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domingo, 14 de janeiro de 2018

“DURANTE O SONO, MUITAS VEZES, SOMOS CHAMADOS JUNTO AOS NOSSOS ESPÍRITOS QUERIDOS”

Enquanto você dormia, à noite passada, é possível que você estivesse matando a saudade de antigos amores fraternos. De vez em quando somos chamados junto aos nossos espíritos queridos.
Você alguma vez já sonhou e ficou triste por ter acordado? Queria ficar dormindo, sonhando, vivendo o que estava vivendo, sentindo o que estava sentindo?
Durante as horas de sono, enquanto o corpo físico repousa, nós ficamos relativamente livres, temporariamente libertos do peso da matéria. O que cada um de nós faz nessas horas? Depende da vontade, do que se passa em nosso íntimo, depende do nosso grau de adiantamento moral, da nossa força mental, depende de uma série de fatores que pouca gente conhece. Isso é estudado profundamente na Projeciologia, do Waldo Vieira.
Mas há ocasiões em que vamos para lugares muito melhores do que os lugares em que vivemos hoje. Fazemos coisas mais agradáveis do que as coisas que costumamos fazer e, o mais importante, convivemos com pessoas de quem sentimos muita falta.
Por mais que você ame quem está ao seu lado, sua família, seus parentes e amigos, nós vivemos em pleno laboratório de pesquisas. A matéria é mais ou menos isso, um laboratório onde testamos nossos conhecimentos e experiências adquiridos através de incontáveis reencarnações e durante os intervalos entre uma reencarnação e outra.
E na turbulência do dia-a-dia, no mundo competitivo e agitado, é raro termos tempo e oportunidade para simplesmente viver. Temos inúmeras responsabilidades aqui. E nem sempre estamos bem certos do que fazemos. Quando reencarnamos, não trazemos um roteiro que possa ser consultado a qualquer hora. É tudo intuitivo…
Quando estamos temporariamente livres da matéria por ocasião do sono, temos a oportunidade de conviver com pessoas a quem muito amamos e que muito nos amam. Cada um de nós tem sua parentela espiritual. Cada um de nós tem laços de amor e amizade com espíritos muito superiores a nós, que zelam por nossa passagem pela matéria. São esses espíritos que muitas vezes nos socorrem em momentos de maior dificuldade, nos incutindo ideias de bom ânimo, de esperança e de certeza de que no final tudo dá certo.
Enquanto o corpo físico está atirado sobre a cama, você pode estar matando a saudade de antigos amores fraternos, ouvindo bons conselhos, assistindo palestras, participando de cursos, relembrando experiências agradáveis de outras vidas como forma de recobrar forças e ânimo pra continuar a tarefa.
Então, quando você acorda, não sabe onde estava, com quem estava ou o quê estava fazendo. Mas sabe que estava num lugar extremamente agradável e calmo, com pessoas amadas, boas e pacíficas, fazendo algo de útil e instrutivo. Você desperta com a convicção de que esteve num lugar que você conhece, esteve com pessoas muito íntimas, e estava tratando de assuntos que você conhece muito bem, você sabe perfeitamente do que se trata, embora seu cérebro físico não tenha essa lembrança.
Quando você acorda e percebe que era um sonho, que a sua realidade é outra, talvez a sua primeira impressão seja de decepção. Você gostaria de ficar por lá, você preferiria que a sua realidade fosse aquela e não esta. Mas logo você se conforma, você sabe, intuitivamente, que voltar pra lá é uma questão de tempo. De tempo e de merecimento.
A sua realidade, hoje, agora, é aqui. Você tem uma enorme responsabilidade aqui. A sua responsabilidade não se restringe às pessoas que você conhece. A sua família não é composta só pelas pessoas que estão encarnadas aqui, com você. Há espíritos desencarnados que fazem parte do seu grupo, que estão inseridos no contexto da sua experiência terrena.
O processo reencarnatório passa por um grande e complexo planejamento, que nós estamos longe de apreender. Mas é muito provável que alguns espíritos contam com você, esperam que você faça o que foi planejado, dependem de você, até certo ponto, para poderem colocar em prática o que foi planejado para eles. Tudo está interligado.
Por isso, de vez em quando, somos chamados junto aos nossos espíritos queridos. Para relembrar o planejamento, para retificar pontos que fugiram do controle, para modificar estratégias. A sensação que guardamos conosco, as lembranças vagas que ficam, quando despertamos, nos afiançam de que vale a pena se esforçar, vale a pena cumprir com a nossa parte.
Autor: Morel Felipe Wilkon

Fonte. Mensagem Espírita

“PORQUE SÓ EM OUTRA ENCARNAÇÃO? SERÁ QUE A LEI DO RETORNO NÃO FUNCIONA NO MUNDO ESPIRITUAL?

