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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

“OS ESPÍRITOS MUITAS VEZES ESTÃO PRESENTES NO SEU PRÓPRIO VELÓRIO."

A história nos mostra que desde quando desenvolvemos os primórdios de nossa consciência, ainda como primitivos homens em cavernas, passamos a temer, respeitar e honrar os nossos mortos. Muitos eram os costumes em diferentes povos: alguns colocavam roupas, armas, comida, flores, dinheiro... na tentativa de facilitar a vida do desencarnante no mundo espiritual. O hábito de enterrar os mortos veio como uma política de saúde e higiene, após o homem declinar de seus hábitos nomandes e fixar-se em vilas e cidades.
Allan Kardec, perfeitamente ciente da importância que damos aos que partem desta vida carnal, perguntou aos espíritos, nas questões 320 a 329 de O Livro dos Espíritos, sobre este processo e como é verificado do âmbito espiritual.
Através da leitura deste texto iremos perceber que os espíritos muitas vezes estão presentes ao seu enterro e que outras tantas aguardam ansiosamente o dia de finados para que as lembranças de seus parentes voltem a eles; e que, muito embora não seja necessário, frequentemente nesta data visitam o cemitério a espera de seus parentes queridos, para revê-los e sentí-los próximos a sí.
Vemos também que, embora a visita ao túmulo, possa agradar aos espíritos, o mais importante que podemos fazer é lembrar de nossos "mortos" diariamente em nossas orações e pensamentos. Assim não teremos que esperar um ano para "lembrar" daqueles que amamos.
É importante salientar que, apenas para os espíritos ainda mais apegados à matéria, será importante a pompa e os detalhes materiais de seus funeral, túmulo e paramentos; para aqueles que sejam mais desapegados da matéria o que realmente importa será os sentimentos que os que ficam na carne enviem par ele, sob a forma de lembranças sadias e orações de amor e paz.
Outro ponto interessante é o hábito que muitos temos de acender velas em memória de nossos espíritos queridos; a chama, ou o calor, destas velas nada vale para o espírito, que não se beneficia da vela em sí, mas do calor espiritual que vem da lembrança e do amor gerado quando se faz uma oração junto àquela vela. A vela simplesmente nada auxilia o que já desencarnou; nossas lembranças e amor é que tem este poder.
A Doutrina Espírita nos esclarece, através dos próprios espíritos, que a vida não termina no túmulo e que, no mais das vezes, estes que julgamos afastados de nós se encontram mais próximos que imaginamos.
Assim devemos ter a compreensão que não somente no dia de finados eles precisam de nosso apoio, lembranças e orações; espíritos há que se encontram em muita solidão e tristeza porque não tem a lembrança de seus entes queridos. Façamos regularmente orações pelos que se foram antes de nós para a pátria espiritual, como forma de mantê-los vivos em nossos corações e fazer carinho àqueles que não vemos mais.
Os hábitos e crenças das diversas religiões no globo devem ser respeitados e aceitos como válidos para todos que professam àquela crença; Nós, os espíritas, embora respeitemos e aceitemos as crenças de esquecimento ou práticas exteriores, tão comuns neste dia, compreendemos que o verdadeiro respeito e a verdadeira lembrança são as que residem e nossas mentes e corações.
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

“COMER OU NÃO COMER CARNE? “O QUE DIZ A DOUTRINA ESPÍRITA? ”


É um erro alimentar-se o homem com a carne dos irracionais?
Emmanuel: A ingestão das vísceras dos animais é um erro de enormes consequências, do qual derivaram numerosos vícios da nutrição humana. É de lastimar semelhante situação, mesmo porque, se o estado de materialidade da criatura exige a cooperação de determinadas vitaminas, esses valores nutritivos podem ser encontrados nos produtos de origem vegetal, sem necessidade absoluta dos matadouros e frigoríficos.
Temos de considerar, porém, a máquina econômica do interesse e da harmonia, na qual tantos operários fabricam o seu pão cotidiano. Suas peças não podem ser destruídas de um dia para outro, sem perigos graves. Consolemo-nos com a visão do porvir, sendo justos trabalharmos, dedicadamente, pelo advento dos tempos novos em que os homens terrestres poderão dispensar da alimentação os despojos sangrentos de seus irmãos inferiores. (Do livro: O Consolador, questão 129).
No "O livros dos Espíritos", questão 723, encontramos a questão: - "A alimentação animal, para o homem, é contrária à lei natural?" Na resposta, lemos: "Na vossa constituição física, a carne nutre a carne, pois do contrário o homem perece. A lei de conservação impõe ao homem o dever de conservar as suas energias e a sua saúde, para poder cumprir a lei do trabalho. Ele deve alimentar-se, portanto segundo a sua organização".
Disse Chico Xavier no livro “Dos hippies aos problemas do mundo”: “(...) se nós estamos ainda subordinados à necessidade de valores proteicos que recebemos da carne, nós não devemos entrar em regimes vegetarianos de um dia para outro e sim educar o nosso organismo para realizarmos essa adaptação. (...) A pecuária ainda é um dos fatores da economia humana. Não podemos tratar estes casos com ingenuidade, conquanto os animais nos mereçam o máximo respeito e não devemos criar situações de extermínio desnecessário para eles. Nós precisamos ainda da carne, precisamos de leite, dos laticínios, precisamos de muitos modos da cooperação dos animais, na farmacologia, na nossa vida comum. Por enquanto não podemos dispensar, mas também não devemos estar como senhores absolutos da natureza. Queremos bife de filé, carne de cabrito e peixe e carneiro, tudo de uma vez. Um pedacinho de carne basta."
CONCLUSÃO: Seria melhor que nós deixássemos de comer carne para não impor aos nossos irmãos tanta dor e sofrimento. As proteínas, vitaminas e outros que retiramos da carne podem ser substituídas pelos vegetais. Mas, isso ainda não é possível porque a indústria de lacticínio emprega muita gente que precisa do dinheiro para ganhar o pão de cada dia. Porém, deveríamos diminuir esse consumo, dando tempo às indústrias para se adaptarem e as pessoas se acostumarem. Nenhuma mudança acontece da noite para o dia, mas precisamos começar.
Fonte: Grupo de Estudo Allan Kardec

