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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

"ENFERMIDADES ESPIRITUAIS"

As enfermidades espirituais podem produzir distúrbios no corpo físico, pelo processo conhecido como somatizações, tendo como causa desarmonias psíquicas próprias do enfermo e/ou da influência exercida por entidades espirituais.
As somatizações da primeira categoria indicam disfunções congênitas, traumas físicos e ou psicológicos.
Os distúrbios da segunda categoria revelam a possibilidade de processos obsessivos de variada expressão.
Ambos os fatores, somatizações e obsessões podem, porém, estar associados.
As enfermidades espirituais são, então, didaticamente categorizadas como de baixa, média ou de alta gravidade.
É importante, contudo, considerar que o apoio de familiares e amigos é imprescindível; o auxílio espírita, associado ao médico/psicológico, sempre que se fizer necessário, são outros meios capazes de reverter situações desafiantes.
Mas, sobretudo, a fé em Deus e em Jesus, assim como a confiança nos Espíritos protetores têm efeito inestimável, capaz superar obstáculos aparentemente intransponíveis.
As enfermidades espirituais de baixa gravidade são mais fáceis de serem controladas.
Costumeiramente surgem em momentos específicos da existência, quando a pessoa passa por problemas ou provações marcantes: perdas afetivas ou materiais; doenças físicas; insucesso profissional, separação conjugal, etc.
São situações nas quais as emoções afloram, gerando diferentes tipos de dificuldades: ansiedade, angústia, medo, dores físicas, como ósseas, musculares, enxaquecas, etc; distúrbios de digestão (náuseas, cólicas, azia, má absorção alimentar etc.).
São comuns alterações do sono, da atenção e do controle emocional.
Tais Essas condições podem desaparecer espontaneamente, se o indivíduo já possui valores morais firmes e demonstra comportamentos positivos perante a vida (esforço de autodomínio e capacidade de superação de conflitos).
Contudo, tal quadro pode permanecer por tempo indeterminado ou agravar, sobretudo se há doença física e/ou psíquica subjacente.
O hábito da prece, o evangelho no lar, o passe representam valorosos instrumentos de auxílio, estimulando a pessoa a elevar o seu padrão vibratório.
A mudança de padrão vibratório favorece a sintonia com benfeitores espirituais, os quais prestam assistência imediata, necessária ao reajuste psíquico, emocional e físico.
A pessoa recupera, então, as rédeas sobre si mesma, desligando-se de ideias perturbadoras, próprias ou de outrem.
As doenças espirituais de média gravidade podem prolongar-se por anos a fio, mantendo-se dentro de um mesmo padrão ou evoluindo para algo mais sério.
Com o passar do tempo, desenha-se um quadro típico de algum tipo específico de distúrbio, que pode estar associado a outro, por exemplo: insônia persistente; gastrite e ulceração gástrica; infecções microbianas repetidas; crises alérgicas costumeiras; dores musculares penosas, formadoras de nódulos ou pontos de tensão; dificuldades respiratórias seguidas das desagradáveis “falta de ar”; hipertensão; obesidade ou magreza; crises de enxaqueca prolongadas, não controláveis ou parcialmente controláveis por medicamentos; humor claramente afetado, oscilante, determinando crises de irritabilidade e impaciência incomuns, seguidas de momentos de indiferentismo e submissão emocionais; episódios depressivos repetidos que podem ser substituídos por euforia exagerada.
O enfermo pode desenvolver comportamentos que evidenciam “manias” e isolamento social: as suas ideias e os seus desejos ficam como que girando dentro de um círculo vicioso, favorecendo a criação de ideoplastias e de formas-pensamento, alimentadas pela própria vontade do indivíduo e por Espíritos desencarnados,sintonizados nesta faixa de vibração.
As enfermidades espirituais classificadas como graves, são encontradas em pessoas que revelam perdas da consciência.
A perda da consciência, lenta ou repentina, pode estar associada a uma causa fisiológica natural (velhice) ou a patologias, como lesões cerebrais de etiologias diversas, uso de substancias psicoativas, legais e ilegais.
Neste contexto, o enfermo vive períodos de alheamentos ou de alienações mentais, alternados com outros de lucidez.
São episódios particularmente difíceis, pois a pessoa passa a viver numa realidade estranha e dolorosa, agravada quando o enfermo associa-se a outras mentes enfermas, encarnadas ou desencarnadas, estabelecendo processos de simbioses espirituais.
As orientações espíritas, se aceitas e seguidas, proporcionam imenso conforto, podendo reduzir ou eliminar o quadro geral das perturbações, sobretudo se associada às ações médicas e ou psicológicas, e, também, à assistência familiar.
Assim, é preciso desenvolver um persistente trabalho de renovação mental e comportamental da pessoa necessitada de auxílio.
A prece, o passe, a água fluidificada (magnetizada), a reunião do Evangelho no lar, a assistência espiritual (atendimento e diálogo fraterno, frequência às reuniões de explanação do Evangelho e de irradiações espirituais), o estudo espírita, entre outros, representam instrumentos de auxílio e de renovação psíquica, disponibilizados pelas Casas Espíritas, em geral.
Mesmo se o doente estiver sob atendimento médico especializado, no campo da psiquiatria, a fluidoterapia espírita suavizará a manifestação da doença, tornando mais efetivo o tratamento médico.
A assistência espiritual, oferecida pela Casa Espírita, age como bálsamo, minorando o sofrimento dos encarnados – doente, familiares e amigos – e dos desencarnados envolvidos na problemática.
O atendimento ao Espírito perturbador ocorrerá nas reuniões de desobsessão, sem a presença do enfermo encarnado.
As enfermidades espirituais representam uma realidade impossível de ser ignorada, especialmente nos tempos atuais, que sabemos da existência de um alerta superior que nos aponta para a urgente necessidade de avaliarmos a nossa própria conduta moral, desenvolvendo ações e atitudes compatíveis com a Lei de Amor, Justiça e Caridade.
As enfermidades espirituais deixarão de existir, esclarecem os benfeitores espirituais, quando nos renovarmos para o bem.
Nesse sentido, são oportunas as elucidações do Espírito André Luiz:
A […] enfermidade, como desarmonia espiritual […] sobrevive no perispírito. As moléstias conhecidas no mundo e outras que ainda escapam ao diagnóstico humano, por muito tempo persistirão nas esferas torturadas da alma, conduzindo-nos ao reajuste. A dor é o grande e abençoado remédio. Reeduca-nos a atividade mental, reestruturando as peças de nossa instrumentação e polindo os fulcros anímicos de que se vale a nossa inteligência para desenvolver-se na jornada para a vida eterna. Depois do poder de Deus, é a única força capaz de alterar o rumo de nossos pensamentos, compelindo-nos a indispensáveis modificações, com vistas ao Plano Divino, a nosso respeito, e de cuja execução não poderemos fugir sem graves prejuízos para nós mesmos.


