Como ser feliz se os problemas
familiares nos impedem de amar os filhos, o cônjuge e outros membros da
família?
Divaldo responde: Não há problema que
nos impeça de amar. Exceto se nosso amor é muito frágil. Onde qualquer
perturbação esfacela. Se nós vivemos numa família desestruturada, estamos numa
prova. Aí é que nosso amor deve manter a sua legitimidade. Aí é que devemos
experimentar o amor, exatamente onde ele é necessário. Quando eu li o livro “HÁ
2000 MIL ANOS” meditei no calvário de Lívia Lentulus, a mulher de Emmanuel, que
na época chamava-se Públius Lentulus. Ela foi vítima de uma calúnia (traição)
onde ele se afastou do leito conjugal por 25 anos.
E ela, cristã, manteve a dignidade.
Isso que é o cristianismo: ela nunca reclamou; nunca lhe perguntou “por que” e
nunca o hostilizou. Mas ele, (apesar de não estar no livro), permitiu-se
licenças com outras companhias (saía com outras mulheres). Mas ela manteve-se
fiel até o dia que ela trocou de roupa com Ana, a escrava que estava presa no
circo romano, e mandou que se fosse para morrer na arena no lugar da escrava
para testemunhar Jesus. Públius estava sentado ao lado do imperador e quando as
feras (leões) avançaram pela a arena ela olha para ele e ele a reconhece.
Era tarde. Então, ele gastou alguns
séculos para reconquistá-la renascendo após algumas provações. No livro “50
ANOS DEPOIS” ele narra uma; em “AVE-CRISTO” ele narra outra; depois em
“RENÚNCIA”; até quando ele reencarna no Brasil como Manuel da Nóbrega. E na
Bahia, ao lado de Anchieta ele dá a vida pelos povos silvícolas (os índios) e
morre de beribéri para mais tarde assumir esta tarefa grandiosa do missionário
do Evangelho. Ninguém desbravou o Evangelho com tanta beleza como Emmanuel pela
psicografia do apóstolo Chico Xavier.
Um dia, Emmanuel contou a Chico
Xavier que aos domingos ele reservava-se para visitar Lívia que estava num
plano muito elevado e também para desintoxicar-se dos fluidos da Terra. Por que
Lívia nunca mais reencarnou. Então, valeram os 25 anos. As nossas resistências
são muito frágeis. Qualquer coisa nos desequilibra, mas a nossa fé deve ser
robusta para nos tornar resistentes à todos os desafios e problemas.
Observação de Rudymara: Vemos muitos
cristãos, mas poucas atitudes cristãs. No primeiro deslize do cônjuge ou de
alguém de sua convivência “revida” ou “paga com a mesma moeda”. Isto não é uma
atitude cristã. O Cristo pediu que perdoássemos sempre e o revide é sinal que
ainda não aprendemos a perdoar. O Cristo também ensinou a dar a outra face
quando alguém ferir uma delas, ou seja, quando alguém mostrar a face da
violência, do orgulho ferido, da vaidade mesquinha, da promiscuidade, do vício,
oferece-lhe a face da paz, da confiança no bem, da vitória do amor, do
equilíbrio, da dignidade. O Cristo pediu que retribuíssemos o mal que nos fazem
com o bem. Porque, um deslize perante as leis divinas pode acarretar séculos de
reparação como aconteceu com Emmanuel.
Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC
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