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sexta-feira, 8 de setembro de 2017

“PODEM A BENÇÃO OU A MALDIÇÃO ATRAIR O BEM OU O MAL SOBRE AQUELES QUE SÃO LANÇADAS?

R: Deus não escuta a maldição injusta e culpado perante Ele se torna o que o profere. Como temos os dois gênios opostos, o bem e o mal, pode a maldição exercer momentaneamente influência, mesmo sobre a matéria. Tal influência, porém, só se verifica por vontade de Deus como aumento da prova para aquele que é dela objeto. Demais, o que é comum é serem amaldiçoados os maus e abençoados os bons. Jamais a benção e a maldição podem desviar da
senda
da justiça a Providência, que nunca fere o maldito, senão quando mau, e cuja proteção não acoberta senão aquele que a merece. (questão 557)
O ato de abençoar implica em desejar o bem de alguém. Assim como a oração, o alcance da benção depende de nosso envolvimento com ela, dos sentimentos que mobilizamos. O pai que, displicentemente, abençoa o filho, sem desviar a atenção do programa de televisão, não vai além das palavras. Já a mãe, que leva a criança ao leito, conversa com ela, conta-se uma história e a beija carinhosamente, põe a própria alma ao abençoá-la, envolvendo-a em poderosas vibrações de amor, com salutar repercussão em seu psiquismo.
Ao contrário da benção, amaldiçoar é desejar o mal de alguém. O fato de desejarmos que uma pessoa seja atropelada, não implicará, evidentemente, nesse funesto acontecimento. Não possuímos poderes para tanto, nem Deus o permitiria. Mas podemos perturbar nosso desafeto. À semelhança da benção, a maldição é um pensamento contundente, revestido de carga magnética deletéria, passível de provocar-lhe reações adversas, como nervosismo, tensão, irritabilidade, mal-estar. Se, porém, o amaldiçoado é uma pessoa bem ajustada, moral ilibada, idéias positivas, sentimentos nobres, nada lhe acontecerá. Simplesmente não haverá receptividade para nossa vibração maldosa. O "olho gordo", o "mal olhado", o "mal fluido", ou como queiramos chamar, é repelido ou aceito dependendo de nós. Nós somos o nosso próprio amuleto. Bênçãos e maldições são como bumerangues, que retornam às nossas mãos quando os atiramos. Se amaldiçoamos alguém, odientos, o mal que lhe desejamos volta invariavelmente para nós, precipitando-nos em perturbações e desequilíbrios. Somos vitimados por nosso próprio veneno. Em contrapartida, aquele que abençoa alimenta-se de bênçãos, neutralizando até mesmo vibrações negativas de eventuais desafetos da Terra ou do além. Certamente, em inúmeras circunstâncias, inspiramos antipatia em pessoas que cruzam nosso caminho. Impossível agradar a todos. Tudo que podemos desejar é que isso jamais ocorra em função de uma omissão ou iniciativa infeliz de nossa parte.

Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC
Por Richard Simonetti

“SÃO AS VÍTIMAS DA INQUISIÇÃO, HOJE REENCARNADAS AS RESPONSÁVEIS PELOS CONFLITOS ATUAIS NO MUNDO? ”