Tenho ouvido muitas espíritas repetirem: “Na outra encarnação, fulano há de colher o que plantou…”
Outros dizem assim: “Na outra encarnação, eu farei as pazes com sicrano…”
E vai por aí afora: na outra encarnação; isso, na outra encarnação aquilo…
Ora, será que já lhes ocorreu que, pensando dessa maneira, estão desconsiderando o chamado tempo de intermitência entre uma encarnação e outra? De que valerá, para o espírito, a experiência que medeia entre uma existência e outra no corpo físico? Será a vida no Mundo Espiritual, no que tange à Evolução, completamente nula?!
Eis algumas perguntas que merecem reflexão: O espírito pode se aperfeiçoar no Mundo Espiritual e voltar à Terra em melhores condições? Ele pode, por exemplo, se reconciliar com um desafeto no Mais Além? Pode começar a fazer por Lá, ou seja, por aqui, o que não fez quando encarnado?
Carlos T. Pastorino, autor de “Minutos de Sabedoria”, costumava dizer, e com razão, que o espírita se refere à Vida além da morte como sendo “Outra Vida”, quando a Vida é sempre a mesma, ou, por outras palavras, Única!
A Vida, com a morte do corpo, hora alguma, sofre solução de continuidade – o espírito não para de respirar, de pensar, enfim, de ser o que, essencialmente, é!
Quem se refere à “outra encarnação”, está, como que, inconscientemente, suprimindo as experiências que podem e devem ser vivenciadas na Vida que prossegue, sem alteração, para além das fronteiras do túmulo.
Quantos, porém, infelizmente, continuam a se sugestionar, postergando para a próxima experiência no corpo carnal o que devem e podem começar a fazer desde agora – e, caso não seja possível agora, sobre a Terra, que se faça possível na Vida imediata, que é esta aqui, onde estou e para onde vocês virão!
Neste sentido, André Luiz, através de Chico Xavier, começou a nos mostrar um Mundo Espiritual mais humano, porém ainda não tão humano quanto, de fato, ele é! É que André Luiz, sob o amparo dos Espíritos Superiores, teve que administrar essa transição de uma cultura religiosa antiga para o novo paradigma que o Espiritismo propõe.
Portanto, meus caros, comecemos a rever, em nossas palestras e ditos cotidianos, essa questão, que, embora não nos pareça, se mostra de suma gravidade em nosso inconsciente, para uma Vida mais plena na Terra e nas Dimensões Espirituais.
O que não se pode viabilizar sobre a Terra não carece de esperar pela “outra encarnação” para se viabilizar, concordam?
Se todos os mundos e todas as existências são, naturalmente, solidárias, o Mundo Espiritual não pode ser excluído do contexto evolutivo, e o espírito, mesmo após o seu desenlace, será chamado a fazer o que não fez.
Com essa história de “outra encarnação” é que muita gente vem dormir neste Outro Lado, imaginando, com certeza, que aqui seja um berçário ou algo semelhante… Os que fixam a mente na “outra encarnação” ficam pouco tempo por aqui!
Preparem-se para Vida ativa no Mais Além! Antes de voltar à Terra, em novo corpo, o espírito terá por aqui oportunidades semelhantes às que teve no mundo – oportunidades de trabalhar, estudar e tentar consertar os equívocos cometidos! Isto é possível, sim, porque o Mundo Espiritual é também um campo de ação e reação!
Dr.Inácio Ferreira
Fonte- Espíritbook

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sábado, 13 de janeiro de 2018

“UM VICIADO NÃO CONSOME DROGAS APENAS POR SEU PRÓPRIO DESEJO! ENTENDA O LADO ESPIRITUAL DESSE DRAMA! ”

O efeito destruidor das drogas é tão intenso que extrapola os limites do organismo físico da criatura humana, alcançando e comprometendo, substancialmente, o equilíbrio e a própria saúde do seu corpo perispiritual. Tal situação, somada àquelas de natureza fisiológica, psíquica e espiritual, principalmente as relacionadas com as vinculações a entidades desencarnadas em desalinho, respondem, indubitavelmente, pelos sofrimentos, enfermidades e desajustes emocionais e sociais a que vemos submetidos os viciados em drogas.
Em instantes tão preocupantes da caminhada evolutiva do ser humano em nosso planeta, cabe a nós, espíritas, não só difundir as informações antidrogas que nos chegam do plano espiritual benfeitor que nos assiste, mas, acima de tudo, atender aos apelos velados que esses amigos espirituais nos enviam, com seus informes e relatos contrários ao uso indiscriminado das drogas, no sentido de envidarmos esforços mais concentrados e específicos no combate às drogas, quer no seu aspecto preventivo, quer no de assistência aos já atingidos pelo mal.
A AÇÃO DAS DROGAS NO PERISPÍRITO
Revela-nos a ciência médica que a droga, ao penetrar no organismo físico do viciado, atinge o aparelho circulatório, o sangue, o sistema respiratório, o cérebro e as células, principalmente as neuroniais.
Na obra “Missionários da Luz” – André Luiz ( pág. 221 – Edição FEB), lemos: “O corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente radicado no sangue. O sangue é elemento básico de equilíbrio do corpo perispiritual.” Em “Evolução em dois Mundos”, o mesmo autor espiritual revela-nos que os neurônios guardam relação íntima com o perispírito.
Comparando as informações dessas obras com as da ciência médica, conclui-se que a agressão das drogas ao sangue e às células neuroniais também refletirá nas regiões correlatas do corpo perispiritual, em forma de lesões e deformações consideráveis que, em alguns casos, podem chegar até a comprometer a própria aparência humana do perispírito. Tal violência concorre até mesmo para o surgimento de um acentuado desequilíbrio do Espírito, uma vez que “o perispírito funciona, em relação a esse, como uma espécie de filtro na dosagem e adaptação das energias espirituais junto ao corpo físico e vice-versa.
Por vezes o consumo das drogas se faz tão excessivo, que as energias, oriundas do perispírito para o corpo físico, são bloqueadas no seu curso e retornam aos centros de força.
A AÇÃO DOS ESPÍRITOS INFERIORES JUNTO AO VICIADO
Esta ação pode ser percebida através das alterações no comportamento do viciado, dos danos adicionais ao seu organismo perispiritual, já tão agredido pelas drogas, e das conseqüências futuras e penosas que experimentará quando estiver na condição de espírito desencarnado, vinculado a regiões espirituais inferiores.
Sabemos que, após a desencarnação, o Espírito guarda, por certo tempo, que pode ser longo ou curto, seus condicionamentos, tendências e vícios de encarnado. O Espírito de um viciado em drogas, por exemplo, em face do estado de dependência a que ainda se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga. Somente a forma de satisfazer seu desejo é que varia, já que a condição de desencarnado não lhe permite proceder como quando na carne. Como Espírito precisará vincular-se à mente de um viciado, de início, para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga, posteriormente, para saciar sua necessidade, valendo-se para tal do recurso da vampirização das emanações tóxicas impregnadas no perispírito do viciado, ou da inalação dessas mesmas emanações quando a droga estiver sendo consumida.
“O Espírito de um viciado em drogas, em face do estado de dependência a que se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga.”
Essa sobrecarga mental, indevida, afeta tão seriamente o cérebro, a ponto de ter suas funções alteradas, com conseqüente queda no rendimento físico, intelectual e emocional do viciado. Segundo Emmanuel, “o viciado, ao alimentar o vício dessas entidades que a ele se apegam, para usufruir das mesmas inalações inebriantes, através de um processo de simbiose em níveis vibratórios, coleta em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daquelas, tornando-se enfermiço, triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio da consciência dos seus verdadeiros desejos”.
Diante dos fatos e dos acontecimentos que estão a envolver a criatura humana, enredada no vício das drogas, geradoras de tantas misérias morais, sociais, suicídios e loucuras, nós, espíritas, não podemos deixar de considerar essa realidade, nem tampouco deixar de concorrer para a erradicação desse terrível flagelo que hoje assola a Humanidade. Nesse sentido, urge que intensifiquemos e aprimoremos cada vez mais as ações de ordem preventiva e terapêutica, já em curso em nossas Instituições, e que, também, criemos outros mecanismos de ação mais específicos nesse campo, sempre em sintonia com os ensinamentos do Espiritismo e seu propósito de bem concorrer para a ascensão espiritual da criatura humana às faixas superiores da vida.
Reformador – Março/98-Extraído do site: Verdade e Luz
Fonte: Espiritbook

