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domingo, 10 de dezembro de 2017

“COMO DESENVOLVER MINHA MEDIUNIDADE SOZINHO?”

Se você já pensou na questão: como desenvolver minha mediunidade sozinho, então você deve fazer algumas considerações.
Em primeiro lugar devemos parar para pensar a maneira como você pretende desenvolver a mediunidade sozinho, em casa, por exemplo.
Como desenvolver minha mediunidade sozinho de uma forma segura?
Isso em minha opinião é complicado de responder diretamente, vejamos:
Hoje dispomos de vasto material na internet sobre o assunto de “como desenvolver a mediunidade”, mas em verdade, você já parou para pensar e tem maturidade e vivência o suficiente para selecionar o melhor material?
O material o qual você dispõe sobre como desenvolver a mediunidade sozinho procede de fontes confiáveis?
Se você pensa em desenvolver a mediunidade sozinho, está certo de que não precisará de nenhum auxílio durante esta jornada?
Em que patamar de conhecimento você está? Já é um estudante avançado ou ainda tem muito a aprender?
Viu como é complicado? Não dá pra chegar a uma resposta, pois cada um que responda essas e outras perguntas por si só e avaliem.
Como desenvolver minha mediunidade sozinho e obter todas as vantagens de um estudo em grupo?
São muitos os questionamentos que podemos fazer sobre o tema. Pessoalmente eu penso que há somente uma vantagem em como desenvolver a mediunidade sozinho:
É que ficamos um pouco mais distante do orgulho. Sim! Quando uma pessoa está certa de que sua mediunidade é mais aflorada que seus companheiros, o orgulho pode lhe bater mais forte, deixando-o aflorar. E desenvolver a mediunidade sozinho pode amenizar esse fator.
É importante deixar claro, que a comunicação espiritual é cheia de melindres. Não são todas as pessoas que estão preparadas para lidar com isso sem a ajuda de outras pessoas.
Um médium imaturo, no meio de seus estudos e desenvolvimento solo, pode se deparar com espíritos de má índole e demorar para perceber, isso se perceber? Sim, claro! É perfeitamente possível e este é uma das questões mais importantes a se levar em conta: Achar que está fazendo tudo certinho.
E em certos tipos de mediunidades em que a consciência do médium fica latente, ou melhor, chamada de mediunidade inconsciente? Após o transe mediúnico, sem ninguém ali presente, teria como o médium, após o retorno ao consciente, avaliar o que foi realizado?
E na chamada “mediunidade de incorporação”, qual seria o sentido de desenvolvê-la sozinho, se o espírito comunicante não puder comunicar aquilo para outras pessoas?
Mas não estamos aqui para lhes desencorajar. Cada um sabe o que faz.
Se for mesmo este caminho que quer seguir, reúna o material necessário para começar os estudos. Aconselho primeiramente à buscar em primeiro lugar as obras básicas de Allan Kardec, mesmo se você não for adepto à Doutrina Espírita.
As obras de Allan Kardec não tratam de religião, especificamente. Trata-se muito além! São instruções técnicas sobre a vida dos espíritos, como eles agem, para onde vão, de onde eles vêm e assim por diante.
Como desenvolver minha mediunidade sozinho usando os livros de Allan Kardec?
Em primeiro lugar temos o O Evangelho Segundo o Espiritismo:
Quando falamos em Espiritismo aplicado ao evangelho não pense no quesito religioso, mas sim em “instruções morais dos espíritos”.
E de onde vieram essas instruções morais? Vieram do Mestre Jesus!
O Evangelho Segundo o Espiritismo vem esclarecer aquilo que ficou incompreensível ou esquecido à muitos séculos atrás. Aquilo que a Bíblia não pôde esclarecer com o máximo de exatidão de palavras, o Evangelho Segundo o Espiritismo diz numa linguagem clara e objetiva. Com esta obra você poderá guiar seus passos e arquitetar como desenvolver a mediunidade para o lado do bem, podendo levar a melhor mensagem possível para as pessoas, minimizando os riscos de se usar todo o conhecimento adquirido para o lado das trevas.
Em seguida temos O Livro dos Espíritos:
Essa obra é bem mais técnica do que o O Evangelho Segundo o Espiritismo.
No O Livro dos Espíritos você aprenderá o básico sobre como é a vida no plano espiritual, como os espíritos agem no plano espiritual e também como conseguem atuar no plano material. Mas não só isso.
Você ficará sabendo sobre a vida e a graduação evolutiva em outros planetas; em como podemos nos comunicar com o plano espiritual durante o sono e através dos sonhos; além de inúmeras outras questões.
Além deles temos também O Livro dos Médiuns:
Eis a obra de Allan Kardec em que você terá a chance de aprender ainda mais sobre a vida dos espíritos no plano espiritual e suas ações no plano material, assim como deve ser a atuação mediúnica e o comportamento do médium.
Estes acima eu considero os que você deveria ler primeiro! Mas…
Não menos importante temos ainda O Céu e o Inferno, contendo diversas histórias de comunicações com os espíritos tanto evoluídos quanto ainda em estágios inferiores; e A Gênese, que mostra como foi o processo espiritual e físico da formação do Universo, a Terra e os elementos que compõe a criação de uma forma geral (em minha opinião é o livro de Allan Kardec com linguagem um pouco mais densa que os outros).
Alerta! Os livros acima não lhe ensina como fazer para desenvolver a mediunidade pura e simplesmente! Eles te darão as instruções iniciais. Muitos médiuns relatam que a aprendizagem massiva vem da prática constante e com propósito bem desenvolvido.
Estes são livros pioneiros de um estudo sério voltado para o uso da mediunidade, com propósitos verdadeiros e guiados sobre uma moral inquestionável.
O conhecimento que essas obras trazem, ainda é usado até hoje em diversos centros espíritas e diversos outros templos de outras doutrinas espiritualistas, que desfrutam da mediunidade e do conhecimento sobre a vida no plano espiritual.
Conhecendo bem as leituras acima, você poderá selecionar diversas outras leituras complementares, podendo discernir se as outras leituras são sérias ou se são “abobrinhas”!
Não se engane! Tem muito material ruim, digo péssimo, sobre este assunto.

Veja abaixo o que diz o médium Divaldo Franco sobre a viabilidade de desenvolver a mediunidade sozinho.
Fonte: O Estudante Espírita.
 https://estudantespirita.com.br/

sábado, 9 de dezembro de 2017

“OS PERTURBADORES ESPIRITUAIS”

Sim, produzem perturbações, os Espíritos que se debatem em aflição, na retaguarda do Além-túmulo, e, na agonia, esparzem inquietação. Perturbados, disseminam intranquilidade; ociosos, divertem-se, tumultuando; vitimados pela maldade em que sucumbiram, destilam energias deletérias, que terminam por infelicitar. Não nos referimos, aqui, à problemática obsessiva, propriamente definida. Ocorre que, cada um, em situando o coração onde coloca os interesses, ao concentrar-se, sintoniza com mentes idênticas, que respondem aos apelos formulados, por meio de expressões equivalentes ou através de atos idênticos.
Vives sob a construção do que pensas, e cultivas o campo em que colocas as aspirações. Seja consciente da responsabilidade ou não, a vida responde conforme a pauta das interrogações que se formulam. Se te aclimatas à conservação da ira, sintonizarás com Espíritos odientos, que te cercearão o avanço.
Se formulas ideias pessimistas, identificar-te-ás com Espíritos perturbadores, que se comprazem nas cogitações enfermiças do pensamento em desalinho. Se te distrais no dever espiritual, facultas o conúbio com Espíritos inferiores, que te sitiam a casa mental, gerando desequilíbrios nos centros do teu discernimento.
Se te permites leviandades e cogitações perniciosas, serão inumeráveis os pensamentos venais que te advirão, em
processos hipnológicos de longo curso, em que se adestram os Espíritos vingativos e perversos, Sim, perturbam os homens da Terra, os que chegaram ao Mundo Espiritual perturbados, vencidos, infelizes em si mesmos.
Antes que lobriguem a sintonia perfeita com a tua mente, levanta-te pela austeridade moral, disciplinando os pensamentos e as atitudes, a fim de librares acima das faixas densas e nefastas em que se situam os perturbados espirituais, nossos irmãos enfermos da retaguarda evolutiva, podendo, então, ajudá-los com segurança.
Instado, momentânea ou repetidamente a quaisquer injunções negativas, lembra-te da higiene mental pela prece e pela meditação, não te favorecendo o devaneio infeliz.
Mantém, assim, os pensamentos na diretriz evangélica e alça-te à luz do Amor, porque somente no clima e nas paisagens do amor de Nosso Pai haurirás a vitalidade essencial para o indispensável amor que liberta e felicita, no mesmo teor com que nos ama Jesus, libertando- te, por fim, das constrições lamentáveis que são produzidas pelos perturbadores espirituais.

