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quinta-feira, 24 de outubro de 2019

'MORTE ANTES DE NASCER. ABORTO ESPONTÂNEO. VISÃO ESPIRITA.

“Estou na cozinha e de repente começo a sangrar. No entanto, hoje ao meio-dia ainda estava tudo bem no ultrassom. Tudo acontece muito rápido: meu marido chama a ambulância e vejo a poça de sangue embaixo de mim; tenho um pressentimento terrível. Acho que meu filho não vive mais. Fico desesperada. Quando os enfermeiros me deitam na maca, fico calma – tudo parece irreal. No hospital, todos que me atendem parecem agitados. A ultrassonografia confirma o que eu já sabia, mas insistia em não acreditar: meu bebê está morto. É preciso fazer logo uma curetagem. O médico diz que eu ainda poderei ter muitos filhos. Mas meu bebê está morto. Ele não pode ser substituído por nada nem por ninguém. Nunca.” (Depoimento de paciente do Hospital da Universidade de Münster que sofreu um aborto-Fonte:UOL/Folha)
A morte do filho antes do nascimento joga a maioria das mães e pais em uma profunda crise. Se os médicos supunham há 30 anos que o melhor para os casais seria esquecer o evento o mais rápido possível, hoje – graças à psicologia e à psicanálise – se sabe que as reações à perda de um filho antes do nascimento só se diferenciam fracamente das que ocorrem em outros casos de luto.
No entanto, sua magnitude raras vezes é percebida por aqueles que rodeiam as pessoas que passam por essa situação.
Dependendo do estudo, entre 10% e 30% das crianças morrem ainda antes de nascer.
Em muitos casos, alterações genéticas são responsáveis pela morte do feto. Nesses casos, o bebê não estaria apto a sobreviver e por isso é expelido pelo corpo da mãe. Às vezes, a falta do hormônio progesterona pode provocar o aborto. Nesse caso, o óvulo não se aninha na membrana mucosa do útero. Infecções e doenças maternas também facilitam a morte da criança durante a gestação. Mulheres grávidas de múltiplos têm um alto risco de perder o bebê.
………………………………….
Os estudos dos pesquisadores confirmam o que os Espíritos revelaram em “O Livro dos Espíritos” no que se refere às questões físicas, orgânicas das mortes.
Os Espíritos acrescentam informações importantes, esclarecendo-nos que o retorno ao corpo na Terra não é um processo fácil, considerando que nosso mundo é por demais material e grosseiro, ficando sujeito, portanto, às vicissitudes e instabilidade das coisas. É isso que os Espíritos Superiores nos ensinaram com essas palavras: “Dão-lhes causa (a morte), as mais das vezes, às imperfeições da matéria.”(2)
Além disso, acrescentam que a morte prematura pode ser o complemento de uma existência anterior que foi interrompida antes da hora determinada. Exemplo: se uma pessoa tinha que viver 70 anos numa existência anterior, mas morreu com 65 anos, poderá renascer para completar os anos que faltavam. Situação comum nos casos de suicídios. Também constitui provação para os pais, porque é notório o sofrimento deles.(1)
O Espírito reencarnante se assemelha a um viajor que nunca tem a certeza que passará pelas vias do nascimento sem que nada aconteça ao seu corpo em formação.
A médium Yvonne Pereira, no livro Cânticos do Coração, afirma que a desencarnação na infância verifica-se, na maioria dos casos, por fatores NÃO previstos espiritualmente. Isto quer dizer que a desencarnação prematura muitas vezes não era um acontecimento previsto anteriormente.
Quando morre um bebê em gestação ou recém-nascido, desligando os laços e voltando o Espírito para a pátria espiritual, isso, certamente, é uma prova muito forte para os pais, de modo a abalar os corações mais sensíveis.
A vida continua e, não raro, esses Espíritos que não conseguiram reencarnar, retornarão mais tarde, seja através da mesma mãe ou outra, preferencialmente da mesma família.
Fernando Rossit
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, questões 199 (1), 346(2) e 347(3)/Cânticos do Coração, Vol II –Yvonne Pereira/Mensagem do Pequeno Morto– Psicografia de Chico Xavier/Escola no Além – Psicografia de Chico Xavier/Crianças no Além – Psicografia de Chico Xavier/Resgate e Amor – Psicografia de Chico Xavier.



''COMO SERIA A NOSSA VIDA SE SOUBÉSSEMOS QUANDO VAMOS MORRER''

Você e todos os que já conheceu irão morrer um dia. De acordo com psicólogos, essa verdade desconfortável fica escondida no fundo de nossas mentes e acaba direcionando tudo o que fazemos, desde ir à igreja, comer vegetais e fazer ginástica a nos motivar a ter filhos, escrever livros e fundar um negócio.
Para pessoas saudáveis, a morte geralmente exerce uma influência subconsciente. "Na maior parte do tempo, passamos os dias sem pensar em nossa mortalidade", diz Chris Feudtner, pediatra e especialista em ética do Hospital Infantil da Filadélfia e da Universidade da Pensilvânia, nos EUA. "Lidamos com isso focando em coisas que estão mais à nossa frente".
O que aconteceria, no entanto, se não houvesse dúvida sobre o momento de nossa morte? E se de repente soubéssemos exatamente o dia e como morreríamos? Embora isso seja impossível, considerações cuidadosas desse cenário hipotético podem lançar luz sobre nossas motivações como indivíduos e sociedades - e dar pistas de como usar nosso tempo limitado na Terra da melhor forma possível.
Primeiramente, como a morte define o comportamento no mundo? Nos anos de 1980, psicólogos passaram a estudar como lidamos com a enorme ansiedade e o medo da percepção de que não somos nada além de "peças de carne conscientes que respiram e defecam e que podem morrer a qualquer momento", como define Sheldon Solomon, professor de psicologia de Skidmore College, em Nova York.
A teoria de gerenciamento de terror, cunhada por Solomon e colegas, sugere que os humanos se apegam a crenças culturalmente construídas - de que o mundo tem sentido, por exemplo, e de que nossas vidas têm valor - a fim de afastar o que de outra forma seria um terror existencial paralisante.