Vem da Idade Média o ódio de povos de várias nacionalidades, seitas e crenças religiosas contra os cristãos. E quem são os responsáveis por tudo isso? De acordo com Manoel Philomeno de Miranda, no livro “Transição Planetária”, somos nós mesmos, quando, no passado, nos autoproclamando “cristãos”, seguidores da Doutrina de Jesus, cometemos inumeráveis atrocidades contra o próximo, sob a acusação de hereges.
Vejamos alguns trechos do Capítulo 17 do livro citado:
“Em nome de Jesus, vinculamo-nos ao poder imperial, deixamos de ser perseguidos para nos tornarmos perseguidores, abandonamos a humildade, sob os mantos do orgulho e da soberba… Encontramos meios de afastar os inimigos aos quais deveríamos amar, os antipatizantes que pensávamos conquistar, os equivocados que nos cabia esclarecer, e demos início às aventuras da loucura, criando as Cruzadas, os Tribunais do Santo Ofício, as perseguições inclementes aos mouros e judeus, a todos aqueles que não compartilhavam das nossas ideias, afundando-nos no abismo das aberrações mais desastrosas. “
“E martirizamos milhares de trabalhadores de Jesus nos mais diversos setores do pensamento e dos ideais, somente porque não se submetiam ao talante das nossas equivocadas determinações.”
“Na península ibérica, por exemplo, seguindo os exemplos terríveis de outros países, em nome da hegemonia católica e da fidelidade ao papa, utilizamo-nos de recursos ignóbeis para permanecermos em domínio político, religioso e cultural da sociedade, expulsando das formosas terras aqueles que chamávamos de hereges, somente porque não aceitavam o nosso Jesus. Naturalmente não O aceitavam em razão dos nossos exemplos de anticristianismo, de perversidade e de presunção com que nos vestimos para representá-lo, quando Ele se deixou dominar pelo amor, pela compaixão, pela misericórdia, pelo perdão…”
“E atualmente, o que ocorre? Não nos fazem recordar os comportamentos cavilosos a que nos entregamos no passado? É compreensível, portanto, que sejamos alvos que desejam atingir, em razão do mal que lhes fizemos, quando tivemos ensejo de ajudá-los a sair das deploráveis situações em que se demoravam. Os seus sentimentos inamistosos defluem dos ressentimentos que mantêm desde aqueles já recuados tempos, embora ainda vivos nas carnes das suas almas, que anelam por desforço e paz, que não têm ideia sequer, pensando que ela virá após atenderem a sede de vingança a que se entregam.”
“Lares e vidas foram destroçados, santuários de fé e educandários religiosos foram praticamente destruídos e a fúria da malta ensandecida, após incendiar as cidades e perseguir os sobreviventes, hasteou a bandeira da vitória onde antes tremulava a muçulmana…”
“Expulsos também os judeus, as suas sinagogas, seus lares foram destruídos, suas vidas tornadas banais e vendidas a peso de ouro, a fim de poderem permanecer depois da apostasia das doutrinas a que se vinculavam anteriormente, mudando os antigos nomes para aqueles que seriam denominados como cristãos. “
A fim de arrancar-se a confissão do infiel, eram usados todos os meios bárbaros concebíveis, incluindo-se o empalamento, a roda, a tortura da polé, e tudo quanto de hediondo a mente humana pode conceber quando enlouquecida. As mulheres eram violadas, as crianças assassinadas ou vendidas como escravas, separadas para sempre dos seus pais, os homens válidos eram igualmente vendidos, os idosos e doentes vilmente mortos após suplícios extenuantes… E dizíamos que assim nos comportávamos em nome de Jesus e de Sua doutrina…”

Fernando Rossit- Kardec Rio Preto

“BRUNA ANDRESSA”- UM SUICÍDIO “AO VIVO”, A AGONIA DE SEUS PAIS."