Referencia bibliográfica : "Entre a Terra e o Ceu" de Francisco Candido Xavier pelo espírito de André Luiz.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

"VOCÊ SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO."

Conheço gente que diz assim: “Você sabe com quem está falando”?
Tem gente, inclusive, que não admite nem ser parado na porta giratória do banco. A pessoa acha uma ofensa, e ainda vira para o guarda e diz assim: “Você sabe com quem está falando”?
Tem gente que não admite ser parado em um acesso controlado.
“Você sabe com quem está falando”? O que você responde?
O que é um Ser Humano? O que é um Homem? O que é uma Mulher?
Aristóteles disse no século IV A.C. que o Homem é um animal racional. Até hoje a gente usa isso: “O Homem é um animal racional”.
Pascal disse no século XVII: “O Homem é um organismo pensante”.
Fernando Pessoa tem a definição que eu mais gosto do Ser Humano: “O Homem é um cadáver adiado”.
O que é o Ser Humano? A ciência tem algumas SUSPEITAS e eu queria fazer uma rápida viagem aqui só pra você não se perder...
A ciência acredita que nós estamos em um Universo que tem provavelmente um formato cilíndrico, em função da curvatura do Espaço. Até há alguns anos essa teoria era considerada única, hoje já há suspeitas de que talvez não seja assim.
Mas se acreditar que estamos estamos em um Universo que tem o formato cilíndrico em função da curvatura do espaço e que é UM DOS Universos possíveis.
A física quântica, que será dominante a partir de agora, não poderá mais passar a informação de um Universo, mas de Multiversos. Basta você ler os grandes livros do Marcelo Blazer e outros estudos que são feitos nessa área com uma tradução muito boa e numa linguagem comum, isso vai nos ajudar a pensar.
A ciência acredita que nós estamos em um Universo que tem, provavelmente, um formato cilíndrico e que provavelmente esse Universo apareceu há cerca de 15 bilhões de anos. Alguns falam em 13, outros em 18...
Mas, provavelmente, há 15 bilhões de anos houve uma grande explosão que um cientista inglês chamou de Big Bang e o nome pegou. Qual é a suposição científica? Que há 15 bilhões de anos nosso universo estava todo contido em um único ponto. A lógica é a seguinte: Você pega uma mola de metal aí você vai apertando e quando chegar no máximo de aperto, você amarra com uma cordinha. Imagine o quanto há de matéria concentrada e energia retida. Há 15 bilhões de anos o nosso Universo inteiro estava em um único ponto condensado. Há 15 bilhões de anos, alguém, alguma coisa, Deus, não sei, foi lá e cortou a cordinha. Aí ele (o Universo) se expandiu e, ao se expandir, ele expandiu matéria e liberou energia. Fique tranquilo, nós ainda estamos em expansão.
Se olhar para o céu à noite, dá pra observar, em relação ao ano passado, a expansão do nosso hemisfério, se você tiver clareza e é verdade! Nós estamos em expansão, porque a mola ainda está em “estendimento”.
Aliás, quero lembrar que o céu que você vê hoje (nota: essa palestra ocorreu em 2007) é o céu de 2004, o que lembra exatamente a velocidade da luz das estrelas que estão chegando até nós. Nunca ofereça o céu à sua amada, já que esse que é o nosso céu, pode ser o de outra, de 2004. O céu de hoje, você só vai ver em 2010 de fato.
Voltando: Há 15 bilhões de anos houve uma explosão aceleradíssima de matéria e energia e nós estamos em expansão. Aí, você vai concluir o óbvio comigo: Quando chegar o ápice da expansão da mola, ela vai voltar a diminuir. E parece que esse processo é sistólico e diastólico como o nosso coração. Talvez os Orientais conheçam isso melhor, pois eles têm religiões que trabalham com a noção do “expandir” e “recolher”. O pulmão faz isso, o coração também faz. Parece que o Planeta e a vida fazem isso. Nosso sexo expande e retrai. Parece que tem um segredo da vida no sistólico e diastólico, não sei, aí é uma questão de crença. De qualquer forma, fique tranquilo, pois este encolhimento a ciência já calculou que se dará em 12 bilhões de anos, até lá você já está aposentado pelas novas regras.