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“O ENCONTRO DE ALMAS E O AMOR IMPOSSÍVEL”

Na vida acontecem encontros, desencontros e reencontros motivados pela busca do grande amor. Para algumas pessoas o amor é profissão, para outras é maternidade e para outras, ainda, é o celibato. Porém, para uma grande parcela o amor representa o encontro com aquele ou aquela que será a própria razão de viver.
Mas como explicar esses encontros que resultam numa explosão de sentimentos que nos fazem acreditar que aquela pessoa é a pessoa certa? Será que é simplesmente química orgânica ou algo a mais que “a nossa vã filosofia não consegue compreender”?
Porém, para nós espíritas que acreditamos na reencarnação, entendemos que esse “estado de alma” tem origem na lei das afinidades. Isto é, os espíritos, quando encarnados ou não, estabelecem intensos laços afetivos de amor e amizade que exercem forte atração quando se encontram novamente encarnados. Todavia, existem aqueles espíritos que necessitam experimentar a solidão para refletir sobre os excessos cometidos em vidas pregressas ou passar por provações que necessitam vencer.
Seja como for, o amor é uma conquista pessoal que exige atitude, intenção e continuidade. Não é possível amar alguém sem antes amar a si mesmo (para amar é preciso se amar em primeiro lugar). Em outras palavras, a maioria dos sofrimentos nasce do fato de não termos a certeza que nos amamos ou se desejamos ser amados; se amamos tal pessoa de fato ou se queremos possuí-la como um objeto; ou ainda, se o que sentimos é amor ou se é um paliativo para as nossas carências.
Quando nos apaixonamos por alguém que já está compromissado com outra pessoa ou quando nutrimos um desejo secreto por outrem também comprometido, devemos nos afastar imediatamente, evitando, assim, nos tornarmos um instrumento de tentação e queda no caminho daquela pessoa. Da mesma forma, se não conseguimos conter nossos impulsos na presença de quem desconhece tal intenção, melhor será tomar a iniciativa de evitar o encontro com aquela pessoa.
Insistir em um relacionamento afetivo sem que sejamos correspondidos é o mesmo que confessar que carecemos de amor próprio e que estamos adoecidos pela mágoa e pelo egoísmo, pois, a afeição e o amor saudável são sempre recíprocos e generosos.
Se vivemos com alguém que não nos ama com a mesma intensidade é porque ainda não encontramos quem, verdadeiramente, nos fará feliz.
Viver trocando de supostos afetos, como se faz com alguma peça de roupa, desprezando os sentimentos alheios envolvidos nesta constante troca, reserva ao praticante desconsolo no futuro; ninguém lesa o outro sem lesar a si mesmo.
Quem ama de forma consciente e responsável, sem desejar a posse do outro, ainda que se desencontre do ser amado, haverá de se reencontrar aqui ou acolá, pois o amor é um imã que faz almas afins se atraírem de forma irresistível.
O amor entre dois parceiros significa a conquista da felicidade terrena e a consequência disso é a atração de boas vibrações, o que os torna capazes de enfrentarem as expiações e provas a que estarão sujeitos.
A compreensão desses fatos devolveria de imediato parte da saúde física e mental à maioria das pessoas que, adoecidas, insistem em esperar por alguém idealizado que imaginam existir ou amar e a quem atribuem a tão almejada felicidade. E por conta da espera interminável, esses melancólicos pseudo apaixonados fantasiam amores platônicos que atraem para si espíritos com a mesma vibração. Desta forma, tornam-se hospedeiros para esses espíritos que também se satisfazem com fantasias depressivas, fruto dos devaneios de quem permanece inerte diante da vida.
Cuidemos, portanto, dos nossos relacionamentos.
Fraternidade Luz e Fé
Fonte: Espíritbook

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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

“CUIDADO COM OS ESPÍRITOS HIPÓCRITAS”

Os maus espíritos são aqueles que o arrependimento ainda não tocou; que se comprazem no mal, e nele não concebem nenhum remorso; que são insensíveis às censuras, repelem a prece e, frequentemente, blasfemam contra o nome de Deus. São essas almas endurecidas que, depois da morte, se vingam, nos homens, dos sofrimentos que experimentam, e perseguem com o seu ódio aqueles a quem odiaram durante a vida, seja pela obsessão, seja por uma falsa influência qualquer.
Entre os espíritos perversos, há duas categorias bem distintas: aqueles que são francamente maus e os que são hipócritas.
Os espíritos francamente maus
São infinitamente mais fáceis de conduzir ao bem do que os espíritos hipócritas; são, o mais frequentemente, de natureza bruta e grosseira, como são vistos entre os homens, que fazem o mal mais por instinto do que por cálculo, e não procuram se fazer passar por melhores do que são; mas há neles um germe latente que é preciso fazer eclodir, o que é conseguido, quase sempre, com a perseverança, a firmeza unida à benevolência, pelos conselhos, pelo raciocínio e pela prece. Na mediunidade, a dificuldade que eles tem em escrever o nome de Deus é indicio de um temor instintivo, de uma voz íntima da consciência que lhes diz que são indignos; aquele com quem ocorre isso, está no limiar da conversão, e pode-se esperar tudo dele: basta encontrar o ponto vulnerável do coração.
Os espíritos hipócritas
São quase sempre muito inteligentes, mas não tem no coração nenhuma fibra sensível; nada a toca; simulam todos os bons sentimentos para captar confiança, e ficam felizes quando encontram tolos que os aceitam como santos espíritos, e que eles podem governar à sua vontade. O nome de Deus, longe de lhes inspirar o menor temor, lhes serve de máscara para cobrir as suas torpezas. No mundo invisível, como no mundo visível, os hipócritas são os seres mais perigosos porque agem na sombra, e deles não se desconfia. Eles têm as aparências da fé, mas não a fé sincera.
Autor desconhecido

Fonte: Mensagem Espírita

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

“QUANDO CAI UM AVIÃO, TODOS OS PASSAGEIROS ESTAVAM PREDESTINADOS A MORRER?"

