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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

"NOSSOS INIMIGOS DESENCARNADOS"

A reencarnação é um dos mais importantes passaportes para a compreensão da existência e da justiça de Deus, sem conhecer, estudar e compreender a amplitude do conceito da reencarnação, o homem vai continuar batendo cabeça e acreditando existir seres inocentes nos momentos de dificuldades e de desesperanças, momentos estes cada vez maiores na vida de todas as pessoas, períodos de medos e desesperanças que as aflições nos maltratam intimamente e nos levam, muitas vezes, a atitudes equivocadas cujos transtornos nos perseguem por muitos anos.
O conceito de reencarnação não foi trazido para a sociedade internacional pelo Espiritismo, muito antes da doutrina codificada por Allan Kardec, no século XIX, outras doutrinas orientais já destacavam as existências sucessivas, onde os indivíduos viviam várias vidas, o Espiritismo trouxe uma roupagem mais rebuscada, mostrou que o mundo se subdivide, vivemos na matéria mas somos na realidade espíritos, a verdadeira pátria da vida acontece no mundo espiritual, na matéria estagiamos em busca de uma perfeição relativa, somos espíritos milenares e alternamos o mundo físico e, posteriormente, o imaterial, buscando um progresso que nos auxiliará na melhoria de nossos sentimentos e de nossas atitudes.
Quantas pessoas acreditam, a vida física inteira, que a morte é o fim da existência humana, diante desta tese, passa a agir como se o momento atual é o derradeiro e transformam suas vidas em uma busca constante por prazer, sexo, gozos, hedonismo e experiências transcendentais e quando caem em si, choram como crianças que perderam o brinquedo, quantos espíritos se manifestam em reuniões mediúnicas chorando e decepcionados com tudo que aprenderam, lágrimas e lamentos escorrem de seus rostos em desespero pela descoberta de que, a realidade da vida que os apresentaram, estava equivocada.
A morte não é o fim como muitos acreditam, muitos se deparam com perseguidores ou inimigos espirituais durante toda vida, são pessoas que se julgam inocentes, pessoas que agora são boas de coração e dotadas de sentimentos nobres que, por um motivo desconhecido, estão passando por obsessão e perseguição espiritual, diante disso, nos momentos de dores e desesperanças, buscam ajuda espiritual e se apresentam como seres que passam por perseguições de espíritos malignos, acreditam que seus perseguidores são espíritos inferiores e cruéis, quanto engano cometem pensando desta forma, como Deus admitiria que fossemos perseguidos e mal tratados por espíritos inferiores se nada tivéssemos feito para este irmão espiritual? Onde estaria a justiça divina em permitir esta perseguição? Se existem irmãos desencarnados que nos perseguem é porque, em algum momento de nossas existências cometemos erros ou equívocos contra estes irmãos, como não nos perdoaram estão a nos perseguir, para que não soframos tanto é imprescindível que entendamos que não existem inocentes.
A Doutrina nos mostra, que todos os débitos que possuímos com nossos semelhantes é fundamental que reparemos em vida, muitos se dizem vítimas de conchavos e se refugiam nos rancores e nos ressentimentos e mais, acreditam que agem corretamente e não querem nem ouvir falar no companheiro que julga ser seu algoz. Muitos esquecem que se não nos reajustarmos com nosso semelhante enquanto estamos encarnados e vivendo ao seu lado, em um outro momento seremos escalados para este reajuste e este, nem sempre ocorre de forma amistosa, muitos irmãos que carregam rancores e ressentimentos são escalados a reencarnar ao lado de nosso algoz de vidas anteriores, muito de nós nascemos em lares onde o irmão ou um parente próximo fez parte de nossas desditas em momentos anteriores, diante desta situação, faz-se necessário recolher nossos orgulhos e nos entregarmos a um reequilíbrio espiritual nesta vida, não devemos ser chamados para a prestação de contas mas sim nos anteciparmos com os corações conscientes e serenos.
Destacamos ainda, que ninguém consegue crescer espiritualmente carregando mágoas, rancores ou ressentimentos no coração, a melhoria do espírito prescinde perdoar os erros cometidos e uma reconciliação com todos aqueles que nos causaram constrangimentos, muitas vezes esquecemos quando ofendemos alguém, muitas vezes agimos de forma equivocada com nossos semelhantes e não nos importamos com palavras ou atitudes agressivas ou exageradas mas, aqueles que foram ofendidos ou se sentiram maltratados não se esquecem, muitos deles podem acumular mágoas que se não forem bem tratadas podem se transformar em ressentimentos futuros, é importante para alcançarmos nosso progresso que deixemos de lado estas picuinhas e nos melhoremos como seres humanos, somente neste momento nos sentiremos melhores e mais preparados para as benesses da vida.
Outros descobrem a existência de inimigos desencarnados e atribuem a estes os males que assolam as suas vidas, suas dificuldades e desequilíbrios são fruto de ressentimentos de irmãos que, em vidas anteriores, acumularam dissabores e voltam, neste momento, para cobrar a fatura, esta situação existe e pode ser descrita como algo natural, existem muitos espíritos que nos são trazidos nas sessões mediúnicas que se dizem perseguidores de irmãos encarnados, contam suas histórias e relatam que só terão paz e tranquilidade, quando conseguirem se vingar daqueles que os prejudicaram em momentos anteriores, sua descrição é tão sincera e seus argumentos são tão fortes, que passamos a acreditar que se trata de um irmão vítima de uma situação desconfortável, gerando solidariedade e empatia. O grande equívoco desta análise é que, muitos perseguidores espirituais se aproveitam de sua situação de invisibilidade para maltratar e levar irmãos encarnados ao desajuste ou ao desequilíbrio, estas atitudes os levam a momentos de prazer, mal sabem eles é que, num outro momento quem estará encarnado será ele mesmo e seu algoz estará no mundo espiritual, a situação se inverterá e agora o perseguido será o perseguidor atual. Somente o perdão e a solidariedade conseguirão acabar com este circulo vicioso entre estes espíritos e contribuir para a construção de um verdadeiro e natural circulo virtuoso, onde os equívocos serão superados e os laços de ódios, rancores e ressentimentos serão substituídos por laços de amor e de solidariedade.
