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quarta-feira, 9 de maio de 2018

“COMO FUNCIONA OS TRABALHOS DE DESOBSESSÃO NAS CASAS ESPIRITAS?”

Os Trabalhos de Desobsessão devem ser Abertos ou Fechados?
No Espiritismo existem alguns conceitos básicos para permitir um perfeito entendimento:
Obsessão: ligação mental negativa entre dois seres; que podem estar encarnados ou desencarnados.
Obsessão pode ocorrer em três níveis: simples, fascinação e subjugação.
*simples: o obsessor causa apenas um pequeno mal-estar
*fascinação: o obsessor produz uma ilusão e causa um mal-estar generalizado.
*subjugação: o obsessor já paralisa a vontade do obsediado.
Desobsessão: Tratamento nas casas espíritas de pessoas que estão sofrendo essas
Equipe de desobsessão: grupo de tarefeiros de uma casa espírita que se reúnem para eliminar essa ligação mental entre os seres.
Assistidos: pessoas (encarnadas ou desencarnadas) com problemas que para se livrarem desse elo negativo procuram a casa espírita.
Porque é aconselhado que os trabalhos de desobsessão não sejam abertos ao público? E por que em muitos casos nem aos assistidos (encarnados) no momento do trabalho mediúnico?
Esse trabalho requer uma harmonização, preparo do ambiente, concentração da equipe e muito amor. Portanto, a participação do público estaria interferindo, inclusive mediunicamente no bom resultado a ser alcançado.
Além disso, poderíamos ter no público pessoas com mediunidades ostensivas. Elas poderiam se envolver, mediunicamente nos trabalhos de Desobsessão, com os assistidos desencarnados. Isso poderia desviar o foco do trabalho e a reunião perderia o controle e o resultado
Também não é aconselhável a participação dos assistidos encarnados no momento das manifestações mediúnicas. Isso devido, além do envolvimento mediúnico, a possibilidade de causar uma “forte impressão” de estar achando que tudo está ligado ao seu problema e esse assistido poderá sair do ambiente com mais cargas negativas ainda, descaracterizando assim o objetivo do trabalho.
Além disso, não seria caridoso com nossos irmãos sofredores (assistidos espirituais) colocá-los frente a frente com o obsediado. Isso poderia ocasionar uma “invertida” nos resultados, além de que poderíamos perder completamente o controle da situação.
TV MUNDO MAIOR | Arcangelo Vicente

A Obsessão nada mais é do que uma ligação mental negativa entre dois seres. Pode ocorrer de desencarnado para encarnado, de encarnado para desencarnado, de encarnado para encarnado ou desencarnado para desencarnado.
Ela nasce de uma ideia fixa que dois ou mais seres possam ter entre si e pode ser causada por algum hábito, vício ou desejo em comum.
Ex: Um espírito desencarnado que era alcoólatra e que não sabe que desencarnou, sente necessidade do efeito do álcool, aproxima-se de uma pessoa que tenha predisposição à bebida e a induz a beber mais, podendo assim atrapalhar os caminhos de sua vida.
Pode ocorrer também entre familiares.
Uma mãe que desencarna, por exemplo, trazendo consigo uma grande preocupação a respeito de seu filho, pode iniciar um processo de simbiose espiritual através dessa preocupação, sem ter ideia do que está fazendo.
Desafetos de vidas passadas também podem evoluir para um processo de obsessão através de sentimentos de vingança, rancor e antipatia.
Algumas sensações que podem caracterizar a obsessão são, entre muitas outras: desânimo, depressão, pessimismo, irritação e atritos frequentes com familiares, companheiros de trabalho ou até mesmo amigos.
É importante lembrar que nem sempre estes sintomas podem representar um quadro obsessivo.
O TRATAMENTO DE DESOBSESSÃO
A obsessão não deve ser tratada com misticismo, ela nada mais é do que uma doença espiritual que deve ser tratada. O tratamento espiritual não prescinde em circunstância alguma do tratamento dos médicos encarnados que, em caso de necessidade, deve ser feito paralelamente.
O tratamento de desobsessão é dedicado tanto ao obsessor quanto ao obsediado.
O obsessor é levado para a câmara de desobsessão, onde os médiuns e mentores espirituais presentes irão orientá-lo (muitas vezes o obsessor sequer sabe que desencarnou) sobre as leis que regem esse novo mundo que ele agora habita e sobre os caminhos que deve percorrer.
A participação do obsediado é fundamental. É muito importante que ele vigie seus pensamentos, pois são eles que formam o elo entre os dois. Muitas vezes começamos com uma pequena irritação, algo sem tanta importância e acabamos desencadeando uma bola de neve. Sem percebermos, perdemos o controle sobre nós mesmos.
No começo essa tarefa não é fácil! Mas deve haver persistência. Tudo é uma questão de vigilância. Ao conseguirmos, percebemos como é simples melhorar nossas vidas.
Caso o obsediado não consiga desviar estes pensamentos, deve fazer uma prece espontânea vinda do coração (evitando orações decoradas) e/ou leituras edificantes (pode comprar um livro ou se desejar, pegá-lo emprestado na biblioteca circulante do CEC).
Estes são alguns passos fundamentais para o tratamento da desobsessão. Entretanto, é muito importante lembrar que a reforma íntima, a mudança de seus pensamentos e de suas atitudes para com o próximo e consigo mesmo é fundamental.
Em muitos casos, ao final do tratamento, os obsessores evoluem e em gratidão ao auxílio que tiveram (graças a atitude do obsidiado de procurar ajuda para ambos) tornam-se grandes amigos, ou até mesmo grandes protetores do ex-obsediado.
Portanto, é muito importante que o obsessor não seja tratado como um inimigo, mas sim como um irmão que necessita de auxílio.
CEC- Centro Espirita da Consolação.


terça-feira, 8 de maio de 2018

“COMO ESTARÃO MEUS ENTES QUERIDOS NO PLANO ESPIRITUAL? BEM OU MAL?