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

“PSICOGRAFIA DO IRMÃO “ EDUARDO”, DESENCARNADO. ARREPENDIDO DE TER FUGIDO DA COLÔNIA ESPIRITUAL PARA PULAR O CARNAVAL. ”


PSICOGRAFIA DO IRMÃO “EDUARDO SILVEIRA”, DE IBITINGA-SP., DESENCARNADO HÁ MAIS DE 10 ANOS, ARREPENDIDO DE TER FUGIDO DA COLÔNIA ESPIRITUAL, PARA PULAR O CARNAVAL, PERDENDO A OPORTUNIDADE DE REENCARNAR, SOCORRIDO NOS TRABALHOS DO NOSSO GRUPO.
Eu errei por ter voltado para a terra, da Colônia. Cheguei aqui e achei que iria encontrar folia e felicidade, mas encontrei faces animalescas envolvendo e rodeando as pessoas que tem luz na cabeça. (1)
Assisti Médiuns usarem drogas e beberem fortes e mortais bebidas de alto teor alcoólico. As drogas em si estão se inovando, encontrando parece que por si só formas novas de serem ingeridas, inaladas, tomadas, injetadas e fazendo efeito de forma mais agressiva. (2)
Não vale a pena voltar para as festas. (3)
Fiquemos no amor de Deus.
Eduardo Silveira - Desencarnado 14/04/2007
(1) Explicação nossa: “Milhares de Irmãos Desencarnados, fogem do Umbral e das Colônias Espirituais, para aproveitar a “Festa do Povo”, como neste caso, nosso Irmão Eduardo Silveira, além de perder o Trabalho e por conseguinte, “Bônus-Hora” que ia possibilitar-lhe nova oportunidade de Reencarnação. Agora voltará à Colônia e terá que Trabalhar o dobro, para recuperar a “Moeda” do Espaço, a fim de obter o que deseja”.
(2) “Esses Irmãos fugitivos, se aproveitam de Médiuns Invigilantes, que mesmo tendo pedido, antes de Reencarnar, para vir com o maravilhoso “Dom” da Mediunidade, além de querer Trabalhar na Obra do Senhor, ainda servem de “Instrumentos” para ações nefastas de Entidades Calcetas”.
(3) “Como não conseguem voltar, após o Carnaval, se aproximam de Médiuns Ostensivos e outros, para continuar realizando o que faziam quando Encarnados”.
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

“A OBSESSÃO DE MATEUS”