Recentemente, os meios de comunicação noticiaram que os familiares de vítimas de um acidente aeronáutico haviam recorrido à Justiça para impedir a venda de um livro, de temática espírita, que explicaria essa tragédia como um resgate de crimes ocorridos pelas vítimas em encarnação anterior, quando queimaram cristãos. Segundo o advogado de um dos familiares, “A família ficou desolada e decepcionada com este livro, que denegriu a imagem de quem não está aqui para se defender. O autor diz que não existem vítimas inocentes, que os passageiros eram algozes na Gália na época dos romanos”.
A Justiça acolheu o pedido, mandou retirar os exemplares das livrarias e proibiu novas edições. Reconheço que não li o referido livro, nem conheço o médium responsável por sua publicação (Sim! Os médiuns são responsáveis por aquilo que tornam público, mesmo que de autoria de um espírito), mas, apesar de uma enquete realizada pela Livraria da Folha mostrar que 58% dos votos eram contra a retirada do livro de circulação, questiono fortemente a oportunidade de uma publicação como essa. Até mesmo porque sabemos que, boa parte dessas pessoas que se posicionaram contra a retirada, teriam opinião diferente, se um familiar seu estivesse entre as vítimas do acidente.
Além de ver o nome da Doutrina Espírita levado, mais uma vez, ao noticiário de forma negativa, com os parentes protestando contra o que consideram ser uma ofensa à memória de seus entes queridos, ainda somos obrigados a ler diversos textos, de autoria de ministros de outras religiões ou materialistas, acusando os espíritas de serem insensíveis ao publicar um livro que transforma vítimas em verdugos. O mais triste, na verdade, é ter que concordar com eles…
Qual a real utilidade de se publicar um livro que aponte as vítimas de uma tragédia tão recente como antigos assassinos pagando seus débitos de vidas passadas? Se a resposta é ensinar que tudo ocorre como fruto da justiça e da Lei de Ação e Reação, um contra-argumento é que, um espírita bem orientado já deveria saber isso. Que não existem vítimas inocentes já é uma questão de opinião do autor, visto que nem sempre uma morte traumática pode ser expiação e sim prova. Vasta literatura sobre o assunto já existe, tanto na forma de romances como de estudos doutrinários. Mas quem não é espírita não quer saber a opinião do Espiritismo sobre suas tragédias pessoais.
Então, para que lançar um livro especificamente sobre essa tragédia? Para, aproveitando a atualidade do fato, atrair mais leitores, curiosos sobre o assunto? E para divulgar a ideia de que, para os espíritas, Deus se vinga das pessoas mesmo séculos depois, tal qual um perseguidor implacável? Sim, porque para muitos não-espiritas e, infelizmente, alguns espíritas, o que se conclui é que Deus está punindo espíritos criminosos, com a Lei de Talião que pregava o olho por olho, dente por dente.
Não é raro ficarmos sabendo, por meio de conhecidos que não são espíritas, que confrades nossos teriam “explicado” situações dramáticas, como doenças, invalidez ou morte por meio dessa lógica equivocada do tipo “se seu avô morreu afogado é porque afogou alguém em outra vida e está pagando agora”. A insensibilidade desse tipo de comentário, mesmo que correspondesse à verdade, é impressionante.
Se pretendemos ensinar como o mal que fazemos dará origem a expiações no futuro, mesmo que em outras encarnações, não precisamos de exemplos reais ou, pelo menos, tão recentes. Até porque o raciocínio “morreu queimado para pagar por ter queimado alguém” nem sempre se aplica.
Precisamos, antes de tudo compreender os mecanismos da Lei de Ação e Reação. Um espírito não chega no mundo espiritual e já recebe, como punição, a ordem de voltar a Terra e sofrer desse ou daquele jeito, morrer dessa ou daquela maneira. Por incrível que pareça, existem muitos espíritas desavisados que se confundem e acreditam nesse tipo de punição. Sobre o assunto, Kardec recebeu a seguinte resposta dos espíritos: “Deus sabe esperar; não apressa a expiação”. (1)
Muitas vezes, o espírito, ao chegar no plano espiritual, nem tem consciência de suas faltas. Para ele, o que foi feito ou está correto ou foi somente consequência das atitudes de outras pessoas. Porém, com o tempo, seu nível de compreensão vai aumentando e ele compreende o mal que fez aos seus semelhantes e sua consciência começa a acusá-lo. Veja bem! Não é Deus quem o acusa, não são os espíritos superiores que o condenam. É ele mesmo. Para que possa ascender mais um degrau na escala de evolução espiritual, ele necessita reparar o mal que fez.
Sobre as penas, Kardec recebeu a seguinte resposta: “ele escolhe as que podem ser para ele uma expiação, pela natureza de seus erros, e lhe permite avançar mais rapidamente” (2). Mas, essa reparação nem sempre é feita “pagando-se na mesma moeda” como muitas pessoas acreditam. Uma vida de extrema dedicação ao próximo pode resgatar um assassinato praticado em outra vida, sem a necessidade da pessoa ser assassinada também.
O que ocorre é que o resgate de faltas passadas por meio de mortes trágicas ou traumáticas pode ser solicitado pelo espírito devedor como forma de aliviar seu fardo de culpa, culpa essa que surge como fruto do seu desenvolvimento moral. Portanto, o espírito da pessoa que desencarna em situações trágicas, muitas vezes, já evoluiu o suficiente não só para pedir essa prova, como também para poder aproveitá-la adequadamente. Por isso, para ele, uma prova dolorosa não causa repulsa (3). De nada adiantaria um espírito ainda preso aos crimes que cometeu, e sem nenhum sentimento de remorso, passar pelo mesmo sofrimento que causou, porque isso só o deixaria mais revoltado e em nada o ajudaria.
Isso não quer dizer que nenhum espírito se revolte contra as provas que ele mesmo escolheu. Todos nós conhecemos pessoas que são a prova viva disso, constantemente se queixando de problemas que, desconfiamos, foram escolhidos por eles mesmos como forma de exercitarem qualidades como paciência, resignação, tolerância, etc.
Mas, no geral, essas mortes traumáticas, como forma de expiação, são escolhidas por espíritos que já alcançaram um nível de entendimento para abraçá-las sem temor, certos de que, após essa prova, poderão seguir no caminho da evolução espiritual livres do peso da culpa.
Para se orientar um amigo que não seja espírita, de forma a que ele não saia da conversa com uma má impressão dos conceitos doutrinários, precisamos conhecer bem a Doutrina. A um espírita bem informado, esses conceitos são indispensáveis para a compreensão das tragédias. Mas não podemos, nem devemos, esperar esse mesmo grau de entendimento por parte de quem não partilhe das mesmas crenças que nós. Para essas pessoas, a morte de seus entes queridos só serviu para provocar dor e desespero nas famílias. Se creem em Deus, procuram acreditar que essa morte foi determinada por Ele, mas não compreendem os chamados “desígnios divinos”. Se não creem, a morte é o final de tudo e os entes queridos se foram para sempre.
Se uma dessas pessoas, seja de que crença for, procurar o auxílio de um médium, como tantas o fizeram com Chico Xavier e ainda fazem hoje com outros médiuns, a obtenção de uma comunicação de conforto, que explique que aquela morte teve um motivo justo, não só é justificável como pode trazer paz a toda uma família. Mas essa pessoa, ao procurar um médium, já estava psicologicamente preparada para o que recebeu.
Porém, que benefício trará uma informação de que uma morte trágica foi fruto de uma expiação por crimes do pretérito para um familiar que nunca procurou uma explicação espirita para o fato? Na verdade, me parece muito mais que estamos copiando o que se fazia no passado, quando padres e pastores vinham a público explicar, da maneira deles, os fenômenos espíritas, seja acusando de fraudes, seja culpando demônios pelas manifestações. Se não nos agradava esse comportamento, que não façamos o mesmo, impondo nossa visão e crença àqueles que não querem ou não estejam preparados ainda para isso.
(1) – Allan Kardec – O Livro dos Espíritos – Questão 262a
(2) – Allan Kardec – O Livro dos Espíritos – Questão 264
(3) – Allan Kardec – O Livro dos Espíritos – Questão 266
Autor: Maurício Menezes Vilela