Como saber se uma pessoa desencarnada está bem ou mal no plano espiritual?
Para responder essa pergunta é preciso esclarecer que não existe “estar bem” ou “estar mal” no plano espiritual. O estado positivo ou negativo nos planos imateriais é um reflexo da natureza de uma alma e do seu estado de elevação e libertação. No plano físico a ideia de estar bem ou estar mal faz sentido.
Reconhecemos que estar bem é estar devidamente servido em quesitos básicos de sobrevivência, como ter estabilidade material, dinheiro, conforto, fazer o que gosta, ter saúde física e mental, ter nossas necessidades supridas e estar satisfeito com a vida que se leva. Todas essas são condições físicas que nos sustentam materialmente, nos dão conforto e estabilidade para vivermos nossa vida.
No entanto, no plano incorpóreo, não existem condições externas que dão suporte ao espírito. Ao atravessar o limiar da vida e da morte, a alma perde todos os alicerces externos e passa a ser exatamente aquilo que ela é. Sua natureza interna aparece com toda a clareza e ela passa a manifestar aquilo que estava oculto.
No plano físico existem muitas formas de uma pessoa dissimular seu interior. Um homem arrogante pode fingir ser humilde; um homem egoísta pode fingir ser muito caridoso e doar grandes somas em dinheiro para instituições; um homem pode fingir honestidade e ser ladrão e mentiroso; pode também fingir felicidade diante de todos, mas sentir-se profundamente infeliz. Podemos enganar outras pessoas quando estamos no mundo, mas jamais podemos mascarar qualquer coisa e ludibriar alguém após a morte.
No plano espiritual ninguém pode dissimular nada: as almas manifestam com total limpidez aquilo que são. Por isso, a pergunta que se faz sobre a alma estar bem ou mal no plano espiritual não faz sentido. O espírito se encontrará bem se ele for bom, e se encontrará mal se ele for mau. Ele será luz se existir luz em si, e será escuridão caso seu interior seja obscuro. Ele estará bem se for uma alma pura, e estará em sofrimento se for uma alma atormentada. A alma expressará exatamente aquilo que ela é e o que plantou em suas múltiplas existências terrenas.
Após a morte, a alma não pode jamais sentir-se bem se não tem esse bem dentro de si. Nos termos da Psicologia, podemos dizer que o inconsciente e o consciente passam a ser um só, não havendo mais divisão entre ambos. Por esse motivo, ao chegarem no plano espiritual e sentirem exatamente como são, as almas anseiam pela reencarnação para que possam se purificar e aprender.
Esse inclusive é um estímulo muito importante para que a alma manifeste seu intento de retornar e refazer sua vida, para que possa se depurar e eliminar todas as impurezas do seu ser.
Diante dessas explicações, aqueles que desejam saber como está seu ente querido ou amigo após a morte, basta que se lembrem de como ele foi em vida, que tipo de pessoa ele era e qual o grau de pureza, simplicidade e desprendimento de sua alma.
(Hugo Lapa)

“O PODER DAS NOSSAS VIBRAÇÕES. DOS NOSSOS PENSAMENTOS. ”

Tudo é energia. Nossos pensamentos e nossas palavras são as maiores fontes de transmissão de energia de que dispomos. Alcançamos pessoas a quilômetros de distância com nossas energias, tanto positivas quanto negativas. Mas, o primeiro a ser alcançado é quem emana estes pensamentos e palavras.
Ao vibrar positividade, é como se cuidássemos de nós mesmos com um "auto passe”. O contrário, porém, também é verdade.
Imagine que você abriu o chuveiro e, ao invés de água, sai lama. É isso o que acontece com nosso organismo físico quando vibramos negativamente, ainda que acreditemos estar vibrando positivamente: recebemos a 'lama' de nossas vibrações negativas. E isso fica impregnado em nossas células, percorrendo nossa corrente sanguínea e levando-nos a doenças físicas (graves) e desequilíbrios emocionais.
Todos nós precisamos ter muito cuidado com nossas reações perante os fatos que nos cercam. Os acontecimentos atuais em nosso País levaram a uma enxurrada de manifestações de ódio, especialmente pelas redes sociais. Muitas pessoas que jamais demonstraram qualquer atitude agressiva no dia a dia começaram a expressar-se de forma totalmente afastada do bom senso e do equilíbrio, sob a argumentação de não ser um alienado político.
Desejo de morte para seus rivais, incentivo ao suicídio, zombaria a respeito da triste condição em que vivem os presidiários, depredação de prédios, agressão física, xingamentos e tantas outras manifestações que nada de positivo acresce à vida da pessoa e à coletividade.
O que estas pessoas têm de diferente daqueles que partem para as vias de fato, inclusive com a morte de seu adversário? NADA. Porque no resultado do efeito vibracional, as ações de ambos os lados (os que defendem posicionamentos políticos antagônicos) são iguais. No fim, além de todo o prejuízo individual há o prejuízo da coletividade.
Queremos um Brasil melhor??? Doutrinemos nossas vibrações!!!!!
Não conseguiu fazer isso até hoje??? Comece agora!!!!
Afinal, o que estamos vivendo atualmente é o resultado de tanto tempo de vibração negativa, isso no aspecto coletivo. E no aspecto pessoal, será que a vida de quem está empenhado em manifestar estes pensamentos está totalmente equilibrada?
Está na hora de mudar, não é? ORAI E VIGIAI DISSE JESUS (Mateus 26, 41).
Para que possamos viver no mundo que queremos, precisamos estar atentos aos mínimos detalhes de nossas condutas. A Pátria do Evangelho chama seus filhos à luta, porém, à luta espiritual que fará do nosso País um oásis em meio ao caos, permitindo que as expiações e provas sejam cumpridas dentro do fraterno acolhimento do Evangelho.
Chico Xavier, em entrevista ao Jornal “O Triângulo Espírita”, edição de abril/maio de 1993, assim orientou:
Pergunta – “Chico, com tanta violência e corrupção em nosso país, os Benfeitores acreditam que o Brasil seja o “Coração do Mundo e Pátria do Evangelho?”