Olha só: Há 15 bilhões de anos houve uma expansão aceleradíssima de matéria e energia. Essa matéria se concentrou naquilo que nós, humanos, chamamos de estrelas e as estrelas se agruparam naquilo que nós, humanos, chamamos de galáxias (“galac, em Grego, é leite”).
A ciência calcula que em nosso Universo há por volta de 200 bilhões de galáxias. Não são 200 galáxias, são 200.000.000.000 de galáxias. Uma delas é a nossa, que fica na “porta de saída” do Universo, que é a Via Láctea e que nem é tão grande, ela tem apenas 100 bilhões de estrelas. Uma dessas estrelas é a nossa, que quando eu era criança a gente chamava de “estrela de quinta grandeza”, agora é chamada de “estrela anã”, que é o sol.
O que é o sol? O sol é uma estrelinha entre outras 100 bilhões (100.000.000.000) de estrelas, compondo uma única galáxia, entre outras 200 bilhões de galáxias em um dos Universos possíveis e que vai desaparecer (quando a “mola” encolher). Em volta dessa estrelinha, que é o sol, giram massas planetárias sem luz própria (que são os planetas) e são 9, para ser mais exato, talvez 8. A terceira delas mais perto do sol é a Terra.
O que é a Terra? A Terra é um planetinha, que gira em torno de uma estrelinha, que é uma entre outras 100 bilhões de estrelas, compondo uma galáxia entre outras 200 bilhões de galáxias, em um dos universos possíveis e que vai desaparecer.
Veja como nós somos “importantes”!
Tem gente que acha que Deus fez tudo isso só pra nós existirmos aqui. Esse é um Deus “inteligente”, entende da relação “Custo x Benefício”. Ele faz bilhões de estrelas e galáxias só pra nós existirmos aqui. Tem gente que pensa ainda pior: Pensa que Deus fez isso tudo só para essa pessoa existir aqui.
O tanto de dinheiro que ela carrega, o sotaque que ela usa, a religião que ela pratica, o cargo que ela tem dentro do banco ou da universidade, a cor da pele que ela tem...
A ciência sabe que no nosso Planeta geralmente mora vida! É engraçado que tem gente que acha que só tem vida aqui, mas isso aqui é tão pequeno, né? A ciência calcula que no nosso planetinha haja por volta de 30 bilhões de espécies, mas até agora só se classificou de bilhões de espécies de vida diferente. Uma delas é a nossa, o Homo Sapiens.
A nossa espécie é uma espécie entre 3.000.000.000 de espécies já classificadas, que vive em um planetinha, que gira em torno de uma estrelinha, que é uma entre outras 100.000.000.000 de estrelas, compondo uma única galáxia entre outras 200.000.000.000 de galáxias em um dos Universos possíveis e que vai desaparecer.
Essa espécie (Homo Sapiens) em 2007 (ano da elaboração dessa palestra), tem 6.400.000.000 indivíduos. UM DELES é você!
Quem és tu? Tu és um indivíduo entre outros 6.400.000.000 de indivíduos compondo apenas UMA espécie entre outras 3.000.000.000 de espécies já classificadas (lembrando que a ciência estima que haja 30 bilhões só na Terra), que vive em um Planetinha, que gira em torno de uma estrelinha, que é uma entre outras 100.000.000.000 de estrelas, compondo uma única galáxia, entre outras 200.000.000.000 de galáxias, em UM dos universos possíveis E QUE VAI DESAPARECER!
Quem é você? Quem sou eu?
Quem sou eu pra achar que o único modo de fazer as coisas é como eu faço?
Quem sou eu pra achar que a única cor de pele adequada é a que eu tenho?
Quem sou eu para achar que o único lugar bom pra nascer é onde eu nasci?
Quem sou eu pra achar que o único sotaque correto é o que eu uso?
Quem sou eu pra achar que a única religião certa é a que eu pratico?
Quem sou eu? Quem és tu?
Tu és o “Vice-Treco” do “Sub-Troço”! (Risos)
Por isso que, na minha vida, todas as vezes que alguém chega pra mim e pergunta assim: “Sabe com quem você está falando?”, eu respondo: “Você tem um tempo...? (Risos) Senta aqui... Senta aqui que eu vou te explicar...” (Risos).