A obsessão, isto é, a ação prejudicial que um ou mais espíritos exercem sobre nós, poderá causar inúmeros danos à nossa saúde, gerando doenças ou acentuando aquelas já existentes.
Casos frequentes de convulsões temos acompanhado na Casa Espírita, por coincidência ou não, recentemente com duas crianças.
Ambas, desde meses de idade, apresentavam crises epiléticas e desde então faziam tratamento com neurologistas sem resultado.
Quando isso acontece, é comum as pessoas procurarem ajuda espiritual na Casa Espírita como “último recurso”.
Foi o caso de Mateus (nome fictício), de 8 anos de idade, que desde bebê apresentava convulsões diárias. O medicamento pouco ou nada atenuava os sintomas da doença, perfeitamente já identificada pelo médico através da tomografia computadorizada – havia nascido com um foco irritativo no tecido cerebral.
É preciso deixar claro que todas as doenças que nos acometem têm que ter parecer médico, pois é ele a pessoa habilitada para diagnosticar e medicar o paciente. Os atendentes e trabalhadores da nossa Casa Espírita têm conhecimento disso e antes de qualquer orientação espiritual buscam se informar se a pessoa tem algum distúrbio físico, se já procurou os recursos da medicina e se toma regularmente medicamentos para tratamento.
No entanto, muitas vezes, embora medicadas, e após uma verdadeira romaria em clínicas e hospitais, muitas pessoas não logram sucesso na cura nem diminuição dos sintomas da doença.
Após atendimento na Casa Espírita, caso seja identificada a ação perniciosa de espíritos, também se inicia o tratamento espiritual.
“Quando o Espírito obsessor opera o que poderíamos definir como uma agressão espiritual, submetendo o obsidiado a pesada carga magnética, será justamente a parte mais vulnerável de sua constituição física ou psíquica a acusar o impacto” (1).
A obsessão poderá “disparar crises hepáticas, distúrbios circulatórios, desarranjos intestinais, depressão, ansiedade e muitos outros problemas, a partir de nossas deficiências físicas e psíquicas (1).
Dessa forma, quem é alérgico, por exemplo, poderá sentir sua alergia ser acentuada se estiver sob obsessão. O mesmo ocorrerá com qualquer tipo de doença ou estado emocional e sentimental. A pessoa que se irrita facilmente, se influenciada negativamente, poderá ver-se numa situação de descontrole. Ao final da “crise”, analisando-se, poderá concluir: – puxa vida, acho que nunca me irritei tanto na minha vida!
No caso do menino que sofria de convulsões diárias, a vulnerabilidade era física, isto é, estava radicada no cérebro, e como o espírito perturbador tinha conhecimento desta deficiência do garoto, agia magneticamente para disparar as crises.
A agressão espiritual, portanto, era um agravante do seu quadro.
Iniciado o tratamento espiritual, nossa expectativa era de que, afastado o obsessor, o garoto continuaria com as convulsões, decorrentes do mal físico, mas sem o agravante da agressão espiritual elas seriam menos graves e mais facilmente controláveis.
Sem a ação espiritual perturbadora, os medicamentos se encarregariam de manter o controle do mal físico. A doença continuaria existindo, no entanto, passaria a ser controlada pelos medicamentos após o afastamento do espírito perturbador, já que eram suas vibrações deletérias que disparavam mais frequentemente as crises.
O caso de Mateus nos surpreendeu muito. Com os passes, água fluidificada, Evangelho no Lar e trabalho de desobsessão, o menino melhorou muito. No início, as crises diminuíram para duas ou três vezes por semana, depois para uma, até se interromperem por completo.
Hoje Mateus se encontra bem. Trata-se de um garoto carinhoso, gentil e educado. Diz sua mãe que ele mesmo arruma a mesa para a realização do Evangelho no Lar: posta a toalha, os copos, a garrafa de água para fluidificar. Além disso, Mateus faz uma exigência: não permite atraso na reunião, em hipótese alguma.
Na casa espírita participa ativamente da Evangelização Infantil enquanto seus pais assistem à palestra no salão.
Esse garoto vai longe.
KARDEC RIO PRETO | Fernando Rossit.
Fonte: Chico de Minas Xavier
Bibliografia de apoio:

(1)“Quem tem Medo da Obsessão?” de Richard Simonetti.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

“A EMOCIONANTE HISTÓRIA DE FRANCISCA, UMA HISTÓRIA CONTADA A BEIRA AS DESENCARNAÇÃO...”