Resposta – “Essa pergunta tem sido assunto em muitos diálogos com os companheiros de nossa casa. O nosso Emmanuel é de opinião que dentro do mundo turbulento, com a incompreensão comandando tantos corações, tantos milhões de pessoas, não pode ser motivo de dúvida para nós que o Brasil é o coração do mundo. A violência que existe no Brasil é a que existe no mundo, mas como povo nós temos sabido honrar a destinação a que fomos chamados. Como povo temos sofrido a reviravoltas enormes, inconformações, dilapidações, faltas graves daqueles que foram chamados a dirigir nossos destinos. Mas as nossas mãos não se sujaram com sangue fraterno. Quantos povos, por muito menos, acharam na rebelião e na indisciplina a porta falsa a que eles se atiraram para encontrarem dificuldades muito maiores. (acreditem ou não, aceitem ou não, a reencarnação vem aí! – o adendo é nosso). Somos, sim, uma grandeza da Terra em que nós renascemos. Somos filhos do coração do mundo. E o Senhor nos fortalecerá para sermos filhos também da Pátria do Evangelho, quando soar a hora em que formos chamados para a grande renovação”.
Para que esta renovação aconteça, os bons espíritos deixaram valiosa lição no Evangelho Segundo o Espiritismo sobre o que é ser um homem de bem (cap. XVII, item 3). Nesta encontramos a orientação de que “o verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e de caridade em sua maior pureza. Se interroga a consciência sobre seus próprios atos, pergunta a si mesmo se não violou essa lei; se não fez o mal e se fez todo o bem que podia (...); respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança o anátema àqueles que não pensam como ele”. Grandiosa e valiosa lição sobre a qual devemos refletir a todo momento, e praticar em nossas atitudes seja em casa, no cinema, no trabalho, na escola, no shopping, na rua, no trânsito, na escolha das leituras a serem feitas bem como dos programas de TV, na convivência com vizinhos, afetos e desafetos e, também, naquilo que optamos por manifestar nas redes sociais, que alcançam tantas pessoas facilmente influenciadas por aquilo que vibramos.
A responsabilidade é individual e o alcance é geral.
Fonte: Letra Espirita

segunda-feira, 7 de maio de 2018

“A TRANSIÇÃO PLANETÁRIA E A DATA LIMITE”

Muitos já ouviram falar sobre a tal "Data Limite", que supostamente teria o seu prazo encerrado por volta de 2019, sendo citado como algo bastante místico. Porém, na verdade este assunto aborda muito mais a ciência do que a mistificação.
Quando vemos um assunto tão importante e sério sendo tratado de forma sensacionalista e mística, é preocupante, pois reflete na negação da realidade que já está presente e que precisa ser pensada por nós diariamente, uma vez que os nossos atos fazem a diferença no futuro, e, negar que fazemos parte disso é negar que precisamos mudar para que as coisas melhorem, o que nem sempre é fácil.
Mas, o que então vem a ser a "Data Limite"?
Vamos começar explicando que, de acordo com os ensinamentos da Espiritualidade Maior, a Terra é um planeta de provas e expiações caminhando para se tornar um planeta de regeneração, logo, está em constante evolução, tanto em tecnologia, ciência, medicina, quanto espiritual.
Conforme Kardec cita em suas obras, a Lei Natural é a do progresso e o progresso é constante, não podendo jamais o homem retrogradar ("O Livro dos Espíritos", cap VIII, questões 776 a 778, p 244). Sabendo disso, muitos tiveram suas dúvidas em relação à evolução do planeta Terra, fazendo assim surgirem questões sobre o que seria de nosso futuro e da humanidade. Chico Xavier então, nos tira muitas dúvidas com os livros: "A Caminho da Luz" e "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", que explica mais claramente o assunto abordado neste artigo.
Foi Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, em Pedro Leopoldo (MG), que mostrou suas dúvidas à Chico Xavier e acabou tendo grandes revelações por parte do médium sobre o assunto, tanto na evolução de nosso planeta, como a importância do Brasil nesse momento de transição. Em entrevista à Revista Folha Espírita, na edição número 439 de março de 2011, Geraldo revela quais foram os ensinamentos transmitidos por Chico Xavier a ele, sobre o tema.
No livro "A Caminho da Luz", Emmanuel já havia comunicado que no século XX haveria mais uma reunião dos Espíritos Puros e Eleitos do Senhor, a fim de decidirem quanto aos destinos da Terra. Foi no ano de 1969, quando o primeiro homem pisou na lua, que ficou claro para nossos governantes espirituais que a Terra estava avançando cada vez mais rápido em seu progresso e que logo estaríamos alcançando novos patamares, que essa reunião aconteceu.
Ao decidir o destino da Terra, foi determinado um prazo de 50 anos sem guerras nucleares, ou por assim dizer, sem deixar acontecer a 3ª Guerra Mundial, para que o planeta Terra pudesse avançar mais em sua evolução, podendo então a partir de 2019, ter mais facilidades na descoberta de novas ciências, no campo da medicina e evoluções tecnológicas, como também contato com seres de outros planetas, que se assim prosseguir, buscando a paz e união entre os países e seus governantes, será permitido por Jesus, nosso governador e defensor. Esses seres por assim dizer, nos trariam conhecimentos sobre suas tecnologias e diversas outras áreas, ajudando no progresso da Terra.
Percebam que o texto fala "a partir de 2019...", ou seja, neste ano as coisas poderão se iniciar e não haverá nenhuma mudança mística ou radical no ano de 2019, será o início de uma nova era para o nosso planeta.
Mas temos que pensar também no lado negativo, mesmo o prazo estando tão perto de se encerrar, e se por algum motivo acontecer a tão temida 3ª Guerra Mundial, o que isso afetará nos planos de Jesus para nosso planeta?
Além de grande destruição que uma guerra nuclear causaria em diversos países, a natureza também se daria por esgotada e manifestaria com desastres naturais que conhecemos, como, terremotos catastróficos, tsunamis, furacões, muito piores dos que já tem acontecido, tornando então, o hemisfério norte inabitável. E é aí que o Brasil entra, junto com o hemisfério sul, com grande papel para acolher pessoas de diversas localidades do mundo, cumprindo seu papel de pátria do Evangelho, e acabando por se dividir em países, mas podendo aprender mais sobre cada cultura e recomeçar a caminhada para um progresso da terra, que poderá durar até mil anos.
Claro que para chegarmos a esse ponto, será difícil e temos que acreditar nisso acima de tudo, pois há diversas entidades espirituais que nos ajudam a manter o equilíbrio e a paz por assim dizer. Mas para que a Terra possa evoluir, é preciso que cada um faça sua parte, pois nós somos responsáveis pelo campo vibratório ao nosso redor, e nós precisamos vibrar amor. É preciso um olhar mais delicado, para coisas mais importantes como ajudar o próximo, que ás vezes precisa apenas de uma palavra de conforto ou conversa, ou irmos mais a fundo ajudando irmãos que precisam de apoio moral e material. É preciso fazer o bem e vibrar o amor, que não é só fazer caridade material ao próximo, mas espiritual, é buscar aprender sempre e colocar em prática esse aprendizado, é agir com amor e respeito independente de sua religião ou opinião, pois só assim poderemos mudar a energia vibratória da Terra, e nos fortalecer nessas grandes batalhas que nos aguardam.
Joice Pereira- Fonte: ESPIRIT BOOK

