se a sua recuperação. O mesmo poderia ser feito com os animais contaminados. Ocorre que as autoridades agem de forma simplista. É mais fácil e barato eliminá-los do que isolá-los e tratá-los. Afinal – considera-se equivocadamente –, são apenas irracionais.
6 – Praticar a eutanásia animal não seria um ato de misericórdia, como recomendou Jesus, lembrando o profeta Oseias: “Misericórdia quero, não sacrifício”?
R: É preciso cuidado com a interpretação dos textos evangélicos. A aplicação correta desse princípio tem sentido inverso. Praticar a misericórdia com os animais seria amenizar suas dores, não sacrificá-los.
7 – André Luiz diz que alguém que desencarna submetido à eutanásia pode ter problemas de adaptação à vida espiritual. O mesmo acontece com os animais?
R: Seu trânsito pela espiritualidade é breve, logo reencarnando, conforme está na questão 600, de O Livro dos Espíritos. Não obstante perdem a oportunidade de agilizar seu desenvolvimento com a dor-evolução.
8 – Fala-se hoje em ortotanásia. Seria aplicável aos animais?
R: Perfeitamente. Seria o comportamento ideal diante de um animal de estimação, em fase terminal. Cuidar bem dele, evitando que sofra, mediante a aplicação de medicamentos específicos, mas não fazer nada para prolongar-lhe a existência. Oportuno deixar a Natureza seguir seu curso, sob a égide de Deus.
Richard Simonetti

Fonte : ESPIRIT BOOK

“VOCÊ RECEBE VISITAS DE ENTES QUERIDOS DESENCARNADOS? ”

Perder um ente querido pode ser uma das dores mais profundas que podemos sentir. Imersos na saudade, na tristeza e muitas vezes na culpa, nos agarramos à memória e nos questionamos se algum dia voltaremos a nos encontrar.
O médium americano James Van Praagh afirma que os espíritos de pessoas queridas estão sempre à nossa volta, olhando por nós e até interferindo em nossas escolhas para tomarmos o caminho certo.
Quando um Espírito, já harmonizado na vida espiritual, recebe uma autorização superior para nos visitar na Terra, naturalmente, não trará qualquer malefício aos encarnados. Sua presença carinhosa poderá apenas despertar “lembranças” nos familiares mais sensíveis que poderão sentir-lhe a presença.
Mas a questão é que muitos dos nossos entes queridos, após desencarnarem, não se desvinculam do ambiente doméstico, podendo afetar negativamente aqueles que permanecem na experiência física.
Há no Movimento Espírita um fato muito interessante, que comprova essa afirmação. Um dos nossos mais queridos oradores, o conhecido médium e tribuno baiano Divaldo Franco, na adolescência, após a morte de um irmão biológico, foi tomado por uma repentina paralisia nas pernas. Durante seis meses, recebeu toda a assistência médica sem qualquer resultado positivo. Os médicos não conseguiam sequer diagnosticar o que exatamente ocorria com o jovem, já que não encontravam quaisquer problemas no campo orgânico.
Até que um prima de Divaldo decidiu recorrer a uma senhora espírita que, prontamente, atendeu ao pedido. A experiente trabalhadora do Cristo estendeu as mãos sobre o rapaz acamado, aplicando-lhe o “passe magnético”, enquanto orava ao Senhor da Vida. Através da mediunidade, percebeu também a presença do irmão desencarnado de Divaldo que, inconscientemente, se lhe vinculara magneticamente, tirando-lhe o movimento das pernas.
Imediatamente após o passe e o afastamento do Espírito enfermo, a senhora gentilmente informou o que estava acontecendo, pedindo ao jovem que se levantasse e andasse, o que, para surpresa de todos, ocorreu com desenvoltura. Divaldo Franco, na época, ainda não era espírita, mas já possuía uma acentuada sensibilidade mediúnica. Após o ocorrido, foi conduzido pela família a uma Casa Espírita, onde iniciou seus estudos doutrinários e seu ministério de amor. E até hoje, aos 85 anos, prossegue viajando pelo mundo, já tendo visitado mais de 60 países, divulgando as diretrizes seguras e abençoadas do Espiritismo.
Como se vê, muitos desencarnados não são conduzidos imediatamente às colônias espirituais; ficam apegados aos plano físico, podendo gerar “obsessões inconscientes”, desconfortos e até desequilíbrios orgânicos, pela lei de sintonia.
A terapêutica da oração, do passe e, principalmente, a renovação do campo mental e emocional do encarnado, através de leituras e palestras edificantes, são recursos preciosos para que os vínculos energéticos sejam retirados e o equilíbrio psicofísico retorne à pessoa espiritualmente afetada.
Aproveitando o ensejo da pergunta, é importante informar, de forma mais generalizada, que somente pode haver um real processo de desobsessão ou libertação espiritual, quando o obsediado (quem sofre a influência) suplantar o obsessor (quem influencia) com sua vibração pessoal, que deve ser alcançada principalmente através da transformação moral e comportamental, proposta pelo Evangelho do Cristo.
PORTAL ESPERA FELIZ | Rossandro Sobrinho
Fonte: Chico de Minas Xavier