Celeiro de Bênçãos (psicografia Divaldo Pereira Franco - espírito Joanna De Angelis)

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

“TRAGÉDIA COM OS MAMONAS ASSASSINAS VINTE ANOS DEPOIS! UM ENFOQUE ESPIRITUAL”

Um fenômeno musical surgiu em Guarulhos, em 1990, chamando a atenção pela mistura de pop rock com outros gêneros populares, tudo realizado com muita alegria, entusiasmo, irreverente humor e carisma. Tratava-se de uma banda, de início, chamada de “Utopia” e depois, em 23 junho de 1995, foi denominada de “Mamonas Assassinas”. A carreira foi meteórica, terminando em 2 de março de 1996, quando atingia expressivo e esplendoroso sucesso, inclusive com o único álbum de estúdio vendendo mais de 3 milhões de cópias em menos de um ano, conquistando recorde mundial e sendo certificado com disco de diamante.
Os componentes do grupo, Dinho, Júlio Rasec, Samuel Reis de Oliveira, Alberto Hinoto e Sérgio Reis de Oliveira, acompanhados de dois acompanhantes, Isaque Souto, primo de Dinho, e Sérgio Saturnino Porto, segurança do grupo, voltando de um show, em Brasília, no avião Learjet modelo 25D, prefixo PT-LSD, foram vítimas de um desastre aéreo e desencarnaram. O avião chocou-se com a Serra da Cantareira, em São Paulo, retornando igualmente à Dimensão Espiritual o piloto e o copiloto. Portanto, há 20 anos aconteceu a tragédia, causando acentuada comoção, desde que estava a banda vivenciando exuberante sucesso em apenas sete meses de sua formação como Mamonas Assassinas.
BOX-1:  O que tem a nos esclarecer a Doutrina Espírita? Foram vítimas do acaso? Houve determinismo?
Allan Kardec questionou à Espiritualidade Superior, na Q. 851 de “OLE” (O Livro dos Espíritos): “Haverá fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme ao sentido que se dá a este vocábulo? Quer dizer: todos os acontecimentos são predeterminados? E, neste caso, que vem a ser do livre-arbítrio”? A resposta, pronta e objetiva: “A fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer. Escolhendo-a, institui para si uma espécie de destino, que é a consequência mesma da posição em que vem a achar-se colocado. Falo das provas físicas, pois, pelo que toca às provas morais e às tentações, o Espírito, conservando o livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor de ceder ou de resistir”.
Na Q. 853 de “OLE”: “Algumas pessoas só escapam de um perigo mortal para cair em outro. Parece que não podem escapar da morte. Não há nisso fatalidade”? Os Excelsos Imortais assim se expressaram: “Fatal, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte o é. Chegado esse momento, de uma forma ou doutra, a ele não podeis furtar-vos”. Pergunta (a): “Assim, qualquer que seja o perigo que nos ameace, se a hora da morte ainda não chegou, não morreremos“? Os Arautos de Jesus responderam: “Não; não perecerás e tens disso milhares de exemplos. Quando, porém, soe a hora da tua partida, nada poderá impedir que partas. Deus sabe de antemão de que gênero será a morte do homem e muitas vezes seu Espírito também o sabe, por lhe ter sido isso revelado, quando escolheu tal ou qual existência”.
Portanto, assim como o Mestre Jesus afirmou que todos os fios da cabeça estão contados (Lucas 12:6) e nenhum pardal cai em terra sem o consentimento do Pai (Mateus 10:29), não está a Humanidade sob o jugo do acaso. A Doutrina Espírita ensina que a vida é causal, não casual. Théophile Gauther, poeta e dramaturgo francês (1811-1872) disse que “acaso é o pseudônimo que Deus usa quando não quer assinar suas obras". O que parece ser aparentemente fruto do acaso tem suas raízes causais, como explica a veneranda Joanna de Ângelis, a seguir, nos trechos retirados do cap. 3 do livro Alerta, obra psicografada por Divaldo P. Franco: “O imprevisível é a presença divina, surpreendendo a infração. O insuspeitável pode ser considerado como a interferência divina sempre vigilante. O inesperado deve ser levado em conta como a ocorrência divina trabalhando pela ordem”.
Por que a desencarnação súbita e precoce de todo o grupo? O Espiritismo vem explicar, na obra Obras Póstumas, na primeira parte, através da comunicação do Espírito Clélie Duplantier, um assunto deveras elucidativo a respeito do tema em tela: “Expiações Coletivas”. Diz o texto que (...) “salvo alguma exceção, pode-se admitir como regra geral que todos aqueles que numa existência vêm a estar reunidos por uma tarefa comum já viveram juntos para trabalhar com o mesmo objetivo e ainda reunidos se acharão no futuro, até que hajam atingido a meta, isto é, expiado o passado, ou desempenhado a missão que aceitaram”.
“Graças ao Espiritismo, compreendeis agora a justiça das provas que não resultam de atos da vida presente, porque já vos foi dito que é a quitação de dívidas do passado; por que não ocorreria o mesmo com as provas coletivas? Dissestes que as infelicidades gerais atingem o inocente como o culpado; mas sabeis que o inocente de hoje pode ter sido o culpado de ontem? Que tenha sido atingido individualmente ou coletivamente, é que o mereceu”.
(...) “São essas faltas coletivas que são expiadas coletivamente pelos indivíduos que para elas concorreram, os quais se reencontram para sofrerem juntos a pena de talião, ou ter a ocasião de repararem o mal que fizeram, provando o seu devotamento à coisa pública, socorrendo e assistindo aqueles que outrora maltrataram. O que é incompreensível, inconciliável com a justiça de Deus, sem a preexistência da alma, se torna claro e lógico pelo conhecimento dessa lei.
“A solidariedade, que é o verdadeiro laço social, não está, pois, só para o presente; ela se estende no passado e no futuro, uma vez que as mesmas individualidades se encontraram, se reencontram e se encontrarão para subirem juntas a escala do progresso, prestando-se concurso mútuo. Eis o que o Espiritismo faz compreender pela equitativa lei da reencarnação e a continuidade das relações entre os mesmos seres”.
Joanna de Ângelis, na obra Após a tempestade, enfatiza que “mentes vinculadas entre si por estranhas amarras de ódio, ciúme e inveja que incendeiam paixões, são reunidas novamente em vidas futuras, atravessando os portais da Imortalidade, através de resgates coletivos, como coletivamente espoliaram, destruíram, escarneceram, aniquilaram...”