A existência de inimigos desencarnados é uma constante na vida da grande maioria dos seres encarnados, todos nós em algum momento de nossa caminhada já nos indispomos com algum amigo ou conhecido, muitos nos perdoaram enquanto outros nunca o fizeram, deixaram que as mágoas fossem cultivadas e os ressentimentos foram transformados em ódios, estes irmãos precisam de ajuda, precisam de oração e de compreensão, são irmãos nossos que necessitam de nosso apoio e de nosso auxílio, é claro que quando percebemos a presença de entidades que querem o nosso mal, nosso comportamento é agredir ou maltratar este irmão, este sentimento instantâneo que nos invade não é o nosso melhor conselheiro e deve ser, rapidamente, substituído por outro, mais humano e fraterno, onde devemos compreender, que este espírito precisa de nossa ajuda, neste momento devemos orar e lutar para que as energias que enviamos a este amigo sejam energias de paz e de solidariedade, sempre visando o bem, a libertação e o crescimento desta entidade, a melhora de nosso “inimigo” é, na verdade, uma melhora nossa como ser humano.
Ao analisar a situação de uma forma mais fria e pormenorizada, percebemos que este irmão, em vidas anteriores, prejudicou e gerou graves constrangimentos ao irmão ora encarnado, esta situação não nos é contada pelo atual algoz mas está presença em seu perispírito e ao analisarmos conseguimos perceber claramente que ambas se atraem mutuamente, ambos vivem uma obsessão conjunta, ambos mantem fortes vínculos emocionais e espirituais entre si, com isso, a atração os aproxima e ao mesmo tempo os repele, uma situação mais comum do que imaginamos e está presente na vida de muitas irmãos encarnados e desencarnados, desfazer estes laços de ressentimentos e transformá-los em laços de amor e de solidariedade nos auxilia claramente em nosso progresso e crescimento espiritual e moral.
A Doutrina Espírita nos mostra a importância da oração, muitos acreditam que não existe a necessidade de orar e advogam que, se Deus sabe de nossas dificuldades, qual a necessidade de orar e solicitar amparo e proteção? A oração nos liga a Deus e aos amigos espirituais, acalentam nossos corações e nos fortalecem para os embates da existência, orar é uma forma clara de admitir que somos necessitados do auxílio divino e um instrumento de equilíbrio, ainda mais quando nos encontramos em uma sociedade marcada por tantos desequilíbrios físicos e morais, além de desajustes, psicológicos e espirituais.
O espiritismo nos leva a refletir sobre estes irmãos que se tornaram inimigos desencarnados, muitos de nós repelimos estes irmãos e os queremos longe e bem distantes, mas sabemos que, durante muitos anos de nossa existência, nós fomos os inimigos desencarnados de outros irmãos, fomos nós que, em momentos anteriores, deixamos nos inundar de mágoas, ódios e ressentimentos e fomos cegamente buscar satisfazer nossos sentimentos mais inferiores e mesquinhos, fomos nós os perseguidores que buscamos a vingança e a maldade daqueles que julgávamos nossos algozes, hoje sabemos quanto estávamos errados e o quanto Deus foi misericordioso conosco, erramos e hoje estamos construindo a nossa redenção.
Os inimigos desencarnados podem nos gerar graves constrangimentos, como vivem em esferas espirituais diferentes, podem nos induzir a atitudes constrangedoras e equivocadas, inúmeras pessoas cometem os maiores desatinos quando se encontram em momentos de influência espiritual mas, é importante destacar, que toda esta influência só é possível e permitida, quando deixamos brechas em nossos comportamentos, quando deixamos de nos manter equilibrados espiritualmente, quando nos distanciamos de Deus e dos compromissos morais mais saudáveis e quando nos deixamos ser levado pelos prazeres hedonistas irresponsáveis, somente assim abriremos espaços em nossas vidas para a influência negativa que cultivamos.
A Doutrina Espírita nos mostra que somos seres em constante evolução, o trabalho reto, marcado pelo equilíbrio e pelos sentimentos morais mais sólidos nos auxilia no crescimento e no progresso espiritual, este nos fortalece e nos protege de irmãos que, momentaneamente, se comprazem no mal e nos sentimentos de inveja, rancores e ressentimentos. O melhor antídoto para nos livrarmos destes irmãos indesejados é construir em volta de cada um de nós uma fortaleza de equilíbrio e trabalho no bem, frequentar um trabalho espiritual, ler livros edificantes que nos auxiliam na compreensão das dificuldades da vida, auxiliar nossos irmão necessitados, dispender um tempo para ouvir as dores de outros seres humanos e cultivar o hábito da oração, estas são algumas das receitas que nos levam a afastar irmãos sofredores mas, ao mesmo tempo um instrumento de elevação que nos levará a compreender, que estes irmãos são, na verdade, instrumentos que Deus nos envia para que possamos nos melhorar e nos construir espiritualmente.
A vida física é tão rápida e passageira que, na maioria das vezes imploramos o retorno a este mundo material, estar aqui é algo complexo e difícil, nos deparamos com nossas imperfeições é sempre penoso e dolorido, a vergonha é uma companheira constante e as cobranças nos perseguem cotidianamente, estar aqui é nos abrir para uma nova oportunidade de soerguimento espiritual, reconstruir nossas famílias e construir vínculos sólidos de amor e de solidariedade, é sempre fundamental deixar para trás todos os desajustes e desequilíbrios que fizemos e ainda fazemos em nossas existências enquanto espíritos, somos seres imperfeitos e buscamos a perfeição, a oração e o trabalho no bem nos ajudam em nossa trajetória mas, a verdadeira transformação começa na alma e se espalha para todo corpo físico afinal, somos Deuses e como tais podemos muito mais do que imaginamos, basta ter fé e se entregar aos desígnios do verdadeiro amor e da verdadeira caridade, a Doutrina Espírita pode nos auxiliar nesta transformação, desde que estejamos preparados para encarar de frente nossas limitações, desde que estejamos dispostos a nos perdoar de nossos erros e equívocos, desde que nós abracemos a Deus e nos comportemos como bons cristãos, a religião espírita pode nos auxiliar nesta caminhada mas somente nós, seres humanos, poderemos dar os primeiros passos desta transformação.
Ary Ramos

"COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS". VOCÊ ACREDITA?

A comunicação entre os dois planos, material e imaterial, é algo tão antigo que remonta a história das civilizações, desde as pitonisas e os magos da antiguidade, até os médiuns do mundo moderno, mas foi apenas a Doutrina dos Espíritos a responsável pela institucionalização da comunicação entre o plano físico e o mundo dos espíritos, suas contribuições para a sociedade ainda não foram muito bem mensuradas, mas com o passar dos tempos a sociedade mundial vai reconhecer o papel do espiritismo no desenvolvimento da humanidade e o contato com os espíritos como um instrumento de grande importância, isto porque abriram-se novas perspectivas para o mundo, novas formas e instrumentos de interação entre os dois mundos, que contribuiu muito para que, via inspiração, muitas descobertas fossem efetivadas e muitos produtos e serviços foram criados para o deleite da sociedade, trazendo inúmeros benefícios para os cidadãos de todas as regiões do mundo, muitas das inovações e das ideias que foram implantadas na sociedade mundial tiveram suas origens na inspiração trazida pelos planos superiores, pena que nós, seres humanos, não enxerguemos tudo isso, ou melhor, pena que nós não queiramos enxergar tudo isso.
Os seres humanos estão sempre em busca de novas experiências transcendentais, a comunicação com o mundo invisível sempre foi estimulada pelos povos e pelas civilizações, muitas delas se especializaram nesta conversação, e até em aconselhamentos, e seus rituais eram frequentemente incrementados pelo contato com o imaterial, que davam a cada um destes povos um misticismo e uma espiritualidade que os distinguiam de outras culturas e comportamento religioso, um exemplo clássico desta sensibilidade espiritual está na Índia, um país composto por muitas religiões e um comportamento religiosos bastante desenvolvido, distinguindo-os na comunidade internacional pelo misticismo e pelo culto ao imaterial.
A doutrina dos espíritos é fruto desta comunicação, uma de suas bases mais importantes é a comunicabilidade com o mundo imaterial, que, na verdade, nada mais é do que, o verdadeiro mundo, somos seres espirituais que, neste momento, estamos vivendo no mundo material e não o contrário, todos, trazemos na alma, no íntimo, lembranças da vida espiritual, mesmo que da forma mais tênue possível, pois esta é a verdadeira vida, diante disso, encontramos as consequências imediatas desta questão, e uma das mais importantes é a de que não morremos, na verdade, apenas passamos para um novo estágio da vida, um momento onde não mais possuímos nosso corpo físico e material, mas trazemos vivos e fortalecidos o nosso corpo espiritual, este sim eterno e indestrutível.
O nosso querido Chico Xavier, o maior médium de todos os tempos, considerado por muitos, como a reencarnação do codificador da doutrina dos espíritos, Allan Kardec, psicografou mais de quatrocentos livros, seu trabalho em mais de setenta anos de labuta constante contribuiu para que passássemos a conhecer os significados mais íntimos da vida humana, através das obras de André Luiz psicografadas por Chico, passamos a conhecer detalhadamente como se vive no mundo dos espíritos, como se dá todo o processo de vivência no plano espiritual, como são os sentimentos, o trabalho e as atividades constantes que envolvem a todos os indivíduos despojados do corpo físico, e mais, a obra nos mostra um mundo muito diferente daquele descrito por outras religiões que acreditavam no sono eterno ou num julgamento mais direto, onde os indivíduos seriam condenados ou absolvidos e, a partir daí, seriam conduzidos ao local que melhor os identificassem.
A comunicabilidade entre os dois planos da vida é algo que extrapola as questões religiosas, a comunicação entre encarnados e desencarnados é a prova mais nítida e evidente de que a vida continua, os relatos e a riqueza dos detalhes que encontramos são tão fortes que nos levam a uma grande emoção, pois, passamos a enxergar a vida sob outro prisma, passamos a valorizar coisas que antes nem imaginávamos, passamos a entender que o mais importante na nossa jornada é o caminhar respeitoso e a construção contínua, sempre vinculados ao mestre Jesus, que nos deixou seu legado vivo e presente na mente e nos corações de cada um de nós, uma herança que sobrevive depois de 2 mil anos e, com sua passagem por estas paragens, dividiu o mundo em antes e depois de Jesus Cristo, nosso mestre e governador espiritual do planeta Terra.
O nascimento da doutrina dos espíritos está diretamente relacionado aos processos de comunicação entre os dois planos da vida, pois, foi em meados do século XIX que o intelectual francês Hippolite Leon Denizard Rivail começou a se interessar pelos fenômenos que varriam o mundo da época, estes fenômenos davam conta de uma comunicação entre planos diferentes mediadas por meninas em tenra idade, nestas comunicações podiam-se comprovar a existência de vida pós-morte e, com isso, todas as repercussões advindas desta descoberta. Depois de se debruçar diretamente sobre este tema, depois de passar noites e noites em claro estudando e pesquisando sobre o assunto, constatou a veracidade dos fatos e passou a escrever e a se dedicar a estes, a partir daí, se transformou no grande codificador da doutrina dos Espíritos, num período pouco maior que quinze anos, trouxe a tona uma vasta obra que fundamenta todo o conhecimento espírita, o chamado pentateuco espírita, que pode ser compreendido como a estrutura desta religião, que, na verdade, deve ser entendida mais do que como uma ciência, como um conjunto que envolve, além da religião, uma ciência e uma filosofia: O Livro dos Espíritos (1857), O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho segundo o Espiritismo (1864), O Céu e o Inferno (1865) e A Gênese (1868).
Todas estas obras foram escritas de forma mediúnica, ou seja, foram ditadas por espíritos iluminados para que médiuns encarnados reproduzissem e, com isso, trouxessem para o mundo material informações importantes para a compreensão da vida, estas e muitas outras podem ser descritas como livros psicografados, além destas obras, devemos destacar muitas outras, espíritas ou não espíritas, escritas por escritores encarnados e inspiradas por espíritos desencarnados, muitas obras de sucesso das prateleiras das livrarias foram inspiradas por desencarnados, assim como muitas descobertas da medicina, da engenharia e de outras ciências terrenas, foram inspiradas pelo mais alto, mesmo que seus escritores encarnados nem imaginassem, suas obras não são fruto apenas de seus esforços físicos e intelectuais, na grande maioria, o que encontramos é uma grande parceria entre os dois planos da vida, onde, na maioria das vezes o que recebe os louros do sucesso, mesmo não o tendo por completo, são os encarnados, que quando se sentem aplaudidos e exaltados, se rendem ao sucesso imediato e passam a se imaginar como missionários, agindo, muitas vezes, buscando o aplauso e se esquecendo da obra, percorrendo, com isso, um caminho certeiro para a queda e para a decepção, muitos, com tais quedas, se afastam e partem para outras denominações religiosas, deixando de cumprir com compromissos assumidos anteriormente, gerando atrasos para seu espírito e, principalmente, para sua elevação espiritual.
A cultura contemporânea que promete prazer e gozo imediatos, que inebria a todos, que geram uma busca imediata pelo instante e pelo efêmero e, com isso, acaba deixando de lado, questões mais importantes da vida, adiando conquistas e levando o indivíduo a estagiar em situações mais permissivas, são frutos imediatos de nossa imaturidade espiritual, uma característica comum em nossa escala evolutiva, marcada por sensações frágeis e pelo distanciamento do bem, e nós todos, encarnados neste mundo, somos propensos ao imediatismo, criticamos o pecador constantemente, mas cultivamos o pecado em nosso íntimo e insistimos em escondê-lo de nós mesmos, num sentimento constante de auto engano, é como se nós, constantemente, nos boicotássemos e nos eximíssemos dos equívocos que são só nossos e que, com a morte do corpo físico, responderemos de forma inexorável.
Destacamos ainda, que, quando nos referimos a comunicação entre os mundos e a inspiração que leva a criação de obras de destaque ou ideias que criam projetos revolucionários, estamos nos referindo também, a inspirações de espíritos propensos ao mal, espíritos que vibram negatividades, marcados por rancores e por ressentimentos, estes também influenciam os encarnados, auxiliando, muitas vezes a descoberta de novas drogas, oriundas de pesquisas avançadas que ocorrem em laboratórios encontrados no submundo dos planos imateriais, pesquisas conduzidas por cientistas que se comprazem com o mal e querem destruir a mensagem de Jesus, todas estas criações acabam contribuindo para retardar o progresso, mas, de forma alguma evitá-lo, pois a mensagem divina é clara, o progresso é lei imutável da espiritualidade, vivemos, neste instante, uma fase transitória, onde este mundo marcado por iniquidades e ressentimentos serão substituídos por novos sentimentos e por um homem novo e mais evoluído, a mensagem é clara e a ordem já foi dada e todos que se comprazem com o mal terão seus últimos dias neste planeta, o degredo é inevitável e está em andamento neste momento.
A relação entre os planos é antiga e verdadeira, os homens são agentes da caminhada, a morte do corpo físico não significa o fim de tudo, muito pelo contrário, significa sim uma passagem para um outro plano, neste momento vamos responder diretamente por nossos sentimentos e inclinações mais íntimas, nesta vida não mais poderemos interpretar papéis variados como fazemos no mundo material, neste plano as ilusões perdem espaço e todos, indistintamente, deveremos assumir nossa verdadeira condição espiritual e, com isso, abrirmos espaço para o verdadeiro progresso, o progresso do espírito.
Ary Ramos 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

“ESFERAS ESPIRITUAIS. COMO É O MUNDO ESPIRITUAL?”