Fonte: Mensagem Espirita

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

“O PERIGO DOS ESPÍRITOS OPORTUNISTAS- COMO SABER SE O ESPÍRITO DESENCARNADO TEM BOAS INTENÇÕES? ”

 Uma pessoa oportunista (no sentido negativo da palavra) é quem gosta de tirar proveito de oportunidades em benefício próprio. Ao desencarnar, quem possui essa característica, continua se aproveitando de outros espíritos buscando adquirir vantagens pessoais sem pensar no próximo.
Segundo o escritor e expositor espírita, Alexandre Caldini, a nossa encarnação serve para fazermos evoluir, mas se o espírito não conquistou sua elevação ele ainda manterá esse hábito.
“Quando a gente morre ninguém vira santinho, ninguém muda de qualidade”, disse Caldini no Interpretando a Vida.
Quando nos deparamos com espíritos desta “qualidade” devemos desconfiar de suas reais intenções. “O Evangelho Segundo o Espíritismo” alerta para que fiquemos vigilantes com todos os desencarnados.
“O Espiritismo vem revelar outra categoria de falsos cristos e de falsos profetas, bem mais perigosa, e que não se encontra entre os homens, mas entre os desencarnados”, diz a obra.
Esses espíritos podem ir aos centros espíritas para oferecer conselhos que não beneficiarão os encarnados. Para conhecer se o desencarnado está com boas intenções, fique atento se ele está priorizando seu nome de encarnado. Caldini explica que é importante desconfiar sempre.
“Espíritos, geralmente, não se identificam. O que importa não é a identidade, mas qualidade da mensagem. Veja se tem lógica no que foi dito. Isso vale para espíritos desencarnados e encarnados”, complementou Caldini.
O Evangelho nos ensina como reconhecer os bons espíritos, características sempre morais e jamais materiais. “É sobretudo ao discernimento dos bons e dos maus Espíritos, que podemos aplicar as palavras de Jesus: ‘Reconhece-se à árvore pelos seus frutos; uma boa árvore não pode dar maus frutos, e uma árvore má, não pode dar bons frutos’. Julgam-se os Espíritos pela qualidade de suas obras, como a árvore pela qualidade de seus frutos”.

Para saber mais sobre o assunto, assista o vídeo:
Fonte: Mensagem Espirita

“O ANJO GUARDIÃO PODE NOS ABANDONAR? ”

O Espírito protetor poderá abandonar seu protegido, por esse se mostrar rebelde aos conselhos?
Afasta-se, quando vê que seus conselhos são inúteis e que mais forte é, no seu protegido, a decisão de submeter-se à influência dos Espíritos inferiores. Mas não o abandona completamente e sempre se faz ouvir. É então o homem quem tapa os ouvidos. O protetor volta desde que este o chame . . . (questão 495)
O motorista carregou na bebida.
Pesou no pé direito comprimindo o acelerador.
O ônibus ganhou asas.
Os passageiros, assustados, pediam-lhe que reduzisse a velocidade.
Ele, tranqüilo disse:
- Não se preocupem. Meu santo é forte!
E voava baixo, ziguezagueando por ruas e avenidas.
- Devagar, devagar! Cuidado!
- Calma, gente! Está tudo sob controle. O santo nos protege!
Em pânico, os viajantes começaram a descer, embora sua insistência:
- Fiquem frios! Meu santo não falha!
O coletivo esvaziou-se. Restou derradeiro, heroico passageiro. Segurava-se precariamente ante as freadas bruscas, as curvas fechadas do bólido sobre rodas.
Não resistiu muito tempo. Arrastou-se até o motorista, tocou seus ombros e lhe disse:
- Meu filho, sou seu santo. Também quero descer. Dirigindo assim, nem o Espírito Santo poderá protegê-lo.
E seguiu solitário o "pé de chumbo", que acabou esborrachando-se num espetacular acidente que destruiu o ônibus e o transferiu extemporaneamente para o além.
Confortador, maravilhoso saber que "lá em cima" há amigos generosos dispostos a nos acompanhar e proteger. Devemos buscá-los sempre, em oração, aprendendo a ouvir, na intimidade do coração, sua orientação preciosa.
Consideremos, entretanto, que eles não são babás a satisfazer nossos caprichos ou prestigiar nossos desatinos. Não o imaginemos como um pajem a nos acompanhar nas 24 horas do dia, como se fôssemos criancinhas. Se dirijo um automóvel de forma imprudente, meu mentor não irá no pára-choque fazendo malabarismos para proteger-me. Essencialmente ele é o mentor que, pelos condutos da inspiração, busca nos orientar nos momentos mais importantes, estimulando-nos ao bem. Quando não os ouvimos eles se afastam respeitando nosso livre arbítrio e voltam quando o chamamos.
Richard Simonetti- Grupo de Estudos Allan Kardec