Mario Sergio Cortela

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

“DESENCARNADOS QUE VOLTAM PARA CASA, SOFRIMENTO PARA ELES E PARA OS QUE FICAM!”

Caso interessante e bastante ilustrativo das consequências da imprevidência de uns e da ganância de outros, foi o de um Pai recém-desencarnado em hospital e que retornou para o ambiente doméstico, atendendo aos automatismos mentais comuns nesses casos. Sem perceber que já havia “morrido”, foi conduzido à reunião mediúnica e atendido dentro do quadro que apresentou. Depois de apresentar-se sem grandes dificuldades pela psicofonia de médium da equipe, passou a comentar o que sentia.
Deu a entender que achava que o ocorrido fora algo de rotina. Uma ida ao hospital para atendimento aos males do corpo, próprios da velhice e o retorno à residência.
Mostrava-se irritado e reclamava dos parentes que não o cumprimentavam, passando por ele como se não o percebessem. Fato que ele tomava como total e absoluto desrespeito pela sua pessoa e condição de “chefe de família”.
Comentou que estivera sentado em sua cadeira preferida na sala de sua casa, quando um familiar quase sentou-se sobre ele. Reclamou, mas sem resultados, ficando ainda mais nervoso e irritado com a “falta de respeito” dos parentes.
Aos Benfeitores Espirituais não é difícil conduzir recém-desencarnados nesse estado de confusão mental para o ambiente das sessões, já que não se tratam de pessoas voltadas para o mal ou cientes de sua condição e que escolhem viver entre os seus.
Era apenas isso: um homem confundido pela morte inesperada e sem grandes incômodos, ao ponto de retornar para sua casa, pensando viver a vida de antes.
Depois de recebido com a atenção e o carinho que lhe foi dispensado, manifestou seu desagrado quanto ao que acontecia em seu lar. Devagar e com habilidade lhe foi sendo mostrado o novo cenário espiritual.
Continuou falando por algum tempo e demonstrou viva inquietação pela preocupação de seus parentes mais próximos quanto aos bens que tinha. Não entendia o porquê daquelas discussões sobre partilha já que estava vivo. E de fato estava, mas não mais no mundo material onde deixara seus bens.
Quando entendeu o ocorrido, chorou pelo que via acontecer na família. Não imaginava que houvessem disputas e atritos por causa de coisas materiais. Lamentou não ter deixado esse assunto resolvido através de testamento ou algo assim. Mas, disse não imaginar que isso pudesse acontecer, daí sua despreocupação com o caso.
Foi orientado no sentido de deixar que os encarnados resolvessem o caso dentro das leis terrenas que regulavam tais assuntos, e que ele se ocupasse com sua nova vida, que poderia ser mais tranquila e mais feliz de agora em diante.
Perguntou pelos parentes, sobre como ficariam sem ele. Foi informado que nada mais poderia fazer, a não ser visitá-los e auxiliá-los espiritualmente, quando estivesse restabelecido e pronto para isso. Até lá, era conveniente deixar que Deus, o Pai de todos, se encarregasse de tudo através de seus mensageiros.
Nesse momento ficou mais calmo, pois sendo homem religioso, a referência a Deus lhe devolveu a fé e a tranquilidade.
Parentes já desencarnados se aproximaram e ele, surpreso e feliz, foi encaminhado para novos ambientes da vida espiritual, já praticamente desligado de suas preocupações com a vida que tivera na Terra.
Aceitara com facilidade as orientações e seu estado moral-espiritual lhe permitiria uma recuperação relativamente rápida.
Esse acontecimento chamou a atenção dos membros da equipe para um fato comum: a pouca preocupação dos encarnados com seus bens e possíveis herdeiros, e a relação disso com as leis terrenas que regulam a transferência de riquezas e bens de uns para outros. Sobretudo, com seus possíveis reflexos na vida espiritual dos que deixam bens.
Mais ainda, a pouca preocupação com a própria desencarnação e seu impacto e consequências sobre si mesmos e sobre aqueles que ficam, entes queridos ou não. Todos vivem como se a morte não pudesse acontecer com eles, apesar da realidade demonstrar que todos, independentemente da idade ou sexo, estado de saúde, de riqueza ou miséria, posição social ou poderes terrenos, estão sujeitos a esse fenômeno que é a única fatalidade na vida humana.

(Paulo R. Santos, in “CASOS E EXPERIÊNCIAS COM A MEDIUNIDADE”)

domingo, 31 de janeiro de 2016

"AS DROGAS E SUAS IMPLICAÇÕES ESPIRITUAIS".