“Na provação coletiva verifica-se a convocação dos espíritos encarnados, participantes do mesmo débito, com referência ao passado delituoso e obscuro. O mecanismo da justiça, na lei das compensações, funciona então espontaneamente, através dos prepostos do Cristo, que convocam os comparsas na dívida do pretérito para os resgates em comum, razão porque, muitas vezes, intitulais “doloroso acaso” às circunstâncias que reúnem as criaturas mais díspares no mesmo acidente, que lhes ocasiona a morte do corpo físico ou as mais variadas mutilações no quadro dos seus compromissos individuais” (Emmanuel, em O Consolador - nº 250).
Kardec afirma que “a misericórdia de Deus é infinita, mas não é cega. O culpado que ela atinge não fica exonerado e, enquanto não houver satisfeito à justiça, sofre a consequência dos seus erros (O Céu e o Inferno – 1ª Parte – Capítulo VII – Código Penal da Vida Futura).
Portanto, todos os envolvidos no acidente são Espíritos que se reencontraram e, certamente, em grupo, necessitaram de uma reencarnação expiatória, regressando à Dimensão Espiritual não mais como algozes, agora como vítimas completamente reajustadas. Na próxima reencarnação, retornarão para a devida reparação, desde que a reabilitação moral a ser conseguida a exige, depois da passagem pelos patamares do arrependimento e da expiação. Em verdade, a falta de reconciliação com o adversário leva a uma prisão a ser paga até o último ceitil (Mateus 5:26), em consequência de infração às leis de Deus que estão inseridas na própria consciência (O Livro dos Espíritos – questão 621).
Diz o ditado popular que se semear vento, a colheita será a tempestade. Quem pratica o mal sofrerá as consequências dos seus atos ou atitudes, porquanto, dentro de si mesmo, vigorará um julgamento, em cumprimento das leis que exigem a premente reeducação do infrator, devolvendo-lhe exatamente o que tenha logrado criar de ruim. O Planeta Terra é um educandário ideal, onde a justiça infalível atua como uma bondosa mestre, proporcionando ao ser a oportunidade de aprendizado através de seus próprios passos, expiando e reparando a falta cometida. Assim fazendo, conseguir-se-á a alforria ansiada e nunca o desapiedado “sofrimento eterno”.
BOX-2:  Ocorrências Paranormais envolvendo a Tragédia dos Mamonas Assassinas.
Os órgãos de comunicação noticiaram vários acontecimentos qualificados de sobrenaturais, relacionados com a tragédia. O mais marcante ocorreu com o “mamona” Júlio Rasec, o qual sonhou, na véspera do desastre, que a aeronave, conduzindo o grupo de artistas, sofreria um acidente. O tecladista, apresentando-se muito abalado e triste, deixou gravada, em vídeo, a emocionante revelação: “Essa noite sonhei com um negócio assim; parecia que o meu avião estava caindo”.
Qual a explicação oferecida pela Doutrina Espírita, esclarecendo esse fato divulgado como sobrenatural?
Em O Livro dos Espíritos, questão 402, o inolvidável Kardec interroga a Espiritualidade Superior: “Como podemos julgar da liberdade do Espírito durante o sono?”, recebendo a seguinte resposta: “Pelos sonhos. Sabei que, quando o corpo repousa, o Espírito dispõe de mais faculdades que no estado de vigília. Tem a lembrança do passado e, às vezes, a previsão do futuro; adquire mais poder e pode entrar em comunicação com os outros espíritos, seja deste mundo, seja de outro”.
Na questão 411, o Codificador pergunta: “O Espírito encarnado, nos momentos em que se desprende da matéria e age como Espírito, conhece a época de sua morte“? Os Arautos do Consolador afirmaram que “muitas vezes a pressente, e às vezes tem dela uma consciência bastante clara, o que lhe dá, no estado de vigília, a sua intuição. É por isso que algumas pessoas preveem, às vezes, a própria data da morte com grande exatidão”.
Em O Livro dos Médiuns, no item 14 do nº 289, ressalta-se a questão formulada por Kardec: “Como certas pessoas são avisadas, por pressentimentos, da época em que morrerão”? Os Benfeitores Espirituais frisam que “as mais das vezes, é o próprio Espírito delas que vem a saber disso em seus momentos de liberdade e guardam ao despertar, a intuição do que entrevia...”
Por seguinte, a Doutrina Espírita demonstra que as ocorrências paranormais repousam em leis normais, derrocando o império do maravilhoso e do sobrenatural, esclarecendo que a premonição vivenciada pelo integrante da Banda “Mamonas Assassinas” é explicada perfeitamente, no estudo do tema “Da Emancipação da Alma”, assim como o fato acontecido com uma amiga do copiloto, sonhando que ele morreria numa queda do avião. Conhecedor do fato, o aeronauta pediu a seus parentes que o cremasse em caso de morte, tendo sido sua solicitação atendida.
O Espiritismo, do mesmo modo, aclara a experiência dolorosa da namorada do “mamona” Dinho, Valéria Zopello, como foi noticiado nos jornais, acordando, na madrugada anterior do acidente, em pleno choro, já prevendo o que iria acontecer.
BOX-4 : Importante o Salto Evolutivo dado pelos Integrantes do Grupo.
O Espiritismo vem iluminar o caminho tortuoso da incredulidade e do acaso, indicando-nos que tudo tem uma razão e que há uma finalidade maior para a existência do homem e do Universo.
Os estimados integrantes da Banda, em que pese a irreverência em algumas oportunidades, deverão ser sempre lembrados pelo bem e pela alegria ofertados a seus sinceros admiradores, amigos e parentes.
Pensemos nos queridos artistas do grupo “Mamonas Assassinas” e nos outros vitimados, com otimismo e serenidade, porquanto, como Espíritos imortais e filhos amados do Criador de todas as coisas, deram um grande salto diante do Infinito.
Apesar de ter tido apenas sete meses de sucesso e já ter passado vinte anos da desencarnação coletiva, esses Espíritos bem especiais marcaram a atmosfera brasileira com sua bendita presença e ainda são lembrados com muita saudade e carinho. Seguramente retornarão, reencarnando novamente em terras brasileiras, já renovados e ainda mais alegres e brilhantes.
Que o Mestre Jesus ampare sempre a todos os envolvidos na expiação coletiva, derramando bênçãos de paz e iluminando o caminho que trilham em sua trajetória sublime em direção ao Criador.