Defesa de crenças

Em mais de mil experimentos, pesquisadores concluíram que, quando lembrados de que vamos morrer, nos apegamos mais às nossas crenças e nos esforçamos para aumentar o senso de valor próprio. Também ficamos mais defensivos de nossas crenças e reagimos com hostilidade a qualquer coisa que as ameace.
Mesmo acenos sutis à mortalidade - como um flash de 42,8 milissegundos da palavra "morte" na tela do computador ou uma conversa que comece numa casa funerária - são suficientes para engatilhar mudanças comportamentais.
Como são algumas dessas mudanças? Quando lembrados da morte, tratamos aqueles que são semelhantes a nós em aparência, inclinação política, origem geográfica e crenças religiosas de forma mais favorável. E nos tornamos mais desdenhosos e violentos com pessoas que não compartilham dessas semelhanças.
Professamos um compromisso mais profundo com parceiros românticos que validam nossas visões de mundo. E estamos mais inclinados a votar em líderes mão de ferro que incitam o medo de pessoas de fora.
Também nos tornamos mais niilistas, bebendo, fumando, comprando e comendo em excesso - e ficamos menos preocupado com o meio ambiente.
Se todo mundo de repente soubesse o dia e a forma da morte, a sociedade poderia se tornar mais racista, xenófoba, violenta, belicista, auto e ambientalmente destrutiva do que já é.
Mas isto não é uma predestinação. Pesquisadores como Solomon acreditam que, ao se tornar cientes dos efeitos negativos da ansiedade pela morte, poderíamos combatê-los. Na realidade, cientistas já registraram alguns exemplos de pessoas derrubando essas tendências gerais.
Monges budistas da Coreia do Sul, por exemplo, não respondem dessa forma aos lembretes de morte.
Pesquisadores estudaram um estilo de pensamento chamado "reflexão sobre a morte" e notaram que as reações são diferentes se as pessoas pensam em morte de maneira ampla ou, ao contrário, se forem específicos sobre como o episódio ocorreria e qual impacto ele teria em suas famílias.
Nesse último caso, as pessoas ficaram mais altruístas - com a vontade, por exemplo, de doar sangue, mesmo que não houvesse uma demanda imediata. Elas também ficam mais abertas a refletir sobre os papéis positivos e negativos de eventos em suas vidas. Com essas descobertas, saber o dia da morte poderia levar indivíduos a focar mais em objetivos de vida e vínculos sociais em vez de se isolarem.
Isso seria especialmente verdadeiro "se promovêssemos estratégias para aceitar a morte como parte da vida e se esse conhecimento fosse integrado a nossas escolhas de vida e comportamento", diz Eva Jonas, professora de psicologia da Universidade de Salzburgo, na Áustria. "Entender a escassez da vida pode aumentar a percepção de valor da vida e desenvolver um senso de que 'estamos todos no mesmo barco', aumentando a tolerância e a compaixão e minimizando as respostas defensivas".

Personalidades mórbidas

Independentemente de a sociedade como um todo tomar um rumo bom ou ruim, como reagiríamos à informação de nossa morte poderia variar de acordo com a personalidade e as especificidades do grande evento?
"Quanto mais neurótico e ansioso você for, mais preocupado estará com a morte e incapaz de se concentrar em mudanças significativas na vida", diz Laura Blackie, professora-assistente de psicologia da Universidade de Nottingham, no Reino Unido. "Mas, por outro lado, se você souber que vai morrer em paz aos 90 anos enquanto dorme, talvez não se preocupe tanto com isso".
Se a vida termina aos 13 ou aos 113 anos, estudos sobre indivíduos com doenças terminais podem lançar luz sobre as típicas respostas à morte.
Os pacientes de cuidados paliativos, diz Feudtner, muitas vezes experimentam duas fases de pensamento. Primeiro, eles questionam a própria premissa de seu diagnóstico, perguntando-se se a morte é evitável ou não.



Depois disso, eles contemplam como aproveitar ao máximo o tempo que lhes resta. A maioria cai em uma das duas categorias: eles decidem colocar toda a sua energia e foco em fazer tudo o que podem para vencer a doença, ou optam por refletir sobre suas vidas e passar o maior tempo possível com os entes queridos, fazendo coisas que lhes tragam felicidade.
Os mesmos processos provavelmente aconteceriam sob o cenário hipotético da data de morte. "Mesmo que você saiba que tem mais 60 anos, eventualmente essa expectativa de vida será medida em apenas alguns anos, meses e dias", diz Feudtner. "Quando o relógio se aproxima do desfecho, acho que veríamos pessoas se movendo em duas direções diferentes".
Aqueles que tentam impedir a morte podem ficar obcecados em evitá-la, especialmente com o tempo se esgotando. Alguém que sabe que se afogará pode praticar natação incessantemente para ter uma chance de sobrevivência, por exemplo; e alguém que sabe que vai morrer em um acidente de trânsito pode evitar veículos a todo custo.
Outros, no entanto, podem seguir o caminho oposto - tentando terminar a vida em seus próprios termos. Isso permitiria, de certa forma, ter controle sobre o processo. Jonas e seus colegas descobriram, por exemplo, que quando pediam às pessoas que imaginassem que sofreriam uma morte lenta e dolorosa por uma doença, aquelas que tiveram a opção de terminar a vida sentiram ter mais controle e menos ansiedade da morte.
Aqueles que seguem o caminho aceitando a sentença de morte podem reagir de várias formas. Alguns ficariam energizados para aproveitar ao máximo o tempo que lhes resta, atingindo altos níveis de conquistas criativas, sociais, científicas e empreendedoras.
"Gosto de pensar que saber o dia da morte traria o melhor de nós, que nos daria uma amplitude psicológica para sermos capazes de fazer mais por nós mesmos e nossas famílias e comunidades", diz Solomon.
Realmente, há evidências promissoras de sobreviventes de traumas de que ter a noção do tempo limitado que nos resta pode motivar o autoaperfeiçoamento. Embora seja difícil coletar dados dessas pessoas, muitos insistem que eles mudaram profundamente, e de forma positiva.