“QUEM SÃO AS SUAS COMPANHIAS ESPIRITUAIS? SÃO BOAS OU RUINS?

O entendimento que o Ser Humano tem a respeito da presença dos Espíritos junto dos encarnados perde-se na noite dos tempos.
Há aproximadamente dois mil anos, Paulo de Tarso, o Apóstolo dos Gentios, anotou no primeiro versículo do capítulo doze de sua Epístola aos Hebreus: “Portanto, também nós, considerando que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, desembaracemo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos está proposta”, como que oficializa a realidade das companhias espirituais junto a nós outros, aconselhando-nos a nos livrarmos da conduta repreensível e nos esforçarmos para a reforma a que estamos propostos na vida corporal.
Buscando em O Livro dos Espíritos, encontramos no capítulo nove da segunda parte – Intervenção dos Espíritos no Mundo Corporal – as questões quatrocentos e oitenta e quatro a quatrocentos e oitenta e sete, que nos esclarecem sobre a afeição dos Espíritos pelas pessoas.
Dizem os Benfeitores Espirituais, que “Os bons Espíritos simpatizam com os homens de bem ou passíveis de se melhorarem. Os Espíritos inferiores, com os homens viciosos ou que possam vir a sê-lo; daí sua afeição por causa da semelhança dos sentimentos”, e que “A afeição verdadeira não tem nada de carnal; mas, quando um Espírito se liga a uma pessoa, nem sempre é só por afeição, pode haver lembranças das paixões humanas.”.
Acrescentam ainda que “Os bons Espíritos fazem o bem tanto quanto lhes é possível e ficam felizes com todas as vossas alegrias. Afligem-se com os vossos males quando não os suportais com resignação, porque nenhum resultado benéfico trazem para vós; sois, então, como o doente que rejeita o remédio amargo que deve curá-lo”, mas que se afligem por nós por causa do mal que resulta “Do vosso egoísmo e dureza de coração: daí deriva tudo. Eles se riem de todos esses males imaginários que nascem do orgulho e da ambição e se alegram com aqueles que servem para abreviar vosso tempo de prova”.
Santo Agostinho propõe-nos na tão comentada questão novecentos e dezenove de O Livro dos Espíritos, o exame de consciência na análise diária de nosso comportamento junto ao próximo, para posterior proposição de nova conduta nos dias subsequentes. É regra de ouro.
Encontramos também na mensagem Afinidade Espiritual (1), ditada pelo Espírito André Luiz ao médium Antônio Baduy Filho, e que nos permitimos transcrever abaixo, interessante material para reflexão acerca de nossas companhias espirituais, dada a sua simplicidade e objetividade:
Examine bem o que você é.
É honesto e vive corretamente?
É caridoso e ajuda o próximo?
É calmo e não se encoleriza?
É benevolente e perdoa a ofensa?
É educado e não faz grosseria?
É solidário e não nega apoio?
É fraterno e entende o irmão?
É diligente e age com honradez?
É modesto e não se exibe?
É humilde e não se impõe?
É otimista e não se aflige à toa?
É confiante e mantém o ânimo?
É resignado e não se revolta?
É amoroso e não odeia?
Se a transformação moral faz parte do seu caminho, fique certo de que o bem é sua afinidade espiritual, e você está sempre em boa companhia.
KARDEC RIO PRETO | Antônio Carlos Navarro

domingo, 6 de maio de 2018

“DEPOIMENTO DE ESPÍRITOS DO VALE DOS ARREPENDIDOS. ”