As esferas espirituais são as diversas subdivisões vibratórias do Mundo dos Espíritos. Estão para a vida extra-física assim como os continentes e os países estão para o mundo físico.
Os antigos já aceitavam a idéia da existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. Essa idéia, que foi a de todas as teogonias, faziam do céu os diversos degraus da bem-aventurança; o último deles era abrigo da suprema felicidade.
Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão estar no sétimo céu - para exprimir perfeita felicidade. Os muçulmanos admitem nove céus, em cada um dos quais se aumenta a felicidade dos crentes. A teologia cristã reconhece três céus; é conforme esta crença que se diz que Paulo foi alçado ao terceiro céu.
A obra Kardequiana, pelo fato de ser muito mais de síntese do que de análise, ocupou-se pouco com o exame do Mundo dos Espíritos. Estudando as diversas obras do Codificador, notamos que os Espíritos foram muito econômicos em informações à respeito de seu mundo.
Foi a partir de 1943, com o livro [Nosso Lar], de autoria mediúnica do Espírito André Luiz, pelas mãos de Chico Xavier, que nós passamos a compreender, com maior profundidade, as regiões extra-físicas.
Sabemos hoje, que o mundo dos Espíritos é subdividido em várias faixas vibratórias concêntricas, tendo a Terra como centro geométrico. A atmosfera espiritual das diversas esferas será tanto mais pura e eterizada quanto mais afastadas da crosta elas estiverem. Os Espíritos de maior luminosidade habitarão, naturalmente, as esferas mais afastadas, embora tenham livre trânsito entre elas e com freqüência visitem as esferas inferiores em tarefas regenerativas e esclarecedoras. Em cada esfera, o solo tem consistência material, e acima se vê o céu e o sol. Diversas cidadelas espirituais, postos de socorro, ou instituições hospitalares estão distribuídas nas diversas esferas, abrigando Espíritos em condições evolutivas semelhantes.
André Luiz dá o nome de Umbral às três primeiras esferas, contadas a partir da crosta, e segundo este autor, a região umbralina é habitada por Espíritos que ainda necessitam reencarnarem no planeta Terra, comprometido que estão com vida neste orbe.
Sobre o umbral, André Luiz [Nosso Lar] dá o seguinte depoimento:
"É a zona obscura de quantos no mundo não se resolveram atravessar as portas dos deveres sagrados, demorando-se no vale da indecisão ou no pântano dos erros numerosos. Funciona como região de esgotamento de resíduos mentais. Pelo pensamento os homens encontram no Umbral os companheiros que afinam com as tendências de cada um. Cada Espírito permanece lá o tempo que se faça necessário."
Informa também André Luiz que os Espíritos que estão nas esferas superiores podem transitar pelas esferas que lhes estão abaixo, mas os Espíritos que estão nas esferas inferiores não podem, sozinhos, passar para as superiores.
B - As Colônias Espirituais

Os livros de André Luiz dão-nos informações detalhadas a respeito da vida nas três primeiras esferas espirituais. Segundo ele, estas faixas vibratórias são formadas de inúmeras cidadelas espirituais, umas maiores, outras menores, onde se reúnem Espíritos em condições evolutivas semelhantes.
As condições de sociabilidade das esferas mais purificadas nos são totalmente desconhecidas, no entanto, a vida nas regiões mais próximas da crosta desenvolvem-se de maneira semelhante:
Habitação: há semelhança com a que existe na Terra. No plano extra-físico vamos identificar casas, hospitais, escolas, templos, etc.
Ernesto Bozzano [A Crise da Morte] afirma que a paisagem astral se compõe de duas séries de objetivações do pensamento. A primeira é permanente e imutável, por ser objetivação do pensamento e da vontade de entidades espirituais muito elevadas, prepostas os governo das esferas espirituais. A outra é, ao contrário, transitória e muito mutável; seria a objetivação do pensamento de cada entidade desencarnada, criadora do seu próprio meio imediato.
Examinando o pensamento deste autor, podemos aceitar que as construções das colônias espirituais enquadram-se na primeira série, enquanto a paisagem das regiões umbralinas pertencem a segunda;
Vestuário: a apresentação externa dos Espíritos depende de sua força mental e de seu desejo, pois eles são capazes de modificarem a sua aparência por um processo denominado ideoplastia.
Nem todos os Espíritos, no entanto, têm condição evolutiva suficiente para plasmarem suas vestes perispirituais, donde a necessidade de roupas confeccionadas por especialistas na área. André Luiz [Nosso Lar] mostra departamentos reservados a esta tarefa;
Alimentação: nem todos os Espíritos são capazes de retirar do Fluido Cósmico Universal a energia reparadora para as suas células, daí a necessidade dos Espíritos materializados, alimentarem-se de recursos energéticos mais consistentes. Por esse motivo, observam-se no mundo espiritual alimentos a base de sucos , sopas e frutas;
Sono e Repouso: quanto mais evoluído o Espírito, menos necessita de repouso, para reparar as suas energias. Espíritos inferiores dormem à semelhança do homem encarnado;
Transporte: os Espíritos superiores se locomovem através de um processo denominado volitação, onde transforma a sua energia latente em energia cinética, deslocando-se no espaço em altas velocidades. No entanto, Espíritos existem, que ainda não desenvolveram esta faculdade, daí a necessidade de veículos para transporte nas faixas espirituais mais próximas da Terra;
Linguagem: a linguagem oficial entre os Espíritos é a do pensamento. No entanto, muitas almas ainda involuídas, não conseguem se comunicar através do pensamento, donde a necessidade de palavra articulada.
Assim sendo, vamos observar colônias onde se fala o português, o inglês, etc.;
Vida Social: a vida social nas colônias espirituais é intensa e tem como objetivo a preparação dos Espíritos para o seu retorno a Terra em nova roupagem física. Estudam, trabalham, repousam e se divertem. Há relatos de casamento, festas e jogos, segundo hábitos e costumes da colônia. O Maria João de Deus [Cartas de Uma Morta] afirma:
"Os saxões, os latinos, os árabes, os orientais, os africanos, formam aqui grandes falanges à parte, e em locais diferentes uns dos outros. Nos núcleos de suas atividades conservam os costumes que os caracterizavam e é profundamente interessante verificar como essas colônias diferem umas das outras."
Manoel Philomeno de Miranda [Loucura e Obsessão] lembra-nos:
"Católicos, protestantes e outros religiosos após a morte, não se tornam espíritas ou conhecedores da realidade ultra-tumular; ao revés, dão curso aos seus credos, reunindo-se em grupos e igrejas afins."
Cabe-nos lembrar que nem todas as cidadelas espirituais têm uma orientação sadia, voltada para o bem e para o equilíbrio das criaturas. André Luiz [Libertação] diz:
"Incapacitados de prosseguir, além do túmulo, a caminho do Céu que não souberam conquistar, os filhos do desespero organizam-se em vastas colônias de ódio e miséria moral, disputando entre si a dominação da Terra."
Mas lembra também o benfeitor que, a Misericórdia Divina não os desampara pois, são observados e assistidos por entidades luminosas;
Animais e Plantas: o solo do mundo espiritual, à semelhança do solo do planeta é coberto por uma infinidade de plantas, flores e hortaliças que são cultivadas, com muito esmero, por mãos bondosas.
Os animais, como regra geral, reencarnam quase imediatamente após a morte, no entanto, em certas ocasiões, eles podem vir a ser preparados por entidades especializadas para serem utilizados em tarefas específicas.
Muitas vezes, no entanto, as descrições da paisagem espiritual, quando falam de "formas animalescas", estão se referindo a Espíritos humanos em processo de deterioração de seus corpos espirituais (licantropia ou zoantropia), como também de "formas ideoplásticas", fruto do pensamento e da vontade de entidades viciosas do astral inferior. 

