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sexta-feira, 9 de março de 2018

“O CANSAÇO POR MOTIVOS ESPIRITUAIS. ”

O dia nem bem despertou e você já sente cansaço o corpo todo a reclamar das canseiras que deverão chegar. 
Sente que as forças físicas devem entrar em pane a qualquer momento. 
Você se ergue da cama e anda arrastando os pés, como se o corpo pesasse uma tonelada.
As horas de sono parecem que não lhe bastam. 
Você está sentindo um estranho cansaço emocional?
É o engarrafamento, o acidente, as buzinas, a chuva forte que dificulta a visão. 
Finalmente você chega ao local de trabalho e começa a lamentar-se. 
Hoje o chefe parece estar mais irritado do que de costume.
Outros silenciam, pensando no tempo que você está jogando fora, reclamando, sem tomar nenhuma providência. 
Pode ser que alguns se afastem para não mais ouvir você, porque toda vez que você reclama se torna excessivo, aborrecido, cansativo. 
Se for demasiado o cansaço, talvez você esteja doente e precise de atendimento profissional. 
Trabalhe e ore, buscando apoio e refazimento nas fontes espirituais. 
Procure Jesus na intimidade de seu coração e entregue a Ele o seu cansaço e o seu descanso. 
Ilumine os campos da alma com atividades que o enriqueçam espiritualmente, que o alegrem verdadeiramente. 
Para o seu lazer escolha o que o possa refazer  para não ter Cansaço
Enquanto o corpo se recupera dos efeitos da atividade do dia, o espírito também se reabastece no mundo espiritual. 
Com ela, sintonizamos com as mentes superiores com as quais, logo mais, quando dormirmos, poderemos nos encontrar para os diálogos que alimentam a alma e fortificam a disposição para as lutas. 
Antes de mais nada é indispensável verificar como estão as condições do nosso corpo: saúde, alimentação, quantidade de água ingerida, excesso de trabalho, condições da dormida, principalmente a quantidade de sono por noite etc… 
A oração é um ato de alguns minutos
Então é importante que façamos uma autoanálise e identifiquemos SE e quais os aspectos de nossa personalidade podem estar nos aproximando destas zonas inferiores e que urgentemente modifiquemos os nossos comportamentos e pensamentos de modo a sintonizarmos com vibrações mais altas. 
Outro aspecto – o do trabalho espiritual – pode ocorrer quando em desdobramento pelo sono somos chamados a realizar atividades no plano espiritual, tais como socorro aos sofredores, atividades de pesquisa, orientações e amparo, recepção de desencarnados, doações de fluidos, etc… 
Normalmente em tais atividades não somos prejudicados fisicamente, pois na quase totalidade dos casos em que participamos estamos sendo amparados e auxiliados pela espiritualidade maior, por isso mesmo ao término do serviço nos encontramos revigorados e não cansados… 
Reza-se antes de dormir, mas é importante termos a exata dimensão do valor da prece – ela é o instrumento que utilizamos para entrar em contato com o mais alto, e por isso mesmo o melhor canal para recebermos boas energias – quando sincera e verdadeira. 
Fonte: Chico de Minas Xavier



“NINGUÉM PASSA POR ALGO SEM MERECER. ”


QUE VIDA ETERNA É ESSA, SE SÓ EXPLICAM, MUITO MAL, DO BERÇO AO TÚMULO? Para quem está “Bonito” no pedaço, boa casa, boa comida, boa roupa, carro do ano, filhos nas melhores escolas, bem empregados, boa conta bancária, falar que não existe “Reencarnação” é uma maravilha! Mas como explicar para os que estão “Desempregados”, passando fome, desesperados, em um leito de dor como doente terminal, portadores de deficiência física ou mental, que não existe nada para traz e nada para frente, ou seja, apenas esta única passagem pelo corpo físico!
Mesmo que não acreditem nas “Vidas Sucessivas”, uma hora, Eles param e pensam: “Se existe apenas uma única “Vida”, se todos somos filhos de Deus, com os mesmos Direitos e Deveres, porquê justo Eu, estar passando por tanto Sofrimento e tanta Dor?”
A “Lei de Deus” é de “Extremo Amor”, mas também de “Extrema Justiça”, sempre dá: “A cada um, segundo suas próprias Obras”, que é o mesmo que: “A cada um, segundo seu próprio “MERECIMENTO”, ou seja, ninguém passa por algo, sem “MERECER”, tanto do lado Ruim, como pelo Bom!
“Tudo que plantardes, também ceifarás”, já dizia nosso querido Irmão Paulo de Tarso, o Apóstolo dos Gentios, o Maior de todos, explicando que o que não colhemos em uma Encarnação, colheremos em outras!
A Lei é clara: “Dura Lex, Sed Lex”, a “Lei é dura, mas é a Lei” na linguagem dos homens, imagine na de Deus! Se aqui no Mundo Físico, por mais horrendo que sejam os crimes, nunca ficamos presos na pena máxima de 30 anos, sempre temos uma nova oportunidade, que dirá na “Lei de Deus”, que é só “Amor”, mas também extrema Justiça, sempre está do nosso lado, esperando nossa reabilitação espiritual, pois é nosso “Pai de Misericórdia”!
Se tiramos a Vida de um Irmão, não adianta ficar pedindo “Perdão”, a única forma de ser “Perdoado”, é devolver-lhe a “Vida”, ou restabelecer-se perante a “Lei Eterna”, pedindo uma nova Encarnação, para Ele e para nós, como Pai e Filho!
Antes disso, ainda no Plano Espiritual, fazemos o nosso próprio “Julgamento”, em vez de usar nosso braço para “Socorrer”, tiramos a “Vida” de um Filho de Deus, um Irmão, não merecemos ter mais o braço, assim “Reencarnamos” sem esse membro!
Se é “Vida Eterna”, como realmente é, continuamos a ser o “Assassino” na pele de Pai e nosso Irmão, continua a ser a “Vítima” na pele de Filho e sem o braço, teremos que recoloca-lo na mesma posição de quando fez a “Passagem”!
Esse é o verdadeiro significado de “VIDA ETERNA”, ou seja, sempre teremos que reparar o que fizermos de errado!
Antonio Carlos Piesigilli.
Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro

“CONVERSA DE DOIS ESPÍRITOS AMIGOS, NO PLANO ESPIRITUAL, RECLAMANDO QUE FORAM RICOS E VÃO REENCARNAR POBRES. ”


“OBSESSÃO PACÍFICA”, CONVERSA DE DOIS ESPÍRITOS AMIGOS, NO PLANO ESPIRITUAL, RECLAMANDO QUE FORAM RICOS E VÃO REENCARNAR POBRES.
Quando reencontrei o meu amigo Custódio Saquarema na Vida Espiritual, depois da efusão afetiva de companheiros separados desde muito, a conversa se dirigiu naturalmente para comentários em torno da nova situação. Sabia Custódio pertencente a família Espírita e, decerto, nessa condição, teria ele retirado e o máximo de vantagens da existência que vinha de largar. Pensando nisso, arrisquei uma pergunta, na expectativa de sabê-lo com excelente bagagem para o ingresso em estâncias superiores.
Saquarema, contudo, sorriu, de modo vago, e informou com a fina autocrítica que eu lhe conhecia no mundo:
- Ora, meu caro, você não avalia o que seja uma obsessão disfarçada, sem qualquer mostra exterior. A Terra me devolveu para cá, na velha base do “ganhou mas não leva”. Ajuntei muita consideração e muito dinheiro; no entanto, retorno muito mais pobre do que quando parti, no rumo da Reencarnação...
Percebendo que não me disponha a interrompê-lo, continuou:
- Você não ignora que renasci num lar espírita, mas, como sucede à maioria dos reencarnados, trazia comigo, jungidos ao meu clima psíquico, alguns sócios de vícios e extravagâncias do passado, que, sem o veículo de carne, se valiam de mim para se vincularem às sensações do plano terrestre, qual se eu fora uma vaca, habilitada a cooperar na alimentação e condução de pequena família...
Creia que, de minha parte, havia retomado a charrua física, levando excelente programa de trabalho que, se atendido, me asseguraria precioso avanço para as vanguardas da luz. Entretanto, meus vampirizadores, ardilosos e inteligentes, agiam à socapa, sem que eu, nem de leve, lhes pressentisse a influência... E sabe como?- ?...
- Através de simples considerações íntimas – prosseguiu Saquarema, desapontado. – Tão logo me vi saído da adolescência, com boa dose de raciocínios lógicos na cabeça, os instrutores amigos me exortaram, por meus pais, a cultivar o reino do espírito, referindo-se a estudo, abnegação, aprimoramento, mas, dentro de mim, as vozes de meus acompanhantes surgiam da mente, como fios d’água fluindo de minadouro, propiciando-me da falsa ideia de que eu falava comigo mesmo; “Coisas da alma, Custódio? Nada disso.
A sua hora é de juventude, alegria, Sol... Deixe a filosofia para depois...” Decorrido algum tempo, bacharelei-me.
As advertências do lar se fizeram mais altas, conclamando-me ao dever; entretanto, os meus seguidores, até então invisíveis para mim, revidavam também com a zombaria inarticulada: “Agora? Não é ocasião oportuna. De que maneira harmonizar a carreira iniciante com assuntos de religião? Custódio, Custódio!... Observe o critério das maiorias, não se faça de louco!...”

Casei-me e, logo após, os chamados à espiritualização recrudesceram, em torno de mim. Meus solertes exploradores, porém, comentaram, vivazes: “Não ceda. Custódio! E as responsabilidades de família? É preciso trabalhar, ganhar dinheiro, obter posição, zelar por mulher e filhos...”
A morte subtraiu-me os pais e eu, advogado e financista, já na idade madura, ainda ouvia os Bons Espíritos, por intermédio de companheiros dedicados, requisitando-me à elevação moral pela execução dos compromissos assumidos; todavia, na casa interna se empoleiravam os argumentos de meus obsessores inflexíveis: “Custódio, você tem mais que fazeres... vida social... Você não está preparado para seara de fé...”
Em seguida, meu amigo, chegaram a velhice e a doença, essas duas enfermeiras da alma, que vivem de mãos dadas na Terra.
Passei a sofrer e desencantar-me. Alguns raros visitantes de minha senectude, transmitindo-me os derradeiros convites da Espiritualidade Maior, insistiam comigo, esperando que eu me consagrasse às coisas sagradas da alma; no entanto, dessa vez, os gritos de meus antigos vampirizadores se altearam, mais irônicos, assoprando-me sarcasmo, qual se fora eu mesmo a ridicularizar-me: “Você, velho Custódio?! Que vai fazer você com Espiritismo? É tarde demais... Profissão de fé, mensagens de outro mundo...
Que se dirá de você, meu velho? Seus melhores amigos falarão em loucura, senilidade... Não tenha dúvida... Seus próprios filhos interditarão você, como sendo um doente mental, inapto à regência de qualquer interesse econômico...
Você não está mais no tempo disso...”
Saquarema endereçou-me significativo olhar e rematou:
- Os meus perseguidores não me seviciaram o corpo, nem me conturbaram a mente.
Acalentaram apenas o meu comodismo e, com isso, me impediram qualquer passo renovador. Volto da Terra, meu caro, imitando o lavrador endividado e de mãos vazias que regressa de um campo fértil, onde poderia ter amealhado inimagináveis tesouros...
Sei que você ainda escreve para os homens, nossos irmãos. Conte-lhes minha pobre experiência, refira-se, junto deles, à obsessão pacífica, perigosa, mascarada... Diga-lhes alguma coisa acerca do valor do tempo, da grandeza potencial de qualquer tempo na romagem humana!...
Abracei Saquarema, de esperança voltada para tempos novos, prometendo atender-lhe a solicitação. E aqui lhe transcrevo o ensinamento pessoal, que poderá servir a muita gente, embora guarde a certeza de que, se eu andasse agora reencarnado na Terra e recebesse de alguém semelhante lição, talvez estivesse muito pouco inclinado a aproveitá-la.
Livro “Contos e Apólogos” – Irmão X (Espírito Humberto de Campos).

Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro

“DOENÇAS E AS EMOÇÕES”


As nossas emoções alteram-se em função de fatores diversos como pensamentos, recordações, acontecimentos, doenças.
A personalidade e a aprendizagem têm também um papel importante. Enfim, é da natureza das emoções organizarem-se, desorganizarem-se e reorganizarem-se dentro de um amplo espaço de manobra, de intensidade e de duração.
Só é doença ou reflexo de algum problema sério quando as nossas emoções (ou a falta delas) são com frequência excessivas e desajustadas das situações, provocam perda de qualidade de vida ou interferem nos nossos relacionamentos de maneira negativa.
Recomendamos as técnicas ho'oponopono, reflexologia, cromoterapia, fitoterapia, reike, uso dos cristais, geoterapia, crioterapia,as chamas, a limpeza de 21 dias de São Miguel Arcanjo, orações dentre outras que serão fornecidas ao longo do tempo nesta comunidade.
Joanna de Angelis - ”Livro Autodescobrimento”
“Determinadas emoções fortes - medo, cólera, agressividade, ciúme - provocam uma alta descarga de adrenalina na corrente sanguínea, graças às glândulas suprarrenais. Por sua vez, essa ação emocional reagindo no físico, nele produz aumento da taxa de açúcar, mais forte contração muscular, face à volumosa irrigação do sangue e sua capacidade de coagulação mais rápida.
A repetição do fenômeno provoca várias doenças como a diabetes, a artrite, a hipertensão, etc., assim, cada enfermidade física traz um componente psíquico, emocional ou espiritual correspondente. Em razão da desarmonia entre o Espírito e a matéria, a mente e o perispírito, a emoção (os sentimentos) e o corpo, desajustam-se os núcleos de energia, facultando os processos orgânicos degenerativos provocados por vírus e bactérias, que neles se instalam”.
EDUCAR AS EMOÇÕES.
A emoção é fundamental na memória e no aprendizado. É através, primeiramente da emoção que o nosso cérebro dá sentido ao que percebemos. O nosso sistema sensorial capta os estímulos do meio, externos ou internos ao nosso corpo, a emoção provocada por estes estímulos é que vai definir se estas informações vão para o campo do raciocínio lógico ou se disparamos sistemas de defesa primários.
A informação que não é vivenciada é apenas dados, a experiência que sempre está aliada à emoção é o verdadeiro conhecimento.
Podemos falar, falar e falar; mas sem a vivência da situação pouco o cérebro humano absorve, os conceitos que ficam para sempre em nossas vidas, são aqueles passados através da nossa emoção. Esses sim tem um valor às nossas vidas, que são capazes de adaptar ou mudar comportamentos.
Aprender sobre o mundo que nos cerca, como as coisas funcionam, qual a lógica, as regras, é sem dúvida importante. MAS, conhecer o universo que há dentro de nós, entender as nossas próprias emoções, aprender a equilibrá-las, é sem dúvida a maior lição que temos que aprender na vida.
Nem todas as emoções são prazerosas, mas todas as emoções são válidas e devem ser vividas e aprendidas. Equilibrá-las é a chave para uma vida com qualidade, evitá-las nos levará ao caos, cedo ou tarde.
CAUSA EMOCIONAL DAS DOENÇAS
Por trás de uma doença ou acidente sempre existe um pensamento ou crença negativa.
Todos nós criamos uma realidade em nosso mundo mental, que se materializa em nosso corpo ou realidade concreta.
Se você acha que a causa de seus problemas está na crise econômica, na frente fria, no trânsito, na violência, no chefe, no marido ou na esposa…
Saiba que você pode estar enganado.
A principal causa dos nossos maiores problemas e infortúnios estão dentro de nós mesmos: nos nossos pensamentos e crenças.
Essa é a opinião de Louise Hay, que é uma das maiores pensadoras americanas da Nova Era e autora do livro "VOCÊ PODE CURAR SUA VIDA" .
Só no Brasil esse livro vendeu mais de um milhão de exemplares e ajudou a modificar a consciência de muita gente.
Pessoas que, conduzidas por padrões mentais negativos, deixaram-se levar pelas doenças e sentimentos nocivos.
Criamos as doenças em nossa cabeça e o corpo funciona apenas como um reflexo dos pensamentos, crenças e sentimentos, ou seja, por trás de uma doença existe sempre uma crença incorreta:
"NÃO SOU BOM O BASTANTE", "NÃO VOU CONSEGUIR",
"SOU CULPADO E PORTANTO NÃO MEREÇO SER FELIZ",
"NADA PRÁ MIM DÁ CERTO", "TODOS ME PERSEGUEM" e por aí vai, a lista é interminável.
Se você não acredita na teoria de Louise Hay, saiba que ela se curou de um câncer fazendo afirmações positivas, tratamentos alternativos e mudando sua forma de encarar a vida.
Mas isso não dispensa de forma nenhuma o tratamento médico convencional.
O ideal seria escolher um médico de sua confiança e, paralelamente ao tratamento, fazer uma análise profunda da forma como você vê e se comporta diante da vida.
Ao resgatar sua autoestima e adotar pensamentos positivos e otimistas, você estará criando condições para que seu organismo reaja de forma mais rápida e favorável ao tratamento.
Além de ajudar na recuperação mais rápida, você estará prevenindo o aparecimento de doenças futuras e construindo uma vida mais alegre e próspera.
Fonte: ESPIRIT BOOK