Fonte: Correio Espirita. Por:  Américo Domingos Nunes Filho.
www.correioespirita.org.br/

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

“VISÕES NO LEITO DE MORTE. ALGUMAS PESSOAS, NOS MOMENTOS DA MORTE COSTUMAM RELATAR VISÕES DE FAMILIARES FALECIDOS ”

Especialista no tratamento de traumas e processo de superação, Dr Julio Peres, analisa as experiências no final da vida e o impacto das visões espirituais ao enfermo e sua família, assim como para os profissionais da saúde que atuam em cuidados paliativos.
De acordo com Dr. JulioPeres, pesquisas recentes demonstram que um grande número de pessoas de distintas culturas têm relatado experiências no final da vida – originalmente chamadas na literatura por end-of-life experiences – sob a forma de visões no leito de morte, sugestivas da existência espiritual.
Esta linha de pesquisa tem trazido contribuições que interessam diretamente aos profissionais que atuam com cuidados paliativos e mais especificamente, aqueles que desenvolveram a Síndrome de Burnout decorrente do esgotamento, angústia e incapacidade perante a falta de recursos para lidar com as sucessivas mortes de seus pacientes.
Relatos de visões no leito de morte encontrados em biografias e literatura de diferentes períodos históricos foram associados com a preparação espiritual da alma para vida após a morte. Quatro recentes estudos realizados na Inglaterra sobre experiências ocorridas 48 horas antes da morte coletaram informações específicas (questionários/entrevistas gravadas) em primeira mão (dos próprios pacientes terminais) e em segunda mão (de familiares, enfermeiros e médicos). As experiências descritas por familiares, enfermeiros e médicos foram vividamente lembradas por sua natureza de conforto espiritual, que em muitos casos ajudaram a abolir o medo da morte. Destacamos algumas informações coletadas de 38 enfermeiros e médicos com mais de uma década de experiência com pacientes terminais e acompanhamento de aproximadamente duzentos pacientes falecidos:
•    62% relataram que os pacientes ou seus parentes tinham falado sobre aparições ou visões espirituais no leito de morte envolvendo familiares falecidos.
•    35% relataram que o enfermo estava cercado de luz no momento da morte.
•    62% relataram que os pacientes tiveram sonhos vívidos que proporcionaram conforto preparando-os para a morte.
•    68% relataram que os pacientes manifestaram o desejo de resolver arestas familiares antes da morte.
•    79% relataram que as visões no leito de morte não poderiam ser atribuídas a alterações químicas no cérebro, à medicação ou febre.
•    50% sentiram que os pacientes que experimentaram visões no leito de morte tiveram uma morte pacífica.
•    83% disseram que não tinham recebido nenhuma formação para lidar com os pacientes que manifestam as visões no leito de morte, e 96% solicitaram enfaticamente uma formação complementar para esse trabalho.
•    82% sentiram-se mais capazes e seguros para falar sobre essas experiências com parentes e enfermos após o estudo realizado.
•    39% observaram que as visões no leito de morte ocorreram no último mês de vida e 46% relataram que as manifestações eram mais comuns nas últimas 48 horas antes da morte.
•    68% sentiram que as visões no leito de morte eram eventos de ordem espiritual e 82% concordaram que essas experiências ofereceram conforto espiritual para o paciente e 79% para os parentes.
Médicos e enfermeiros entrevistados relataram que essas experiências não foram relativas a confusão mental resultante da medicação ou processos tóxicos envolvidos na morte e que ocorreram com consciência clara. As visões no leito de morte foram compreendidas como eventos com um significado espiritual para o paciente muitas vezes ajudando-o a deixar a vida física sem medo de morrer. A maioria dos pacientes encontrou a liberação da agitação e ansiedade, morrendo em paz após as visões no leito de morte. Outros fenômenos como coincidências, aparições de parentes ou amigos distantes, sonhos vívidos com caráter apaziguador, motivação de resolver questões pendentes como a conciliação com os familiares podem acompanhar a fase terminal do enfermo, como uma preparação à morte.
Dr Julio Peres afirma que ele mesmo e muitos colegas que acompanharam de perto pessoas próximas à morte, dando suporte psicológico inclusive para seus familiares, percebem que os envolvidos parecem oscilar entre dois mundos. “Mesmo para aqueles mais céticos, a aproximação com a morte passa a ter um sentido de passagem para outro mundo. As visões espirituais no leito de morte acontecem com freqüência, e vão desde o medo e a agonia à aceitação serena”. Percepções similares às visões no leito de morte foram relatadas anteriormente por sobreviventes de paradas cardíacas em publicações cientificas sobre Experiências de Quase Morte.
As resistências dos profissionais da saúde em considerarem a natureza espiritual diminuem. Após a realização dos estudos em hospitais na Inglaterra, sendo o assunto legítimo para a investigação médica, o tabu de falar sobre experiências espirituais no leito de morte atenuou e os profissionais sentiram que o tema poderia ser discutido mais abertamente. Quase todos os entrevistados expressaram preocupação sobre a falta de educação e formação sobre as experiências do final da vida e requisitaram módulos sobre o tema nos cursos de especialização em cuidados paliativos.
A profissão médica está entre as profissões com maiores índices de suicídio, e esses índices estão relacionados com a perda da onipotência e a crescente ansiedade pelo temor em falhar. Até agora, evidência foi limitada para a eficácia das intervenções para reduzirem os níveis de estresse nos profissionais da saúde. A despeito das louváveis tentativas, as intervenções até então utilizadas não foram capazes de reduzirem sintomas da Síndrome de Burnout provavelmente porque o principal desencadeante da síndrome não foi abordado nessas medidas preventivas.
“Não é preciso esperar o fim da vida para abrir os olhos à dimensão espiritual do ser humano. Existem robustas evidências de distintas linhas de pesquisa que contrapõem a teoria da morte como finitute da vida, e esse corpo de pesquisas pode contribuir para aplacar a síndrome de Burnout decorrente da impotência e incapacidade de lidar com a morte” – finaliza Dr. Julio Peres.

Fonte: Clinica Júlio Peres

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

“PERÍODO CRÍTICO DA TRANSFORMAÇÃO DA TERRA”

Informa a Espiritualidade que, uma vez alcançando a Terra a cifra de cerca de 28 bilhões de habitantes, estará passando por transformações ambientais acentuadíssimas. Ora, se com os apenas 7 bilhões de habitantes hodiernos já vivemos um evidente descalabro social e ambiental, que será então do nosso planeta quando alcançar já e ainda apenas o dobro da população atual?
O homem ainda não conhece o que é a fome! O homem ainda não conhece o que é sofrer!
Obviamente que aqueles que trabalharam no sentido da destruição da Terra já experimentam ou experimentarão do seu próprio veneno, perante uma enorme
concentração de seres humanos na Terra. É o que automaticamente vai ocorrendo.
Hoje temos bem mais de 7 bilhões de habitantes na Terra, cifra que dobrará em pouco tempo, logo chegando a 20 bilhões.
Ora, isto acontecendo, automaticamente a Terra estará dando oportunidade reencarnatória aos espíritos, mormente das áreas umbralinas, para que alcancem o plano terreno e conheçam a tecnologia aí imperante, alavancada pelas mãos dos cientistas, mostrando-lhes um sentido de vida em regra geral.
Eles conhecerão um avançado estágio evolutivo, porquando estavam e estão um tanto estacionados no plano espiritual, e sem a reencarnação jamais teriam a chance de uma melhora intelectual e moral.
Então serão propiciadas chances a todos.
Os umbrais serão esvaziados, oportunidades reencarnatórias sendo concedidas em larga escala, principalmente em áreas mais pobres do planeta, a exemplo da África e em partes da Ásia e do continente americano.
Será a última oportunidade para que tais irmãos concretizem o seu ciclo evolutivo perante a evolução do próprio planeta.
Após cumpridas tais diretrizes, o número de habitantes da Terra cairá para 5 bilhões, com a tendência a diminuir ainda mais.
Nesse sentido, eis aí então a Terra da Regeneração, onde haverá ainda o processo reencarnatório, mas já abrigando uma população conscientizada das leis divinas, voltada ao melhor cuidado do planeta, evoluindo com ele.
Assim se conclui a promessa de Jesus para um mundo melhor, quando ele afirmava, no Evangelho que musicalmente é repetido em todo canto da Terra: Bem-aventurados serão os humildes, porque eles herdarão a Terra!
Quando o Cristo fazia tais afirmativas, chamando a ouvi-lo aquelas próprias humildes pessoas, antevia o ciclo moral da evolução do planeta.
Os homens que viverão no breve futuro da Terra terão uma existência de 70 a 80 anos, quando estarão ingressando no mundo da regeneração.
Os que adquirem dívidas no desenrolar desse processo não mais terão espaço reencarnatório neste planeta, porque o seu corpo perispiritual estará incompatibilizado.
Os olhos estarão então direcionados ao Continente Africano, em suas partes de maior miséria, pois todos saberão que lá estarão os focos de enfermidades que o mundo terá de combater. Uma vez combatidos tais focos — assim entenderão os outros terráqueos —, também eles estarão livres de tais doenças. Assim, todos os povos estarão sob um esforço conjunto para auxiliar tais necessitados. E na medida em que se laborará nessa ajuda, os seus próprios promotores estarão trabalhando a sua reforma moral, assim atingindo a condição de permanencia na Terra.
Bem-aventurados serão os humildes, porque eles herdarão a Terra... Se Jesus assim dizia, há que se tomar sentido nas suas palavras. Os que estarão padecendo sob o espinho de tais enfermidades serão os que hajam tido reencarnações marcadas pelo erro e, uma vez se mostrando ainda ineptos, não mais habitarão a Terra, sendo então levados a planetas que se afinem ao seu próprio merecimento. Lá eles evoluirão, aprenderão, crescerão moralmente, e se a Terra lhes é o planeta-mãe, para cá retornarão, felizes pela conscientização de serem eternos aprendizes do tempo. E, de sua parte, aqueles que provieram de outras pátrias planetárias, para lá também retornarão, também felicitados pelo que hajam amealhado de conhecimento neste imenso Universo, nesse mar de fluido benéfico que é a manifestação do amor de Deus, cuja perfeição o homem ainda se mostra despreparado para compreender.
Karran- A Casa do Espiritismo.