Um espírito estava prestes a nascer no mundo material. Um anjo que o estava instruindo decidiu conduzi-lo a um vale no submundo do plano espiritual onde dezenas de milhares de espíritos se mantinham presos. Muitos não sabem, mas as almas que vivem nos mundos espirituais sempre se ligam uns aos outros pela afinidade de suas vibrações e de sua natureza.
O espírito e o anjo chegaram a um vale desconhecido de muitos, conhecido como o “Vale dos espíritos arrependidos”, para onde vão as almas daqueles que viveram vidas superficiais, cometeram erros e não aproveitaram a sua encarnação. Ambos foram conversando com alguns desses espíritos.
Um deles disse:
“Desperdicei minha vida com a bebida, a boemia, bares, futebol, churrascos e com falsos amigos. Todos eram meus “amigos” quando eu estava bem, bebia e contava muitas piadas nos botecos da vida, mas depois que contraí uma doença, todos se afastaram. No leito de morte vi que desperdicei minha vida com frivolidades e depois que cheguei ao plano espiritual tive uma forte sensação de tempo perdido…”
Outro espírito de uma mulher, ainda chorosa, nos disse:
“Sim, desperdicei minha encarnação tentando ajudar meu filho a ser alguém na vida. Eu não percebi que fazia isso porque me sentia carente e sozinha. No fundo queria que ele ficasse comigo e não desejava sua liberdade e independência. Eu era dependente dele e por isso achava que o estava ajudando, mas só o prejudiquei. Eu o mimei muito e depois ele não conseguia ser independente. No meu leito de morte ele nem apareceu. Eu vivia também para outras pessoas e elas nunca me deram nenhum valor. Podia ter feito tantas coisas na vida, estudado, trabalhado, me dedicado a vida espiritual, mas perdi toda uma encarnação vivendo em função de outras pessoas.”
Uma outra alma, que parecia muito triste, disse:
“Sim, eu desperdicei minha vida mergulhando no trabalho e vivendo apenas para conquistar bens materiais. Meu objetivo na vida eram os melhores cargos, os melhores salários, ganhar mais e mais dinheiro, status e uma posição de destaque. Vaidade das vaidades, tudo isso era apenas vaidade, como diz Salomão na Bíblia. Perdi 70 anos da minha vida com bobagens, futilidades e remoendo coisas supérfluas. Como gostaria de ter uma outra chance e cuidar mais de mim mesmo, ajudar outras pessoas, amar mais, dar valor as coisas simples da vida, me ligar no espírito eterno que sou, ter vivido mais a vida espiritual, e não as ilusões do mundo material. Aqui no plano do espírito, nada podemos trazer da matéria.”
Uma alma que parecia um pouco agitada e até irada dizia:
“Aquele líder religioso me enganou! Ele me prometeu um paraíso no céu se eu desse o dízimo, se seguisse os dogmas da religião, se eu fosse casto e reto, e estou aqui, nesse vale sombrio, amargando todas as consequências de um vazio interior pela total perda de tempo. Gostaria de voltar a vida e mudar de postura, não acreditar cegamente em líderes religiosos, ter fé apenas em Deus, amar e não cultivar dogmas ou verdades prontas e acabadas. Poderia ter exercido a verdadeira espiritualidade, mas perdi tempo, muito tempo e fui um hipócrita. Não praticava o que eu mesmo pregava. Mas pensando bem, no fundo ninguém me enganou, eu mesmo que me deixei enganar, pois acreditar em dogmas e no fundamentalismo era algo muito mais cômodo do que me desenvolver espiritualmente e me tornar uma pessoa melhor, mais humilde e mais amorosa.”
Outros espíritos diziam:
“Eu desperdicei minha vida com sexualidade descontrolada”; “Já eu desperdicei minha vida com intelecto agudo e muito conhecimento teórico, mas sem prática e sem experiência direta”; “Eu fiz algo muito comum: desperdicei minha vida me julgando sempre superior a outras pessoas, e não compreendi que esse sentimento de superioridade nada mais era do que uma forma de abafar a imensa insegurança e inferioridade que eu sentia.”
E assim, muitos relatos nos foram passados pelos espíritos presos ao “Vale dos Arrependidos”, almas que desperdiçaram a oportunidade que Deus lhes deu de evoluir espiritualmente se detendo em questões banais, transitórias e sem nenhuma importância para a verdadeira vida, que é a vida do espírito imortal que somos.
Você, que ainda está encarnado e vivendo a sua vida, não faça como esses espíritos, que jogaram suas vidas fora levando existências superficiais, sem alma, sem profundidade, sem se perguntarem quem são e o que estão fazendo aqui. Almas que vivem apenas pelo corpo e pelas aparências do mundo, e não pelo espírito e pela verdade. Você tem tempo de mudar, não desperdice essa sagrada oportunidade de desenvolvimento espiritual que Deus te deu… que é a vida.
HUGO LAPA

“SE FUMAR VOU MORRER, SE NÃO FUMAR MORRO TAMBÉM. ”PSICOGRAFIA DO ESPÍRITO JORGE: O CIGARRO ME PREJUDICOU MUITO. ”