“VIDA NOTURNA NA VISÃO ESPÍRITA: BALADAS...FESTAS RAVES...BAILE FUNK etc”


1 -Sou vidrado em espetáculos noturnos “da pesada” — penumbra nevoenta, luzes faiscantes, som “manero”, turma animada… Um êxtase!
É compreensível. Há quem goste de banho de lama, férias no Polo Norte, tanajura frita. Há até Espíritos que apreciam morar no Umbral! Gosto não se discute.
2 -Umbral?
Vejo que você não leu a obra de André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, onde descreve uma região densa e escura que circunda a Terra, habitada por Espíritos em desajuste, ainda presos aos interesses da Terra. Seria o purgatório da Igreja Católica. Para nós, espíritas, o Umbral.
3 – E o que tem isso a ver com minha curtição?
É que essas casas noturnas parecem sucursais do Umbral. Ambiente sombrio, inconsequência, gente avoada e até drogada…
4 – Espíritos também?
Aos montes, perturbados e perturbadores gravitando em torno dos encarnados.
5 – Qual o problema se estamos todos numa boa?
Muitos pacientes no manicômio também se sentem assim. Criminosos, assaltantes, estelionatários, adúlteros, estão todos “numa boa”. Só que essa “boa” de hoje será a “péssima” de amanhã, em lamentável envolvimento com o desajuste.
6 – Que mal pode haver num lugar onde a gente vai curtir um som, em ambiente de descontração e alegria, num agito muito feliz?
Começa pelo som, tão ensurdecedor que fatalmente músicos e frequentadores habituais terão problemas auditivos. Depois o envolvimento com o álcool, as drogas, que correm soltos, o sexo promíscuo e mais a sintonia com Espíritos umbralinos. Resultado a médio e longo prazo: perturbação, enfermidade, obsessão, infelicidade. Decididamente, não é uma boa.
7 -Nada disso me afeta. Sinto-me muito bem.
Problemas dessa natureza não surgem da noite para o dia. Há um efeito cumulativo, como um copo d’água que só transborda quando cheio.
8 -Há no Espiritismo alguma proibição a respeito?
O apóstolo Paulo dizia “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas me convêm”. É exatamente esse o ponto de vista doutrinário. Faça o que deseja, mas considere que nem sempre o objeto de seus desejos é algo conveniente. Cuidado com o Umbral!
Nota do próprio autor – Nós temos duas maneiras para evitar o que é inconveniente:
1º – Colhendo as consequências de nossas iniciativas.
2º – Recebendo informações a respeito. O Espiritismo nos oferece essa segunda alternativa. A opção é nossa. Aprendemos pelo saber ou pelo sofrer.
Richard Simonetti- Fonte- ESPIRIT BOOK

“INIMIGOS DO PASSADO REENCARNADOS DENTRO DA NOSSA PRÓPRIA CASA OU NA NOSSA FAMÍLIA. ”


Como a Doutrina Espírita explica a existência de desafetos dentro da própria família? Quase todas as famílias têm seus casos de desentendimento entre alguns dos seus membros, muitas vezes verdadeira aversão sem nenhuma explicação na existência presente. Por que certos desafetos reencarnam como nossos familiares? Mesmo se o perdão for obtido em uma das partes eles continuarão reencarnando próximos um ao outro em outras vidas?
É bom nós sabermos – e quem fez essa pergunta já sabe disso – que é comum que antigos desafetos reencarnem próximos um do outro, principalmente no meio familiar. Numa mesma família geralmente há o encontro de antigos desafetos. Por quê?
Imagine que você se mude para o outro lado do mundo, que você nunca mais tenha contato com ninguém do Brasil, com ninguém que você conheceu aqui. Daqui a uns 40 anos, quando eventualmente você se lembrar de alguém que você conheceu aqui, de quem você vai se lembrar?
Você vai lembrar das pessoas que você ama e das pessoas que você odeia. Talvez você não ame ninguém, ou você não odeie ninguém. Mas você certamente formou vínculos de afeto e de desafeto. Muitas pessoas que nós conhecemos nessa existência não irão representar grande coisa para nós no futuro. São coadjuvantes em nossa vida. Mas há os protagonistas em nossa vida, que são aquelas pessoas por quem nós nutrimos sentimentos de amor e ódio.
São com essas pessoas que nós temos vínculos. É a elas que nós estamos ligados. É importante considerarmos que se nós sentimos ódio de alguém é porque muito provavelmente antes de experimentarmos esse sentimento de ódio nós sentimos por esse alguém algo muito próximo muito semelhante ao amor.
Ninguém sente ódio de alguém se nunca gostou desse alguém antes. As relações de ódio quase sempre surgem a partir da traição, do engano, da inveja, da disputa desenfreada – mas antes de se manifestar a traição, o engano, a inveja, a disputa desenfreada, havia amor – não o amor verdadeiro porque nós ainda não sabemos amar de verdade, mas algo muito próximo ao amor.
Se uma pessoa que eu não conheço, ou um conhecido qualquer – se essa pessoa me trai, é claro que eu não vou gostar, mas também não vou morrer de ódio dessa pessoa.
Mas se alguém que eu amo – um irmão, um filho, o cônjuge – se um deles me trair, o amor que eu sinto poderia se transformar em ódio: eu tenho um vínculo muito forte com essa pessoa e esse vínculo permanece – ele apenas deixa de ser positivo e se torna negativo.
Os nossos grandes desafetos, então, são espíritos com quem nós já convivemos no passado, em outras existências, e são espíritos de quem nós já gostamos, fomos grandes amigos, talvez sócios, ou irmãos, ou amantes – já tivemos laços de amor no passado.
Os espíritos se atraem por afinidade. A reencarnação acontece normalmente por afinidade. É um equívoco supor que todos nós passamos por um planejamento antes de reencarnar. Isso é correto se considerarmos que a Lei de Deus (o grande conjunto de Leis que nos regem) seja um planejamento – ou que comportem um planejamento. Mas não há planejamento individual para cada espírito que reencarna.