C - O Homem após a Morte
Lembra-nos Kardec que "após a morte, cada um vai para o lugar que lhe interessa", pois cada individualidade vai deslocar-se, após o desencarne, para a região espiritual que está em concordância com o seu modo de ser e viver. E complementa [ESE]:
"Enquanto uns, não podem afastar-se do meio em que viveram, outros se elevam e percorrem o espaço. Enquanto certos Espíritos culpados erram nas trevas, os felizes gozam de uma luz resplandecente."
De forma didática, podemos sistematizar as opções do homem após a morte física em três situações:
Continuar Vivendo na Crosta: são Espíritos excessivamente apegados a vida física e que não conseguem assumir a sua condição de desencarnados, continuando a viver nos locais onde se habituaram, às vezes sem ao menos darem-se conta de que já não mais pertencem ao mundo material.
Alguns fatores que podem condicionar a este apego a vida material:
- ignorância, confusão e medo;
- apegos excessivos a pessoas e lugares;
- inclinações pelas drogas, álcool, fumo, comida e sexo;
- vinculação a negócios não concluídos;
- desejo de vingança;
Deslocarem-se para certas regiões do Umbral: muitos Espíritos culpados ou viciosos, após o desencarne, são levados por uma força magnética automática ou por entidades do mal, para uma das regiões umbralinas e lá permanecerão até que o arrependimento e a vontade de reparar o passado modifiquem a sua psicosfera pessoal;
Recolhimento a uma Colônia Espiritual onde deverão integrar-se à Vida Extra-Física.
D - Bibliografia

Coleção Nosso Lar (16 obras) - André Luiz/Chico Xavier
Cartas de Uma Morta - Maria João de Deus/Chico Xavier
Voltei - Irmão Jacob/Chico Xavier
A Vida Além da Morte - Otília Gonçalves/Divaldo Franco
Cidade no Além - Heigorina Cunha
Loucura e Obsessão - Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco
Fonte: A Casa do Espiritismo



"PARA ONDE IREMOS APÓS A MORTE?"

Partir é pôr-nos a um caminho que nos levará a algum lugar.
Desencarnar é deixar a carne, passar para o plano espiritual.

Muitos temem a morte do corpo físico por não compreenderem este fenômeno natural; todos nós temos o nosso momento de partir.
Outros temem a desencarnação por terem cometido erros, receando as consequências.
A desencarnação não é igual para todos, não há cópias, porque também, cada um, por seu livre-arbítrio, planta o que quer na existência encarnada.
E cada um tem o lugar a que faz jus, que, por suas vibrações, merece.

A desencarnação para muitos é castigo, para outros felicidade, depende somente das obras boas ou más que o acompanharão.
Deve-se viver encarnado, sabendo, sem se iludir, que um dia, num momento, se partirá para o plano espiritual. Será como mudar.
Muda-se de plano, do físico para o espiritual, mas não se muda a individualidade.
Com a desencarnação, passa-se a viver de outra forma e é necessário conscientizar-se de que se vai só, sem levar sequer uma célula do corpo carnal.
Nada nos pertence, tudo é do Pai, às vezes, julgamos erradamente ser nosso.
Devemos fazer tudo para evoluir e refletir, pois o homem pode refletir o amor, a bondade e a fraternidade que pertencem ao Pai.
O que aprendemos no bem é o tesouro que a traça não rói, é a riqueza verdadeira.
Muitos são os livros espíritas que trazem notícias do plano espiritual.
Que o encarnado procure se instruir, mas que esta instrução não seja somente conhecer intelectualmente, são necessárias a compreensão profunda do fato e, consequentemente, a vivência do mesmo, pois as nossas vibrações, pelas quais somos categorizados, não provêm dos nossos conhecimentos mentais, mas, sim, daquilo que somos no nosso interior.
Devemos conscientizar-nos enquanto encarnados, para que não sejamos um necessitado desencarnado.
Para onde iremos após a morte?
Quantos fazem esta pergunta a si mesmos e nem sequer percebem que todas as noites, ao adormecerem, ensaiam a morte.
Quase sempre os nossos sonhos representam a realidade que nos aguarda. Não existem transformações na morte. Passamos para o outro lado da vida exatamente como somos.
Muitos pais que ainda não compreenderam o porquê "da perda" de seus filhos quando crianças ou em plena juventude, sofrem e perguntam a si mesmos: para onde foram meus filhos? Por meio deste trabalho, poderão encontrar o reconforto e descobrir para onde eles foram.
Os fenômenos ditos espíritas, não são uma exclusividade do Espiritismo pois, acontecem e aconteceram em todas as épocas, no seio da humanidade e encontramos seus vestígios desde os primeiros séculos da presença do homem na Terra.
Emanuel Swedenborg, nascido em Estocolmo, em 1688, cientista e engenheiro de prestígio, publica em latim, no ano de 1758 Londres - o livro: "0 Céu e suas maravilhas e o inferno" contendo três partes; "0 céu", "0 Mundo dos Espíritos" e "0 Inferno".
Nesse livro, escrito quase cem anos antes da codificação do Espiritismo, narra suas experiências vividas periodicamente fora do corpo, em desdobramento durante o sono, e descreve com minúcias como vivem os Espíritos depois da morte física.
Em uma das suas explicações sobre o que vira no mundo espiritual, ele afirma:
".. .Aqueles que eram amigos ou se conheciam na Terra, novamente se encontram e conversam entre si, o quanto queiram, principalmente esposas e maridos, e também irmãos e irmãs. Vi um pai conversando com seus filhos, após havê-los reconhecido, e muitos outros tratavam com parentes e amigos; porém, como possuíssem mentalidade diferentes em razão da experiência que traziam da Terra, eles se separaram algum tempo depois."
Ao ler a parte denominada "O Mundo dos Espíritos", os estudiosos do Espiritismo, com certeza, ficarão surpresos ao perceberem a semelhança das informações dos Espíritos que orientaram Kardec com as trazidas do mundo espiritual por esse notável médium de desdobramento, cuja faculdade, ainda incompreendida na época, atribuiu-lhe o título de místico e de visionário.
E' surpreendente a definição que ele dá ao ser humano no capítulo: "A Essência do Homem é o Espírito".
Vejamos:

"Toda a nossa vida racional concentra-se, portanto, no Espírito; o corpo é apenas matéria e foi acrescentada ao Espírito para que este pudesse entrar em atividade no mundo natural. No mundo natural todas as coisas são materiais e, em si mesmas, desprovidas de vida. Ora, se a substância vital não é material, mas espiritual, logo se conclui que, no homem, o que está vivo é o Espírito, o corpo apenas serve ao Espírito, tal como um instrumento serve à força motriz que o anima. Diz-se comumente, de qualquer instrumento, que ele atua, trabalha ou se move, mas é uma ilusão, porque existe algo atrás do instrumento que o comanda".
"A sensação e o sentimento, enfim, a vida do corpo, pertencem unicamente ao Espírito; segue-se que o homem é essencialmente Espírito. Em consequência, quando o corpo se separa do Espírito, na morte, o homem permanece igual a si mesmo".
Muitos de nós, durante o sono, deixamos o corpo e assumimos temporariamente a vida espiritual. Revemos amigos, velhas afeições, visitamos entes queridos que residem perto ou distante, em outros países, e até em outros mundos. Por questões evolutivas, nem sempre conseguimos reter as lembranças de tais eventos, as quais, poderiam prejudicar o curso do nosso aprendizado na Terra. Entretanto, os desígnios de Deus, por meio dos infinitos recursos de que dispõem, constantemente enviam-nos informações pelos meios mais diversos, disseminados pelo mundo para que possamos nos aproximar da nossa verdadeira natureza.
Na antiguidade, eram os profetas. Hoje, com a mediunidade esclarecida pela luz do Consolador, são os Espíritos que, por meio dos médiuns, nos apontam o caminho a seguir.
Faltam ouvidos para ouvir e olhos para ver!
Por isso, ouvimos constantemente de lábios desprevenidos as seguintes frases:
"Jamais alguém voltou para dizer como é lá."
"O que há após a morte, ninguém sabe."
Com certeza, entre tantos outros, Emanuel Swedenborg, foi um dos que estiveram lá e voltaram para dizer como é o mundo dos Espíritos.
No livro, "0 Céu e o Inferno", um dos trabalhos mais importantes da codificação, constam valiosos depoimentos de Espíritos desencarnados em circunstâncias as mais diversas, cujas narrativas esclarecedoras, nos dão uma idéia para onde iremos após a morte, segundo o nosso caráter e o nosso comportamento durante o período em que estivemos encarnados.
Enriquecendo ainda mais tais informações, por meio da psicografia de Chico Xavier, muitos retornaram para contar onde estão e como vivem.
Nas obras de André Luiz, colhemos valiosos esclarecimentos sobre como vivem os Espíritos em suas coletividades, situadas no plano espiritual.
Entretanto, ainda dispomos de poucas informações de como vivem os Espíritos que, embora desencarnados, vivem o dia a dia na Terra, agindo como se ainda estivessem entre os encarnados.
Em desdobramento, acompanhado pelo Espírito Aulus, visitei alguns lugares onde presenciei as mais diversas situações em que vive a população desencarnada. Registrei a situação de alguns Espíritos bem-aventurados e de outros ainda mergulhados nas ilusões da matéria.
Entre um e outro fato aqui narrado, com certeza o leitor terá material suficiente para reconhecer a quais laços de afinidades está preso, para então deduzir, para onde irá após a morte do corpo.
Este trabalho, não é uma preparação para a morte, mas sim uma preparação para a vida, a qual, além da morte, continua mais intensa.
Na verdade, constitui-se um aviso aos navegantes do grande barco da vida. Tem por finalidade informar aos seus passageiros para qual porto se destinam, e orientar sobre a gama imensa de recursos que existe para que, cada qual, possa alterar o curso da própria viagem, optando por aportar e desembarcar em um porto seguro e aprazível, conquistando definitivamente a felicidade que tanto deseja.
Fonte a Casa do Espíritismo


quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

RELACIONAMENTOS EXPIATÓRIOS E DOLOROSOS.