 www.acasadoespiritismo.com.br/

“COMO IDENTIFICAR E SE LIVRAR DE UM RELACIONAMENTO ABUSIVO”

Alguns muitos relacionamentos já começam marcados para fracassar. Triste realidade. O fato pode ocorrer, pois há principalmente na maioria feminina uma pressa para iniciar um namoro ou casamento a qualquer custo, sem ao menos parar para fazer uma análise pessoal do futuro companheiro. Quando se percebe, acabamos nos metendo em um relacionamento infeliz, muitas das vezes, uma prisão. Os príncipes e princesas revelam-se verdadeiros sapos.
As vezes essas características podem até estarem salientes no companheiro, mas a pressa e a falta de atenção é tamanha, que terminamos por ignorar. Dessa forma, a máscara termina de cair quando já estamos nos relacionando com essas pessoas. E agora?! Muitas vezes, o homem é o sujeito mais controlador, que se possível usa da violência para manter o controle. Mas o que faz uma pessoa manter-se num relacionamento desses, que mais parece um inferno? Os motivos são muitos. Mas se tomarmos um exemplo de uma mulher, que sofre um tipo de relacionamento como esse, segundo especialistas, alguns dos motivos que a fazem permanecer nesse relacionamento, são:
baixa autoestima: por achar que ao abandonar o companheiro, não conseguirá mais se relacionar com ninguém, pois considera-se uma pessoa “travada”, introvertida ou até não se considera bonita o suficiente para chamar a atenção de outra pessoa. O pensamento mais comum que gera esse tipo de comportamento é:– “
Se eu terminar este relacionamento, nunca mais conseguirei outra pessoa e irei morrer solitária”
Frequentes promessas de mudanças: o companheiro promete, promete… tudo da boca pra fora, mas sua animalidade permanece, quando colocado à prova, ele recua, dizendo que:
– “Nasci assim e não vou mudar.”
Dependência emocional: infelizmente é um dos piores fatores, pois a pessoa dependente acaba sendo passiva de todas as formas de abuso sem ter coragem de tomar sérias atitudes. Algumas vezes a coragem vem, denuncia o companheiro, o que seria uma grande vitória. Mas a consciência pesa, a abstinência chega; a pessoa volta atrás e retira as queixas, reatam o relacionamento agora sob ameaças mais pesadas, pois o companheiro não quer voltar para a prisão e as ameaças de mais agressões e até de morte.
Dependência financeira: configura-se semelhante ao item anterior. Geralmente é a mulher a mais afetada. Para de trabalhar para tomar conta de casa e dos filhos, enfim, dedicar-se inteiramente ao casamento. As agreções começam, o companheiro não era aquilo que ela pensou e não há como se livrar, pois não teria como viver financeiramente sem o dinheiro do mês. Algumas vezes a coragem vem, denuncia o companheiro, o que seria uma grande vitória. Mas dessa vez é a necessidade que bate à porta. Daí já sabe, né? A pessoa volta atrás e retira as queixas, reatam o relacionamento agora sob ameaças mais pesadas, pois o companheiro não quer voltar para a prisão e as ameaças de mais agressões e até de morte.
A vítima não soube lidar com a manipulação do parceiro desde o início do relacionamento: saber identificar Resultado de imagem para lobo em pele de cordeiro uma pessoa com tendências manipuladoras é essencial para nosso bem-estar na sociedade. É importante distinguir a influência social saudável da manipulação psicológica. Na manipulação psicológica, uma pessoa é usada para o benefício de outra. O manipulador deliberadamente cria um desequilíbrio de poder, e explora a vítima para satisfazer a sua vontade. Um manipulador é o famoso “lobo em pele de cordeiro”. Pessoa afável, aquele tipo que sempre queremos ter por perto. Para ele, as pessoas são meras “pontes” que as levarão rumo aos seus objetivos. Muitas vezes, quando se percebe, a vítima já tem se tornado dependente emocional.
Aqui no Blog O Estudante Espírita, você encontra um artigo falando como identificar e conseguir se afastar de uma pessoa manipuladora.
1 – Quando a vítima é uma mulher: A mulher é direcionada seja por aspectos sociais, seja por aspectos culturais, a adotar o papel de submissão nos relacionamentos.  Assim, muitas preferem evitar os confrontos, aceitam as exigências do parceiro ou parceira ou desvia o problema através de racionalizações e outras formas de negação.
2 – A opinião das outras pessoas: É comum que os (as) parceiros (as) abusivos (as) manipulem a opinião das pessoas ao seu redor e com isso, sejam capazes de criar uma imagem de que ele (ela) é perfeito (a). Deste modo, estas pessoas não vão entender, validar e dar crédito para os sentimentos e relatos da vítima.
3 – A necessidade de negação: Devido a dolorosa e dura realidade, muitas vítimas enfrentam este tipo de relacionamento através da negação. Movidas por motivos sociais, psicológicos e financeiros, as vítimas temem um possível confronto e consideram que o (a) agressor (a) explodiria como uma bomba-relógio caso o assunto fosse discutido.
4 – A esperança de que o (a) agressor (a) mude Relacionamento Abusivo: A esperança de que algo aconteça e ele (ela) mude costuma fazer com que a vítima permaneça no relacionamento e fique numa posição vulnerável aos insultos, mudanças de humor e humilhações do (a) parceiro (a).
5 – A culpa é minha: Para muitas vítimas de relacionamentos abusivos, é mais fácil assumir a culpa pelo comportamento do (a) parceiro (a) do que encarar o parceiro como abusivo (a). Para isso, ela procura em si algo que tenha provocado o comportamento do (a) parceiro (a).
6 – Fisgadas (os) pelo amor: Por causa da intensidade de seus sentimentos amorosos, muitas mulheres toleram um relacionamento amoroso violento para experimentar bons momentos. Elas acreditam que o sofrimento emocional é um componente de qualquer relacionamento amoroso. Esta situação também pode ser encontrada em homens.
7 – O paradoxo do amor independente: Muitas mulheres acreditam que sua existência emocional está vinculada ao amor do parceiro. Seu senso de valor está atrelado à avaliação do parceiro e desconsidera todas as realizações que tenha feito na vida. Assim, para ela, a coisa mais importante é a necessidade de amor do parceiro.
8 – O medo: Este é o aspecto eminentemente encontrado quando as vítimas são mulheres. As aflições físicas e emocionais de mulheres envolvidas em relacionamentos abusivos podem fazer com que as mulheres não façam nada para evitar o parceiro e tolerem o comportamento do parceiro. Além de temer a perda do amor do parceiro, muitas temem do que ele pode fazer com elas ou mesmo as crianças. Quando mais desamparada se sente, mais opressores são seus medos.
Agora vamos identificar se você está entrando num relacionamento abusivo
1- Verifique se algum dos sinais de abuso ou manipulação estão presentes.
Para isso seria importante que você lesse o artigo falando como identificar e conseguir se afastar de uma pessoa manipuladora.
2- Fique atento a histórias ou rumores sobre o parceiro. Já ouviu várias versões da mesma história? Os Resultado de imagem para rumores amigos contam coisas sobre ele que você nunca tomou conhecimento ou que o parceiro sempre rejeitou? As “meias-verdades” e memórias seletivas geralmente significam que a pessoa está “modelando” a verdade para você, o que é um indicativo grave de manipulação; descubra o que é realmente mentira e o que é verdade.
3- Mantenha os amigos por perto, principalmente se o parceiro estiver tentando fazer com que você se distancie deles. O isolamento é uma tática para dominar você, e o parceiro abusivo buscará até uma maneira de fazer com que pareça que a decisão de ficar longe deles é sua. Verifique se o parceiro está sempre falando pelas costas dos amigos, fazendo piadas sobre sua família ou Resultado de imagem para possessivo discutindo com você em noites em que você for sair com amigos. Se for o caso, o relacionamento é nocivo e deve ser evitado a qualquer custo.
