Deus é justo
ou injusto?
Na terra
cada variedade de raça, recebe com maior ou menor intensidade o que necessita
para desempenhar e enobrecer as qualidades de sua espécie, a raça a que
pertence. O grupo humano não foge à regra natural, só nos é acrescentada a
liberdade de escolha, cumprindo a função para a qual fomos chamados.
Ao nos
harmonizarmos com as leis divinas, nos sentimos felizes a caminho do progresso.
Desprezá-las cria um ambiente vibratório individual de desarmonia que pode
chegar a atingir aqueles que nos cercam e terá ressonância de vibrações
inferiores.
Será que
Deus criou a Terra, com todo o seu aparato animal e vegetal, somente para o
desfrute do homem? O ser humano foi criado para desfrutar à custa daqueles que
caminham com ele? Não! Por todos os seus atos de abuso, há a consequência
de que, não compreendendo, ache que Deus lhe está sendo injusto.
Temos quase
sempre nas nossas vivência buscado o significado da vida, tentando adivinhar
por que razão Deus criou o homem, talvez por darmos importância demais ao que
pensamos ser ou pelos sentimentos que cultivamos sobre tão importante questão.
Deus é
profundamente simples. Para que possamos ouvi-lo e senti-lo, é preciso antes de
tudo ser simples como ele. Um exemplo da
simplicidade de Deus é sua onipresença tanto no nosso Cristo quanto num verme
desprezado por todos.
Devemos nos
despojar do cultivo da autovalorização: vaidade, orgulho e presunção, para nos
tornarmos melhores.
Não
assumindo nossa participação no conjunto do orbe terráqueo, nos sentimos
excluídos de obrigações e responsabilidades. Aí, o que acontece com o restante
dos habitantes da Terra? A consequência
é esta que estamos vendo: destruição e devastação do que a natureza levou
milhões de anos para construir. Não nos sentindo parte do Universo, parece que
estamos aqui para usar e desfrutar, não tendo nada a responder, nem responsabilidade
sobre o que acontece com a Terra e seus habitantes, se sofrem dores ou
misérias.
Não podemos
compreender aquele do qual estamos separados e, enquanto assim estivermos, não
faremos parte do todo. Se conseguirmos participar, seremos um só. Não haverá maior nem menor, meu pequeno eu se
perderá diante da importância do grande todo.
Que restou,
então, para mim e para minha espécie?
Viver e,
neste viver, conhecer e compreender minhas funções e as do que nos cercam, compondo
assim um todo harmônico. O que os irracionais fazem instintivamente, o homem
deve fazer consciente e espontaneamente.
Os
irracionais não tem escolhas, o homem pode escolher entre participar ou recusar
do banquete Divino, que é a própria vida, refletindo, assim, a simplicidade e o
equilíbrio do macro refletido no micro.
Sem nenhuma
pretensão, anterior ou posterior, ou do momento presente, pois estes são
produtos do egoísmo oriundo da mente temporal. Deus é atemporal.
Deus é
profundamente justo. Não há desvio ou preferências nas suas leis. Recebemos de
acordo com o que fazemos. As nossas vibrações são resultado de nosso estado
interior, são elas que vão proporcionar união com vibrações harmoniosas ou
perturbadas, causando dor e angustia, ou felicidade. Conhecendo a lei da
Reencarnação, entendemos melhor a justiça Divina. Compreendendo Deus, veremos
que tudo o que ele faz é justo, pois nada deve a ninguém. Tudo o que recebemos
é graça e de graça, nada temos feito para termos crédito com Deus. Pois, por
mais que façamos, é dele o potencial, a capacidade e a oportunidade de agir. Se
vivermos esta verdade, nunca passará por nossa mente a questão de Deus ser
justo ou injusto.
Vera Lúcia
Marinzeck de Carvalho.
Pelo
Espírito: Patrícia. Da Obra: “ O Vôo da Gaivota”.
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