Quando duas pessoas se encontram nos caminhos da Vida e sentem, de forma imediata e automática, uma conexão/atração mútua e irresistível, pode tratar-se de uma situação de um relacionamento cármico entre os dois, que já vem de outras vidas.
O que muitas vezes chamamos de encontro entre “Almas", pode ser nada mais, nada menos, do que um encontro EXPIATÓRIO. Para compreensão do leitor expiação é uma pena imposta ao malfeitor que comete um crime.
A expiação, contudo, representa uma contenção temporária da liberdade individual, necessária à reeducação do Espírito que, melhor utilizando o livre arbítrio, reajusta-se às determinações das leis divinas.
Talvez, por isso é que muitos relacionamentos que, inicialmente pareciam ter tudo para dar certo, acabam de forma dramática e muitas vezes trágica.
Mas porque será que isto acontece? E o que são encontros EXPIATÓRIOS?
Antes de mais, é importante perceber que os relacionamentos que desenvolvemos durante a nossa Vida são cármicos, na sua maioria, e surgem sempre como um aprendizado para ambas as partes. E todos aqueles com quem nos relacionamos são um espelho daquilo que somos por dentro.
A principal característica de um relacionamento cármico baseia-se no facto de que ambos parceiros carregam emoções não resolvidas dentro de si, tais como culpa, medo, dependência, ciúmes, raiva etc, trazidas de outras vidas e que precisam de ser resolvidas na vida atual. E a oportunidade de resolver dá-se exatamente pelo “reencontro” entre as duas almas.
Por causa da “carga” emocional não resolvida, estes dois seres sentem-se atraídos um pelo outro na vida atual e o reencontro entre estas duas almas é então, a oportunidade de resolverem o que ficou pendente e libertarem-se, para uma vivência mais plena e feliz.
Então o que acontece quando duas pessoas assim se encontram?
Dois seres com questões por resolver, quando se encontram sentem uma compulsão, quase que uma emergência em estar mais perto um do outro. Entretanto, depois de algum tempo, por força das questões mal resolvidas, começam a repetir os padrões emocionais dos seus antigos papéis.
A partir deste momento, em que estas duas pessoas começam a repetir os mesmos padrões emocionais que causaram problemas numa outra vida, passam a ter a oportunidade de enfrentar tal problema e talvez lidar com ele de uma forma mais iluminada. Ou não! Tudo depende do grau de maturidade emocional de cada um e da vontade de ultrapassar tal situação.
Por isso, muitos casais acabam por se separar de forma dramática e dorida, mesmo que o relacionamento tenha começado num aparente “mar de rosas” e muitas vezes, nem eles mesmo conseguem perceber muito bem porque as coisas aconteceram como aconteceram.
O propósito espiritual deste tipo de “reencontro” para ambos parceiros é que eles aproveitem esta oportunidade para fazer escolhas diferentes das que fizeram numa vida passada e aprenderem um com o outro, tudo o que deve ser aprendido e absorvido, para a evolução de ambos.
Num reencontro EXPIATÓRIO, a outra pessoa é-nos imediata e estranhamente familiar, mesmo que nunca a tenhamos visto nesta vida ou que não a conheçamos bem. Com muita frequência há também uma atração mútua, que impulsiona as duas pessoas a estarem juntas e a descobrirem uma a outra.
E este tipo de encontro, muitas vezes, acaba por se transformar num relacionamento amoroso ou numa intensa paixão. E então, as emoções que experimentamos podem ser tão avassaladoras, que acreditamos ter encontrado a “alma simpática”.
Contudo, muitas vezes, as coisas não são bem o que parecem e é preciso perceber que as emoções intensas podem estar relacionadas, muito mais com dor profunda, do que propriamente com amor mútuo.
Este tipo de relacionamento, por causa da carga emocional e bloqueios que traz consigo, trará sempre grandes desafios, muitos deles bem dolorosos, que virão à tona mais cedo ou mais tarde.
Após algum tempo, geralmente os parceiros acabam envolvendo-se num conflito psicológico, que poderá ter como base a luta pelo poder, o controlo e a dependência, seja emocional, material, ou de outra natureza.
E o que isto significa? Significa que muitas vezes, estes dois seres acabam por repetir um comportamento ou uma situação que o seu subconsciente reconhece de uma vida anterior, em que estas pessoas podem ter sido amantes, pai e filho, patrão e funcionário, ou algum outro tipo de relacionamento.
E pode ser que, nessa vida anterior, um dos dois tenha aberto uma ferida emocional no outro, através infidelidade, abuso de poder, manipulação, agressão, etc, tendo provocado cicatrizes profundas e trauma emocional.
E na vida atual, através da Lei de Atração e de Afinidade, estes dois seres reencontram-se, para se curarem.
Aqui, o convite espiritual para estas almas é que cada uma, após aprender o que deve aprender, deixe a outra ir e torne-se uma “entidade em si mesma”, livre e independente.
Relacionamentos EXPIATÓRIOS quase nunca são duradouros e caso o sejam, raramente são estáveis e felizes, sendo muito mais destrutivos do que curadores.
Com muita frequência, o propósito básico do encontro é que ambos os seres consigam mudar o padrão emocional que causou sofrimento e então, deixar o outro ir, mais leve e solto.
Uma das formas de ver se está num relacionamento cármico é analisar a energia do relacionamento. A energia do amor é essencialmente calma, pacífica, reconfortante, alegre e inspiradora. Num relacionamento cármico, a energia geralmente é pesada, dramática, cansativa e muitas vezes trágica.
Num relacionamento EXPIATÓRIO, a tarefa e o desafio exclusivos de cada um é lidar com a sua própria ferida interna e não com as questões do/da companheira. Cada um tem responsabilidade apenas por si mesmo.
Esta é uma das principais armadilhas neste tipo de relacionamentos. Muitas vezes, ficamos tão ligados à criança interior do nosso companheiro, que sentimos que temos que resgatá-lo, deixando a nossa própria criança interna abandonada.
É importante perceber que não somos responsáveis pelo nosso parceiro e ele não é responsável por nós. A solução dos nossos problemas não está nas mãos da outra pessoa.
Identifique se está neste tipo de relacionamento, aprenda as lições necessárias, cresça, evolua e quando for altura de partir, parta, mais leve, maduro e pleno.
Caso ambos parceiros sejam suficientemente maduros e evoluídos emocionalmente, o relacionamento cármico pode sim ser verdadeiramente benéfico e transformador para ambos!
Autor desconhecido

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

"LIGAÇÃO ENTRE ALMAS."