“A MORTE É MUITO SOFRIDA? O QUE VAI ACONTECER COMIGO QUANDO EU ESTIVER MORRENDO?”

Há muito cuidado com o nascimento e há muito cuidado com todo o processo do morrer, que pode durar anos. O espírito que desencarna não fica abandonado. Ao contrário, há amparo e orientação; cabe ao espírito aproveitar ou não a oportunidade do amparo.
A morte é conhecida do espírito, mas desconhecida do corpo e da mente. Este desconhecimento é a maior fonte de medo e insegurança frente ao retorno ao plano espiritual. Quando a pessoa morre há o renascimento para o plano espiritual.
As pessoas se perguntam: é muito sofrida esta passagem que chamamos de morte?
A resposta é: normalmente não é sofrida. É um momento intenso, forte e protegido. Porém, existe uma variação muito grande de experiências do morrer. Existe desde o espírito que não tem consciência do desencarne até o espírito que se desliga da vida material terrena com serenidade e dela se afasta. As diferentes condições do pós-morte dependem de alguns fatores, os principais são citados a seguir:
a) o momento e a forma pela qual a morte ocorre.
b) do que foi cultivado (crenças, valores, sentimentos, etc.) durante os anos da encarnação.
c) da cultura em que a pessoa viveu sua encarnação.
Para grande parte da população a morte é uma transição forte, porém suave.  Abaixo reproduzo uma prova desta suavidade (retirada do Livro Nascer Várias Vezes, pag. 201):
“Raymond Moody, pesquisou as experiências de quase morte (EQM) e publicou os resultados em seu livro Vida Depois da Vida. Ele pesquisou pacientes que passaram pela situação ultra-radical de morte iminente. Os relatos dos pacientes, em sua maioria, não têm nada de assustador. O que essas pessoas costumam relatar é: sentimento de paz interior, sensação de flutuar acima do seu corpo físico, visão de 360 graus, ampliação de vários sentidos, sensação de viajar através de um túnel intensamente iluminado.”
 Como é o momento da morte?
No geral, a morte não é ruim. Para vários é um momento muito difícil antes, durante e após a morte. Para todos é sempre intensa e protegida. A mente entra em estado alterado de consciência, o que facilita a passagem de um “lado para o outro”. É comum o espírito que volta ao plano espiritual sentir que está iniciando uma nova fase de vida. Outros ficam confusos, perdidos, delirando uma realidade inexistente. Como tudo na vida, o resultado depende em grande parte do que foi cultivado durante os dias vividos na face da Terra.
Observe: muitas vezes os parentes pensam que a pessoa em estado terminal está sofrendo. Porém, muitas e muitas vezes quem sofre é quem fica, pois quem está partindo está em paz. É muito comum a pessoa próxima à morte estar “se desligando” e a família sofrendo. De novo, a morte é intensa e é uma tarefa difícil. Mas, também é protegida e repleta de descobertas e insights.
“A morte é uma experiência radical demais para ser comparada com a vida cotidiana. Vou compará-la a uma situação radical de sobrevivência: uma mulher nadou no escuro sabendo que os outros membros da sua família talvez estivessem mortos. Em meio ao pânico e sentindo a morte muito próxima, uma “estranha tranquilidade” se apossou dela. Ela pouco sentia o corpo, apenas nadava, tranquila. Ela sentiu paz, uma paz profunda. Ela se desligou da realidade, era um vazio, uma completa falta de sentido. Ela não sabe como conseguiu sobreviver.” (trechos do Livro Nascer Várias Vezes)