4- Dispense comportamentos excessivos de possessividade e ciúme. É legal quando o parceiro te protege, mas exageros são sempre assustadores e incômodos. Ele fica “interrogando” e perguntando onde você estava ao se atrasar cinco minutos por chegar em casa ou ao sair sem comunicar a ele? O manipulador pergunta com muita agressividade sobre o porquê de conversar com um certo indivíduo? Ou diz que você não se importa com ele só porque saiu uma vez com os amigos?
5- Ao se ver em situações em que você não leva vantagem, distancie-se. Por exemplo: o seu parceiro pode atrasar duas horas, mas você é “atacado” ao atrasar cinco minutinhos? Ou se o manipulador flertar com outro é “só uma brincadeira”, mas ao cumprimentar alguém, você é acusado de ser infiel? O manipulador reclama se você poupa dinheiro, mas também se o gasta? Ou seja, a culpa é sempre sua, o que é algo imperdoável e que não pode acontecer. São formas que esse indivíduo usa para mexer com sua cabeça, muito comuns em relacionamentos manipulativos. Como ele sempre tem razão e você está sempre errado, saia o quanto antes de perto dele!
6- Ignore as tentativas falsas do manipulador em ser “legal”. Isso acontece depois que a pessoa faz algo imperdoável e depois quer o seu perdão. Fique atento e verifique se o comportamento inadequado dele volta a acontecer assim que ele acredita que já o “fisgou” novamente e conta com sua “complacência”.
Agora vamos ver algumas dicas de como se livrar desse tipo de relacionamento
1- Seja honesto com você mesmo, ainda que seja doloroso. Não vai ser algo legal; afinal, relacionamentos manipulativos nunca são. Mas é necessário fazer uma “reciclagem” para saber quais são as preocupações e os sentimentos que nunca entenderá. Esse relacionamento é saudável ou não? Tente ser o mais objetivo possível, analisando como as coisas mudaram desde que conheceu a pessoa.
2- Pense em como ele faz você se sentir. A pessoa que mais deve ser valorizada em sua vida é você mesmo, não é? Não ache que seus sentimentos são exagerados, sem importância ou tendenciosos; ao não ficar à vontade no relacionamento, quer dizer que o outro indivíduo não está tratando você bem. Distancie-se dele e ponto final. Isso é ainda mais válido se ao identificar as seguintes situações:
Sentir-se assustado pela forma como parceiro vai agir ou reagir.
Sentir-se responsável pelos sentimentos do parceiro.
Arrumar desculpas para justificar o comportamento do manipulador a outras pessoas.
Acreditar que tudo é sua culpa.
Evitar qualquer coisa que possa causar conflito ou irritar o parceiro.
Sentir que o parceiro nunca está feliz com você.
Fazer sempre o que ele quer e nunca o que você deseja.
Ficar com o parceiro pois tem medo do que ele pode fazer ao terminarem o relacionamento.
3- Analise o resto dos seus relacionamentos. A relação que possui com parentes e amigos estão cada vez mais tensas sempre que o nome do manipulador é trazido à tona, ou quando você fala sobre amigos e família com o parceiro? Se todos que se importam com você demonstram preocupação quando o nome do sujeito é falado, algo está errado.
4- Ignore suas próprias desculpas, pois está sendo tendencioso devido ao amor. Apaixonar-se intensamente não é algo necessariamente ruim, mas não é saudável ter olhos apenas para essa pessoa por muito tempo, pois você poderá “fingir-se de cego” aos sinais de que algo está errado, mesmo quando amigos e familiares avisarem a mesma coisa. É importante ter momentos para refletir e saber o que é certo e o que é errado. Distancie-se do relacionamento durante alguns – da maneira que puder – e pergunte a si mesmo:
Está sempre se desculpando ou defendendo o comportamento do parceiro em relação a você? Em relacionamentos saudáveis, isso não deve ser algo normal, pois a outra pessoa deve ser boa o suficiente para mostrar que é óbvio o porquê de estarem juntos.
Você esconde coisas das pessoas? É necessário ter privacidade, claro, mas não “esconda o monstro” embaixo da cama. O problema não é ocultar fatos, mas sim que você está saindo com alguém que não é boa pessoa, exigindo que mantenha certos segredos.
Você faz sempre o que o parceiro quer? Com certeza você não está em um relacionamento sério para sofrer com outro “chefe” mandando também em sua vida, não é? Todos têm direito a dar uma opinião e que elas sejam respeitadas. Esqueça pessoas que não o levam em consideração.
Perdeu o contato com amigos e parentes? Independentemente da paixão que tiver pela pessoa, nunca perca o contato com grandes amigos e familiares por causa do namorado. Se for manipulador, ele tentará isolar você devido à facilidade de controlar suas ações, em especial se for do tipo que sempre falar mal de seus amigos e parentes.
5- Pare de odiar a si mesmo por amá-lo e termine o relacionamento o mais rápido possível. Reconheça que a pessoa é incrível – superficialmente – e que você não deve se punir por sentir atração por ela. É normal que os manipuladores tenham características de inteligência e charme, e é exatamente por isso que conseguem controlar outras pessoas. O melhor a se fazer é cortar as relações com esses indivíduos, pois são rasos e não merecem seu tempo. Além disso, a culpa disso é do manipulador, não do manipulado; isso só está ocorrendo é porque você é melhor que ele, o que é mais uma razão para deixá-lo a ver navios.
Fique atento a estas dicas adicionais, pois elas podem SALVAR A SUA VIDA:
Não seja ruim com o parceiro. Não é necessário ser igual a ele para fugir do relacionamento; apenas diga que não há compatibilidade e você não deseja continuar o namoro ou casamento. Ponto final. É desnecessário ficar explicando todos os “sinais de aviso” desse artigo, pois esse tipo de pessoa nunca vai reconhecer que está errada. É como ensinar um porco a cantar – você perderá seu tempo e o porco vai ficar mais nervoso ainda.
Se o manipulador já o ameaçou, leve isso a sério e tenha um plano de segurança. Nunca subestime o quão longe certas pessoas podem chegar para manter alguém sob seu poder. Não hesite em ligar para a polícia caso julgue necessário.
Confesse os erros aos amigos e famílias. Peça desculpas para para eles – nunca para o manipulador – por marginalizá-los e não considerar a opinião ruim que tinham sobre essa pessoa. Diga também que deveria ter dado ouvido a eles ao mesmo tempo em que externa toda a mágoa e raiva que sentiu, pois seus amigos e parentes ficarão felizes em compartilhar esse momento. Fale que cortou a relação com a pessoa e que o relacionamento acabou, para a felicidade de todos.
Não despreze as opiniões de amigos e parentes, pois eles apenas querem o seu bem. Uma pessoa pode ser ignorada, mas não todas; elas estão dizendo que seu comportamento está estranho ultimamente, ou que parece estar diferente, mas não de maneira positiva? Alguém que você ama já mostrou descontentamento com seu parceiro?
O estabelecimento de controle é sutil e geralmente ocorre com o passar do tempo. Todo o propósito do artigo é ajudar a examinar seu relacionamento e procurar sinais que indiquem que isso está acontecendo, já que eles podem ser sutis. Um sinal por si só pode não ser problema, mas vários deles já é motivo para conversar sobre o assunto com parentes e amigos. Caso eles afirmem que já perceberam esses indícios, pode ser hora de reavaliar a relação – se possível, fora do controle do parceiro.
Quando tais manipuladores parecem dizer uma coisa, mas fazem outra, abra os olhos e não ouça o que dizem. Decida-se com base no comportamento e a conduta dele em vez de ouvir o que ele fala. Muitas vezes, as desculpas não são sinceras – o que os controladores querem de fato dizer é “Desculpe por não gostar, mas eu farei isso de novo”.