"Eles dizem estar mais fortes, mais espirituais, reconhecem mais possibilidades positivas e apreciam mais a vida", diz Blackie. "Eles chegam à conclusão de que 'uau, a vida é curta, eu vou morrer um dia, preciso tirar o máximo proveito disso'".
No entanto, nem todo mundo se tornaria o melhor de si próprio. Em vez disso, muitas pessoas provavelmente escolheriam acabar com a vida e parar de contribuir significativamente para a sociedade - não necessariamente porque são preguiçosos, mas porque são tomados pela sensação de falta de sentido. Como explica Caitlin Doughty, agente funerária, autora e fundadora do coletivo Ordem da Boa Morte: "Você estaria escrevendo esta reportagem se soubesse que morrerá no próximo mês?" (Provavelmente não).
Sentimentos de inutilidade também podem fazer com que muitas pessoas desistam do estilo de vida saudável. Se a morte está predestinada para um período específico, "não vou mais perder tempo comendo alimentos orgânicos, beberei minha Coca normal em vez da sem açúcar, talvez experimente algumas drogas e coma Twinkies (bolinho industrializado) o dia todo", lista Doughty. "Muito de nossa cultura é projetado para se evitar a morte".
Possivelmente, no entanto, a maioria dos indivíduos alternaria entre estar supermotivado e niilista, escolhendo uma semana para "sentar em casa e despejar Cheez Whiz (molho de queijo) em um pacote de biscoitos e assistir (à série) Law and Order no Netflix" e na outra "se voluntariaria para preparar sopa (para a população pobre)", diz Solomon. Mas independentemente de onde nesse espectro estejamos, até os mais iluminados - especialmente ao se aproximar do dia da morte - se tornariam ocasionalmente "uma ruína trêmula".
"Mudanças são estressantes", concorda Feudtner. "Estamos falando aqui da maior mudança que pode acontecer ao um indivíduo - a de não estar mais vivo".

Pausa religiosa

Em termos práticos, não importa onde vivemos, nossa vida mudaria totalmente se soubéssemos quando iríamos morrer.
Muitas pessoas podem começar terapia, que acabaria desenvolvendo uma subárea relacionada à morte. Novos rituais sociais e rotinas poderiam surgir, com dias da morte celebrados como aniversários, mas contados para baixo em vez de para cima.
E as atuais religiões seriam abaladas em seu cerne. Cultos podem surgir no rastro espiritual. "Vamos começar a adorar este sistema que nos diz quando vamos morrer? Fazer oferendas ao sistema? Entregar nossas filhas virgens?", questiona Doughty. "Sem dúvida isto impactaria a crença religiosa".
Os relacionamentos seriam certamente afetados. Descobrir alguém cujo dia da morte está perto do seu próprio se tornaria um requisito obrigatório para muitos, e aplicativos de encontros que filtrassem a informação tornariam a tarefa mais fácil.
"Uma das coisas que provocam medo da morte - geralmente mais do que sua própria morte - é a perda do ente amado", diz Doughty. "Por que eu ficaria com alguém que vai morrer aos 40 se eu vou viver até os 89?"
Da mesma forma, se fosse possível saber o dia da morte a partir de uma amostra biológica, alguns pais poderiam abortar os fetos que fossem morrer muito jovens para evitar a dor de perder o filho. Outros - sabendo que não sobreviveriam até certa idade - poderiam optar por não ter filhos, ou fazer o oposto, ter muitos filhos o mais rápido possível.
Também teríamos que lidar com novas leis e normas. De acordo com Rose Eveleth, criadora e produtora do podcast Flash Forward (no qual um episódio explorou uma hipótese parecida sobre o dia da morte), a legislação deveria ser pensada em torno da privacidade do dia da morte para evitar discriminação do empregador e do prestador de serviço. Figuras públicas, de um lado, podem ser obrigadas a compartilhar datas antes de se candidatar (ou podem causar polêmica se se negarem a fazê-lo). "Se um candidato à presidência sabe que morrerá três dias após o início do mandato, isso importa", ressalta Eveleth.
E se não for legalmente requisitado, alguns indivíduos podem escolher tatuar o dia da morte em seu braço ou numa plaqueta de identificação militar, de modo que - em caso de acidente - os profissionais de resgate saibam que não terão como revivê-los, diz Eveleth.
A indústria funerária também seria profundamente impactada: ofereceria serviços aos que ainda estão vivos e não a famílias em luto. "As casas funerárias não poderiam mais assediar pessoas em luto para tirar o máximo de dinheiro possível", diz Eveleth. "Isso coloca o poder nas mãos dos consumidores de uma forma positiva".
No grande dia, algumas pessoas podem dar festas como aqueles que optam pela eutanásia estão começando a fazer na vida real. Outros, especialmente aqueles que morreriam colocando outras pessoas em perigo, podem sentir-se ética ou emocionalmente compelidos a se isolar.
Outros ainda, diz Eveleth, podem escolher usar sua morte para um propósito artístico ou pessoal superior, participando de uma peça em que todos de fato morrem no final ou encenando uma morte por uma causa em que acreditam.
Se soubéssemos o dia e a forma como morreremos, nossas vidas seriam profundamente afetadas.
"A civilização humana se desenvolveu totalmente ao redor da ideia de morte", diz Doughty. "Eu acho que (esse conhecimento) iria minar completamente o nosso sistema de vida".

