Esta história serve para exemplificar
aqueles espíritos, até mesmo entes queridos, que possuem certo apego a vida
terrena e não partem para um plano mais elevado. São espíritos que habitam nos
lares onde muitas vezes nasceram ou nos quais viveram momentos muito bons ou
muito ruins.
Encontrei este conto num livro da
Zíbia Gasparetto, que dá instruções muito elucidativas para aquelas pessoas que
ainda não possuem grande conhecimento da dinâmica do plano espiritual,
explicando no final como tais fenômenos podem ocorrer.
Giovane Mastrososa, casado com Rosa,
tinha quatro filhos e residia em Luca, na Itália. Ele era marinheiro, ela
tomava conta da família. Cansado da miséria em que viviam, tendo ouvido falar
muito sobre o Brasil, Giovane resolveu emigrar com a família. Vieram para o
Brasil.
Rosa pensava em voltar para a Itália
quando a situação do país melhorasse, mas isso nunca aconteceu. Foram para
Minas Gerais, compraram um pedaço de terra e construíram sua vida. Aos poucos,
começaram a amar este país, desistiram de voltar. Os filhos foram crescendo,
casando e morando todos ao lado dos pais.
Giovane desencarnou, mas a nona Rosa,
como era carinhosamente chamada por todos, continuou comandando a família.
Mudaram-se todos para São Paulo. Nona Rosa, já com 86 anos, lúcida, usando um
avental, passava horas sentada ao lado do fogão, pitando o cigarrinho de palha
que ela mesma fazia, tendo ao lado uma latinha, forrada com um pedaço de jornal,
a qual, religiosamente de hora em hora, ela cuspia dentro.
Morreu muito idosa, depois de todos
os seus filhos já haverem desencarnado, só ficando seus netos e bisnetos.
Seu neto Bruno era um dos herdeiros e
alugou a casa da família por vinte anos entrando em acordo com os demais.
Um dia ele resolveu demolir a casa
que já estava muito velha para construir uma nova.
Começou a demolição, e numa tarde,
Rosana, filha de Bruno, foi visitá-lo nas ruínas, levando sua filhinha de dois
anos, que se chamava Bruna.
Entraram nas ruínas e Rosana procurou
desviar dos entulhos e chegar até onde seu pai estava quando viu a pequena
Bruna acenar com a mão e dizer:
— Oi, nona!
Rosana pensou não ter ouvido bem e
continuou procurando chegar até o pai. Conversaram algum tempo e quando ela
chamou a filha para ir embora viu que a menina olhou para o lugar onde a nona
costumava sentar-se, ao lado do fogão, e acenou alegre dizendo:
— Tchau, nona!
Rosana ficou arrepiada. Foi para casa
e comentou com sua mãe e as duas resolveram perguntar para Bruna:
— Para quem você acenou lá na casa do
vovô?
— Para a nona Rosa. Ela estava
fumando e cuspindo em uma latinha!
Explicação da Zíbia Gasparetto para
tal fenomenologia:
As crianças têm muita facilidade de
perceber a presença de seres do mundo astral. Nos primeiros sete anos de vida
ainda estão muito ligadas ao mundo espiritual. Contudo, conforme vão crescendo,
essa percepção vai desaparecendo.
É comum as narrativas infantis de
seres que elas veem, de amiguinhos que ninguém mais vê e com os quais elas
brincam com naturalidade. Os adultos dizem que tudo não passa de fantasia, mas
diante do caso de Bruna, quem se atreveria a dizer isso?
Bruna nasceu depois de a nona ter
desencarnado. O fato de a menina reconhecer a nona Rosa pode ter sido por causa
de alguma foto que ela tinha visto. São comuns as pessoas da família conservar
fotos antigas nas paredes e mostrarem às crianças dizendo quem foi.
Bruna pode ter reconhecido a nona
assim. Esse ponto não foi esclarecido por quem relatou o caso. Mas se ninguém
lhe mostrou nenhuma foto, ela pode ter conhecido a nona Rosa no astral, antes
de reencarnar. Bruna também poderia ter conhecido a nona em outra encarnação.
O mais importante é que uma criança
de apenas dois anos, nunca teria como inventar uma história dessas.
Quanto à nona, após a morte do corpo
físico, pode ter continuado a viver ali, junto das pessoas da família, no lugar
a que se habituara por tantos anos, fazendo o que fazia antes.
Quando a pessoa morre é assistida por
amigos espirituais que a convidam a deixar este mundo. Contudo, quando ela se
recusa, eles deixam que as coisas sigam um curso natural.
Nona Rosa ficou apegada ao passado
durante anos, alheia à realidade. Mas a vida providenciou a mudança, inspirando
seu neto Bruno a que demolisse a casa e construísse outra no lugar.
Com a construção da nova casa, nona
Rosa com certeza percebeu que o passado não mais existia. Que tudo estava
diferente e que era hora de seguir outro rumo.
Fonte:
Eles Continuam Entre Nós. Zíbia Gasparetto. 1ª edição, 2008.
Eles Continuam Entre Nós. Zíbia Gasparetto. 1ª edição, 2008.
Giovanni e nunca Geovane . Quaqndo menino vi em uma casa muito grande no Meyer , construída pelo marido de uma prima de minha mãe , mas tarde quando ela resolveu casar-se novamente , seu falecido marido passou a aparecer para todos ou quase todos , nas cas ao lado e nesta que ele havia construído , eu fui um dos últimos a ve-lo . Tinha por volta dos 9 anos , estava deitado e no corredor que ligava duas salas e passava por três quartos , vi uma sombra espraiada e derrepente ele que nunca havia conhecido ou visto foto apareceu e por volta de alguns minutos me encarou ,eu era como se diz um cagão ,poprém não tiver medo, e o encarei , quandop derrepende virou-se deu um passo e desapareceu , dia seguinte minha mãe fingindo ver fotos , kjostru-me uma de pessoas com ele , e logo o reconheci , nunca mais vi nada , a não ser meu pai quando faleceiu , apareceu junto a mim ao lado de minha cama , encarou-me e depois fui desaparecendo .
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