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domingo, 11 de agosto de 2019

PSICOGRAFIA DA IRMÃ “ANA KEILA”, DE SÃO PAULO, DESENCARNADA HÁ 8 ANOS EM TIROTEIO NAS RUAS, ONDE VIVIA VENDENDO O CORPO, FORÇADA PELA SITUAÇÃO.




- Se vocês querem saber, vão perguntar. Porque quer saber, porque eu preciso contar? Não sou obrigada. - Eles disseram que ninguém é obrigada, mas se confiar, posso ser ajudada a sair do meu tormento. - Não vou falar nada não, eu já sei que vocês vão me criticar. Como todo mundo sempre faz. Onde eu vivia, não tinha amigos, não podia confiar em ninguém. Cada uma tinha um território, desde os nossos protetores, até as meninas mais novas. Era tudo organizado.
Mas eu não quero falar disso, porque assim, os mesmos que vão procurar a gente, são os mesmos que depois criticam e falam mal e mandam prender.
Ô vida miserável, ter que aguentar todo tido de humilhação e ainda escutar que tem a vida fácil, fácil nada, vocês não sabem o quanto é difícil.
É só pelo dinheiro, bom, pra mim era, tinha dois filhos pequenos, era jovem, bonita, quando o marido me deixou. Logo veio uma moça que eu encontrei anos depois, que eu conhecia na minha infância, falando que eu poderia ganhar dinheiro e ainda cuidar das crianças de dia, que só ia trabalhar de noite.
Daí foi que eu procurei, por pura necessidade, antes disso, eu tentei arrumar emprego, mas era muito difícil, eu era esposa só, não sabia fazer outra coisa, casei muito cedo, não aprendi nada, como que eu ia pensar que o marido ia me largar.
Foi atrás de alguma vagabunda eu sei, mas não tem nada não, eu vou sair dessa vida e vou ser feliz, porque nessa vida na rua a gente não dura muito, é muito violento, perigoso demais pra uma mulher, mas eu peço sempre pra que não me aconteça nada, mesmo que tenha tiroteio, bandido, drogados, eu peço a Deus que me leve de volta pra casa em segurança pros meus filhos.
Ana Keila.
Ela lamenta dizendo: "É só pelo dinheiro, bom, pra mim era, tinha dois filhos pequenos, era jovem, bonita, quando o marido me deixou. Logo veio uma moça que eu encontrei anos depois, que eu conhecia na minha infância, falando que eu poderia ganhar dinheiro e ainda cuidar das crianças de dia, que só ia trabalhar de noite. Daí foi que eu procurei, por pura necessidade, antes disso, eu tentei arrumar emprego, mas era muito difícil, eu era esposa só, não sabia fazer outra coisa, casei muito cedo, não aprendi nada, como que eu ia pensar que o marido ia me largar. Foi atrás de alguma vagabunda eu sei, mas não tem nada não, eu vou sair dessa vida e vou ser feliz, porque nessa vida na rua a gente não dura muito, é muito violento, perigoso demais pra uma mulher, mas eu peço sempre pra que não me aconteça nada, mesmo que tenha tiroteio, bandido, drogados, eu peço a Deus que me leve de volta pra casa em segurança pros meus filhos".
Antonio Carlos Piesigilli

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