A jovem Bruna Andressa Borges, de 19 anos, se suicidou e transmitiu ao vivo o ato na tarde do dia 26 de julho de 2017 na casa de seus pais, na Vila Militar do bairro Bosque, em Rio Branco, Acre. O vídeo foi transmitido através do Instagram para 286 seguidores. Bruna era estudante de Ciências Sociais na Universidade Federal do Acre (Ufac). Antes de se enforcar também publicou mensagens no Facebook. “Já fui abandonada e julgada pela pessoa que achei que seria minha melhor amiga, a pessoa que amei me humilhou e riu da minha cara, me chamou de ridícula. Talvez eu seja, mas não pretendo continuar perguntando para saber”, escreveu. 
Os pais de Bruna foram encontrados mortos dois dias depois em casa. Os corpos do subtenente Márcio Augusto de Brito Borges, de 45 anos, e da esposa, a ex-sargento Claudineia da Silva Borges, 39, estavam na casa onde moravam, na Vila Militar. As informações da perícia dão conta de que o casal foi encontrado no mesmo local em que sua filha Bruna cometera suicídio dois dias antes. 
Há 7 anos uma jovem de 15 anos suicidou-se com um tiro de revolver, dentro de uma escola, em Curitiba. Não houve grito nem pedido de socorro. Em silêncio, ela entrou no banheiro e se trancou em uma das cinco cabines. Sentada sobre o vaso sanitário, disparou contra a boca. Três meses antes da tragédia, a jovem procurou os pais e pediu para que eles a levassem a um psicólogo. Dizia sentir-se triste e desmotivada. O pai passou a pegá-la na aula de pintura e levá-la, semanalmente, a um psiquiatra. No inquérito policial sobre o suicídio, apurou-se que ela tomava benzodiazepínicos (soníferos) para dormir, e outros medicamentos para controlar a ansiedade que sentia. 
Diante dos dilemas acima indagamos: Como os pais podem proteger os filhos dos desequilíbrios emocionais que assolam a juventude de hoje? Obviamente, precisam estar atentos. Interpretar qualquer tentativa ou prenúncio de potencial suicídio como sinal de alerta. O ideal é procurar ajuda especializada de um psicólogo e, para os pais espíritas, os recursos terapêuticos dos centros espíritas. Aproximar-se com mais afinco do filho que apresenta sinais fortes de introspecção ou depressão. O isolamento e o desamparo podem terminar com aguda depressão e ódio da vida.
É evidente que sugerir serem os pais os únicos responsáveis pelo autocídio de um filho é algo muito delicado e preocupante, pois trata-se um ato pessoal de extremo desequilíbrio da personalidade, gerado por circunstâncias atuais ou por reminiscências de existências passadas. Se há culpa dos pais, atribui-se à negligência, à desatenção, a não perceber as mudanças no comportamento do filho e a tudo que acontece à sua volta. Sobre isso, estamos convictos de que a sociedade como um todo é igualmente culpada. Antes de colocar o fardo da culpa nos pais em primeiro lugar, reflitamos: quem pode controlar a pressão psicológica que uma montanha de apelos vazios faz na cabeça dos jovens diariamente?
O suicídio é um ato exclusivamente humano e está presente em todas as culturas. Suas matrizes causais são numerosas e complexas. Os determinantes do suicídio patológico estão nas perturbações mentais, depressões graves, melancolias, desequilíbrios emocionais, delírios crônicos etc. Algumas pessoas nascem com certas desordens psíquicas, tal como a esquizofrenia e o alcoolismo, o que aumenta o risco de suicídio. Há os processos depressivos, em que existem perdas de energia vital no organismo, desvitalizando-o, e, consequentemente, interferindo em todo o mecanismo imunológico da pessoa. 
A religião, a moral e todas as filosofias condenam o suicídio como contrário às leis da Natureza. Todas asseveram que ninguém tem o direito de abreviar, voluntariamente, a vida. Entretanto, por que não se tem esse direito? Por que não é livre o homem de por termo aos seus sofrimentos? Ao Espiritismo estava reservado demonstrar, pelo exemplo dos que sucumbiram, que o suicídio não é uma falta somente por constituir infração de uma lei moral - consideração esta de pouco peso para certos indivíduos –, mas também um ato estúpido, pois que nada ganha quem o pratica. Antes, o contrário, é o que se dá com eles na existência espiritual após esse ato tão insano. 
A rigor, não existe pessoa "fraca", a ponto de não suportar um problema, por julgá-lo superior às suas forças. O que de fato ocorre é que essa criatura não sabe como mobilizar a sua vontade própria e enfrentar os desafios. Na Terra, é preciso ter tranquilidade para viver, até porque não há tormentos e problemas que durem uma eternidade. Recordemos que Jesus nos assegurou que "O Pai não dá fardos mais pesados que nossos ombros" e "aquele que perseverar até o fim, será salvo". [1]

Fonte: Gazeta Espírita. Por: Jorge Hessen

Referência bibliográfica:

(1) Mt. 24,1

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

“O DESTINO ESPIRITUAL DO BRASIL”