Nós nos aproximamos, então, por afinidade. Nós temos vínculos aqui, temos laços de afeto e desafeto com algumas pessoas, nós mantemos esses laços depois de desencarnados, e esses laços permanecem ainda quando reencarnamos. São esses vínculos que nos unem, que aproximam as pessoas em pequenos e grandes grupos.
– Qual é a razão, na Lei de Deus, para que os desafetos se encontrem? Não seria melhor se nós nunca mais encontrássemos os nossos desafetos?
Não. Se nós não os encontrássemos novamente, nós não curaríamos as feridas produzidas por esses laços de ódio. O ódio é uma doença do espírito. Enquanto nós sentimos ódio, enquanto nós tivermos ódio dentro de nós, mesmo que bem controlado, mesmo que nós nem percebamos que sentimos ódio – nós não nos curamos. E a única maneira de curar essa doença chamada ódio – ódio e seus derivados: mágoa, rancor, ressentimento – o meio de nós curarmos essa doença é nos rearmonizando com nós mesmos e com os nossos desafetos.
Em relação ao perdão: eu posso perdoar, posso me elevar espiritualmente e superar esses laços negativos. Perdoar é desligar-se, deixar para trás. Perdoar alguém de quem eu tive ódio é romper com esses laços de ódio, eu já não estou ligado a essa pessoa por laços de ódio.
Poderíamos pensar, então, que basta perdoar para nos vermos livres dos nossos desafetos.
É mais ou menos. Quando eu perdoo eu me livro da doença, eu estou curado do ódio. Mas a Lei é perfeita. A Lei de Deus é perfeita. Nada escapa da Lei. Temos que considerar que nós contribuímos para a formação desses laços de ódio, nós contribuímos para que essa desarmonia acontecesse. Se examinarmos as nossas existências anteriores veremos que nós não somos vítimas. Podemos ter sido vítimas numa determinada existência, mas fomos algozes em outra existência anterior – às vezes espíritos se perseguem durante milênios, alternando as posições de perseguido e perseguidor. Isso só termina com o perdão e a rearmonização.
Referindo-se a esses laços de desafeto, a essas relações de ódio, Jesus nos ensinou no sermão da montanha:
“Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali, enquanto não pagares o último centavo.” Mateus 5:25-26
Temos que pagar até o último centavo. O que isso quer dizer?
Quer dizer que nós não nos elevaremos de verdade enquanto estivermos em débito com as Leis divinas.
Jesus disse para entrarmos em acordo com o nosso adversário, para nos conciliarmos, ou nos reconciliarmos com o nosso adversário – o adversário é esse desafeto que reencarnou como nosso familiar. Temos a oportunidade de nos reconciliarmos agora. Isso não quer dizer que temos que morrer de amores por esse familiar nosso. Se nós construímos grandes diferenças um com o outro, a ponto de mal nos suportarmos, dificilmente vamos amar esse desafeto, nesta reencarnação, como nós amamos outras pessoas. Mas é preciso começar a rearmonização. É preciso tolerar; compreender; ajudar, se for o caso; e querer o bem para essa pessoa, orar por essa pessoa – isso é o mínimo que podemos fazer.

O perdão liberta, é verdade. Mas não nos isenta de trabalharmos pela rearmonização, de trabalharmos pela harmonia do universo.
A Lei de Deus é pura harmonia. Deus é amor, é alegria, é prazer – para vivermos o reino de Deus, que é o nosso próximo estágio evolutivo, temos que estar em plena harmonia com as Leis de Deus.
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jeronimo Mendonça
 Fonte: ESPIRIT BOOK

“QUE SIGNIFICA SONHAR COM UM PARENTE FALECIDO? ”


Os sonhos muitas vezes são lembranças das atividades da alma quando esta se desprende do corpo durante o sono. Sonhar com pessoas falecidas pode sinalizar um encontro espiritual de ambos.
Nesse caso, é importante prestar atenção em como a alma se apresenta. Se a alma aparece triste, com semblante fechado, com raiva, ou com outras características hostis ou negativas, isso pode significar que ela não realizou de forma favorável a transição, ainda tem apegos materiais e pode estar encarcerada a esses sentimentos grosseiros.
Ao contrário, se a alma se apresenta bem, feliz, pacífica, com boas vibrações, sorridente, envolvida em luz ou vestida com uma roupagem branca, esse pode ser um retrato do seu estado espiritual e de sua capacidade de libertação do plano terreno. Quanto maior for a nossa libertação da matéria e das pessoas melhor estaremos no plano espiritual.
O contrário também é verdadeiro: quanto mais presos e apegados estivermos a coisas, nomes, formas e pessoas, mais difícil e sofrida será nossa passagem. É como um viajante que gostou muito de uma cidade e não deseja mais sair de lá…
Quanto maior for seu apego a esse local, mais sofrida será sua partida e mais dolorosa a sua estadia longe. Por isso, pessoas muito ligadas ao mundo tendem a ser infelizes no plano espiritual e podem permanecer em zonas inferiores.
Há pessoas que ficam desejando sonhar toda noite com seus entes queridos já desencarnados. Devemos advertir que isso não é algo que ninguém deva almejar. Sonhar sempre com um desencarnado pode ser um sinal de que esse espírito está preso à Terra e ligado a nós, talvez como um obsessor espiritual.
É muito comum sonharmos uma ou duas vezes com pessoas que passaram recentemente pela transição. Isso é natural e aceitável, pois muitos espíritos desejam despedir-se das pessoas que amam e usam a via dos sonhos para esse encontro. Uma última visita em sonho ocorre com várias pessoas e é algo normal, humano e saudável. Muitas vezes o encarnado não tem consciência de que se encontrou com o desencarnado.
No entanto, sonhar repetidas vezes com nossos entes queridos é um indicativo claro de apego dos dois lados, e pode assinalar um processo obsessivo já estabelecido. Os sonhos não devem ser utilizados como forma de alimentar nossos apegos aos entes queridos falecidos.
(Hugo Lapa) Fonte: ESPIRIT BOOK