Fonte: O Estudante Espirita
https://estudantespirita.com.br/

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

“CORDÕES ENERGÉTICOS. QUAL A NOSSA RESPONSABILIDADE PELAS COISAS RUINS QUE ACONTECE EM NOSSAS VIDAS? ”

E' comum, nos dias de hoje, as pessoas dizerem que estão "carregadas", com energias ruins em sua aura ou com o conhecido "mau olhado".
A procura por organizações que realizam trabalhos de limpeza cresce vertiginosamente e, de fato, o campo energético da grande maioria das pessoas está sendo invadido por múltiplas fontes de forças nocivas ao bem-estar.
Só lamento, nesse assunto, que isso venha sendo tratado, em muitos casos, como se a pessoa em si mesma nada tivesse a ver com aquilo que lhe acontece.
Tanto isso é verdade que essa procura por descarrego, exorcismos ou chame como desejar, quase sempre é feita liberando a pessoa de sua própria responsabilidade. E qual será a consequência disso? O trágico ciclo repetente das provas.
Sabe aquelas coisas que a gente sente e diz assim: "Não é a primeira vez que isso me acontece!" ? É o ciclo repetente, e vivê-lo é patinar no mesmo lugar; é não avançar em várias áreas da vida; é delegar ao outro o mal que nos acontece.
É muito fácil responsabilizar alguém ou alguma energia ruim por coisas que, antes de tudo, são geradas ou iniciadas em nós próprios. Difícil é assumir que na intimidade profunda de nosso ser estão as causas geradoras de tais infortúnios. Aliás, elas só podem ocorrer com consentimento de nosso ser. Por exemplo, os cordões energéticos. Muita gente procura a explicação para seus dissabores e aflições em presenças de espíritos do mal ou magias destrutivas. Tenho observado que, muito mais que tudo isso junto, os cordões energéticos que tecemos pesam contra nossa infelicidade.
E o que são cordões energéticos? São laços que criamos com pessoas que partilhamos afeto. Os cordões existem entre familiares, amigos, conhecidos e até com pessoas que passaram muito rapidamente pelas nossas vidas ou, também, com lugares e objetos. Esses cordões, quando são prejudiciais, adoecem as relações e causam prejuízos incalculáveis à saúde humana. A presença da mágoa, do ciúme, da ilusão, da inveja, da disputa, da posse, da superproteção e outras tantas atitudes na convivência prendem uma pessoa a outra, criando dependência, revanchismo, apego e muitas enfermidades energéticas e, posteriormente, doenças no corpo físico.
É comum entre mães e filhos que têm elos complicados, mesmo morando separados, um ter a doença do outro ou manifestar uma semelhança de situações desagradáveis, sem que saiba um o que está acontecendo com o outro. É a troca energética parasitária.
Não precisamos nem de espíritos, nem de magias para tornar nossa vida carregada, pesada. Os relacionamentos estão com elevado grau de toxicidade, causando danos muito maiores, seja pela dependência, seja pela traição ou outros comportamentos e emoções desgovernadas.
Minha tarefa consiste em orientar meus pacientes para que eles aprendam como transmutar esses cordões, descobrindo dentro de si mesmos o que os tornam cativos e retro alimentadores desse mau vínculo energético.
Cordões são sintomáticos, indícios de necessidades pessoais. Temos que investigar quais são os sentimentos que temos com aquela pessoa e descobrir por que estamos ligados a ela. Com técnicas próprias, procuro trabalhar a educação emocional que pode nos libertar dessas algemas enfermiças. É claro que tais técnicas só vão funcionar se também o paciente fizer a sua parte! Minha tarefa nesse sentido é orientar sobre o que e como fazer para se libertar dessas amarras e ter uma vida mais plena e leve.
Para quem desejar uma informação bem recente e mais completa sobre o assunto, leia o livro Quem Perdoa Liberta, do autor espiritual José Mário, Editora Dufaux (www.editoradufaux.com.br), no capítulo "Os Cordões Energéticos e a Depressão por Parasitismo", no qual são abordados, também, como os religiosos adoecem com uma espécie particular de depressão, em função destes cordões de energia.
Wanderley Oliveira é terapeuta practitioner em PNL, escritor, médium e palestrante espírita de Belo Horizonte.
Visite o seu trabalho no site: www.wanderleyoliveira.com.br ou escreva para: coachenergetico@wanderleyoliveira.com.br
"AS PESSOAS, QUANDO EDUCADAS PARA ENXERGAREM CLARAMENTE O LADO SOMBRIO
DE SUA PRÓPRIA NATUREZA, APRENDEM AO MESMO TEMPO A COMPREENDER E AMAR
OS SEUS SEMELHANTES. JUNG
REVISTA CRISTÃ DE ESPIRITISMO

Fonte: A Casa do Espiritismo
www.acasadoespiritismo.com.br/

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

"INFLUÊNCIAS EXTERNAS DURANTE O DESENCARNE"

A principal dificuldade do recém-desencarnado é a adaptação ao impacto das energias astrais, o choque é muito forte e pensamentos e emoções dele ou de pessoas próximas o atingem com facilidade.
Essa fragilidade faz com que os irmãos que ficam aqui na Terra tenham grande importância na ajuda aos que voltam para o plano espiritual.
A fragilidade do espírito é maior até o momento em que o cordão de prata é rompido, e, infelizmente esse é o período de maior emissão de sofrimento pelos irmãos encarnados. Através desse último laço de união eles podem receber os choques desagradáveis das lembranças e das emanações de sofrimento dos que se encontram encarnados.
Além disso, muitos falam mal dos que se foram, relembrando acontecimentos de sua vida.
Essa é A PIOR POSTURA que qualquer um pode ter, se não tiver o que falar, FIQUE QUIETO, mas não fale sobre assuntos de baixo padrão vibratório, PRINCIPALMENTE se envolve o moribundo.
Duas coisas acontecem quando os INVIGILANTES decidem fazer a sua parte.
A primeira é o incômodo que começa a ser sentido pelo espírito, que mesmo quando possui merecimento para auxílio, não está isento das energias hostis enviadas pelos seus irmãos.
A segunda é a atração de espíritos de baixo padrão vibratório envolvidos nas conversas, que podem vir pedir perdão ou cobrar pelo erro do moribundo. Qualquer uma das opções é prejudicial para quem está preste a se libertar.
Sobre esse tema retiramos o seguinte trecho do livro Obreiros da Vida Eterna:
“As imagens contidas nas evocações das palestras incidem sobre a mente do desencarnado, mantido em repouso depois de rápido mergulho na contemplação dos fatos alusivos à existência finda. Não somente as imagens. Por vezes, nossos amigos presentes, fecundos nas conversações sem proveito. exumem, com tamanho calor, a lembrança de certos fatos, que trazem até aqui alguns dos protagonistas já desencarnados.”
A melhor postura durante o desencarne é a prece, o silêncio e assuntos que não comprometam o padrão vibratório do ambiente.
Após o Desencarne
Após o desencarne o espírito também fica suscetível às vibrações dos familiares. Quando estes, em desequilíbrio, ficam chamando por ele, ocorre uma atração muito forte e o espírito recebe esse impacto de forma violenta, porque ainda está em período de adaptação.
Diferente do que muitos pensam, se o espírito recém-liberto voltar para o lar ele sofrerá junto com os familiares e de forma inconsciente se tornará obsessor dos seus entes queridos. Nos casos de doença pode até acontecer de um dos encarnados começar a sentir as dores que o moribundo sofria. Nesse caso ele se torna obsessor.