Jesus, utilizando-se de uma parábola, como sempre fazia para nos ensinar em sua incomparável pedagogia, disse à multidão, emocionada com suas palavras:
— “Portanto vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos” (1).
O evangelista Mateus informa, nessa “parábola dos trabalhadores maus”, que “os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo isso, entenderam que era a respeito deles que Jesus falava, e, conquanto buscassem prendê-lo, temeram as multidões, porque estas o consideravam como profeta” (2).
O Espírito Humberto de Campos, em 1938, escreveu, por intermédio da psicografia sublimada de Chico Xavier, o livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, mostrando a missão da nossa pátria e informando que o reino de Deus foi retirado daquele povo e entregue ao povo brasileiro. Esse o destino espiritual do Brasil. Diz ele: “Jesus transplantou da Palestina para a região do Cruzeiro a árvore magnânima do seu Evangelho” (3).
Dos livros de Humberto de Campos, Espírito, Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, é o único que possui prefácio do amoroso e sábio Emmanuel; os demais, ele mesmo os prefaciou.
Emmanuel, nesse prefácio, esclarece: “Este trabalho se destina a explicar a missão da terra brasileira no mundo moderno. Humboldt, visitando o vale extenso do Amazonas, exclamou, extasiado, que ali se encontrava o celeiro do mundo. O grande cientista asseverou uma grande verdade: precisamos, porém, desdobrá-la, estendendo-a do seu sentido econômico a sua significação espiritual. O Brasil não está somente destinado a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas, também, a facultar ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e de fé raciocinada e a ser o maior celeiro de claridades espirituais do orbe inteiro”.
Ismael é o guia espiritual do Brasil e encarregado por Jesus de instituir em nossa pátria a obra do Evangelho. Ismael foi filho de Abraão com Agar, sua serva (4). Espírito missionário do orbe da Capela, que renunciou às alegrias de suas conquistas reencarnando na Terra para ajudar os exilados de seu planeta, em suas trajetórias de sofrimento (5). Certa vez, indagaram a Chico Xavier: “Como se processam os encontros, nas esferas resplandecentes da Espiritualidade, de Emmanuel com Ismael? Qual a postura do admirável Espírito do ex-senador romano, diante da também luminosa entidade a quem confiou Jesus os destinos do Brasil?”. Ao que o médium respondeu, de forma curta, serena e firme: — “De joelhos!”.
Emmanuel, “Espírito santificado”, assim denominado nesse livro por Humberto de Campos (6). Integrante da equipe de colaboradores devotados a Ismael, como padre jesuíta, Manuel da Nóbrega veio para o Brasil, em 1543, com Tomé de Souza, o primeiro governador-geral da colônia. Foi nomeado por D. João III, rei de Portugal, como o primeiro secretário de Educação, com a incumbência de formar um sistema de ensino público e gratuito, como também de catequizar os brasileiros (7). Escreveu o primeiro livro que tivemos em nossas terras: Cartas do Brasil (8).
Continua Emmanuel falando sobre o livro: “Nossa tarefa visa a esclarecer o ambiente geral do País, argamassando as suas tradições de fraternidade com o cimento das verdades puras, porque se a Grécia e a Roma da antiguidade tiveram a sua hora, como elementos primordiais das origens de toda a civilização do Ocidente; se o império português e o espanhol se alastraram quase por todo o planeta; se a França, se a Inglaterra têm tido a sua hora preeminente nos tempos que assinalam as etapas evolutivas do mundo, o Brasil terá também o seu grande momento, no relógio que marca os dias da evolução da humanidade”.
Esse livro foi escrito em 1938. O cenário do Brasil e do mundo eram os piores possíveis. Naquele ano, haveria eleição no Brasil para a presidência da república, como ocorre agora, em 2014; entretanto, houve um golpe de Estado, instituindo-se o “Estado Novo”, com a continuidade do governo de Getúlio Vargas, que já ocupava o cargo há oito anos. O mundo estava coberto por uma nuvem pestilenta, prenunciando uma nova guerra mundial, o que se deu um ano depois, em 1939.
Daquele tempo para os dias de hoje, quanto progresso houve em nosso país e em todo o mundo. Nós sabemos que ainda existem muitos problemas para resolver, porém, eles são necessários ao nosso aprendizado. A vida é uma escola e, assim como na escola, temos que passar por provas. Se não suportamos os atritos como poderemos nos tornar polidos? Sem ser polidos, como poderemos brilhar? A cana só libera o açúcar quando passa na moenda.
Confiemos em Deus, neste momento de transição em que o Brasil passa por nova escolha de direção governamental. Estejamos irmanados numa doce aliança de fraternidade e paz indestrutíveis, com a certeza de que “todas as realizações são feitas com a luminosa sanção de Jesus, antes de se fixarem nos bastidores do poder transitório e precário dos homens!”.
Muita paz!
Fonte:  Correio Espírita. Por: Itair Ferreira
Notas bibliográficas
A Bíblia Sagrada – Tradução de João Ferreira de Almeida – Mateus, 21: 43.
A Bíblia Sagrada – Tradução de João Ferreira de Almeida – Mateus, 21:45 e 46.
Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho – Humberto de Campos – Francisco Cândido Xavier – Esclarecendo – FEB – 31ª edição.
Crônicas de Além Túmulo – Humberto de Campos – Francisco Cândido Xavier – FEB – 9ª edição – página 123.
Universo e Vida – FEB – Universo e Vida – Pelo Espírito Áureo – Hernani T. Santana.
Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho – Humberto de Campos – Francisco Cândido Xavier – Esclarecendo – FEB – 31ª edição – página 45.
História da Educação – Thomas Ransom Giles – página 285.