Fonte: Mensagem Espírita

“O VALE DOS SUICIDAS”

O vale dos suicidas é uma região do umbral onde os espíritos desencarnados que praticaram o suicídio quando em vida se agrupam pela lei da atração ou afinidade, uma das leis universais, que pode ser traduzida na máxima “Os iguais se atraem”.
A médium Yvonne Pereira, em seu livro psicografado “Memórias de um suicida”, descrito pelo espírito Camilo Castelo Branco, fala do Vale dos Suicidas, onde os seres desencarnados suicidas vivem os mesmos dramas, dores e aflições, agrupando-se no mesmo vale das trevas.
Da mesma forma, agrupam-se também nas trevas, em vales, por afinidade, os espíritos ligados às drogas, à loucura, aos desequilíbrios sexuais, às guerras, aos abortos.
Mas todo suicida vai parar no Vale dos Suicidas?
Na minha experiência clínica, após conduzir mais de 20.000 sessões de regressão pela TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual, onde os pacientes descrevem suas vidas passadas no umbral após terem praticado o suicídio, posso afirmar que cada caso é um caso.
Muitos – após cometerem o suicídio na vida pretérita – ficam presos ao local do crime, pois não conseguem se libertar por terem transgredido a lei da vida.
Eu me recordo de uma paciente que numa existência passada fora um general autoritário, vaidoso, arrogante e centralizador. Numa das reuniões com seus comandados foi questionado por um auxiliar de sua estratégia de guerra equivocada, onde iria colocar em risco a vida de suas tropas.
Mandou o auxiliar calar a boca por se sentir afrontado em sua autoridade. Mas seu auxiliar estava certo, pois toda a tropa fora dizimada, inclusive seu filho (o general não sabia que ele fora convocado para participar dessa batalha).
Desolado, cabisbaixo, viu seu filho e os soldados ensanguentados, mortos no chão. Pegou o corpo do filho e o enterrou. Após isso, subiu em seu cavalo e foi em direção a um estábulo e pegou uma corda, jogando-a por cima de uma viga do teto, e deu cabo à sua vida, enforcando-se. Após o suicídio, em espírito, ficava observando seu corpo físico balançando na corda.
Não conseguia sair da cena do crime e, mesmo após um longo tempo, continuava vendo seu corpo se decompondo. Transcorrido muitos e muitos anos, apareceu uma senhora vestindo uma túnica branca – era sua mentora espiritual – que lhe disse que havia chegado o momento de sair daquele local e o levou para o plano de luz.
Eu me recordo também de outra paciente, cujo tio, irmão de seu pai, e que havia se suicidado em seu quarto dando um tiro em sua cabeça, apareceu em espírito numa de suas sessões de regressão em meu consultório pedindo ajuda.
Ele não conseguia sair daquele quarto, pois se sentia culpado, bastante arrependido por ter tirado sua própria vida. A paciente orou muito por ele, emanando-lhe diariamente a luz dourada de Cristo, até que em uma das sessões de regressão, seu tio foi levado pelos seres amparadores de luz para uma Luz Maior.
Quero finalizar esse artigo dando um recado aos que pensam em suicídio. O suicídio não é a solução. O suicida materialista pode achar que seja a porta de saída para seus problemas, mas, para o espiritualista que acredita que a vida continua após a morte do corpo físico, o suicídio é porta de entrada para mais problemas, dores e aflições.
Autor desconhecido

Fonte: Mensagem Espirita

“CUIDADOS QUE SE DEVE TER COM DOENTES TERMINAIS. OS MESES FINAIS DE QUEM ESTÁ DESENCARNANDO. ”