O meu papel nesse mundo havia terminado. Eu não tinha mais nada a escrever no livro da minha vida. Eu sentia isso. Mas, eu desejava viver um pouco mais. Chamavam-me de velho. “Velho eu?” Eu não me sentia assim. Tinha ainda muito vigor apesar do cansaço e a falta de ar que me assolaram de vez em quando. A vida para mim ainda me oferecia algo de bom. Eu fumava, é verdade, diziam que eu não devia, mas eu pensava, “se fumar vou morrer, se não fumar também.”
Aquela noite eu não passei bem, mas não disse para ninguém.
Amanheceu e eu fui para a janela ver o dia e respirar um pouco.
Pensava “os remédios não estão respondendo e eu não estou bem”.
Foi quando houve um estrondo e eu cai. Não sei como os meus familiares me acharam, me levantaram e certamente me levaram para um hospital, pois quando acordei estava em um hospital, com oxigênio, respirava mal, mas eu não sentia aflição, só respirava mal.
Passou o tempo eu só via os médicos e enfermeiros, ninguém me visitava.
Um dia perguntei a uma enfermeira: “onde estão os meus?” ao que ela me respondeu; “calma eles virão”.
Vieram sim, mas quem veio não foi quem eu esperava; minha mulher, meus pais e irmãos já falecidos. Um de cada vez. Vinham me olhavam, e nada diziam, iam embora.
Confesso que fiquei muito confuso. Que acontecera? Minha filha é espírita, pede muito por mim e pediu em uma reunião. Eu compareci a esta reunião e lá eu entendi tudo (porque me disseram). Eu já não fazia mais parte do mundo dos encarnados. Eu estava desencarnado, eu morrera. Mas como eu nem senti e agora como vai ser?
Me levaram para um lugar onde hoje estou, onde aprendo e ajudo aqueles que estão pior que eu. È um tipo de albergue. Lá eu soube por que não devia fumar. Para quem fuma o cigarro alivia as dores, embora não mate no sentido vulgar da palavra, abrevia a vida. E temos a responsabilidade por nosso corpo físico. Não é o prazer que o cigarro trás o que prejudica, mas sim o cigarro (ou qualquer outro vicio em si.).
A desculpa que eu arrumava para fumar não abreviou em nada minha responsabilidade. O cigarro também me dava aquele ar de “velho” que eu detestava. Quando eu tiver a oportunidade de voltar novamente eu posso garantir que não vou fumar.
O cigarro me prejudicou muito.
Espirito Jorge.
Médium: Catarina.

sábado, 5 de maio de 2018

“COMO É A ALIMENTAÇÃO DE ESPÍRITOS INFERIORES? ”



Personagens do texto abaixo:
André Luiz.
Espírito que ditou o texto abaixo, por intermédio do médium Chico Xavier.
Alexandre.
Espírito orientador de André Luiz, no plano espiritual
...Minha surpresa não tinha limites, porque observei a atitude de vigilância assumida pelo meu orientador, que penetrou firmemente a larga porta de entrada. Pelas vibrações ambientes, reconheci que o lugar era dos mais desagradáveis que conhecera, até então, em minha nova fase de esforço espiritual. Seguindo Alexandre de muito perto, via numerosos grupos de entidades francamente inferiores que se alojavam aqui e ali. Diante do local em que se processava a matança dos bovinos, percebi um quadro estarrecedor. Grande número de desencarnados, em lastimáveis condições, atiravam-se aos borbotões de sangue vivo, como se procurassem beber o líquido em sede devoradora...
Alexandre percebe o assombro doloroso que se apossara de mim e esclareceu-me com serenidade:
— Está observando, André? Estes infelizes irmãos que nos não podem ver, pela deplorável situação de embrutecimento e inferioridade, estão sugando as forças do plasma sangüíneo dos animais. São famintos que causam piedade.
Poucas vezes, em toda a vida, eu experimentara tamanha repugnância. As cenas mais tristes das zonas inferiores que, até ali, pudera observar, não me haviam impressionado com tamanho amargor.
Desencarnados à procura de alimentos daquela espécie? Matadouro cheio de entidades perversas? Que significava tudo aquilo? Lembrei meus reduzidos estudos de História, remontando-me à época em que as gerações primitivas ofereciam aos supostos deuses o sangue de touros e cabritos. Estaria ali, naquele quadro horripilante, a representação antiga dos sacrifícios em altares de pedra? Deixei que as primeiras impressões me incandescessem o cérebro, a ponto de sentir, como noutro tempo, que minhas idéias vagueavam em turbilhão.
Alexandre, contudo, solícito como sempre, acercou-se mais carinhosamente de mim e explicou:
— Por que tamanha sensação de pavor, meu amigo? Saia de si mesmo, quebre a concha da interpretação pessoal e venha para o campo largo da justificação. Não visitamos, nós ambos, na esfera da Crosta, os açougues mais diversos? Lembro-me de que em meu antigo lar terrestre havia sempre grande contentamento familiar pela matança dos porcos. A carcaça de carne e gordura significava abundância da cozinha e conforto do estômago. Com o mesmo direito, acercam-se os desencarnados, tão inferiores quanto já o fomos, dos animais mortos, cujo sangue fumegante lhes oferece vigorosos elementos vitais. Sem dúvida, o quadro é lastimável; não nos compete, porém, lavrar as condenações. Cada coisa, cada ser, cada alma, permanece no processo evolutivo que lhe é próprio. E se já passamos pelas estações inferiores, compreendendo como é difícil a melhoria no plano de elevação, devemos guardar a disposição legítima de auxiliar sempre, mobilizando as melhores possibilidades ao nosso alcance, a serviço do próximo.
MISSIONÁRIOS DA LUZ – 25a ed. Fonte: Espiritbook

sexta-feira, 4 de maio de 2018

“GRANDE PARTE DE DESENCARNADOS VOLTAM PARA CASA, NÃO SÃO VISTOS E NEM OUVIDOS, SAEM A VAGAR CORRENDO O RISCO DE CAIR NAS MÃOS DAS FALANGES. ”

Estado de Perturbação.

Um Espírito não esclarecido, chega do outro lado praticamente sem consciência do que está acontecendo, não acredita já estar "Morto", continua a agir como se ainda estivesse vivo, assiste todo o funeral e acha que está sonhando, fica ao redor do caixão com seu corpo ou entre os familiares. Depois do enterro, volta para casa e tenta se comunicar, como ninguém responde às suas perguntas fica desorientado, não aceita auxílio de outros espíritos que vieram para ajudar; como sempre lhe disseram que “os bons”, vão direto para o céu, e como uma pessoa nunca se julga má, ele fica esperando que os anjos venham buscá-lo. ´ 
Como os anjos não aparecem, alguns ficam anos ou séculos na sua casa, no local da morte ou junto com os seus bens, tesouros ou pertences.