Francisca, humilde moradora dos Alagados na cidade de Salvador, BA e frequentadora da Mansão do Caminho.
Certa ocasião Divaldo fora chamado com urgência para atender Francisca que estava à beira da desencarnação. Lá chegando sentou-se ao lado de Francisca que reunindo suas últimas forças contou-lhe detalhes de sua vida pessoal.
Narrou que era mãe solteira pois que fora abandonada pelo venal companheiro ao tomar conhecimento da gravidez e expulsa do lar pelos pais. Essas injunções não tiveram o poder de diminuir o seu amor pelo filho, e para assisti-lo extenuava-se no trabalho de lavadeira e de vendedora de acarajé o que lhe permitiu custear todos os estudos e necessidades do filho que graças a toda a dedicação materna logrou ser aprovado no vestibular da Faculdade de Medicina, exigindo de Francisca a ampliação de seus esforços.
Sua dedicação era tanta que logrou obter – junto a um médico e habitual freguês de seu acarajé – emprego para seu filho sem identificar, contudo, que era sua mãe.
Chegara, finalmente, a data de formatura e Francisca preparara-se com esmero para aquela ocasião à qual tanto lutara e se sacrificara. Sentia que atingira o objetivo maior de sua vida. Antecipava no coração a alegria que proporcionaria ao filho ao lhe dar – na cerimônia de colação de grau – o anel de formatura.
Horas antes de seguir para o local da cerimônia seu filho a procurara no barraco e pediu à mãe que não comparecesse ao evento. Aproveitaria a ocasião para marcar o casamento com a noiva – filha única do diretor e proprietário da Clínica onde ele trabalhava – que desconhecia a existência de Francisca, informação propositalmente omitida pelo filho à futura esposa.
Francisca dissimulou o impacto emocional da ingratidão do filho e, entregando-lhe o estojo luxuoso com o anel de formatura, beijou-lhe a face dele se despedindo.
“Deveis sempre ajudar os fracos, embora saibais de antemão que os a quem fizerdes o bem não vo-lo agradecerão. Ficai certos de que, se aquele a quem prestais um serviço o esquece, Deus o levará mais em conta do que se com a sua gratidão o beneficiado vo-lo houvesse pago. Se Deus permite por vezes sejais pagos com a ingratidão, é para experimentar a vossa perseverança em praticar o bem”.
Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita.
Francisca - respirando com extrema dificuldade pela iminência da desencarnação - reuniu suas derradeiras forças e segurando as mãos de Divaldo fez-lhe o derradeiro pedido. Caso o filho viesse procurá-lo, Divaldo devia dizer-lhe que ela não tinha pelo filho nenhuma mágoa ou ressentimento pelo simples fato de o amar incondicionalmente. Feito o pedido, desencarnou.
Semanas mais tarde - como previra Francisca – o filho buscara informações sobre a mãe e foi aconselhado a buscar Divaldo Franco que acompanhara as derradeiras palavras da mãe. 
Com o coração em frangalhos destroçado pela culpa, o filho recebeu a notícia que veio arrefecer-lhe a angústia: A mãezinha não lhe guardava mágoa e naquele momento – nimbada de mirífica luz - apresentava-se à visão psíquica de Divaldo acariciando o seu menino a quem amava tanto.
Em pranto copioso e sentido de catarse, o filho de Francisca pediu uma oportunidade para assistir aos irmãos desvalidos trabalhando na Mansão do Caminho como médico voluntário. Tornou-se – afirma Divaldo concluindo a narrativa de Francisca, a vendedora de acarajés que a todos emocionaram – modelo de dedicação e amor ao próximo atendendo a pobreza e os desvalidos do bairro onde a mãezinha vivera.
“Ah! Meus amigos, se conhecêsseis todos os laços que prendem a vossa vida atual às vossas existências anteriores; se pudésseis apanhar num golpe de vista a imensidade das relações que ligam uns aos outros os seres, para o efeito de um progresso mútuo, admiraríeis muito mais a sabedoria e a bondade do Criador, que vos concede reviver para chegardes a Ele”. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XIII Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita, Item 19 Benefícios pagos com a ingratidão.
Divaldo Pereira Franco
Fonte: Mensagem Espírita



domingo, 18 de fevereiro de 2018

“COMO ACORDAREMOS NO PLANO ESPIRITUAL. ”


No ato da Morte ou Desencarne, alguns Espíritos entram em processo de Sono, por um determinado tempo, e quando acordam no Plano Espiritual, vivem várias situações, boas ou sofrimentos, de acordo com o Merecimento e a Compreensão sobre si mesmo e o modo de vida que viveu no Plano Físico, o materialismo leva ao plano vibratório das sombras, e o desenvolvimento espiritual leva a liberdade, é preciso viver os dois com critério e equilíbrio, para conquistar sua própria luz celestial.
Alguns Espíritos acordam no Plano Espiritual e vão, em busca do lugar a onde viveram, e com as pessoas que conviveram e não tem a noção que desencarnou.
Espíritos nobres e espiritualizados acordam nos planos superiores usufruindo, da sua consciência equilibrada e de sua luz, dando continuidade aos seus objetivos evolutivos.
Espíritos dedicados à virtude e à beleza, acordam no plano espiritual e assumem suas atividades espirituais, dando continuidade aos seus trabalhos antes de reencarnarem, voltam com mais experiência do plano físico, e com o dever cumprido.
Espíritos preguiçosos acordam no plano espiritual, e se encontram na mesma escuridão em que viviam no mundo físico, embora desfrutassem da luz do sol, mais não cultuaram a luz do espírito.
Espíritos viciados e malfeitores acordam no plano espiritual, e se ligam as suas quadrilhas de malfeitores no umbral, e passam a prejudicar os seres humanos, com os germes negativos do seu perispírito, e sua mente doentia.
Oradores acordam no plano espiritual, e começam a repetir os seus conceitos de vida, sem obras positivas para o seu próximo, num circulo vicioso por dezenas de anos, até despertarem em si mesmo o tempo perdido.
Homicidas acordam no plano espiritual, nos abismos do umbral, curtindo o seu ato insano por tempo indeterminado, até se conscientizar do crime que fizeram contra si mesmo.
Não te esqueças, que terás também a boca fechada e as mãos geladas no dia do seu sepulcro, busque desde agora, a luz do bem constante, na rota de teus dias, para que a sombra do umbral não lhe envolva.
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro


sábado, 17 de fevereiro de 2018

“ATRAVESSANDO O VALE DO SOFRIMENTO”