Fonte: Verdade e Luz

“CORPO ESPIRITUAL OU PERISPÍRITO”

Os materialistas, em sua negação da existência da alma, muitas vezes têm apelado para a dificuldade de conceberem um ser privado de forma. Os próprios espiritualistas não sabem explicar como a alma imaterial, imponderável, poderia presidir e unir-se estreitamente ao corpo material, de natureza essencialmente diferente.
Essas dificuldades encontram solução nas experiências do Espiritismo.
Como precedentemente já o dissemos, a alma está, durante a vida material, assim como depois da morte, revestida constantemente de um envoltório fluídico, mais ou menos sutil e etéreo, que Allan Kardec denominou perispírito ou corpo espiritual.
Como participa simultaneamente da alma e do corpo material, o perispírito serve de intermediário a ambos: transmite à alma as impressões dos sentidos e comunica ao corpo as vontades do Espírito. No momento da morte, destaca-se da matéria tangível, abandona o corpo às decomposições do túmulo; porém, inseparável da alma, conserva a forma exterior da personalidade desta.
O perispírito é, pois, um organismo fluídico; é a forma preexistente e sobrevivente do ser humano, sobre a qual se modela o envoltório carnal, como uma veste dupla e Invisível, constituída de matéria quintessenciada, que atravessa todos os corpos por mais impenetráveis que estes nos pareçam.
A matéria grosseira, incessantemente renovada pela circulação vital, não é a parte estável e permanente do homem. É perispírito o que garante a manutenção da estrutura humana e dos traços fisionômicos, e isto em todas as épocas da vida, desde o nascimento até à morte. Exerce, assim, a ação de uma forma, de um molde contrátil e expansível sobre o qual as moléculas vão incorporar-se. Esse corpo fluídico não é, entretanto, imutável; depura-se e enobrece-se com a alma; segue-a através das suas inumeráveis encarnações; com ela sobe os degraus da escada hierárquica, torna-se cada vez mais diáfano e brilhante para, em algum dia, resplandecer com essa luz radiante de que falam as Bíblias (antigas) e os testemunhos da História a respeito de certas aparições. 
É no cérebro desse corpo espiritual que os conhecimentos se armazenam e se imprimem em linhas fosforescentes, e é sobre essas linhas que, na reencarnação, se modela e forma o cérebro da criança.
Assim, o intelecto e o moral do Espírito, longe de se perderem, capitalizam-se e se acrescem com as existências deste. Daí as aptidões extraordinárias que trazem, ao nascer, certos seres precoces, particularmente favorecidos. A elevação dos sentimentos, a pureza da vida, os nobres impulsos para o bem e para o Ideal, as provações e os sofrimentos pacientemente suportados, depuram pouco a pouco as moléculas perispiríticas, desenvolvem e multiplicam as suas vibrações. Como uma ação química, eles consomem as partículas grosseiras e só deixam subsistir as mais sutis, as mais delicadas.
Por efeito inverso, os apetites materiais, as paixões baixas e vulgares reagem sobre o perispírito e o tornam mais pesado, denso e escuro. A atração dos globos Inferiores, como a Terra, exerce-se de modo irresistível sobre esses organismos espirituais, que, em parte, conservam as necessidades do corpo e não podem satisfazê-las. As encarnações dos Espíritos que sentem tais necessidades sucedem-se rapidamente, até que o progresso pelo sofrimento venha atenuar suas paixões, subtrai-los às influências terrestres e abrir-lhes o acesso de mundos melhores. Estreita correlação liga os três elementos constitutivos do ser. Quanto mais elevado é o Espírito, tanto mais sutil, leve e brilhante é o perispírito, tanto mais isento de paixões e moderado em seus apetites ou desejos é O corpo.
A nobreza e a dignidade da alma refletem-se sobre o perispírito, tornando-o mais harmonioso nas formas e mais etéreo; revelam-se até sobre o próprio corpo: a face então se ilumina com o reflexo de uma chama interior. É pelas correntes magnéticas que o perispírito se comunica com a alma. É pelos fluídos nervosos que ele está ligado ao corpo. Esses fluídos, posto que invisíveis, são vínculos poderosos que o prendem à matéria, do nascimento à morte, e mesmo, nos sensuais, assim o conservam, até à dissolução do organismo. A agonia representa a soma de esforços realizados pelo perispírito a fim de se desprender dos laços carnais.
O fluído nervoso ou vital, de que o perispírito é a origem, exerce um papel considerável na economia orgânica. 
Sua existência e seu modo de ação podem explicar bastantes problemas patológicos. Ao mesmo tempo agente de transmissão das sensações externas e das impressões Íntimas, ele é comparável ao fio telegráfico, transmissor do pensamento, e que é percorrido por uma dupla corrente. A existência do perispírito era conhecida dos antigos.
Pelas palavras — Och.ema e Férouer, os filósofos gregos e orientais designavam o invólucro da alma “lúcido, etéreo, aromático”. Segundo os persas, assim que chega a hora da reencarnação, o Férouer atrai e condensa em torno de si as moléculas materiais que são necessárias à constituição do corpo, e, pela morte deste, as restitui aos elementos que, em outros meios, devem formar novos Invólucros carnais. O Cristianismo também conserva vestígios dessa crença. S. Paulo, em sua primeira Epístola aos Coríntios, exprime-se nos seguintes termos: “O homem está na Terra com um corpo animal e ressuscitará com um corpo espiritual.
Assim como tem um corpo animal, também possui um corpo espiritual.” Embora em diversas épocas tenha sido afirmada a existência do perispírito, foi ao Espiritismo que coube determinar o seu papel exato e a sua natureza.
Graças às experiências de Crookes e de outros sábios ingleses, sabemos que o perispírito é o instrumento com cujo auxílio se executam todos os fenômenos do Magnetismo e do Espiritismo.
Esse organismo espiritual, semelhante ao corpo material, é um verdadeiro reservatório de fluídos, que a alma põe em ação pela sua vontade.
É ele que, no sono natural como no sono provocado, se desprende da matéria, transporta-se a distâncias consideráveis e, na escuridão da noite como na claridade do dia, vê, percebe e observa coisas que o corpo não poderia conhecer por si. O perispírito tem, portanto, sentidos análogos aos do corpo, porém muito mais poderosos e elevados. Ele tudo vê pela luz espiritual, diferente da luz dos astros, e que os sentidos materiais não podem perceber, embora esteja espalhada em todo o Universo.
A permanência do corpo fluídico, antes como depois da morte, explica também o fenômeno das aparições ou materializações de Espíritos. O perispírito, na vida livre do espaço, possui virtualmente todas as forças que constituem o organismo humano, mas nem sempre as põe em ação. Desde que o Espírito se acha nas condições requeridas, isto é, desde que pode retirar do médium a matéria fluídica e a força vital necessárias, ele as assimila e reveste, pouco a pouco, as aparências do corpo terrestre.
A corrente vital circula, então, e, sob a ação do fluído que recebe, as moléculas físicas coordenam-se segundo o plano do organismo, plano de que o perispírito reproduz os traços principais.
Logo que o corpo humano fica reconstituído, o seu organismo entra em funções. As fotografias e os moldes obtidos em parafina mostram-nos que esse novo corpo é idêntico ao que o Espírito animava na Terra; mas essa vida só pode ser temporária e passageira, porque é anormal, e os elementos que a produzem, após uma curta condensação, voltam às fontes donde foram emanados.

Fonte - (Léon Denis, Depois da Morte, Cap.21)

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...