Presos a Matéria.

Pessoas que viveram aqui só voltados aos prazeres materiais, sem se preocupar com o seu futuro espiritual, geralmente demoram-se na crosta terrestre, buscando ainda os mesmos tipos de prazer que costumavam cultivar quando encarnados, acomodam-se junto aos encarnados que apreciam os mesmos vícios, induzindo as pessoas a prática, para usufruir dos fluídos. Ex: bebidas, cigarros, etc. 
Aprendem a se alimentar da energia dos vivos, se “encosta” como dizem, numa pessoa que lhe ofereça condições, e muitas vezes, mesmo sem saber que está prejudicando, suga a sua energia. Deixando-a, cada dia mais debilitada, começam a surgir às doenças.

Região de Sombra e Dor.

Quando o espírito comete delitos graves aqui na Terra (assassinatos, crimes) ele é atraído para regiões de sombra e dor, o chamado umbral, onde pelo sofrimento chegará um dia ao arrependimento e o desejo de reparar o mal praticado, e então será socorrido por espíritos bons que irão retirá-lo de lá e serão conduzidos a postos de atendimento espiritual conhecido como colônias.

Falta de preparo para morte.

Tudo isso acontece porque as religiões não preparam as pessoas para essa passagem. Somente ensinam que o pecador, batizado, convertido ou morrendo sob confissão, extrema unção, encomendação do corpo ou tendo um funeral com os rituais religiosos, vai direto para o céu. 
As pessoas nasceram e são livres para fazerem o que quiserem inclusive o mal, aí entram as religiões cuja missão é conduzir o homem à prática do bem e da justiça e conseqüentemente prepará-lo para voltar melhor do que quando veio. 
Por não admitir o renascimento a maioria das igrejas não tem outra saída, a não ser ensinar que o morto deve aguardar de braços cruzados dentro do caixão até o momento em que as trombetas vão soar e todos ressuscitarão, para o julgamento coletivo do juízo final. 
Como nada prende um espírito, ele sai por aí para fazer o que quiser. Esse é o motivo que incontáveis irmãos se encontram nessa situação há muito tempo. É obrigação dos vivos auxiliarem com suas orações e atos aqueles que já se foram principalmente convencê-los do arrependimento. 
Daí a necessidade de se doutrinar e evangelizar esses espíritos para que no menor tempo possível lhes seja dado conhecer a Verdade que os libertará das falsas doutrinas e das falsas promessas.
Livro Céu e Inferno.

Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro

“EM PSICOGRAFIA DIRETOR DA CHAPECOENSE RELATA COMO FOI O SOCORRO ESPIRITAL APÓS A TRAGÉDIA. ”

Dia 24 de Janeiro 2018, foi divulgado um vídeo onde a família de Cadú Preuss, que foi diretor do time Chapecoense, recebeu uma carta psicografada, contando detalhes de sua vida no plano espiritual e de como foi o resgate das vítimas do trágico acidente aéreo.
A tragédia da Chapecoense envolveu o avião que trazia 77 pessoas a bordo, tendo por passageiros atletas, equipe técnica e diretoria do time brasileiro da Chapecoense, jornalistas e convidados, que iriam a Medellín onde o clube disputaria a primeira partida da Final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.
O avião não chegou ao seu destino, pois na madrugada do dia 29/11/2016, havia acontecido um acidente. A aeronave caiu próximo ao local chamado Cerro El Gordo, ao se aproximar do aeroporto em Rionegro. Entre passageiros e tripulantes, 71 pessoas morreram na queda do avião e seis foram resgatadas com vida. Eduardo Luiz Preuss ou somente Cadú Preuss, como era chamado, também foi uma vítima do acidente.
A notícia deixou a cidade de Venâncio Aires (RS) estarrecida. Cadú ex-jogador do Guarani, mas havia passado por diversas equipes, encerrando a carreira de jogador na própria Chapecoense, em 2010, com 29 anos, tornando-se por último membro da diretoria da equipe catarinense.
Na psicografia, o médium Hamilton Júnior chama o nome do desencarnado frente a multidão, que leva imediatamente ao pranto de saudade. Antes de começar a leitura o médium psicógrafo diz em tom descontraído “Ele escreveu um livro pra mim”, fazendo referência ao tamanho da carta psicografada.
E inicia:
“Eu sei que ficaram muitas perguntas, muitos questionamentos a respeito do nosso desencarne. Tantos sonhos frustrados e interrompidos. Tantos jovens, cada um com uma história, uma vida, todos felizes dando o melhor de si mesmos.
“O que parece ser injustiça, quando visto de cima, todas as ideias e conceitos sobre o divino são repensados, refeitos, colocados em testes, em refazimento. Quero primeiramente que saibam que nada acontece por acaso. Não existem vítimas no Universo. Colhemos o que plantamos. Aprendo aqui que esta é a lei universal e inalterável, (…) a lei da ação e reação. Todos nós estamos seguindo uma programação. Estávamos juntos em outras vidas e provocamos vários desastres aéreos no tempo das guerras. E a boa justiça divina nos chamou para o acerto! Mãe… Minha mãe Sílvia… Eu sei que o seu coração sofre com essa saudade; sei que não é fácil ver os dias passarem e não ter a minha presença física ao seu lado. Ah, mãe! Eu sei o que é isso. Sabe… quando tudo aconteceu, foi bem complicado. Estava feliz, (…) Eu conversava quando tudo de repente se tornou um grande caos. Mas eu pude, minha mãe, no meio desse caos e gritos de desespero, e nesta hora eu lembrei da senhora e da nossa família. Passou como um filme na minha cabeça e eu pedi a Deus força e misericórdia.
Quando de repente me vi no chão, fora do corpo e muitos irmãos vestidos como enfermeiros e outros com crachás médicos ajudavam a todos. Veja, minha mãe, eu me dei conta quando senti uma mão macia e amiga sobre o meu ombro. Era a vó Maurícia. .
E a vó Maurícia quem me acalmou e me auxiliou naquele momento. Me acalmando e pedindo para eu ficar calado. Quando de repente caí num sono. Não sei por quanto tempo. Quando acordei, avistei a vó Neli, que me ajuda a escrever esta carta. Seu filho está bem! Eu quero que fique bem, também, minha mãe! Eu cumpri a minha agenda. Aquilo mesmo que eu programei e escolhi. Mãe… Eu te amo muito, minha mãe… Cuide do meu pai, meu paizão, meu Arnaldo! Te amo, meu Pai! Força! A providência divina me poupou das dores. E eu desencarnei antes de cair o avião.
Gabrielle, minha filha querida! Estarei sempre ao seu lado, nunca se esqueça disso. Nunca deixarei você só. Eu te amo! Cuide da sua mãe Ana.
Um beijão também no Pedro,e na tia e em todos vocês da minha família.
Eu amo muito vocês, não chorem por mim! Eu estou muito bem. Rezem! Rezem muito. Não só por mim, mas por todos nós. Muita luz sempre!
Com amor,
Eduardo Luiz Preuss"
Assista o Vídeo do Momento da Psicografia