Quando você estiver passando por um grave sofrimento, não hesite em chorar…
Chore, chore o quanto for necessário, e coloque tudo de ruim para fora. Não tenha vergonha. Chorar não te faz fraco, ao contrário: permitir que o sentimento flua te faz mais forte. Aqueles que prendem o choro não conseguem lidar com suas emoções, e essas os controlam. Portanto, chore, sem receio…
Libere toda a emoção retida. Solte tudo que esteja preso dentro de você. Visualize uma fumacinha negra saindo do seu peito. Desprenda-se.
Depois de chorar e de liberar todo o sentimento reprimido e engasgado, ore….
Faça uma oração, depois faça outra, e outra… Ore até sentir que sua energia vai se elevando, se elevando… até você se sentir envolvido de energias boas, energias calorosas, que te acolhem… até você sentir paz… até você sentir que suas emoções negativas vão sendo purificadas. Ore um Pai Nosso, uma Ave Maria, e faça uma oração sincera, de coração, colocando todo o seu ser naquela prece.
Não ore pedindo apenas… Ore simplesmente para se sentir mais próximo do Senhor, para se harmonizar com Deus. Sinta o calor divino esquentando seu peito. Entregue-se à oração e a Deus com toda a confiança. Não importa como seja Deus para você, coloque-se nas mãos de Deus e tenha fé.
Depois disso, perdoe as ofensas; perdoe as calúnias, perdoe o mal que qualquer pessoa tenha te feito. O perdão é purificador e libertador. Perdoe, pois você também não é perfeito, e pode errar. Perdoe e entenda que cada pessoa tem um nível de desenvolvimento. Faça como Jesus e diga “Pai, perdoe-os, pois eles não sabem o que fazem”. Perdoe 7 vezes 70 vezes. Emane vibrações de amor, paz e bem àqueles que por ventura te fizeram mal. Você se sentirá muito, muito melhor…
Depois disso, não peça a Deus que diminua o peso de sua cruz, peça mais força para conseguir conduzir sua cruz para onde ela tiver que ir. Deus jamais te daria uma cruz mais pesada do que você pode carregar. Por isso confie em Deus. Se nem os homens fazem cadeados sem chaves, Deus, que é a inteligência infinita de todo o universo, jamais te colocaria dentro de um problema que não tivesse solução.
Nesse ponto, entregue seu problema a Deus. Faça isso da seguinte forma: Visualize seu problema, dê uma forma a ele, qualquer uma. Depois que seu problema tiver sido formatado, jogue para bem alto e veja ele se integrar ao infinito, ao plano divino. Pense mais ou menos assim: “Deus, nesse momento, eu entrego esse meu problema a Ti. Rogo que me dê sabedoria e me conceda os sinais necessários para que eu atravesse com resignação e fé esta dura provação.”
Abra sua mente. O sofrimento deve nos ajudar a abrir os olhos para novas possibilidades. Sempre que perdemos uma coisa, ganhamos outra. Todo fim é sempre um novo começo. Quando descemos ao fundo do poço, não há mais para onde cair, esse então é o momento em que tudo começa a melhorar. Portanto, amplie sua visão e veja aquilo que, até agora, você não conseguiu ver. A solução do seu problema pode ser mais simples do que você imagina. E lembre-se que aquilo que não tem remédio, remediado está.

Não perca a fé e siga em frente. A única coisa que você não pode fazer ao enfrentar o vale de lágrimas da existência mundana é deixar de caminhar. Continue sua peregrinação neste mundo de espinhos e trevas… Olhe para frente e siga. Quem pára, perece. Quem continua caminhando, mesmo sujo com a mais densa lama, e mantém sua fé, faz brotar uma chama sagrada em seu interior e se liberta do sofrimento.
Jamais se esqueça: não há mal que sempre dure…. Um dia, mesmo que demore, tudo isso irá se encerrar, e o que sobra é apenas uma pequena lembrança. Quando você despertar desse profundo sonho de muitas ilusões será recebido nos planos superiores, de braços abertos, comemorando o grande sucesso do cumprimento de sua missão na Terra…
Autor: Hugo Lapa


sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

“REENCARNAÇÃO: MEMÓRIAS DE OUTRAS VIDAS.”