I— Introdução:
Um dos problemas mais graves da sociedade humana, na atualidade, é o consumo indiscriminado e, cada vez mais crescente, das drogas por parte não só dos adultos, mas, também, dos jovens e lamentavelmente até das crianças, principalmente nos centros urbanos das grandes cidades.
A situação é tão preocupante, que cientistas de várias partes do Planeta, reunidos, chegaram à seguinte conclusão: “Os viciados em drogas de hoje podem não só estar pondo em risco seu próprio corpo e sua mente, mas fazendo uma espécie de roleta genética, ao projetar sombras sobre os seus filhos e netos ainda não nascidos.”
Diante de tal flagelo e de suas terríveis consequências, não poderia o Espiritismo, Doutrina comprometida com o crescimento integral da criatura humana na sua dimensão espírito-matéria, deixar de se associar àqueles segmentos da sociedade que trabalham pela preservação da vida e dos seus ideais superiores, em seus esforços de erradicação de tão terrível ameaça.
O efeito destruidor das drogas é tão intenso que extrapola os limites do organismo físico da criatura humana, alcançando e comprometendo, substancialmente, o equilíbrio e a própria saúde do seu corpo perispiritual. Tal situação, somada àquelas de natureza fisiológica, psíquica e espiritual, principalmente as relacionadas com as vinculações a entidades desencarnadas em desalinho, respondem, indubitavelmente, pelos sofrimentos, enfermidades e desajustes emocionais e sociais a que vemos submetidos os viciados em drogas.
Em instantes tão preocupantes da caminhada evolutiva do ser humano em nosso planeta, cabe a nós, espíritas, não só difundir as informações antidrogas que nos chegam do plano espiritual benfeitor que nos assiste, mas, acima de tudo, atender aos apelos velados que esses amigos espirituais nos enviam, com seus informes e relatos contrários ao uso indiscriminado das drogas, no sentido de envidarmos esforços mais concentrados e específicos no combate às drogas, quer no seu aspecto preventivo, quer no de assistência aos já atingidos pelo mal.
II - A ação das drogas no perispírito
Revela-nos a ciência médica que a droga, ao penetrar no organismo físico do viciado, atinge o aparelho circulatório, o sangue, o sistema respiratório, o cérebro e as células, principalmente as neuroniais.
Na obra “Missionários da Luz” – André Luiz ( pág. 221 – Edição FEB), lemos: “O corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente radicado no sangue. O sangue é elemento básico de equilíbrio do corpo perispiritual.” Em “Evolução em dois Mundos”, o mesmo autor espiritual revela-nos que os neurônios guardam relação íntima com o perispírito.
Comparando as informações dessas obras com as da ciência médica, conclui-se que a agressão das drogas ao sangue e às células neuroniais também refletirá nas regiões correlatas do corpo perispiritual, em forma de lesões e deformações consideráveis que, em alguns casos, podem chegar até a comprometer a própria aparência humana do perispírito. Tal violência concorre até mesmo para o surgimento de um acentuado desequilíbrio do Espírito, uma vez que “o perispírito funciona, em relação a esse, como uma espécie de filtro na dosagem e adaptação das energias espirituais junto ao corpo físico e vice-versa.
Por vezes o consumo das drogas se faz tão excessivo, que as energias, oriundas do perispírito para o corpo físico, são bloqueadas no seu curso e retornam aos centros de força.
III - A ação dos espíritos inferiores junto ao viciado.
Esta ação pode ser percebida através das alterações no comportamento do viciado, dos danos adicionais ao seu organismo perispiritual, já tão agredido pelas drogas, e das consequências futuras e penosas que experimentará quando estiver na condição de espírito desencarnado, vinculado a regiões espirituais inferiores.