Amor e Sabedoria de Emmanuel – Clóvis Tavares – IDE – 6ª edição – suíte fotográfico.

“EXPLICAÇÃO ESPIRITUAL PARA AS DOENÇAS CONGÊNITAS E PARA O NASCIMENTO DE SERES COM DEFORMIDADES FÍSICAS. ”

As religiões dogmáticas pregam aos seus profitentes o chamado “pecado original”, o qual é apontado como sendo originado pelo erro primário de desobediência de um antepassado remoto chamado Adão.
Com todo o respeito e apreço que tenhamos pelos que acreditam nesse vetusto e ultrapassado preceito, consideramos que não se pode justificar o porquê espiritual do nascimento de seres monstruosos, alguns vindo até a lume desprovidos de alguns órgãos, inclusive do cérebro, caso específico dos anencéfalos, colocando-se a específica culpa ou origem espiritual em seus respectivos ancestrais.
A Bíblia, ao contrário, ressalta, com muita propriedade, que a responsabilidade é pessoal, revelando que cada ser passa por aquilo que é merecedor, não podendo ser acometido de dolorosas mazelas em decorrência de equívocos cometidos por seus ascendentes, assim como se encontra no Livro do profeta Ezequiel 18:1- 4): “Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram? Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que nunca mais direis este provérbio em Israel. Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá”. O mesmo sensitivo do Antigo Testamento, agora no versículo 20, explica que “... o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este”.
Davi, no Salmo 28, corrobora esse ensinamento bíblico, dizendo: “Paga-lhes segundo as suas obras, segundo a malícia dos seus atos; dá-lhes conforme a obra de suas mãos, retribuí-lhes o que merecem”. Finalmente, em “O Novo Testamento”, há a demonstração desse ensino lógico e racional, por parte do Amado Jesus, corroborando que cada um será julgado segundo suas obras (Apocalipse 22:12) e que “se alguém leva para cativeiro, para cativeiro vai” (Apocalipse 13-10).
A Doutrina Espírita enfatiza que o Espírito é o artífice, o único responsável por sua caminhada evolutiva, trazendo consigo o prêmio ou o castigo de seus atos, sabendo-se que o cumprimento da Lei Divina importa em benefício, a transgressão em pena, sob o juízo exercido por sua própria consciência. A condenação é transitória, em consonância com o ensinamento crístico: "Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil" (Mateus 5:25-26).
A prisão, portanto, não é definitiva e, devido à bendita e excelsa reencarnação, existem meios de serem pagas as dívidas contraídas, através de novas oportunidades de refazimento, de reparação, visando a reconciliação necessária.    O Cristo pôs por terra mais um conceito dogmático, o do considerado “sofrimento eterno”, em completa discordância com o Mestre, ensinando que a misericórdia divina é incomensurável e até mesmo chegou a nos exortar na prática da indulgência com os nossos semelhantes, solicitando que perdoássemos “setenta vezes sete”, isto é, infinitamente (Mateus 18: 21-22).
BOX 1-   A Promessa e o Cumprimento da Vinda do Consolador
O excelso Jesus, durante sua gloriosa passagem na Terra, disse que ainda tinha muitas coisas para dizer, mas a Humanidade não seria capaz de as suportar, exatamente pelo baixo grau evolutivo moral e intelectual em que ela se situava (João 16:12). Porém, deixou uma esperança, dizendo que não a deixaria órfã (João14:18), porquanto “o Consolador, que o Pai vai enviar em meu nome, ensinará todas as coisas e fará lembrar tudo o que vos tenho dito” (João14:26).
Em 1857, na França, o Consolador Prometido, a Doutrina Espírita, surge, sob a direção do próprio Jesus (“Espírito da Verdade”) que prometeu retornar ao convívio humano e assim o fez, continuando na instrução da Humanidade, trazendo novas lições, principalmente ampliando o conhecimento do chamado corpo espiritual, já iniciado na Antiguidade e referendado por Paulo de Tarso, na Primeira Epístola aos Coríntios (15: 44). A Doutrina Espírita também o denomina de períspirito, sendo o laço de união entre o Espírito e o corpo, responsável pela organização da forma física.