Palingenesia, pluralidade das existências da alma, vidas sucessivas… Essas palavras têm o mesmo significado de reencarnação. Acredito que você já ouviu ou pelo menos leu algo a respeito do assunto, pois esse conceito está cada vez mais popular em nossos dias.
A reencarnação é o retorno do Espírito a um novo corpo físico. Além de quesito fundamental do Espiritismo, é um princípio da lei natural, ensejando ao indivíduo o constante desenvolvimento de suas potencialidades pelas provas a que é submetido na jornada terrena, nas diversas e sucessivas existências físicas que tem a viver.
Reencarnação é oportunidade de recomeço, com a vantagem de que o aluno terá novas chances de aprendizado, sem necessariamente ter de reiniciar todas as tarefas. O aprendiz pode dar continuidade de onde parou na “lição” anterior… Mas, precisará refazer aquelas em que foi reprovado.
Seria realmente difícil aprendermos de um só vez tudo o que a vida nos oferece, se tivéssemos apenas uma existência material. São tantas informações, conteúdos, conhecimentos, disciplinas, experiências, relações, que não daríamos conta de fazer todo o dever de casa. Por isso, em sua Sabedoria, Deus nos oferta a dádiva de usufruirmos de mais de uma existência corporal. De várias, de muitas, a depender da necessidade de evolução espiritual de cada um.
Como, via de regra, todos nós temos contas a pagar – aquelas dívidas contraídas em outros tempos –, o objetivo da pluralidade das existências é inicialmente fazer com que acertemos essas pendências com a Lei Divina e com os débitos contraídos perante os semelhantes. Em outras palavras: é preciso expiar. Isso mesmo: pagar as contas, corrigir os erros, acertar as coisas. Não raro, à custa de dores e de aflições…
Todavia, a razão principal do retorno do Espírito às experiências terrenas é o “melhoramento progressivo da humanidade”. Assim falam as inteligências desencarnadas (vivas no mundo espiritual) em O livro dos Espíritos, organizado por Allan Kardec.
Leia O livro dos Espíritos! Há um capítulo inteiro sobre o assunto. Quem sabe você não encontrará nesse livro algumas respostas a suas indagações?!
Ou seja, estamos na Terra para evoluir. No presente, pagamos dívidas passadas e conquistamos créditos futuros. Isso tudo para que sejamos felizes. Deus não deseja o sofrimento de ninguém. Nascemos e renascemos para a conquista da plenitude, da solidariedade universal, da prática do bem sem ostentação, da vivência da caridade no cotidiano de nossas vidas.
A existência carnal é uma chance de aprimoramento das virtudes latentes na intimidade de cada um de nós. Daí a necessidade do testemunho pessoal e intransferível, quando somos convocados aos desafios de educação, nem sempre fáceis de serem vencidos. Esse processo exige auto superação, libertação de mazelas e conquista de equilíbrio para uma vida integral e saudável. Assim, todas as dimensões existenciais e Inter existenciais serão contempladas nas ações e comportamentos do Espírito imortal, qualidade essencial atribuída pelo Criador Supremo a todos os homens e mulheres, estejam neste ou noutro plano da Vida.
Se você não acredita em reencarnação, responda-me essas perguntas:
Por que uns nascem ricos e outros pobres?
Por que uns sofrem e outros são felizes?
Por que crianças morrem em tenra idade?…
Em vez de uma determinação irrevogável da Vontade Divina, preferível admitir, por ser mais racional e lógico ao nosso entendimento, que o ser humano é o grande artífice de seu próprio destino. Pelo uso do livre-arbítrio na presente encarnação ou em vidas pretéritas, o homem pode acertar como errar, fazer coisas boas como ruins. E será sempre o maior responsável pelos seus atos e pelas consequências deles decorrentes.
Independentemente de acreditar ou não na reencarnação, vale a pena considerar que Deus concede a todos nós o ensejo de atuarmos como protagonistas no palco da vida com o objetivo de conquistarmos a felicidade pelo próprio esforço. Uma vez que estamos aqui, esse é o momento de fazermos o melhor ao nosso alcance, valorizando e aproveitando as oportunidades disponibilizadas pela atual encarnação.
FEB | Geraldo Campetti Sobrinho

Fonte: Chico de Minas Xavier

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

“À QUARESMA NA VISÃO ESPÍRITA. ”