Sabemos que, após a desencarnação, o Espírito guarda, por certo tempo, que pode ser longo ou curto, seus condicionamentos, tendências e vícios de encarnado. O Espírito de um viciado em drogas, por exemplo, em face do estado de dependência a que ainda se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga. Somente a forma de satisfazer seu desejo é que varia, já que a condição de desencarnado não lhe permite proceder como quando na carne. Como Espírito precisará vincular-se à mente de um viciado, de início, para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga, posteriormente, para saciar sua necessidade, valendo-se para tal do recurso da vampirização das emanações tóxicas impregnadas no perispírito do viciado, ou da inalação dessas mesmas emanações quando a droga estiver sendo consumida.
“O Espírito de um viciado em drogas, em face do estado de dependência a que se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga.”
Essa sobrecarga mental, indevida, afeta tão seriamente o cérebro, a ponto de ter suas funções alteradas, com consequente queda no rendimento físico, intelectual e emocional do viciado. Segundo Emmanuel, “o viciado, ao alimentar o vício dessas entidades que a ele se apegam, para usufruir das mesmas inalações inebriantes, através de um processo de simbiose em níveis vibratórios, coleta em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daquelas, tornando-se enfermiço, triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio da consciência dos seus verdadeiros desejos”.
IV — Contribuição do Centro Espírita no trabalho antidrogas desenvolvidas pelos Benfeitores Espirituais.
As Casas Espíritas, como Pronto-Socorro espirituais, muito podem contribuir com os Espíritos Superiores no trabalho de prevenção e auxílio às vítimas das drogas nos dois lados da vida. Com certeza, esta contribuição poderia ocorrer através de medidas que, no dia-a-dia da instituição:
Um incentivo cada vez mais constante às atividades de evangelização da infância e da juventude, principalmente com sua implantação, caso a Instituição ainda não o tenha implantado.
Estimular seus frequentadores, em particular a família do viciado em tratamento, à prática do Evangelho no Lar. Estas pequenas reuniões, quando realizadas com o devido envolvimento e sinceridade de propósitos, são fontes sublimes de socorro às entidades sofredoras, além, naturalmente, de concorrer para o estreitamento dos laços afetivos familiares, o que decerto estimulará o viciado, por exemplo, a perseverar no seu propósito de libertar-se das drogas ou a dar o primeiro passo nesse sentido.
Preparar devidamente seu corpo mediúnico para o sublime exercício da mediunidade com Jesus, condição essencial ao socorro às vítimas das drogas, até mesmo as desencarnadas.
No diálogo fraterno com o viciado e seus familiares, sejam-lhes colocados à disposição os recursos socorristas do tratamento espiritual: passe, desobsessão, água fluidificada e reforma íntima. Criar, no trabalho assistencial da Casa, uma atividade que enseje o diálogo, a orientação, o acompanhamento e o esclarecimento, com fundamentação doutrinária, ao viciado e a seus familiares.
V - Conclusão
Diante dos fatos e dos acontecimentos que estão a envolver a criatura humana, enredada no vício das drogas, geradoras de tantas misérias morais, sociais, suicídios e loucuras, nós, espíritas, não podemos deixar de considerar essa realidade, nem tampouco deixar de concorrer para a erradicação desse terrível flagelo que hoje assola a Humanidade. Nesse sentido, urge que intensifiquemos e aprimoremos cada vez mais as ações de ordem preventiva e terapêutica, já em curso em nossas Instituições, e que, também, criemos outros mecanismos de ação mais específicos nesse campo, sempre em sintonia com os ensinamentos do Espiritismo e seu propósito de bem concorrer para a ascensão espiritual da criatura humana às faixas superiores da vida.
Xerxes Pessoa De Luna