''O PROCESSO DE DESENCARNAÇÃO SEGUNDO O ESPÍRITO ANDRÉ LUIZ.''


O PODER E SUA FORÇA CORRUPTORA..

A frase “o poder corrompe”, atribuída ao historiador inglês John Emerich Edward Dalberg, também conhecido como lorde Acton, é sempre invocada quando se desnudam fatos de corrupção e abuso de poder como esses que as CPIs têm investigado em nosso país nos últimos anos.
A tese de que o poder tem a capacidade de corromper é interessante, mas, examinada à luz da doutrina da reencarnação, apresenta facetas que provavelmente escapem ao observador comum. Poder, riqueza, projeção social compõem a lista das chamadas provas a que o ser humano se submete em suas múltiplas existências corporais. A Terra é um mundo modesto e atrasado e, como tal, classificado pelo Espiritismo na categoria geral de planeta de provas e expiações.
Provas, como o próprio vocábulo indica, são testes, em tudo semelhantes aos testes que a criança e o jovem têm de enfrentar em sua passagem pelos bancos escolares, da pré-escola à faculdade. Como ninguém ignora, só ascende ao ensino médio quem enfrentou o fundamental e neste foi aprovado.
Constituindo uma das provas mais difíceis que se apresentam à criatura humana em sua romagem terrena, o poder pode efetivamente fascinar e levar à queda todos aqueles que não dispõem da qualificação necessária para vencê-lo. Dá-se o mesmo com relação a todas as provas. A riqueza, por exemplo, é, dentre elas, uma das mais difíceis, como o próprio Cristo advertiu ao afirmar que é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha que um rico entrar no reino dos céus.
Numa interessante mensagem que o leitor pode conferir no cap. II, segunda parte, do livro O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, aquela que se chamou na Terra condessa Paula, desencarnada aos 36 anos de idade em 1851, declarou o seguinte:
“Em várias existências passei por provas de trabalho e miséria que voluntariamente havia escolhido para fortalecer e depurar o meu Espírito; dessas provas tive a dita de triunfar, vindo a faltar no entanto uma, porventura de todas a mais perigosa: a da fortuna e bem-estar materiais, um bem-estar sem sombras de desgosto. Nessa consistia o perigo. E antes de o tentar, eu quis sentir-me assaz forte para não sucumbir. Deus, tendo em vista as minhas boas intenções, concedeu-me a graça do seu auxílio. Muitos Espíritos há que, seduzidos por aparências, pressurosos escolhem essa provas, mas, fracos para afrontar-lhes os perigos, deixam que as seduções do mundo triunfem da sua inexperiência.”
Após a revelação contida na mensagem, a ex-condessa Paula acrescentou:
“Como eu, também vós tereis a vossa prova da riqueza, mas não vos apresseis em pedi-la muito cedo. E vós outros, ricos, tende sempre em mente que a verdadeira fortuna, a fortuna imorredoura, não existe na Terra; procurai antes saber o preço pelo qual podeis alcançar os benefícios do Todo-Poderoso.”
Do que acima expusemos, tornam-se claras duas coisas:
1a. O poder corrompe, sim, mas apenas corrompe as criaturas imaturas que se seduzem com as benesses do cargo e se esquecem de que a vida é curta e que ninguém se encontra na Terra a passeio.
2a. O conhecimento da doutrina da reencarnação e das leis divinas que regem a nossa vida faria um bem imenso aos nossos políticos e governantes, que então saberiam que a cada ação corresponde uma reação de igual intensidade e sentido contrário, ou seja, para valer-nos de conhecida frase de Jesus: “Quem matar com a espada morrerá sob a espada”.
Editorial – O Consolador
Fonte: https://gecasadocaminhosv.blogspot.com/

''LEI DE CAUSA E EFEITOS. COMPROMISSOS ESPIRITUAIS. ''


UNIÕES CÁRMICAS; AFINIDADES OU COMPROMISSOS ESPIRITUAIS?

