E' comum, nos dias de hoje, as
pessoas dizerem que estão "carregadas", com energias ruins em sua
aura ou com o conhecido "mau olhado".
A procura por organizações que
realizam trabalhos de limpeza cresce vertiginosamente e, de fato, o campo
energético da grande maioria das pessoas está sendo invadido por múltiplas
fontes de forças nocivas ao bem-estar.
Só lamento, nesse assunto, que isso venha
sendo tratado, em muitos casos, como se a pessoa em si mesma nada tivesse a ver
com aquilo que lhe acontece.
Tanto isso é verdade que essa procura
por descarrego, exorcismos ou chame como desejar, quase sempre é feita
liberando a pessoa de sua própria responsabilidade. E qual será a consequência
disso? O trágico ciclo repetente das provas.
Sabe aquelas coisas que a gente sente
e diz assim: "Não é a primeira vez que isso me acontece!" ? É o ciclo
repetente, e vivê-lo é patinar no mesmo lugar; é não avançar em várias áreas da
vida; é delegar ao outro o mal que nos acontece.
É muito fácil responsabilizar alguém
ou alguma energia ruim por coisas que, antes de tudo, são geradas ou iniciadas
em nós próprios. Difícil é assumir que na intimidade profunda de nosso ser
estão as causas geradoras de tais infortúnios. Aliás, elas só podem ocorrer com
consentimento de nosso ser. Por exemplo, os cordões energéticos. Muita gente
procura a explicação para seus dissabores e aflições em presenças de espíritos
do mal ou magias destrutivas. Tenho observado que, muito mais que tudo isso
junto, os cordões energéticos que tecemos pesam contra nossa infelicidade.
E o que são cordões energéticos? São
laços que criamos com pessoas que partilhamos afeto. Os cordões existem entre
familiares, amigos, conhecidos e até com pessoas que passaram muito rapidamente
pelas nossas vidas ou, também, com lugares e objetos. Esses cordões, quando são
prejudiciais, adoecem as relações e causam prejuízos incalculáveis à saúde
humana. A presença da mágoa, do ciúme, da ilusão, da inveja, da disputa, da
posse, da superproteção e outras tantas atitudes na convivência prendem uma
pessoa a outra, criando dependência, revanchismo, apego e muitas enfermidades
energéticas e, posteriormente, doenças no corpo físico.
É comum entre mães e filhos que têm
elos complicados, mesmo morando separados, um ter a doença do outro ou
manifestar uma semelhança de situações desagradáveis, sem que saiba um o que
está acontecendo com o outro. É a troca energética parasitária.
Não precisamos nem de espíritos, nem
de magias para tornar nossa vida carregada, pesada. Os relacionamentos estão
com elevado grau de toxicidade, causando danos muito maiores, seja pela
dependência, seja pela traição ou outros comportamentos e emoções
desgovernadas.
Minha tarefa consiste em orientar
meus pacientes para que eles aprendam como transmutar esses cordões,
descobrindo dentro de si mesmos o que os tornam cativos e retro alimentadores
desse mau vínculo energético.
Cordões são sintomáticos, indícios de
necessidades pessoais. Temos que investigar quais são os sentimentos que temos
com aquela pessoa e descobrir por que estamos ligados a ela. Com técnicas
próprias, procuro trabalhar a educação emocional que pode nos libertar dessas
algemas enfermiças. É claro que tais técnicas só vão funcionar se também o
paciente fizer a sua parte! Minha tarefa nesse sentido é orientar sobre o que e
como fazer para se libertar dessas amarras e ter uma vida mais plena e leve.
Para quem desejar uma informação bem recente
e mais completa sobre o assunto, leia o livro Quem Perdoa Liberta, do autor
espiritual José Mário, Editora Dufaux (www.editoradufaux.com.br), no capítulo
"Os Cordões Energéticos e a Depressão por Parasitismo", no qual são
abordados, também, como os religiosos adoecem com uma espécie particular de
depressão, em função destes cordões de energia.
Wanderley Oliveira é terapeuta
practitioner em PNL, escritor, médium e palestrante espírita de Belo Horizonte.
Visite o seu trabalho no site:
www.wanderleyoliveira.com.br ou escreva para:
coachenergetico@wanderleyoliveira.com.br
"AS PESSOAS, QUANDO EDUCADAS
PARA ENXERGAREM CLARAMENTE O LADO SOMBRIO
DE SUA PRÓPRIA NATUREZA, APRENDEM AO
MESMO TEMPO A COMPREENDER E AMAR
OS SEUS SEMELHANTES. JUNG
REVISTA CRISTÃ DE ESPIRITISMO
Fonte: A Casa do Espiritismo
www.acasadoespiritismo.com.br/
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