Quaresma, tempo de penitências?
É chegado o tempo da quaresma, período de quarenta dias que antecede a data mais importante para o cristianismo: “A morte e a ressurreição de Cristo”.
Nesta época, os cristãos em sua maioria, são convidados à reflexão espiritual promovendo uma renovação sincera de atitudes. Para os católicos, faz-se necessário a oração, a penitência e a caridade para o encontro com Deus, tempo de preparação para a Páscoa. 
No período quaresmal é muito comum nos depararmos com pessoas cumprindo promessas, jejuando e fazendo penitências. Os fiéis mais tradicionais se abstêm do consumo da carne vermelha, outros passam os quarenta dias sem cortar o cabelo e a barba, enfim, não raro são aqueles que realizam algum tipo de sacrifício neste período.
Segundo o dicionário da língua portuguesa, a palavra penitência faz referência a arrependimento, remorso de haver ofendido a Deus, ou uma pena que o confessor impõe ao confessado. Já o sacrifício, tem o sentido de “fazer alguma coisa sagrada”, entretanto esse conceito é variável de acordo com as diferenças culturais.
De um modo geral, as penitências são caracterizadas por privações voluntárias que aproximam de alguma forma o homem a Deus, isentando-os de seus pecados.
Mas, quarenta dias seriam suficientes para redimir os homens de seus erros? Até que ponto as penitências são válidas? Será que necessitamos de um período específico para refletir nossas atitudes e dar início a uma transformação moral?
Busquemos a resposta em O Livro dos Espíritos, nas perguntas 720, 722, e 726 no Capítulo V – “Da Lei de Conservação”:
720. São meritórias aos olhos de Deus as privações voluntárias, com o objetivo de uma expiação igualmente voluntária?
“Fazei o bem aos vossos semelhantes e mais mérito tereis.”
a)  Haverá privações voluntárias que sejam meritórias?
“Há: a privação dos gozos inúteis, porque desprende da matéria o homem e lhe eleva a alma. Meritório é resistir à tentação que arrasta ao excesso ou ao gozo das coisas inúteis; é o homem tirar do que lhe é necessário para dar aos que carecem do bastante. Se a privação não passar de simulacro, será uma irrisão.”
722. Será racional a abstenção de certos alimentos, prescrita a diversos povos?
“Permitido é ao homem alimentar-se de tudo o que lhe não prejudique a saúde. Alguns legisladores, porém, com um fim útil, entenderam de interditar o uso de certos alimentos e, para maior autoridade imprimirem às suas leis, apresentaram-nas como emanadas de Deus.”
726. Visto que os sofrimentos deste mundo nos elevam, se os suportarmos devidamente, dar-se-á que também nos elevam os que nós mesmos nos criamos?
 “Os sofrimentos naturais são os únicos que elevam, porque vêm de Deus. Os sofrimentos voluntários de nada servem, quando não concorrem para o bem de outrem. Supões que se adiantam no caminho do progresso os que abreviam a vida, mediante rigores sobre-humanos, como o fazem os bonzos, os faquires e alguns fanáticos de muitas seitas? Por que de preferência não trabalham pelo bem de seus semelhantes? Vistam o indigente; consolem o que chora; trabalhem pelo que está enfermo; sofram privações para alívio dos infelizes e então suas vidas serão úteis e, portanto, agradáveis a Deus. Sofrer alguém voluntariamente, apenas por seu próprio bem, é egoísmo; sofrer pelos outros é caridade: tais os preceitos do Cristo.”
Analisando as afirmativas contidas em “O Livro dos Espíritos”, observamos que a visão do Espiritismo com relação às penitências, difere de outras religiões. Para a doutrina dos espíritos, as privações somente são válidas quando afastam o homem das futilidades materiais que nada acrescentam na evolução do espírito, entretanto, deve ser um exercício contínuo na busca pelo progresso moral, não limitando-se a quarenta dias a cada ano.
Terá maior mérito perante Deus, aquele que aplica sua penitência em benefício de outrem, ou seja, pratica a caridade que, aliás, para nós que ainda somos espíritos imperfeitos, ser caridoso é uma grande penitência.
Com relação a abstinência de certos alimentos, segundo o Espiritismo, nos é permitido consumir qualquer substância que não nos comprometa a saúde, em qualquer época do ano, isso se aplica ao consumo de carne. Devemos considerar que nossa matéria densa carece de proteína para funcionar adequadamente, cuja principal fonte é a carne.
A proibição do consumo de carne vermelha na quaresma surgiu na Idade Antiga, consolidando-se na Idade Média, época em que os pobres não tinham recursos para introduzir a carne em suas refeições. Desta forma a carne vermelha era consumida apenas pelos ricos nos banquetes, onde se tornou o símbolo da gula, um dos pecados capitais. Para evitar conflitos com a nobreza, a Igreja orientava o consumo de carne à livre demanda, por sete dias, antes do período quaresmal; essa tradição ficou conhecida como “carnevale” (o prazer da carne), daí a origem do carnaval. Após o “carnevale”, a população deveria abster-se da carne pelos quarenta dias que antecediam a Páscoa. O peixe não entrou nesta lista, por isso tinha o consumo liberado.
Com o passar dos tempos, a carne foi introduzida no cardápio do dia a dia, perdendo a tradição dos banquetes. E hoje, cada vez menos as pessoas praticam a abstinência de carne vermelha na quaresma, provando que esses hábitos são apenas tradições que nada tem haver com os ensinamentos do Cristo.
Diante dessas considerações, podemos afirmar que as privações voluntárias pouco contribuem para o progresso espiritual, uma vez que, o sofrimento provocado caracteriza imaturidade de nosso espírito, pois não produz nenhum efeito depurador para a alma, ao contrário do sofrimento natural.
Busquemos sim, uma reflexão profunda de nossas atitudes para auxiliar em nossa reforma íntima, pratiquemos a caridade em auxílio do próximo para sermos também auxiliados, mas lembremos, todo o tempo é tempo de plantar.
ANDRÉ LUIZ ALVES JR. Fonte: o Consolador. Revista Semanal de Divulgação Espírita
Referências: 
“O Livro dos Espíritos” – Allan Kardec


quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

“QUARESMA: QUANDO ABREM OS PORTÕES DO UMBRAL”