Nos sentimos atraídos por outras pessoas por duas razões, basicamente: afinidade ou compromissos espirituais.
Num primeiro momento, nem sempre é possível distinguir uma coisa da outra quando nos aproximamos de alguém com a intenção de consolidar um relacionamento mais íntimo (amizade, namoro, casamento…).
A dúvida é: – o que estou sentindo advém de uma “atração cármica” ou trata-se de um espírito amigo com o qual já me relacionei saudavelmente no passado?
“Quando duas pessoas se encontram nos caminhos da Vida e sentem, de forma imediata e automática, uma conexão/atração mútua e irresistível, pode tratar-se de uma situação de um relacionamento cármico entre os dois, que já vem de outras vidas”.
Talvez por isso é que muitos relacionamentos que inicialmente pareciam ter tudo para dar certo, acabam de forma dramática e muitas vezes trágica.
Mas por que será que isto acontece? E o que são encontros cármicos?
São encontros de almas que têm pendências de outras vidas para resolverem entre si.
A principal característica de um relacionamento cármico baseia-se no fato de que ambos parceiros carregam emoções não resolvidas dentro de si, tais como culpa, medo, dependência, ciúmes, raiva, ressentimentos etc, trazidas de outras vidas e que precisam de ser resolvidas na vida atual.
E a oportunidade de resolver dá-se exatamente pelo “reencontro” entre as duas almas.
Num reencontro cármico, a outra pessoa é-nos imediata e estranhamente familiar, mesmo que nunca a tenhamos visto nesta vida ou que não a conheçamos bem.
Este tipo de reencontro, muitas vezes, acaba por se transformar num relacionamento amoroso ou numa intensa paixão. E então as emoções que experimentamos podem ser tão avassaladoras, que acreditamos ter encontrado a “alma gêmea”.
Por causa da “carga emocional” não resolvida, estes dois seres sentem-se atraídos um pelo outro na vida atual e o reencontro é a oportunidade de resolverem o que ficou pendente e libertarem-se, para uma vivência mais plena e feliz.
Então o que acontece quando duas pessoas assim se encontram?
Dois seres com questões por resolver, quando se encontram, sentem uma compulsão, quase que uma emergência em estar mais perto um do outro.
Entretanto, depois de algum tempo, por força dos problemas e atritos que inevitavelmente surgem no relacionamento atual (dessa vida), poderão repetir os mesmos padrões emocionais que causaram rompimentos e dores numa vida passada.
Uma nova existência juntos é a grande oportunidade para enfrentarem os problemas pendentes e lidar com eles de uma forma mais iluminada.
Ou não!
Tudo depende do grau de maturidade emocional de cada um e da vontade de superar as dificuldades do relacionamento.
Por isso, muitos casais acabam por se separar de forma dramática e dolorida, mesmo que o relacionamento tenha começado num aparente “mar de rosas” e, muitas vezes, nem eles mesmos conseguem perceber muito bem por que as coisas deram errado.
Este tipo de relacionamento, por causa da carga emocional e bloqueios que traz consigo, trará sempre grandes desafios, muitos deles bem dolorosos, que virão à tona mais cedo ou mais tarde.
Após algum tempo, geralmente os parceiros acabam envolvendo-se num conflito psicológico, que poderá ter como base a luta pelo poder, o controle e a dependência, seja emocional, material, ou de outra natureza.
E o que isto significa? Significa que muitas vezes, estes dois seres acabam repetindo comportamentos ou criando situações que o seu subconsciente “ reconhece” de uma vida anterior, onde essas  pessoas podem ter sido amantes, pai e filho, patrão e funcionário, ou algum outro tipo de relacionamento.
Pode ser que, nessa vida anterior, um dos dois tenha aberto uma ferida emocional no outro, através infidelidade, abuso de poder, manipulação, agressão etc, tendo provocado cicatrizes profundas e trauma emocional.
O propósito espiritual deste tipo de “reencontro” para ambos os parceiros é que eles aproveitem esta oportunidade para fazer escolhas diferentes das que fizeram numa vida passada e aprendam um com o outro, tudo o que deve ser aprendido e absorvido, para a evolução de ambos.
Identifique se está neste tipo de relacionamento, aprenda as lições necessárias, cresça e amadureça.
Caso ambos parceiros sejam suficientemente maduros e evoluídos emocionalmente, o relacionamento cármico pode sim ser verdadeiramente benéfico e transformador para ambos.
Fernando Rossit  KARDEC RIO PRETO
Bibliografia de apoio:
-Reencarnação – Richard Simonetti

terça-feira, 22 de outubro de 2019

MORTE NÃO EXISTE.. A VIDA CONTINUA ETERNAMENTE.