Pelo mau proceder em vivências transatas, desejoso de se libertar do tribunal de sua própria consciência, ansiando se livrar do desajuste em que se situa, o Espírito sai da prisão, vestindo a roupa de carne e esquecendo-se transitoriamente do que fez. Contudo, seu corpo espiritual está vincado, registrando as consequências morais dos desequilíbrios impetrados pelo mau uso do livre-arbítrio. Então, no momento da formação de sua indumentária física, estando o molde lesado, a montagem é realizada com defeito.
Daí a explicação doutrinária para a causa espiritual das doenças, principalmente as hereditárias, cujo entendimento transcendental se torna impossível pelas religiões dogmáticas, acreditando infantilmente que o Espírito é criado junto com o corpo. Em verdade, o Espírito imortal, vivenciando em diversas experiências os mais variados biótipos psicológicos, se manifesta na matéria finita e limitada, a qual lhe servirá de campo obrigatório e indispensável de crescimento e aprendizado, conforme esclarecem as questões 22-a, 25, 107, 113, 132 e 133, entre outras, da obra magnânima básica espiritista, “O Livro dos Espíritos”.
       É digno de consideração que a proposição da preexistência do Ser Extra físico já tinha sido abordada e confirmada, no Antigo Testamento, pelo profeta Jeremias (1:4-5), afirmando: “Assim veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Antes que te formasse no ventre te conheci”. Se já tinha sido visto ou encontrado antes da sua gênese física, concluímos que o Espírito estava reencarnando — “importa-vos nascer de novo” (João 3:7), como ensinou profundamente o Cristo ao erudito Nicodemos, conceituado fariseu do famoso Sinédrio (Conselho Supremo dos Judeus).
Igualmente, o fato dos filhos gêmeos de Rebeca serem inimigos já no ventre materno (Gênesis 25:22) ressalta, utilizando o critério da razão e da lógica, que os Espíritos não foram criados naquele momento e muito menos já constituídos adversários no cadinho materno. Assim acreditando, estão os escravos do dogma duvidando da perfeição divina e caracterizando o Criador como sádico ou incompetente arquiteto das almas.
BOX 2-   O Porquê das Doenças Congênitas   
Quando a Genética ensina que as doenças hereditárias são causadas por um gene distônico ou por cromossomas alterados, em verdade, sob a ótica da realidade invisível às lentes humanas, está se referindo a uma consequência, desde que a atração do espermatozoide ou do óvulo comprometido é realizada pelo Espírito com sua vestimenta astral maculada, vibrando desarmonicamente.
A própria mutação na sequência de DNA de um determinado gene ou a ação deletéria sobre o cromossoma, alterando o seu número ou acarretando erro de sua posição ou de sua localização na célula reprodutora, pode ser originada pela presença prévia da entidade reencarnante agindo prejudicialmente sobre a sua futura mãe, atuando no determinado ovócito
A ciência denomina de Doenças Monogênicas ou Mendelianas, em torno de seis mil, às que têm como causa a alteração gênica, sendo mais comuns, a Hemofilia, a Anemia Falciforme, a Fibrose Cística e a Fenilcetonúria, com prevalência de um caso para cerca de 200 nascimentos. As afecções cromossômicas mais comuns são a Síndrome de Down, Síndrome de Patau e a Síndrome de Turner.
Pode, também, o Espírito, em vias de reencarnar-se, agir intensamente no ovo ou zigoto, causando, de acordo com a densidade das suas lesões perispiríticas, uma organogênese imperfeita, com defeitos verificáveis em qualquer etapa da morfogênese, gerando malformações. Essa ação desarmônica explica o grande número de afecções congênitas de causas físicas complexas e obscuras, apresentando-se na maioria das vezes como casos isolados, sem a observância das mesmas nos familiares.
BOX 3-  Os Gêmeos Comprometidos e sua Explicação Espiritual