A ligação espiritual entre duas almas, ou dois espíritos, sejam encarnados ou desencarnados, frequentemente é um assunto que gera muitas dúvidas, curiosidade e interesse. Para aqueles que estudam a teoria da reencarnação e a existência das “famílias espirituais” este tema não é nenhuma novidade.
Quando levamos as pessoas a perceberem por si mesmas as suas vidas passadas, fica claro para a pessoa e para o terapeuta, como se dá o surgimento e o estreitamente dos laços que unem duas ou mais almas ao longo de diversas existências corpóreas.
Uma forte ligação espiritual entre duas almas vem de muitas vidas passadas em conjunto. A experiência conjunta de alegrias e tristezas, de prazer e dor, de construção e destruição, vida e morte, vai gerando nas almas sentimentos mais profundos, laços cada vez mais próximos, onde a história de um vai começando a se confundir com a história do outro. Todo esse processo vai criando uma sintonia, com simpatias e antipatias, amor e ódio, prazer e dor, desejo e repulsa, entre outros sentimentos que aos poucos vão formando laços. Esses laços podem ser mais fortes tantas quantas forem as experiências agradáveis ou dolorosas vividas pela dupla evolutiva.
Essa conexão entre as almas pode se expressar em afinidades de pensamentos, sentimentos e crenças, ou podem gerar tendências quase que opostas, onde uma complementa a outra naquilo que ambos necessitam de uma unificação ou diversificação. Toda essa conjuntura anímica pode criar laços tão fortes e significativos que se expressam vibratoriamente de várias formas. Não apenas despertando em nós uma variedade de sentimentos, por vezes confusos e contraditórios, como também uma afinidade profunda, uma sintonia que se manifesta como fenômeno paranormais, sendo o mais comum deles a telepatia.
Aqui devemos entender a telepatia em seus vários níveis. A telepatia não pode ser considerada apenas uma troca de pensamentos, ou de ideias. A telepatia é até mais comum quando ela passa a ser o veículo não apenas de pensamentos de um a outro, mas principalmente de sentimentos. Esse fenômeno ocorre muito mais em casais do que geralmente se imagina. Pode acontecer também entre pai e filho, irmão e irmã, etc.
Em nossos atendimentos terapêuticos, assim como nos casos que analisamos de pessoas que nos procuram para esclarecimentos, é possível encontrar relatos fascinantes dessa incrível sintonia entre as pessoas. Talvez a forma de sintonia mais comum seja de pessoas que pensam ou lembram da outra num momento, e no instante seguinte aquela pessoa que veio à nossa mente nos telefona. A pessoa atende o telefone e diz: “estava pensando em você agora”. Ou quando estamos na rua, caminhando, e subitamente lembramos de alguém. Alguns momentos depois encontramos a pessoa caminhando na rua e a cumprimentamos. Este fenômeno nada tem de raro, e acontece mais do que a maioria acredita. Trata-se de uma forma freqüente de telepatia entre pessoas, e se torna ainda mais constante com pessoas que já possuem uma sintonia natural, principalmente que vem de outras vidas.
Ocorre também de estarmos em nosso aposento, descansando, ou realizando alguma atividade, e de repente surgir um sentimento de tristeza, depressão, vazio, desânimo, etc. Pode aparecer também sensações físicas, como calor, frio, desconforto, formigamento, taquicardia, aperto no peito, etc. O caráter repentino de um sentimento que brota sem explicação pode ter várias explicações, como sentimentos nossos que emergiram por alguma razão desconhecida, ou a intervenção de espíritos, ou ainda as energias do nosso ambiente imediato. No entanto, também pode acontecer de algum conhecido, ou pessoa de nossa estima esteja com problemas, e passamos a sentir o que ela também está sentindo. Isso pode se agravar quando a pessoa está deprimida e fica focalizando o seu pensamento em nós.
Isso acontece por duas razões: em primeiro lugar, quando duas pessoas têm uma afinidade, uma ligação forte, seja positiva ou negativa. Em segundo lugar, porque um dos dois, ou ambos, possuem uma forte capacidade magnética ou uma considerável sensibilidade. No entanto, mesmo quando não há uma forte sensibilidade psíquica ou magnética, quando dois indivíduos possuem laços kármicos de vidas passadas, parece que a energia de um está como que “aberta” a energia da outra pessoa, e assim sendo, a sintonia se estabelece juntamente com a troca de energias. Um karma de vidas passadas pode tornar nossa energia vulnerável a energia outra pessoa, e o mesmo pode não acontecer com outras pessoas com as quais não possuímos um karma de vidas passadas. É como se o karma desse livre acesso as energias de ambos, podendo um e outro partilhar dos mesmos sentimentos, pensamentos e trocar energias. Isso ocorre porque há uma forte ligação e também uma necessidade de ambos sintonizarem um com o outro, por isso ambos passam a se atrair para que possam viver experiências conjuntas, a fim de aprender e evoluir com elas.
Isso também é frequente em atendimentos terapêuticos com a terapia de vidas passadas. Um caso que ilustra bem esse fenômeno foi de um homem de meia idade que atendi. Ele era apaixonado por uma moça casada, e queria ficar com ela. Eles tinham uma forte ligação, e ela também queria que ficassem juntos, mas ainda não tinha tomado coragem suficiente para largar um casamento de vários anos. Numa das regressões, tratamos uma vida passada onde eles conviveram juntos. Ao final do tratamento dessa vida passada, resolvemos unir ambos no plano espiritual trazendo a presença dessa moça para dialogar com ele, e para que se desse o perdão e a reconciliação. Eles se perdoaram e encerramos a regressão.
Na sessão seguinte, ele me contou que conversou com essa moça, de quem ele gostava, e no momento exato em que estávamos realizando a regressão, ela se sentiu “puxada” de seu corpo físico, teve várias sensações e emoções, sentiu energias espirituais positivas fluindo pelo seu corpo e teve uma visão desse homem, o paciente. Tentei confirmar com ele o horário que ela havia tido essas sensações e visões, e ele disse que ela atestou que os horários batiam. Fizemos o atendimento às 19:30 mais ou menos e no mesmo dia, no mesmo horário, ela conseguiu sentir tudo o que nós fizemos e um contato espiritual com ele. Perguntei se ele havia contado a ela sobre o dia e horário da terapia e ele afirmou que ela sequer sabia que ele estava fazendo uma terapia de regressão. Esse fato, assim como vários outros semelhantes que já presenciamos na terapia de vidas passadas, provam que existe uma ligação mais profunda entre duas pessoas e que transcende o tempo e o espaço.
Há alguns casos de pessoas que já conversaram comigo sobre isso que dizem coisas do tipo: “É incrível como eu sinto quando ele (ou ela) está bem ou mal” ou “Posso sentir quando ele está precisando de ajuda” ou ainda: “Sinto quando ele está em depressão, pois eu acabo captando o mesmo sentimento que emana dele e chega até mim”. Relatos como esses são bastante comuns entre pessoas que se amam, que tem uma forte ligação espiritual, ou mesmo que tem algum tipo de karma positivo ou negativo de vidas passadas.
Certa vez nos chegou um relato em que essa ligação espiritual chegou a um certo extremo. Uma moça contou que, quando ela e o homem que ela ama estão distantes, ela não apenas sente o homem que ama, como algumas vezes sente seu toque fisicamente. Há um contato de sentimentos, mas também há um contato que chega a se expressar fisicamente. Esse caso, obviamente, precisaria ser analisado com mais calma e profundidade, no entanto, pode se tratar de uma médium de ectoplasmia onde ela inconscientemente doa a substância ectoplasmática que permite a materialização do toque de outra pessoa sobre ela.
Casos parecidos com esses demonstram que a ligação entre as almas é algo muito forte, e frequentemente rompe as barreiras físicas e temporais. A conexão entre dois espíritos é algo que se mantém em várias vidas e que não se perde com morte, ou com o distanciamento espacial.
Hugo Lapa

VISÃO ESPÍRITA SOBRE O COMA E EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE- EQM.

Quando um paciente está em estado de COMA, é uma situação parecida com a do sono, em O Livro dos Espíritos, os Espíritos Superiores nos esclarecem que durante o sono a alma se liberta parcialmente do corpo. Quando dorme, o homem se acha por algum tempo no estado em que ficará permanentemente depois que morre, mas nesse caso ainda ligado ao corpo pelos laços fluídicos ou energéticos, que pode se aplicar no caso do coma também, apenas o corpo está paralisado, o espírito se encontra parcialmente liberto ou seja o complexo Espírito e Perispírito (que é o laço de união entre o espírito e a matéria, também conhecido como corpo fluídico ou corpo espiritual) podem estar distantes do corpo físico, mas fica a ele ligado por um laço fluídico.

Muitos perguntam onde fica o espírito durante o COMA e o Espiritismo nos esclarece que sempre depende do grau evolutivo de cada um, se ele for apegado em demasia ao mundo material, ao seu corpo, aos seus bens, ele ficará jungido ao corpo, mas se for um espírito mais elevado, enquanto seu corpo é tratado, ele poderá se deslocar pelas dimensões espirituais (mundo astral) do espaço infinito, visitando lugares e espíritos afins, mas estará sempre ligado a seu corpo pelo cordão fluídico, enquanto seu corpo tiver vida orgânica.

Se familiares, amigos ou médicos conversarem com o paciente em estado de COMA, muitos terão a capacidade de ouvir e ver, sem contudo ter a capacidade de dar a resposta, mas em alguns casos quando é permitido pela Espiritualidade Superior, poderão estes espíritos comunicar-se através de um médium (pessoa que pode servir de intermediária entre os espíritos e os homens) em uma sessão mediúnica, no centro espírita e ali relatar tudo o que está sentindo neste estado de coma ou ainda comunicar-se via pensamento ou intuição com aqueles que estão ao seu redor e tem esta sensibilidade mediúnica, e transmitir assim seus recados.

A Experiência de quase morte (EQM) é mais uma oportunidade divina, é um chamamento de Deus para uma correção de rota, ou seja uma chance oferecida para alguns,
de reflexão sobre suas vidas, sobre o que realizaram ou deixaram de fazer. As pessoas que passam por uma EQM, 
trazem na mente um novo sentido para a vida, refletem de 
como melhor aplicar as potencialidades divinas. Conforme as 
pesquisas 85% dos que passaram pela EQM, tem 
experiências positivas, isto é um grande aprendizado para o 
Espírito que a sofre, e dos familiares que vivenciam a 
possibilidade do desencarne (morte do corpo físico) deste 
familiar.
Seus relatos guardam entre si pontos em comum: sentem uma sensação de paz e de calma, tem a percepção de uma luz brilhante, tem a sensação de estar fora do corpo, visão de um túnel, visão e contato com os espíritos.
Fonte:
Espirit book

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...