A Morte ou Desencarne a ninguém propiciará passaporte gratuito para a ventura celeste. Nunca promoverá compulsoriamente Homens e Anjos. Cada criatura transporá essa aduana da Eternidade com a exclusiva Bagagem do que houver Semeado, e aprenderá que a Ordem e a Hierarquia, a Paz do Trabalho Edificante, são características imutáveis da Lei, em toda a parte. A morte não é o Fim, mas sim o Começo de uma outra Etapa Evolutiva. A vida no corpo físico é vista como um aprendizado para o Espírito. Quando morremos, vamos para um Plano Espiritual, levando o Aprendizado dessa Vida Adiante.
A Reencarnação e a individualidade da alma – cada alma é única e mantem suas características no Plano Espiritual.
Assim, a existência na Terra e em outros Planetas é o Caminho dos Espíritos em direção a uma Alma mais Evoluída, que seria a prática da Bondade e da Tolerância. A Caridade também é muito estimulada.
Não existe morte. A morte é uma ilusão, ela é apenas uma viagem. Cada um vai para a atmosfera que lhe é própria. Por exemplo, um terrorista do ISIS vai estar, do lado de lá, no meio de terroristas. E vai estar em dificuldades, como ele já está aqui.
Você é o que você pensa. Se você pensa bem, você vai se ligar aos que pensam bem. Não é castigo, é uma consequência do seu pensamento.
É o cérebro que pensa. Se o Espírito se afasta, o cérebro morre e para de pensar. O que pensa, o que vive, o que é imortal são os Espíritos. Já diziam os druidas, os monges tibetanos, os budistas, Confúcio… é um conceito que vem de séculos. Nossa civilização rejeitou a ideia de que a Vida Continua, de que Reencarnamos, por arrogância, por vaidade.
A rejeição começou com os primitivos cristãos, quando a mulher de Constantino não quis nascer escrava. Pela lei, quem maltrata escravos encontraria dificuldades e talvez até reencarnaria como um escravo. E ela rejeitou essa ideia. O marido, para agradá-la – porque ele era menos cristão do que político – fez um concílio acabando com a ideia da reencarnação. Mas a ideia vem de longe e continua. Os egípcios acreditavam, os esquimós… Na Índia, todos acreditam em reencarnação até hoje. Muitos políticos rejeitam a ideia de encontrar as consequências de seus atos após a morte.
É o ser que se julga. Deus colocou a lei do amor dentro de cada um, criatura criada. Deus não é um homem, é uma força, é uma luz. A pessoa é que se julga. Tanto que, quando a pessoa não se conscientiza, nasce bem e só vai se julgar quando amadurecer.
Deus é o pai da parábola do filho pródigo, ele perdoa. Como o ser é que se julga, um dos maiores problemas do ser são os complexos de culpa inconscientes.
Existe um medo. A filosofia existencialista, materialista e espiritualista diz que o homem entra em depressão por medo da vida e da morte. E da doença, que é uma agonia. Porque nós sabemos que o corpo é frágil. Um prego enferrujado pode causar nossa morte. Quando você sabe que você não é esse corpo físico, tem outra visão. Por exemplo, eu olho e vejo que o meu está ficando velhinho. Mas eu estou fazendo outro corpo. Na outra encarnação serei novamente jovem.
Analisando a literatura espírita, a gente vê que cada individuo é um universo. Por exemplo, no livro “Sexo e Destino” (psicografado por Chico Xavier), a menina morre e reencarna em menos de um ano depois.
Necessariamente não precisa ser Espírita, precisa ser uma pessoa Boa. O critério não é ter aquela religião ou ter esse ou aquele extrato bancário. O critério é ser Bom, Amar o Próximo e fazer o Bem. Agora, nós precisamos do Espiritismo como uma força maior, uma visão que dilata. Sartre e os materialistas têm catarata espiritual, veem no funil. O espiritismo, ou o budismo, dão uma dilatação de visão. O seu corpo não fica na terra nem acaba em cinzas. Você é uma luz que sai e vai.


''MILHARES DE ESPÍRITOS ESTÃO NA FILA DA REENCARNAÇÃO.''

MILHARES DE IRMÃOS ESTÃO NA "FILA" DA REENCARNAÇÃO, IMPLORANDO QUE UMA FAMÍLIA DE BOA VONTADE, ABRA-LHES A PORTA DO BERÇO, A FIM DE APROVEITAR A ÚLTIMA OPORTUNIDADE, ANTES DA PROMOÇÃO DA TERRA, DA CONDIÇÃO DE "PLANETA DE PROVA E EXPIAÇÃO", PARA A DE "REGENERAÇÃO"!
Neste período de Transição Planetária em que vivemos, a Fila da Reencarnação está enorme. Bilhões de Espíritos disputam vaga por um corpo físico… Algumas seitas sempre falam no fim do mundo, no final dos tempos. O Espiritismo explica que estamos vivendo um período de transição. Deixaremos de ser um mundo de Prova e Expiação para sermos um mundo de Regeneração.
Temos até casos ocorridos no nosso Grupo: "Um Irmão desencarnado, depois de bater em muitas portas, não conseguindo êxito, manifestou-se pedindo desesperadamente ajuda, fato que tocou o coração de uma Irmã, presente nos Trabalhos, que se prontificou recebê-lo como Filho. O fato tornou-se realidade, Ele Reencarnou na Casa dela e hoje está com mais ou menos 12 anos.
A fila para Reencarnar está enorme. Bilhões de Espíritos esperam pela oportunidade de um corpo físico. A estimativa é de que haja em torno de 30 bilhões de espíritos na Terra, entre encarnados e desencarnados. Há Espíritos que não Reencarnam há séculos, e precisam apressar-se se quiserem permanecer no Planeta. Os que não se adequarem às novas diretrizes serão deportados para Mundos de condição Inferior do que será a Terra.
Os avós paternos e maternos do seu pai e os avós paternos e maternos da sua mãe, mais os pais do seu pai e os pais da sua mãe, mais seu pai e sua mãe.
Se os avós de seus pais (os seus bisavós) dependerem de você para nascer, são 8 espíritos disputando uma vaga e meia. Viu como isso vai longe?
Um outro tipo de vida nos espera, com mais responsabilidades, com participação direta sobre os destinos daqueles que nos são caros e que ficaram para trás.
Ao longo de séculos e milênios, vamos formando afeições e vínculos de toda espécie com muitos espíritos. Formamos grandes grupos, sobre os quais exercemos influência e pelos quais somos influenciados. Uns progrediram mais, outros menos, alguns estacionaram há tempo.
Não conseguiremos usufruir de uma condição melhor sabendo que seres de quem gostamos estão afastados de nós por tempo indeterminado.
Também não deve ser agradável constatar que Espíritos com quem não simpatizamos estão numa situação muito difícil graças, em parte, aos erros que cometemos em relação a eles no passado.
Que vamos demorar para Reencarnar é praticamente certo. Por mais que isso pareça apocalíptico, é hora de abandonarmos questões vãs, mágoas, recalques, ódio, sentimento de vingança, ambição desmedida, desejo exacerbado. Tudo o que nos ligue à animalidade é sempre prejudicial, mas num período como o que vivemos não é só prejudicial, é decisivo.
Nosso maior esforço será em relação ao nosso próximo. Todos nós conhecemos pessoas que não são exatamente elevadas mas pelas quais temos algum sentimento que fará com que nos responsabilizemos por elas.
Não temos mais tempo para brincadeiras. Não podemos mais nos dar ao luxo de nutrir magoazinhas ridículas. Se realmente levarmos alguns séculos para Reencarnar Novamente, encontraremos este planeta mudado.
Serão outros valores, outros padrões de pensamento e comportamento para com o próximo.