"PROGRAMA GLOBO REPÓRTER. ESPIRITISMO. PESQUISAS ESPIRITUAIS."


quinta-feira, 8 de março de 2018

“BULIMIA E OUTROS TRANSTORNOS ALIMENTARES NA VISÃO ESPIRITUALISTA!


Com a modernidade da sociedade, novas doenças foram criadas e muitas ainda não explicadas pela ciência convencional. Já para a medicina espiritual, doenças como transtornos alimentares têm envolvimento direto com a obsessão de espíritos que ainda se encontram com os sentimentos terrenos: culpa, dúvida e desejo.
De acordo com o médico mineiro Roberto Lúcio, os conceitos que ligam o espiritismo às doenças alimentares, diferente do que muitos imaginam, vão além de problemas psicológicos. As pessoas que sofrem com bulimia, anorexia e transtorno compulsivo alimentar, segundo diz o médico, são indivíduos de pouca fé, que são portas fáceis para espíritos mal-intencionados.
A exigência de uma estética perfeita faz com que milhares de pessoas sofram de anorexia, doença muito comum no mundo da moda. Mulheres buscam a magreza evitando comer e, em seu psicológico, a imagem de uma pessoa obesa domina a vontade de se alimentar, e dessa maneira, caminha a pessoa para o óbito.
A bulimia é semelhante à anorexia, porém, a pessoa em momento considerado por elas de fraqueza, se alimenta de forma excessiva e, após isso, sente-se culpadas. Neste caso, também, o indivíduo busca a beleza estética, apesar do desejo de se alimentar, vivendo a dúvida entre a beleza e a fome.
No caso do transtorno compulsivo alimentar, o indivíduo come exageradamente como se fosse a última alimentação de sua vida. Exclui-se do convívio de pessoas por vergonha da maneira como se alimenta. Obesos e com a estima baixa também são abatidos pela depressão, ingerindo ainda mais comida para conter a necessidade de se socializar com as pessoas.
Como explicar, na visão espírita, transtornos alimentares tão comuns na sociedade? - De acordo com Roberto Lúcio, vícios alimentares, alcoólicos e sexuais são avaliados da mesma forma. Espíritos sem evolução sentem necessidade de vingar erros cometidos em vidas passadas. Para deixar a teoria mais clara, o médico contou a história de uma paciente no Hospital André Luiz.
'Tínhamos uma paciente que sofria de anorexia. Ela tinha cerca de 1,60 metros e pesava menos de 40 quilos. O grau de desnutrição dela era tão sério que havia momentos em que ela não participava das nossas reuniões. Mas mesmo assim, ela reclamava dizendo não entender por que Deus a tinha feito tão gorda?', conta. 'Em uma das nossas terapias de regressão, descobrimos que essa paciente, na sua vida passada, havia sido uma senhora de escravos. Para torturá-los, ela colocava os negros de baixo da casa, sem comida e água. Os escravos morriam de fome e eram comidos pelos animais', diz.
'Em certo momento, um dos espíritos desses escravos apareceu e contou para nós, que quando estavam de baixo da casa, morrendo, eles falavam que essa mulher iria morrer magra e deformada', termina. Ou seja, um espírito obsessor e vingativo fazia com que essa mulher perdesse os sentidos e o bom senso em relação à alimentação.
O exemplo contado pelo médico também explica a bulimia. Da mesma forma que existem espíritos vingativos, há aqueles questionadores, que se agarram a pessoas que não acreditam e recusam curas e tratamentos para dar término à doença. Segundo Roberto Lúcio, o transtorno compulsivo alimentar é a prova da necessidade que o espírito tem com os desejos da terra.
Apesar de estar morto, sente fome e sede, e a única forma de conseguir saciar essa vontade, é buscando em pessoas que tem essa fragilidade, e ainda desligados da fé, tornam-se alvos fáceis. Os indivíduos se alimentam por si e pelo espírito que suga as energias equivalentes ao desejo alimentar que sentem.
'O tratamento para as pessoas que sofrem dessas doenças deve começar tirando o foco no ato de comer. Devemos tentar mudar essa questão da vaidade. Tentar dar disciplina a essas pessoas, não em relação à alimentação, mas uma educação que sirva para todos os conceitos da vida', frisa. 'Também usamos a prece, fluidos de energia e estudo da doutrina espírita', conclui.
De acordo com ele, é necessário que essas pessoas tenham fé e força de vontade para conseguir se recuperar da doença. 'Nós médicos não fazemos a desobsersão, quem faz isso são espíritos, mas é preciso que a pessoa tenha força para conseguir que esse obsersor entenda o seu lugar', ressalta o médico.
Fonte: Espiritismo e Razão
Fonte: Espiritbook

quarta-feira, 7 de março de 2018

"O QUE FAZER QUANDO PERTURBAÇÕES ESPIRITUAIS INTERFEREM NO LAR?."