A jornada na Terra sempre chega ao fim. Algumas vezes é necessário que o processo da velhice, doença e morte seja acompanhada de perto por alguém.
Esta pessoa pode ser você, que terá a responsabilidade de garantir o respeito, a dignidade e o conforto físico de seu parente amado.
Acredito eu que não exista gesto mais nobre de amor. Tenho a certeza que também não existe momento mais oportuno para o aprendizado e para a vivência espiritual.
Muitas pessoas sentem-se desconfortáveis frente à morte. Mas, acredite, para o espírito é um momento belo e grandioso. Este texto tem a missão de desmistificar a morte, facilitar sua vida ao lado da pessoa que se prepara para partir e te ajudar a viver plenamente o amor que existe dentro de você (sem medo e sem receio).
"A separação da alma e do corpo é dolorosa?
— Não; o corpo, frequentemente, sofre mais durante a vida que no momento da morte; neste, a alma nada sente. Os sofrimentos que às vezes se provam no momento da morte são um prazer para o Espírito, que vê chegar o fim do seu exílio.
No momento da morte, a alma tem, às vezes, uma aspiração ou êxtase, que lhe faz entrever o mundo para o qual regressa?
— A alma sente, muitas vezes, que se quebram os liames que a prendem ao corpo, e então emprega todos os seus esforços para os romper de uma vez. Já parcialmente separada da matéria, vê o futuro desenrolar-se ante ela e goza por antecipação do estado de Espírito."
Ajudar alguém nos últimos meses ou anos é uma das maiores responsabilidades que alguém pode ter. Sob certos aspectos é bem mais difícil que criar uma criança. A criança coleciona conquistas, o idoso ou o doente coleciona dificuldades. Mas, porém, virão conquistas; conquistas para o espírito e para o amadurecimento pessoal. Nesta fase os grandes ganhos não são exteriores, são interiores.
Tenha claro esta realidade: há muito aprendizado nos últimos anos de vida.
E mais, são alguns dos aprendizados mais importantes para o futuro do espírito.
Uma criança nasce e aprende a falar e a andar. São ganhos que parecem grandes, mas que se perdem com o falecimento. Já os aprendizados dos últimos anos são realmente centrais para o espírito. Por exemplo: uma pessoa muito orgulhosa, ao se ver necessitada de ajuda, descobriu na humildade a paz que lhe faltou por toda a vida. Ela dizia: "Meu Deus, porque não aprendi a viver assim antes?" Não aprendeu antes, mas aprendeu quando as limitações físicas se fizeram mais fortes.
Alguém poderia dizer; "antes tarde do que nunca". Quem conhece a vida espiritual sabe que NUNCA é tarde para esta transformação positiva. Esta transformação será muito importante por décadas e séculos.
Por isto, não fique tão triste com as perdas que acompanham a velhice e as doenças. São oportunidades únicas. São oportunidades importantíssimas.
Primeiro porque "tira de cima da pessoa" o peso da sociedade. A sociedade é uma prisão brutal para grande parte das pessoas. Somos orgulhosos, esta é a verdade. São raríssimos os seres humanos que não são orgulhosos. A doença e as limitações da idade jogam por terra grande parte das vaidades, orgulho e desejo de ser aceito (os místicos dizem: tudo desaba). É um choque que coloca o ego da pessoa lá embaixo; algumas até deprimem. Mas, a queda do ego é a porta aberta para a emersão do que é realmente importante para o espírito.
São bilhões de pessoas que tem na velhice e nas doenças as últimas oportunidades para realizar seu progresso espiritual.
Importante: aprenda a olhar para a pessoa amada como um espírito que dá os últimos passos e que tem as últimas oportunidades de realizar conquistas nesta vida (nesta encarnação).
O corpo perde, mas o espírito pode ganhar. O corpo vai finalizar, mas a vida espiritual ainda é longa. Por isto, tranquilize-se com as perdas. Tenha serenidade para acompanhar estas perdas. Cuide com carinho, mas treine-se para o desligamento. Aceite cada passo que a natureza der; traga conforto e use sempre um diálogo espiritualizado para facilitar o entendimento e a superação das dificuldades.
Treine com a mensagem de Jesus: "seja feita a Sua vontade". Nada é perda, tudo é transformação. Tenha paciência, porque você é apenas alguém que acompanha uma trajetória que é muito pessoal e especial - a trajetória do seu ente querido até a libertação do corpo.
Veja a morte como saudade para quem fica e liberdade para quem vai. É uma libertação, porque chegará um momento em que os aprendizados serão pequenos; este é o momento de voltar para a vida espiritual.
As pessoas tem medo da morte, porque não confiam de fato na realidade espiritual. A morte é dar um salto de confiança rumo a um novo nascimento, desta vez para a vida sem o corpo físico. A morte "bem morrida" é uma morte repleta de confiança. É caminhar para o que o corpo desconhece com a confiança de que ali está o melhor para si mesmo.
A morte é, na imensa maioria das vezes, o melhor que a pessoa pode esperar. Mesmo uma mãe que deixa seus filhos pequenos deve se soltar e entrar em confiança: "este é o melhor caminho". Estamos treinados para perceber a morte como ruim, como triste, como sofrimento. Dizemos do morto: "coitado!" Esta ideia é fruto de uma concepção errada. Do outro lado há, muitas vezes, uma festa. É chegada a hora, o melhor está acontecendo, existem reencontros - porque não seria festa?
"O Espírito encontra imediatamente aqueles que conheceu na Terra e que morreram antes dele?
— Sim, segundo a afeição que tenham mantido reciprocamente. Quase sempre eles o vêm receber na sua volta ao mundo dos Espíritos e o ajudam a se libertar das faixas da matéria. Vê também a muitos que havia perdido de vista durante a passagem pela Terra; vê os que estão na erraticidade, bem como os que se encontram encarnados, que vai visitar."
Allan Kardec - O Livro dos Espíritos
Se este texto for útil para você, será para outras pessoas. Portanto, te convido a divulgar o link deste texto.
Autor: Regis Mesquita
Fonte: http://www.nascervariasvezes.com


“QUANDO EU SOFRO POR QUEM MORREU ISSO PODE FAZER O ESPIRITO DESSA PESSOA SOFRER? ”