COLÔNIAS ESPIRITUAIS, APENAS CONTINUAÇÃO DA VIDA FÍSICA. OS BONS VÃO PARA AS ILUMINADAS, OS MAUS...

Não existem muitas diferenças entre os mundos do "Além" e os lugares que encontramos aqui na Terra. Da mesma forma que aqui na Terra, lá você encontra lugares bonitos e lugares feios, lugares agradáveis povoados por gente boa e lugares desagradáveis povoados pela pior espécie de pessoas. Lá do outro lado as pessoas se reúnem de acordo com suas afinidades ou vibrações. Pessoas positivas, alegres, de boas vibrações viverão em uma colônia repleta de pessoas semelhantes. Uma pessoa má, negativa e pessimista se sentirá melhor em companhia de pessoas iguais e será levada a viver numa colônia construída e administrada por pessoas semelhantes.
Existem casos em que os seus sentidos só funcionam diante de pessoas que vibram igual a você. Um espírito bom e de vibrações elevadas pode ser invisível aos olhos de espíritos de baixa vibração.
Isso faz a diferença entre as diversas colônias e regiões do mundo espiritual. Não é dificil imaginar que deve haver diferenças entre um lugar criado e administrado por pessoas boas e por espírito elevado e um local administrado por pessoas ruins de espírito baixo.
Sobre todas as cidades do planeta Terra existem universos paralelos, regiões espirituais invisíveis para nossos sentidos limitados, indetectáveis a partir dos instrumentos e tecnologias que possuimos hoje. Sobre a cidade onde você mora certamente existem uma ou mais colônias habitadas por pessoas que não se encontram mais nesta dimensão onde vivemos.
As colônias são verdadeiras cidades de grande, medio ou pequeno porte. Não existe nada mágico, não é um mundo de fadas cheio de efeitos especiais. Tudo que temos aqui na Terra temos lá. Afinal de contas as cidades da Terra e as cidades do além foram construídas por nós mesmos. Desta forma são semelhantes. Lá você encontra casas, prédios, escolas, hospitais, praças, jardins, lagoas, rios, animais, fábricas, alimentos, máquinas, veículos para transporte, instituições governamentais, hierarquia. As colônias ocupam um área delimitada cercada por muralhas e sistema de proteção para evitar a invasão de espíritos vindos das regiões sombrias.
Sobre a cidade do Rio de Janeiro encontramos uma colônia chamada Nosso Lar, a primeira descrita por um espírito chamado André Luiz. Na época do livro existiam mais de 1 milhão de almas que lá habitavam. Sobre a cidade de São Paulo encontramos 3 grandes colônias. Existem referências sobre colônias localizadas na região de Brasília e Ribeirão Preto/SP devido à sua beleza.
As colônias espirituais do Brasil foram criadas há pouco tempo, tendo início com a colonização do país. Antes já existiam núcleos menores ocupados por indígenas. Existem colônias no oriente com milhares de anos de existência. As maiores e mais belas se localizam sobre a Índia e o Tibet. As colônias possuem intenso intercâmbio entre si e com os postos de socorro que são locais subordinados a elas e que se encontram em planos espirituais mais baixos (inclusive na Terra) para ajudar e resgatar almas perdidas nas regiões de sombra (Umbral).
Algumas colônias possuem Escolas de Regeneração e grandes Hospitais para onde são levados os espíritos resgatados em regiões do Umbral. Estas pessoas passam por ensinamentos e tratamento para se recuperarem dos problemas morais e sentimentos negativos que ainda as preendem em níveis mais baixos.
O mundo dos invisíveis é como o vosso; em lugar de ser material e grosseiro, é fluídico, etéreo, da natureza do perispírito, que é o verdadeiro corpo do Espírito, haurido nesses meios moleculares, como o vosso se forma de coisas mais palpáveis, tangíveis, materiais.
O mundo dos Espíritos não é o reflexo do vosso; é o vosso que é uma grosseira e muito imperfeita imagem do reino de além-túmulo.
As relações desses dois mundos existiram sempre. Mas hoje o momento é chegado em que todas essas afinidades vão vos ser reveladas, demonstradas e tornadas palpáveis.
Quando compreenderdes as leis das relações entre os seres fluídicos e aqueles que conheceis, a lei de Deus estará perto de ser posta em execução; porque cada encarnado compreenderá a sua imortalidade, e desse dia se tornará não só um ardente trabalhador da grande causa, mas ainda um digno servidor de suas obras.


domingo, 20 de outubro de 2019

CURA MORAL DOS ENCARNADOS....

Muitas vezes veem-se Espíritos de natureza má ceder muito prontamente sob a influência da moralização e se melhorar. Pode-se agir do mesmo modo sobre os encarnados, MAS COM MUITO MAIS TRABALHO. Por que a educação moral dos Espíritos desencarnados é mais fácil que a dos encarnados?

Esta pergunta foi motivada pelo seguinte fato. Um jovem, cego há doze anos, tinha sido recolhido por um espírita dedicado, que se havia empenhado em curá-lo pelo magnetismo, pois os Espíritos haviam dito que isso era possível. Mas o jovem, em vez de se mostrar reconhecido pela bondade de que era objeto, e sem a qual teria ficado sem asilo e sem pão, SÓ TEVE INGRATIDÃO E MAU PROCEDIMENTO, E DEU PROVAS DO PIOR CARÁTER.