Muita gente se queixa que periodicamente o lar vira um pandemônio… Muita gente afirma que percebe que a família está em polvorosa… que alguma força negativa parece ter penetrado o lar… imaginam que houve trabalhos de magia, alguém fez algum trabalho forte… queremos atribuir aos outros questões que estão sob nossa responsabilidade.
No vídeo o médium e palestrante espírita Raul Teixeira explica estas e outras questões.
Para se compreender as perturbações espirituais é necessário entender primeiro como elas acontecem.
“É pelo pensamento que o homem goza de uma liberdade sem limites, porque o pensamento não conhece entraves. Pode-se impedir a sua manifestação, mas não aniquilá-lo”. (Livro dos Espíritos, questão 833).
E será que os espíritos podem influenciar nossos pensamentos e nossas ações? Esclarece a Doutrina Espírita, que muito mais do que supomos.
Esse intercâmbio entre as duas esferas, material e espiritual, acontece frequentemente e chamam atenção para a necessidade de cuidar da qualidade dos pensamentos, quando se deseja criar sintonias positivas.
Segundo  explica a física quântica, tudo que a mente pode conceber e acreditar, ela pode realizar, mostrando o grande poder das ondas do pensamento.
A partir desses conceitos compreende-se que quando essas frequências do pensar sofrem interferências negativas, as perturbações espirituais passam a acontecer, permitindo um elo entre emissor e receptor.
Muitas vezes, essas influências ocultas são tão sutis que nem mesmo se percebe, criando-se espaço para um processo obsessivo, cujo ponto de ligação entre obsessores e obsediados são os pensamentos e os sentimentos, que alimentam um ao outro.
Para se libertar dessas influencias espirituais menos felizes que causam o desequilíbrio é preciso buscar melhorar o padrão vibratório e a mudança no comportamento diário, procurando se afastar das influencias negativas pelo pensamento.
A harmonia espiritual nasce do desejo profundo de se libertar da influência de “mentes menos felizes”, perseverando no caminho da luz, capaz de combater a escuridão interior.
Enquanto a ignorância aprisiona, o despertar para a realidade do espírito com todo seu potencial criador sobre pensamentos e desejos, apresenta um caminho de infinitas possibilidades rumo à evolução.  Nos alertou Jesus:  “A minha paz vos deixo. A minha paz vos dou, não vo-la dou como o mundo a dá.”
Sejamos o instrumento da paz, que começa em nós! Eis o grande antídoto para combater as perturbações espirituais.

MENSAGENS ESPÍRITAS e BLOG MUNDO MAIOR
Fonte: Chico de Minas Xavier

“MAGIA E FEITIÇARIA A LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA.”