Todas as pessoas que vivem nesta escola de preparação espiritual chamada Terra já passaram pela experiência de ver partir entes queridos para um local que a maioria não consegue bem definir. Acidentes violentos, enfermidades inesperadas, crimes hediondos, ou até mesmo situações banais, são apenas algumas das formas pelas quais todos os dias milhares de seres partem deste mundo rumo ao desconhecido.
A dor é ainda maior quando a morte arrebata de nosso convívio pessoas que nos são tão caras. Como dói a um pai sepultar o corpo do filho; a uma esposa que não terá mais a mão amiga do marido; a um irmão privado da convivência com a irmã; ou simplesmente a ausência física dos amigos queridos! Todos eles partem deixando em nossos corações a doce brisa da saudade.
Como conciliar tamanha dor com a justiça e a bondade do Pai, o Criador? Como explicar o amor de Deus que permite que criaturas tão amadas sejam tiradas de nós dessa forma? Qual a explicação para a morte daqueles que se vão em tenra idade, com todo um futuro promissor pela frente? E qual seria o motivo que pudesse justificar as enormes dores que levam à morte pessoas que desde o berço sempre cultivaram a bondade, a humildade e a simplicidade para com seus semelhantes?
Diante de tudo isso, chegamos inevitavelmente a uma encruzilhada: ou não existe reencarnação e Deus nem de longe é o Pai amoroso, justo e misericordioso que Jesus nos apresenta em seu Evangelho, ou então existe reencarnação e Deus é, de fato, um Pai que ama todos os seus filhos indistintamente, concedendo a cada um deles os meios de resgatarem seus erros do passado, harmonizando-se com as leis divinas. Se as pessoas parassem para analisar tais situações, se convenceriam facilmente da segunda opção, esta fascinante realidade que nós, espíritas, já conhecemos.
É claro que não seremos hipócritas a ponto de afirmar que não sentimos a morte de nossos entes queridos. Não há dúvida de que sentimos, pois a ausência física das pessoas que amamos dói bastante e esta dor independe da opção religiosa daqueles que permanecem na Terra. Contudo, o Espiritismo nos oferece algo a mais. As religiões pregam a existência do Espírito, mas muitas estão vinculadas a dogmas ou interesses obscuros e imediatistas que não permitem aos seus seguidores uma análise imparcial e racional sobre o assunto.
Só a Doutrina Espírita é capaz de esclarecer o que acontece com a alma antes do berço e depois do sepulcro. Como? Vejamos alguns pontos, considerando que o Espiritismo é um doutrina de tríplice aspecto: filosófico, científico e religioso.
Do ponto de vista filosófico, ao examinar as questões mencionadas acima, a Doutrina dos Espíritos oferece respostas a todas elas, nos convidando a raciocinar em termos da grandeza da criação, bem como da justiça e do amor de Deus para com todas as criaturas. Encontramos nos ensinamentos de Jesus e dos espíritos superiores a orientação e o consolo que amenizam nossas dores e sofrimentos.
O esclarecimento espírita, sempre pautado pela razão, pela lógica e pelo bom senso, eleva nossa visão a níveis nunca antes imaginados. Demonstra, com segurança, que somente através do conhecimento de princípios e leis universais como reencarnação, evolução, causa e efeito e livre-arbítrio, pode o homem encontrar as verdadeiras respostas para os mais diversos questionamentos feitos ao longo da história da humanidade.
Mas, o Espiritismo não nos força a aceitá-lo. Ao contrário, nos convida a examinar seus postulados com serenidade, comparando-os com tudo o que observamos ao nosso redor no dia-a-dia. Ao invés de simplesmente repelir tais ideias, veja se há no mundo alguma outra doutrina ou sistema capaz de elucidar todas essas questões de forma tão racional e coerente. Não temos a menor dúvida em afirmar que você não encontrará.
Kardec, durante os trabalhos da codificação espírita na segunda metade do século XIX, advertia para o fato de que a fé cega já não era mais para aquela época. Hoje, em pleno século XXI, quando o homem se vê a braços dados com tanta evolução no campo do intelecto, é nítido que vivemos um período onde precisamos considerar a razão como elemento fundamental para a iluminação e o fortalecimento de nossa fé. Todo aquele que questiona, tendo como base a fé raciocinada, naturalmente concluirá quanto a excelência e a veracidade dos fundamentos da Doutrina Espírita.
No que tange ao seu aspecto científico, o Espiritismo tem na mediunidade o seu principal instrumento de confirmação da existência do plano espiritual e da possibilidade de intercâmbio entre os espíritos e os homens. As respostas que a filosofia espírita nos proporciona são ratificadas pelas próprias almas daqueles que já viveram na Terra e que agora, sem as limitações do corpo material, nos trazem notícias e informações de sua situação nas outras esferas.
É através do intercâmbio mediúnico que aprendemos com os bons espíritos e temos a oportunidade de auxiliar aqueles que se encontram em situações menos fáceis no Além Túmulo. São, portanto, os espíritos que nos dão a certeza da imortalidade da alma, demonstrando que o que morre é apenas o corpo físico e que os nossos entes queridos que já partiram são, assim como nós, viajantes do Cosmo, herdeiros imortais do Pai Celeste.
O Espiritismo não é apenas uma doutrina filosófica de comprovação científica. Seus ensinamentos conduzem os adeptos a uma nova visão da vida e, consequentemente, a um processo de renovação íntima, cuja base é o Evangelho de Jesus.
Afirmamos que o Espiritismo é religião porque a sua moral permite-nos religar a Deus em espírito e verdade, sem rituais, sem dogmas, mas sim através da prática do bem, único caminho que nos coloca em sintonia com a Espiritualidade Superior. Nas imorredouras lições do Cristo, Allan Kardec fincou as raízes da Doutrina, sinalizando que a moral ensinada pelo Mestre de Nazaré é a base da verdadeira religião universal: o Amor.
Com o estudo das chamadas obras básicas da Codificação e outras de inegável valor doutrinário, além, é claro, do Evangelho, encontramos respostas consoladoras e elucidativas para todos problemas. O absurdo de uma morte prematura ou a incoerência dos sofrimentos inenarráveis vividos por uma boa pesssoa, encontram respostas nas opções feitas e nas ações realizadas em vidas passadas.
Há que se reconhecer que, dentre as várias moradas da casa do Pai, somos moradores de uma que ainda está longe de ser o paraíso que todos almejamos. Em planetas de provas e expiações como o nosso, reencarnam espíritos que guardam graves compromissos com as leis divinas, a exigirem, no tempo e local apropriados, as devidas reparações.
Diante de situações tão difíceis quanto às que citamos, somos compelidos a buscar o entendimento de suas causas. Quando não as encontramos nesta existência, naturalmente somos levados a compreender que elas se encontram nas existências pretéritas. Há um axioma científico que afirma não existir um efeito sem causa. Ora, se sofremos, há que existir uma causa para este sofrimento.
Os pais humanos por mais imperfeitos que sejam, não punem seus filhos e não os deixa sofrerem sem que seja necessário, mediante um motivo justo. Imagine então o nosso Pai Celestial! Desde que admitamos que Deus, Inteligência Suprema e Causa Primária de todas as coisas, possui todos os atributos em grau ilimitado, inclusive a justiça, a misericórdia, a bondade e o amor, chegaremos a conclusão de que a causa ou as causas de nosso sofrimento são também justas e necessárias à nossa evolução espiritual.
As leis divinas sempre favorecem o indivíduo em sua caminhada ascencional, através de inumeráveis processos educativos, de forma a facultar-lhe as oportunidades de reparação de erros, bem como a aquisição de conhecimentos e virtudes indispensáveis ao processo evolutivo.
Se você chora a perda de um ente querido, que suas lágrimas sejam de saudade, de respeito, de reconhecimento e de gratidão a Deus por ter lhe permitido desfrutar de prazeirosa companhia por algum tempo. Lembre-se que a morte é um fenômeno natural que, simplesmente, retira de nós a vestimenta carnal e nos permite retornar à verdadeira pátria com o nosso corpo espiritual.
Mudamos de roupa e de casa, mas continuamos existindo, em outra dimensão, mantendo nossa individualidade e nossas tendências e gostos. Que suas lágrimas não sejam de revolta, de dor, de lamentação e nem de reclamações contra o Criador. O choro desta natureza prejudica muito os espíritos que aportaram recentemente no mundo espiritual e que precisam, nestes momentos, de preces e boa vibrações para auxiliá-los a se adaptarem à nova realidade.
Quando seus olhos buscarem os entes queridos que já partiram para o Mais Além, não olhe para baixo. Olhe para as estrelas ou simplesmente para seu lado. Se eles não estiverem te observando do alto, pode ser que estejam velando por você ao seu lado. Quando sua mente ou seu coração sentir aquele aperto de saudade daqueles que já não estão mais no mundo físico, eleve seus pensamentos e sentimentos a Jesus e entregue ao Mestre suas melhores vibrações. Ele se encarregará de encaminhá-las aqueles que você tanto ama.
ESPIRITISMO BH | Valdir Pedrosa

Fonte: Chico de Minas Xavier

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...