Importante ressaltar a abordagem dos gêmeos univitelinos ou monozigóticos, os quais resultam da fecundação de somente um óvulo, contendo a mesma herança. Embora geneticamente iguais, um deles pode nascer com doença congênita, desde que a origem do fato se dá pela presença de espíritos distintos, agindo sobre um único óvulo, e um deles refletir a imperfeição.
A ciência, ainda míope para a visualização da paisagem extrafísica, não sabendo da verdadeira razão do processo, impotente, não sabe explicar devidamente o assunto, considerando apenas o efeito, dizendo simplesmente que ocorre apenas um defeito no mecanismo da divisão celular de um dos gêmeos, como se o acaso pudesse ser responsabilizado por algum acontecimento biológico.
Quando o processo gemelar se apresenta com deformações de vulto, ostentando os seres acolados, denominados vulgarmente como xifópagos, a Doutrina Espírita surge, mais uma vez, com explicações plausíveis para o fenômeno, em detrimento da ciência que se vê confusa, diante de tantas deformidades.
Há casos em que um dos conceptos não apresenta formação da cabeça, da cintura escapular e dos membros superiores. São os chamados gêmeos acárdicos. Alguns nascem com cabeça; contudo, a massa encefálica está reduzida ou ausente (gêmeos anencéfalos). Outros vêm ao mundo apenas ostentando seus membros inferiores malformados, o restante do corpo encontrando-se dentro de outro concepto gemelar. Em outro caso, um gêmeo natimorto apresentava horrenda malformação, porquanto se encontrava ligado a um outro ser, sem corpo, contendo apenas mãos em garra devidamente presas em seu pescoço.
Na literatura médica, são descritos casos raríssimos de natimortos, contendo, em seus cérebros, massas de aspecto tumoral, onde são encontrados em torno de 5 a 8 embriões anômalos, todos incompletos. Interessados no tema, consultamos a Espiritualidade e recebemos a seguinte explicação:
“O Espírito ao ser conduzido à reencarnação carreia consigo, imantadas vibratoriamente em seu períspirito, entidades obsessoras que estão ligadas ao Espírito reencarnante por laços profundos de ódio. O fato de reencarnarem junto ao possível cérebro é justificado, já que pelo pensamento estão todos ligados”. Em outra fonte mediúnica, foi confirmada a interpretação espiritual recebida e, ainda mais, nos foi ministrada a informação dos fatos envolverem criminosos de guerra e suas indignadas vítimas.
É necessário patentear que Deus é Amor; portanto, sair do presídio moral ou inferno do remorso, onde se encontra a consciência do Espírito devedor, relaciona-se a entrar em contato, na matéria, com o antagonista, inimigo de vivências pretéritas, procurando exaustivamente uma “reconciliação depressa, enquanto está no caminho com ele” (Mateus 5:25). Portanto, a gemelaridade imperfeita é consequência de persistente adversidade. Agora, o resgate apresenta-se drástico, fazendo com que os algozes do passado nasçam de novo, unificados na matéria (gêmeos acolados), jungidos, amalgamados por intenso ódio.
BOX 4 -   Conhecendo a Verdade que Liberta
Livrar-se das algemas da culpa e do remorso, através do amor, seria o caminho mais curto e feliz na busca da sua libertação interior; infelizmente, o homem ainda não aprendeu as lições sábias do Cristo e permanece criando o mal, nele se alimentando, deixando-o disseminar dentro de si. Porém, a Misericórdia Divina, alicerçada em Seu Amor Absoluto, permite a oportunidade da reparação, através da bendita reencarnação, possibilitando “ceifar a corrupção semeada na carne” (Gálatas 6:8).
Depois de milênios de obscurantismo, vivemos o grande momento em que o Consolador vem esclarecer as dúvidas e as questões ainda enigmáticas ligadas à Medicina. Disse Jesus que, conhecendo a verdade, receberíamos a capacidade de nos libertar (João 8:32). Felizmente, com o advento da Doutrina Espírita, os mistérios do reino dos céus já nos são dados a conhecer (Mateus 13:11).
Fonte: Correio Espirita- por Américo Domingos Nunes Filho