Ao contrário do que muitos pensam, a quaresma não é uma data importante apenas para a Igreja Católica. Outras comunidades Cristãs, como: Calvinistas, Luteranas, Anglicanas, Ortodoxas, também a adotam, conforme seus preceitos.
Curiosamente, não se trata apenas de um período de purgação espiritual simbolizado nos 40 dias em que Jesus passou no desertou ou Moisés no monte Sinai. Trata-se de um período com fortes implicações espirituais, cuja tradição remonta, pelo menos, 1600 anos.
Asseguram-nos os espíritos que, neste período, há uma profunda agitação na atmosfera Umbralina, o que faz com que muitos espíritos consigam vir à superfície da Terra com muita facilidade.
Embora existam espíritos responsáveis por vigiar os “canais de saída”, nesse período, a agitação é tão grande que, mesmo eles, não conseguem impedir a passagem dessas entidades. É quando uma imensa quantidade de espíritos sofredores e perturbadores ganham livre acesso ao mundo dos homens.
O que se passa, então, é um verdadeiro caos: cada um segue por conta do seu interesse. Alguns, viciados, correrão para saciarem-se; outros, perturbados, buscarão seus familiares; alguns, vingativos, o que tanto anseiam e por aí vai.
Com tantas entidades perturbadoras perambulando livremente, a chance de cairmos em sentimentos nocivos que nos farão mal é muito grande. Desavenças são acirradas. Vinganças são alimentadas. Ódios são cultivados. É preciso ter muita firmeza de cabeça.
Nesse período, mais do que qualquer outro do ano, temos que ter cuidado redobrado com nossos pensamentos e sentimentos, pois com imensa facilidade, poderemos ser alvo das investidas inferiores. Orai e Vigiai, em dobro… Em triplo!
É provável, contudo, que a maior parte das pessoas não perceba todo esse perigo. Entretanto, os médiuns percebem, com facilidade.
As próximas três quaresmas, até o ano de 2019, serão intensamente mais fortes que as anteriores. São os momentos finais, agônicos, de uma sociedade, encarnada e desencarnada, prestes a se renovar ou se atrasar, conforme as escolhas feitas.
Este é um período de intenso trabalho, de redobrada caridade e auxílio aos encarnados e desencarnados. Nenhuma casa Espírita  deve fechar as portas.
Vamos todos concentrar nossos esforços no bem, na caridade, no amor ao próximo. Refugiarmos na oração e na vigília constante de nossos pensamentos e atos e nada teremos a temer.

Fonte: Estudo Espiritualista.

“FINALIDADE DO SEXO NA VISÃO ESPÍRITA”


O SEXO É PECAMINOSO?
Sexo, como disse Emmanuel, “é um atributo não apenas respeitável mas profundamente santo da Natureza, exigindo educação e controle.” Então, pecaminoso é a maneira que fazem uso do sexo, seja por um hetero ou um homo.
QUAL A FINALIDADE DO SEXO?
O sexo foi feito para a vida, para dar oportunidade para Espíritos encarnarem para ressarcir débitos ou para realizar provas, e não a vida foi feita para o sexo, como estão dando a entender hoje. Observemos que, quando nosso corpo envelhece e não pode mais reproduzir, a mulher não lubrifica mais como na mocidade e o homem tem dificuldade de ereção. O sexo é troca de energia, seja feito, com intenção de ter ou não filho. Mas que seja feito com respeito, sem promiscuidade, sem troca constante de parceiro (a), seja homo ou hetero.
O SEXO DEVE SER LIVRE?
O sexo sempre foi livre e deve ser livre. Portanto, não devemos concordar com a promiscuidade e a vulgaridade com que ele é exercido, mas à liberdade com responsabilidade, mediante a consciência da sua finalidade. Hoje a mente das pessoas está no sexo; é a cabeça sexual. O estômago, quando se come demais, tem indigestão. Qualquer órgão de que se abusa, sofre o efeito imediato. O problema do sexo é a mente. Criou-se o mito que a vida foi feita para o sexo, e não o sexo para a vida. Depois da revolução sexual dos anos 60, o sexo saiu do aparelho genésico e foi para a cabeça. Só se pensa, fala respira sexo. (Divaldo Franco)
SEXO É AMOR?
Não, sexo é um fenômeno biológico de atração magnética, porque os animais o praticam e não se amam. O amor é um sentimento, o sexo é um veículo de sensações. Quando irrigado pelas superiores emoções do amor, ele ilumina a alma e, sem o tempero santificante desta emoção, ele atormenta o Ser.
SE A FINALIDADE DO SEXO É DAR OPORTUNIDADE PARA ESPÍRITOS REENCARNAREM, POR QUE INVENTARAM O ANTICONCEPCIONAL?
O anticonceptivo existe para controlar a quantidade de filhos que um casal quer ou pode ter (financeiramente falando). Ele não foi inventado para as pessoas fazerem uso do sexo de maneira abusiva, promíscua e sem responsabilidade.
Diz Emmanuel no livro Vida e Sexo: "Em torno do sexo, será justo resumirmos as normas seguintes:
Não proibição, mas educação.
Não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos outros e a si mesmo.
Não indisciplina, mas controle.
Não impulso livre, mas responsabilidade.
Fora disso, é teorizar simplesmente, para depois aprender e recomeçar a obra da sublimação pessoal, tantas vezes quantas se fizerem precisas, pelos mecanismos da reencarnação, porque a aplicação do sexo, ante a luz do amor e da vida, é assunto pertinente à consciência de cada um."
Fonte: Grupo de Estudos Allas Kardec
Autor: Rudymara

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...