“Já ouvi este mesmo tipo de relato de muitos pacientes ao descreverem suas mortes em outras encarnações. Em meio ao pânico, medo e tensão aparece a paz, o distanciamento, o desligamento e a entrega. Estudos feitos com homens bomba, cujas bombas falharam e eles foram presos, descrevem as mesmas sensações. Eles iam para o suicídio sem medo, sentiam leveza e paz. Estavam em estado alterado de consciência.”
Este estado alterado de consciência, esta paz que acompanha milhões de pessoas (mas não todo mundo) nos seus momentos finais de vida, é pouco valorizado pelos familiares. Todavia, é muito importante respeitar seu familiar quando a paz vier; jamais confunda paz com desistência de lutar. A luta agora é outra: é retornar, da melhor forma possível, à vida espiritual.
Depois da morte vem o pós-morte. A readaptação ao plano espiritual:
Passada a morte em si, vem a abertura para a nova realidade, o pós-morte. Boa parte dos espíritos passam por este momento de readaptação com suavidade. Para alguns espíritos que não se entregam, não desligam ou que trazem acúmulos de negatividades, o pós-morte pode ser terrível. O sofrimento desses espíritos pode durar séculos. Todavia, da mesma forma que há cuidado com o nascimento, há muito cuidado com o espírito que desencarna. Definitivamente, não somos abandonados. Nem os piores espíritos são abandonados. Eles terão que evoluir, terão que superar provas, terão que pagar os seus débitos, mas terão apoio e amparo. Se forem espertos mudarão suas escolhas e aceitarão a ajuda. Caso não façam isso estarão prolongando o próprio sofrimento.
Ou seja, para morrer em paz e se readaptar com tranquilidade no plano espiritual é importante desenvolver desapego, se preparar para este momento cultivando qualidades nobres e se entregar para esta mudança, quando chegar o momento.
Dicas para o processo do morrer ser mais suave:
1) comece a cultivar agora o desapego.
2) responda aos desafios da vida com paz interior – desenvolva sabedoria. (A morte bem vivida envolve aceitação e adaptação. Assim também deve ser sua vida.)
3) tenha uma vida útil. (Para o espírito “dói muito” na readaptação no plano espiritual a percepção de que teve uma vida pouco útil. As dificuldades de readaptação aumentam muito, principalmente porque quem não é útil está sempre fortalecendo algum defeito. Por exemplo, a pessoa que não ajuda a si e ao próximo constantemente está reforçando a preguiça.)
4) Não considere nem a morte e nem a doença como derrota ou motivo de vergonha. São momentos desafiadores que fortalecem quem os enfrenta com sabedoria e serenidade.
5) Procure ler e estudar bons livros que expliquem o sentido da reencarnação do espírito.
6) Ajude e apoie uma ou mais pessoas no seu processo de adoecimento e morte. (Com as famílias menores e maior expectativa de vida, as pessoas estão vivendo sem ter contato direto com a morte. Tudo o que é muito distante e desconhecido torna-se fonte de medo e insegurança.)
Estas são algumas dicas do que você pode fazer a partir de hoje para tornar mais suave seu desencarne futuro.
Você pode se ajudar, sempre pode ajudar.
Toda a sabedoria que você acumular te ajudará na encarnação atual, no plano espiritual e nas próximas encarnações. Te ajudará inclusive no momento em que você estiver renascendo para o plano espiritual, o momento da morte.
Não tenha medo da morte. Tenha medo de não aproveitar esta vida para desenvolver qualidades e sabedorias.
Autor: Regis Mesquita