(Reformador – Março/98, páginas 86 e 87)

sábado, 30 de janeiro de 2016

"'A HOMOSSEXUALIDADE ESTÁ AUMENTANDO POR NECESSIDADE"

O  Espírito Manoel Philomeno de Miranda no livro SEXO E OBSESSÃO psicografado por Divaldo Franco disse que, a partir de agora o número de homossexuais, principalmente os masculinos, vão aumentar tanto que chamará a atenção da ciência
A homossexualidade faz parte da natureza e existe em todos os reinos. É uma manifestação natural e saudável da sexualidade humana, definida, na maioria das vezes, antes do nascimento, quando o espírito irá reencarnar. Contudo, pode também se manifestar na fase adolescente ou adulta de qualquer indivíduo, sem que isso seja um mal ou desvio, mas apenas mais uma forma da sexualidade ser exercida.
A homossexualidade, em si mesma, não tem causa específica. Ela existe porque faz parte da natureza. Deus não criou apenas o macho e a fêmea heterossexuais, criou também o homossexual, o bissexual, o assexuado, o hermafrodita, etc. Tudo é natural e nada está errado.
Os espíritos não se importam com o sexo que vão reencarnar, para eles o que importa são as experiências que, se bem aproveitadas, levarão ao progresso. Por isso, reencarnar como homem, mulher, homossexual, etc, é uma escolha do espírito que se baseia no passado, nas experiências que viveu e, principalmente, no que precisarão viver para dar mais um passo na escala evolutiva.
Por muito tempo acreditou-se que os homossexuais masculinos eram espíritos de mulheres reencarnadas em expiação, e as lésbicas espíritos de homens reencarnados para resgatar o passado. O tempo passou, nós evoluímos, e os espíritos então puderam falar no assunto de outra maneira.
Os estudiosos descobriram que essa ideia de estar numa sexualidade invertida, em conflito com o corpo, não é tão verdadeira assim, cabendo apenas aos casos de transexuais. Os homossexuais masculinos quase sempre nunca foram mulheres na vida passada. Em espírito precisaram desenvolver a feminilidade e a sexualidade feminina para aqui reencarnarem e enfrentarem a si mesmos.

Como assim?
O que uma experiência como homossexual, geralmente sofrida, pode trazer de bom?
Muitos espíritos sempre viveram fugindo de si mesmos, na vaidade, escondendo suas verdadeiras personalidades, criando máscaras. Então numa encarnação como homossexual serão obrigados a se aceitarem como são, vencendo os próprios preconceitos, tendo a coragem de serem quem são. Se aproveitarem a experiência, não caindo na promiscuidade, sairão vitoriosos.
Os homossexuais atuais e que vão aumentar a cada dia, não terão mais características psicológicas femininas. Serão homens másculos gostando de homens.
Por informação espiritual ficamos sabendo que esses homossexuais que agora estão renascendo são os antigos homossexuais da Grécia e Roma Antigas, lutadores, másculos, que chefiavam exércitos, mas eram gays. Eles estão renascendo em massa agora com um objetivo: conter a explosão demográfica, pois a Terra necessita urgentemente diminuir sua população e muitos Espíritos ainda precisam se reencarnar aqui. Então a homossexualidade fará muito bem ao nosso planeta.
Fonte: Espirit book


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...