Consultado a respeito, respondeu o Espírito de São Luís:

“Esse jovem, como muitos outros, É PUNIDO POR ONDE PECOU E SUPORTA A PENA DE SUA MÁ CONDUTA. Sua enfermidade não é incurável, e uma magnetização espiritual praticada com zelo, devotamento e perseverança, certamente teria êxito, ajudada por um tratamento médico destinado a corrigir seu sangue viciado. Já haveria uma sensível melhora em sua visão, que ainda não está completamente extinta, SE OS MAUS FLUIDOS DE QUE ESTÁ CERCADO E SATURADO NÃO OPUSESSEM UM OBSTÁCULO `A PENETRAÇÃO DOS BONS FLUIDOS que, de certo modo, são repelidos. No estado em que ele se encontra, A AÇÃO MAGNÉTICA SERÁ IMPOTENTE ENQUANTO, POR SUA VONTADE E SUA MELHORIA, ELE NÃO SE DESEMBARAÇAR DESSES FLUIDOS a ação magnética será impotente enquanto, por sua vontade e sua melhoria, ele não se desembaraçar desses fluidos danosos.

“É, pois, UMA CURA MORAL QUE SE DEVE OBTER, ANTES DE BUSCAR A CURA FÍSICA. Uma mudança de direção em seu comportamento é a única coisa que pode tornar eficazes os cuidados de seu magnetizador, que os bons Espíritos procurarão ajudar. Caso contrário, deve-se esperar que ele perca o pouco de luz que lhe resta e que seja submetido a novas e muito terríveis provações que terá de sofrer.

“Agi, pois, sobre ele como fazeis com os maus Espíritos desencarnados, que quereis trazer ao bem. Ele não está sob uma obsessão: É SUA NATUREZA QUE É MÁ e que, além disso, perverteu-se no meio onde viveu. OS MAUS ESPÍRITOS QUE O ASSEDIAM SÓ SÃO ATRAÍDOS PELAS SEMELHANÇAS COM ELE PRÓPRIO. À medida que ele se melhorar, eles se afastarão. Só então a ação magnética terá toda a sua eficácia. Dai-lhe conselhos; explicai-lhe sua posição; que várias pessoas sinceras se unam em pensamento para orar, a fim de atrair influências salutares sobre ele. SE ELE APROVEITAR, não tardará a lhes experimentar os bons efeitos, porque será recompensado por uma sensível melhora na sua posição.”

Esta instrução nos revela um fato importante, O OBSTÁCULO OPOSTO PELO ESTADO MORAL, EM CERTOS CASOS, `A CURA DOS MALES FÍSICOS. A explicação acima é de uma lógica incontestável, mas não poderia ser compreendida pelos que apenas veem em toda parte a ação exclusiva da matéria. No caso de que se trata, A CURA MORAL do paciente encontrou sérias dificuldades; foi o que motivou a pergunta acima, proposta na Sociedade Espírita de Paris.

Seis respostas foram obtidas, todas concordando perfeitamente entre si. Citaremos apenas duas, para evitar repetições inúteis. Escolhemos aquelas em que a questão é tratada com mais desenvolvimento.


Como o Espírito desencarnado vê manifestamente o que se passa e os exemplos terríveis da vida, compreende tanto mais rapidamente o que o estimula a crer e a fazer, por isso não é raro ver Espíritos desencarnados dissertarem sabiamente sobre questões que em vida estavam longe de comovê-los.

A adversidade amadurece o pensamento. Esta expressão é verdadeira sobretudo para os Espíritos desencarnados, que veem de perto as consequências de sua vida passada.

A despreocupação e a ideia preconcebida, ao contrário, triunfam nos Espíritos encarnados; as seduções da vida, e até os seus desenganos, dão-lhes uma tristeza ou uma indiferença completa pelos homens e pelas coisas divinas. A carne lhes faz esquecer o Espírito. Uns, naturalmente honestos, fazem o bem evitando o mal, por amor do bem,

VOCÊ FREQUENTA A CASA ESPÍRITA SÓ PARA RECEBER O PASSE?

É mais comum do que se imagina, saber que quem frequenta a casa espírita busca a mesma por diversas finalidades, então, dentre estas, podemos separar duas delas: os frequentadores espíritas e os tomadores de passe.

Os frequentadores espíritas procuram assistir as palestras e realizar estudos, buscando transformar a sua vida moral, física e espiritual, esforçando-se para melhorarem-se como ferramentas de Deus em todos os lugares que eles estejam.

Já os tomadores de passes, não prestam atenção nas palestras, ficam preocupados com os problemas particulares e profissionais durante as exposições, se entediam facilmente com os assuntos abordados nas reuniões públicas. E, há aqueles que só aparecem na hora do passe.

Eles não procuram transformarem-se como Espíritos, na maioria das vezes praticam o oposto do que ouviram nas palestras, sem dizer que estes tomadores de passes, querem tomar o passe logo para irem embora mais cedo, fazem cara feia se a palestra é longa ou se o passe esta demorando.

Há várias características que definem um frequentador espírita de um tomador de passe. Analisemos com calma as nossas condutas e as nossas verdadeiras intenções e buscas, quando procuramos visitar uma casa espírita.

Os encarnados talvez não saibam quais são as nossas intenções, mas os Espíritos sabem, pois nos conhecem o íntimo. Muitas vezes, esses tomadores de passe não acreditam nem que os Espíritos estão ali presentes, mas sabem que o passe lhes faz bem, até o momento em que se desequilibram, como por exemplo, quando são fechados no trânsito perdendo os efeitos curadores e harmonizadores do passe.

Por: Osvaldo Roberto  de Carli

http://espiritismonapratica.com.br/artigo/o-que-voce-sabe-sobre-passe-magnetico

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...