O querido Codificador da Doutrina Consoladora de Jesus, Allan Kardec, em A Gênese, ensina: “O mal é ausência do bem, como o frio é falta de calor. Onde o bem não existe, forçosamente existe o mal” (Cap. III: O Bem e o Mal).
Em uma reunião mediúnica, um Benfeitor Espiritual disse o seguinte: – “Mesmo que estejamos em um ambiente inteiramente escuro, se acendermos um pequenino fósforo, a obscuridade se dissipa”. Então, concluiu o amorável Guia: – “Trevas correspondem à falta de luz e basta uma pequenina chama luminosa para afastar a escuridão que nos assedia”.
Esse pequeno introito é importante para ressaltar que o mal só impera onde não há o bem, transitando o ser nas veredas da ignorância. O Evangelho instrui que cada pessoa receberá por suas obras, achando-se merecedor das vibrações negativas que lhe atormentam. Se o indivíduo está sintonizado em uma vibração elevada não será atingido pelos pensamentos malfazejos dos malsinados feiticeiros encarnados ou do Além, conforme apontou o querido Mestre: “Orai e vigiai para não cairdes em tentação”.
Assim fazendo, a defesa vibratória se fortalecerá contra as investidas do mal. Contudo, as forças trevosas podem contra-atacar, agindo indiretamente, isto é, investindo contra um parente ou amigo mais próximo daquele que possui imunidade contra o mal.
Exatamente o que aconteceu com o coroável e excelso Benfeitor Espiritual, Bezerra de Menezes, cognominado de “Médico dos Pobres”, conforme consta na sua obra A Loucura Sob Novo Prisma (edição FEB), escrito quando ainda encarnado. Um dos filhos de Bezerra, precisamente o que estudava medicina, foi acometido de uma tenaz obsessão, chegando a ser diagnosticado, de início, doença mental de grande expressão.
Em uma reunião de desobsessão, o Espírito não esclarecido dirigiu-se a Bezerra, declarando-lhe: – “Não posso fazer-te o que a ele faço, porque és mais adiantado; mas castigo-te indiretamente na pessoa do teu filho amado…”. Portanto, o Espírito maléfico não podendo entrar em sintonia vibratória com Bezerra para prejudicá-lo, agiu de forma insinuosa sobre um ser mais fraco, sabendo que iria causar sofrimento no pai.
A aflição vivenciada pelo filho foi importante para sua reeducação espiritual. Ele necessitava receber a lição necessária para o seu despertamento evolutivo. Colhe-se o que se planta. Por ter infringido as Leis de Deus, em transata experimentação física, passou pela expiação indispensável ao seu crescimento espiritual.
Importante ressaltar que, na questão 474 de “OLE” (O Livro dos Espíritos), é alertado que “a dominação espiritual inferior não se efetua nunca sem que aquele que a sofre o consinta, quer por sua fraqueza, quer por desejá-la”. Ao mesmo tempo, enfatiza a respeito de muitos casos de doença mental e de epilepsia não terem etiologia obsessiva. Realmente, nem todo distúrbio psíquico é causado pela ação espiritual; contudo, os quadros mentais são muito agravados pelo processo obsessivo.
Importante frisar que muitas são as criaturas terrenas que sofrem o assédio de maus espíritos, os quais são, infelizmente, evocados para a empreitada maléfica por pessoas adversárias. Uma ação perniciosa para prejudicar o próximo, iniciada por indivíduo perverso, buscando ajuda espiritual inferior, estando os dois em simbiose tenebrosa, em conluio regido pelas sombras. Se a Justiça Divina que é regida na própria consciência de cada um foi transgredida, o réu torna-se suscetível ao assédio espiritual trevoso.
A questão 549 de “OLE” versa a respeito da existência da “magia negra”, dizendo que “uma natureza má simpatiza com Espíritos maus. Por exemplo: queres atormentar o teu vizinho e não sabes como fazê-lo; chamas então os Espíritos inferiores que, como tu, só querem o mal; e para te ajudar querem também que os sirva com seus maus desígnios.
Mas disso não se segue que o teu vizinho não possa se livrar deles, por uma conjuração contrária ou pela sua própria vontade. Aquele que deseja cometer uma ação má, pelo simples fato de o querer chama em seu auxílio os maus Espíritos, ficando obrigado a servi-los como eles o auxiliam, pois eles também necessitam dele para o mal que desejam fazer. É somente nisso que constitui o pacto”.
Bem enfatizado pelos Instrutores Espirituais que somente sofrem o assédio inferior os que estão suscetíveis, exatamente os que estão sintonizados com os agentes perniciosos. O sofrimento sentido, sem rebeldia, com resignação, se constituirá em mais um impulso, mais um empurrão, no sentido de ser galgado um degrau acima, diante da evolução.
Felizmente, tudo está sob controle divino. Apenas padece pelo cerco espiritual não esclarecido o ser comprometido com a desarmonia vibratória dentro de si, em desacordo com a Lei. Seria injusto que um indivíduo, sem a obrigatoriedade de sofrer os mecanismos da prova e da expiação, seja atingido pelos dardos da obsessão.
A Harmonia Divina paira por todo o micro e macrocosmo; portanto, o indivíduo em sintonia com a essência divina (“O Reino de Deus”) dentro de si, não sofrerá qualquer assédio trevoso, por não haver receptividade com a vibração emanada de uma fonte inferior. Logo, em não havendo acolhida, não haverá lesão. Os que não estão suscetíveis ao mal, são amparados naturalmente pela Justiça Divina.
Nos casos de comprometimento espiritual, buscando a dissintonia do processo pernicioso, a ação benfazeja dar-se-á através de uma conjuração contrária àquela que foi usada na magia negra, utilizando-se do processo esclarecedor da desobsessão , nos arraiais espíritas e nos trabalhos feitos ou desmanches, nos terreiros de Umbanda.
Corroborando a presença divina, amparando os Espíritos já trilhando o caminho luarizado, a questão 551 de “OLE” é bem contundente e deve ser examinada dentro de todo o contexto de “OLE”, nunca de forma isolada. Allan Kardec pergunta se alguém poderia fazer mal ao seu próximo, com auxílio de um Espírito mau que lhe fosse devotado. A resposta é bem consoladora e justa: – “Não, Deus não o permitiria”.
Os Benfeitores Espirituais da Codificação, na Q. 557 de “OLE”, fornecem a seguir uma informação bem esclarecedora, assinalando em que oportunidade não há consentimento por parte da Divindade do assédio espiritual inferior: – “Deus não escuta a maldição injusta e culpado perante ele se torna o que a profere”.
Portanto, não há contradição, a Questão 551 deve ser entendida que o Pai Amado, Criador de todas as coisas, somente não tolera a chamada maldição justa, isto é, quando o ser merece passar pelo mal da obsessão. Ainda na resposta da Q. 557 de “OLE”, diz a Espiritualidade Superior: “Jamais a bênção e a maldição podem desviar da senda da justiça a Providência, que nunca fere o maldito, senão quando mau, e cuja proteção não acoberta senão aquele que a merece”.
Se tudo fosse permitido aos seres trevosos do Além, as reuniões familiares, as competições esportivas, o aprendizado escolar, as atividades do trabalho, a prática religiosa; enfim, a vida em plenitude do ser humano estaria comprometida pela obsessão e ninguém poderia se manter em paz, em concórdia, em harmonia.
Para quem é fraterno com o semelhante, possui uma conduta reta, estando situado em posição espiritual positiva, vivencia o Evangelho de Jesus e está quite com a Lei Divina, o assédio espiritual inferior não se estabelece, devido a uma imunidade natural que reflete proteção e se irradia do ser. Consequentemente, pode-se afirmar que Deus, realmente, protege esse indivíduo e não permite que o mal se estabeleça. Nada pode fazer o Espírito maléfico naquilo que o Criador não concede. Somente os que infringem as Leis Divinas se tornam receptivos aos ataques desferidos pelos sombrios magos ou feiticeiros do Além.
Muito importante o ensinamento da questão 552 de “OLE”, quando o excelso mestre da Codificação Espírita aborda os Instrutores da Dimensão Extrafísica, assim perguntando: – “Que se deve pensar da crença no poder que certas pessoas teriam de enfeitiçar? ”Na resposta, a Espiritualidade afirma: – “Algumas pessoas dispõem de grande força magnética, de que podem fazer mau uso”. Portanto, é necessário, na produção da magia, o uso vigoroso da força mental, fixando-a com firmeza naquilo que se deseja alcançar.
CORREIO ESPÍRITA | Américo Domingos Nunes Filho
Fonte: Chico de Minas Xavier

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...