Fonte: Blog: Nascer Várias Vezes

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

“DESENCARNE DE CRIANÇAS: ESCOLHA OU FATALIDADE? ”

Ninguém é vítima do destino, ninguém tem algo na vida sem merecer, nem mesmo um desencarne prematuro, ou seja, ainda na fase infantil.
Antes de reencarnamos para continuar nosso crescimento evolutivo escolhemos tudo, nosso corpo físico, o local do nascimento, nossa família terrena e inclusive os aprendizados, sofrimentos, dores e alegrias.
Nada na vida é por acaso, não existem coincidências, pois tudo é perfeitamente sincronizado, obedecendo um plano divino preestabelecido e nossas escolhas.
A criança pode estar em um corpo pequeno, parecendo frágil e inocente, porém, a vemos dessa maneira porque temos o hábito de enxergar a nós e aos semelhantes pela ótica terrena apenas, acreditando que essa é a única existência.
Essa vida em que estamos inseridos é apenas mais uma, que claro precisa ser bem aproveitada, porém, nossa alma é antiga, nossa essência já passou por muitos corpos, por muitas situações, por muitas famílias, por muitas “cascas” pequenas e diferentes.
Portanto, na condição de espíritos, escolhemos nossa família carnal que nos auxiliará na evolução conscencial e, consequentemente, os auxiliaremos. Tudo é uma troca, de aprendizado, de evolução, de libertação, de resgates passados.
Muitas vezes em decorrência de ações praticadas em vidas passadas, para seu crescimento espiritual e resgates, a alma, no corpo de uma criança, solicita passar por situações difíceis, doenças ou acidentes. Assim, o aprendizado é para ela e para família também.
Da mesma forma, quando a criança é portadora de uma doença grave, assim escolheu antes de vir para a Terra, este Planeta Escola. Por sua vez, a família também aceitou a vivência de tal situação e está preparada para recebê-la, mesmo que a mente consciente não veja desta forma.
Claro que no momento do desencarne a família sofre, pois como nossa visão é limitada, nos apegamos muito, esquecendo que somos todos espíritos livres, que nos unimos por laços cármicos e por afinidade.
Assim, todos os envolvidos, antes de vir pra Terra, também escolheram isso, portanto estão preparados de forma inconsciente para receber o fato, aparentemente trágico.
Muitas vezes, quando uma criança passa longos períodos doente, os pais buscam se espiritualizar, se autoconhecer para compreender a situação. Ali vemos que a missão da criança era também trazer espiritualidade para os genitores carnais e, quando tudo está organizado, é hora de partir, ou seja, voltar para casa, pois aqui estamos por um período transitório. Quando a alma cumpre sua missão nesta planeta, não há mais necessidade de aqui continuar, seguindo sua jornada evolutiva, podendo voltar novamente até que alcance a iluminação.
Outra situação que causa comoção e é muito divulgada na mídia, é o assassinato de uma criança, por desconhecidos ou familiares. Apesar de parecer trágico, é evidente que está foi uma escolha e antes de julgarmos temos que parar e refletir: O que será que aconteceu com essa família em vidas passadas? Agora esta alma está em um corpo infantil, mas no passado o que fez a seu ‘suposto algoz’?
Embora a criança pareça inocente, pode ter resgates de vidas anteriores e aceito tal desencarne para evolução de todos os envolvidos. E não existe vítima, nem vilão, nem culpado, apenas uniões para aprendizados, muitos aparentemente negativos, mas que nos possibilitam evoluir espiritualmente.
Não existem fatalidades, tudo são escolhas pré-determinadas por nós antes de virmos para este planeta escola. Aqui não é nosso lugar, então temos que ver tudo isso com mais naturalidade. A reencarnação da alma, as vidas sucessivas em corpos, locais, famílias diversas, não é algo com fundamento religioso, mas científico.
Seria muito injusto se existisse apenas uma vida, pois existem realidades diversas…pessoas muito pobres, outras ricas, pessoas felizes, outras com uma vida de aprendizado e aparente sofrimento.
E isso ocorre porque escolhemos, porque cada alma é única e precisa passar por determinadas situações.
Você que está lendo este texto pode pensar: Você diz isso porque não vivenciou por uma situação difícil como passei!!
Não estou querendo dizer que o desencarne, as situações negativas são fáceis de serem encaradas e aceitas, mas deveriam ser. Se olharmos com os olhos da alma, percebendo que vamos e voltamos centenas, milhares de vezes, trocamos de corpo, de família, de vida, de profissão, veremos que tudo é perfeito e sincronizado. Que a vida não é um parque de diversões, é o local onde temos que aprender, evoluir, crescer como almas e não homens terrenos apenas, e por mais difícil de aceitar, devido ao nosso nível evolutivo, aprendemos mais pela dor do que pelo amor, esta é a realidade.
Claro que com nosso livre arbítrio podemos modificar tudo, porém, existem situações que precisamos vivenciar e mais tarde, nesta vida ou após o desencarne, veremos como foi proveitoso e rico em crescimento para a alma. Por isso, as escolhas que fazemos antes de vir para a Terra são mais acertadas daquelas que fazemos aqui, cobertos pela limitação.
Antes de reencarnar, quando estamos no Astral, temos mais clareza para fazer escolhas, mas ao chegar aqui, a ilusão, o véu do esquecimento, nos cega e esquecemos quem somos. Como um iceberg que possui apenas 5% visível e 95% encoberto pela água, nós temos 5% de consciência e 95% de inconsciência.
Não existe fatalidades, nem destinos cruéis, porque o desencarne, não é o fim, mas o recomeço de uma nova fase. Ao deixar o corpo carnal, que é morada da alma, temos consciência de quem somos de verdade, pois saímos deste cenário de testes, de encenação. Voltamos para nossa casa e percebemos nossa grandeza como espíritos livres que sempre fazem escolhas, conscientes que a evolução da alma é a meta principal de nossa existência.
Luz da Serra.

Fonte: ESPIRIT BOOK

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...