Fonte: Mensagem Espirta.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

“COMO É O DESPERTAR DO ESPÍRITO DEPOIS DA MORTE? ”

Ensina o Espiritismo que por ocasião da morte tudo, a princípio, é confuso. O Espírito desencarnante precisa de algum tempo para entrar no conhecimento de si mesmo. Ele se acha como que aturdido, no estado de uma pessoa que despertou de profundo sono e procura orientar-se sobre a sua situação. A lucidez das ideias e a memória do passado lhe voltam aos poucos, à medida que se apaga a influência da matéria que ele acaba de abandonar e se dissipa a espécie de névoa que lhe obscurece os pensamentos.
O processo de desprendimento espiritual é lento ou demorado, conforme o temperamento, o caráter moral e as aquisições espirituais de cada ser. Não existem duas desencarnações iguais. Cada pessoa desperta ou se demora na perturbação, conforme as características próprias de sua personalidade. A perturbação pode, pois, ser considerada o estado normal no instante da morte, e perdurar por tempo indeterminado, variando de algumas horas a alguns anos, de conformidade com o estado evolutivo do Espírito.
Breve no caso das almas elevadas, pode ser longa e penosa no caso das almas culpadas. Para aqueles que já na existência corpórea se identificaram com o estado que os aguardava, menos longa ela é, porque compreendem imediatamente a posição em que se encontram.
As peripécias do que ocorre na agonia, na desencarnação e na readaptação do Espírito à vida espiritual podem ser vistas no livro Voltei, obra psicografada por Chico Xavier.
(Astolfo Olegário de Oliveira Filho)Que acontece com o espírito, quando morre seu corpo? 
André Luiz nos mostra que esse outro lado da vida é muito parecido com o lado de cá. Há muitas semelhanças. Ninguém fica vagando no espaço como alma penada, nem tocando harpa no beiral de uma nuvem. O mundo espiritual, para os espíritos, é tão real e dinâmico quanto o mundo físico é para nós.
É por isso que muitos espíritos não sabem, ou não conseguem acreditar que já morreram. São daqueles que pensam que ao morrer irão para o céu, o purgatório ou mesmo para o inferno, ou então, que a morte irá apagá-los de vez. Mas, ao invés disso, encontram-se quase como antes. Muitos voltam para o lar, para os ambientes do trabalho ou do lazer. Veem as pessoas, falam com elas, mas as pessoas não lhes dão a menor atenção. Alguns pensam que ficaram loucos, ou que estão vivendo um pesadelo interminável. Muitos assistem ao próprio velório e sepultamento, mas não aceitam a ideia de que aqueles funerais sejam os seus. Espíritos nessa condição são popularmente conhecidos como sofredores.
Uma das atividades dos centros espíritas é o esclarecimento a esses irmãos tão necessitados. Eles se incorporam ao médium e o doutrinador conversa com eles explicando-lhes a realidade. O grupo todo envolve o irmão sofredor em vibrações de paz e de amor. É como ele se alivia e consegue melhorar a própria freqüência vibratória. Essa elevação vibratória é necessária para que ele possa ser socorrido e levado para tratamento em local adequado.
Mas há também aqueles que retornam à dimensão espiritual mais ou menos conscientes do que está ocorrendo, ou seja, sabem, ou mesmo desconfiam que desencarnaram, ou “morreram”.
Quando alguém desencarna é muito importante que receba vibrações de paz, em vez das manifestações de desespero que geralmente acontecem nessas situações. 
Muitos espíritos têm relatado através da mediunidade seus dramas, sofrimentos e aflições, por causa do desespero e desequilíbrio dos parentes e amigos, após seus desenlaces. Eles dizem que as lágrimas dos entes queridos que ficaram na Terra, suas vibrações angustiadas, chegam a eles com muita intensidade, provocando-lhes sofrimentos e aflições sem conta.
Por isso, diante da morte, a atitude dos presentes deve ser de respeito, serenidade, equilíbrio e, acima de tudo, prece. O recém-desencarnado necessita de paz e de muita oração.
Fonte: http://www.mundoespiritual.com.br/vida.alem.da.morte.htm

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...