quarta-feira, 6 de setembro de 2017

“VOCÊ ACREDITA EM DESTINO?

” O Destino é geralmente é concebido como uma sucessão inevitável de acontecimentos relacionada a uma possível ordem cósmica. Portanto, segundo essa concepção, o destino conduz a vida de acordo com uma ordem natural, da qual nada que existe pode escapar. ”
Quando falamos em destino abrimos um leque de teorias
mas o que é certo é que todos acreditam nessa possibilidade
Consciente ou inconscientemente.
Vamos voltar a sua infância?
Quando você era uma pequena criança sem preocupações ou
cobranças, note que você apenas desenvolve o lúdico e aprende dia apos dia o que a vida lhe proporciona mas note, você já demonstra ter aptidões em sutis ações.
Por exemplo: A menina que tem facilidade em dançar e cantar ou o menino que tem a percepção para notas musicais etc.
Desenvolver essa sutis aptidões é o que leva muitas vezes a carreira que esse adulto irá desempenhar durante a vida mas e o que isso tem a ver com o destino?
Você percebe que é como falamos no começo do texto?
Querendo ou não você já veio ao mundo com esses dons predominantes e tais dons farão o seu destino inevitavelmente.
Podemos falar sobre cartomancia também mas deixarei esse assunto um pouco mais para frente.
Nesse texto o que quero destacar é:
UMA ESCOLHA MUDA UM DESTINO.
Quando escutamos aquela voz interna que insiste em nos dizer algo,
acredite, você estará no caminho certo. Escutar a sua intuição é a melhor forma de traçar o seu caminho sem consultar qualquer tipo de oráculo. Conversar com Deus e pedir a ele um sinal de que esta no caminho ideal e
estar atento ao mesmo:
É ESTAR NO CAMINHO.
O que nos ajuda nessa caminhada?
– Saber esperar. Controle essa ansiedade que consome e cega
muitas vezes. Pratique algo que acalme você; A Ansiedade só
atrasa o que de bom te espera de braços abertos.
– O Fator SORTE. Ter a sorte de encontrar alguém que facilite
sua vida. Ter a sorte de estar no lugar certo e na hora certa. Ter a sorte de acreditar no seu potencial. E estar aberto para receber esse presente. A sorte
não bate em portas.
Deus sabe o que é melhor para nós e a melhor forma de saber
que estamos agindo de forma correta é ter o coração em paz e a maravilhosa sensação de preenchimento.
Querido leitor gostaria que meditasse nessas 05 questões a seguir:
– Você esta feliz com a sua vida?
– Considera as suas dificuldades cotidianas um fardo muito pesado?
– Quando pensa em fazer algo para você, qual atividade você escolhe?
– Você faz a sua parte e ainda tem que fazer muito por
terceiros, sente-se sobrecarregado por isso?
– Se você tivesse apenas 01 desejo para mudar a sua vida,
qual seria ele?
Se respondeu tudo de forma leve, parabéns.
Se respondeu com pesar, aconselho refletir sobre sua vida e mudar algumas atitudes.
Exponha ao mundo sua essência.
Compreenda a importância de suas ações. Abrir mão de algumas coisas é natural mas abrir mão da sua vida é um crime.
Essa vida é apenas uma passagem onde o saldo final é você quem determina.
Você pode escolher entre ser quem veio ser ou pode escolher agradar aos outros que na maioria das vezes não tem a coragem de viver sua essência.
Analise bem, reflita mas após isso tenha atitude.
…O Destino na maioria das vezes é você quem faz.

Autoria de Ellen Pain

"VIDA ESPIRITUAL X VIDA DIGITAL"

O dia-a-dia não deixa espaço para uma vida espiritual, muitas vezes, e somos levados de rede social em rede social ou de aplicativo em aplicativo sem maiores meditações ou contemplações...  A vida digital com suas garras e tentáculos invade o cotidiano de todos de forma avassaladora...
O último bam-bam-bam da rede é o Whatsapp, que de novidade passou a “necessidade básica” em pouquíssimo tempo.  A ponto de que quando a justiça bloqueia o aplicativo em território nacional, por decisões judiciais; muitos se sentem praticamente nus, sem a praticidade do serviço.  O que é realmente necessidade básica para você? Ter ou ser?  Fazer ou estar?  Se a resposta for “ter” e “fazer”, o Whatsapp é muito útil e, até pode ser, com justiça, uma necessidade básica.  Mas há outras prioridades na vida espiritual...
Quando pensamos em nosso guia interior, ou voz interior ou anjo da guarda, sejam quais forem nossas convicções religiosas ou de espiritualidade, pensamos que este guia, esta voz ou este anjo é um conosco em qualquer atividade, em qualquer situação.  Porém não é assim.  As pessoas com alguma desordem mental estão fragmentadas: o ego diz uma coisa, o corpo diz outra e acabam fazendo uma terceira coisa.  “Ser” é importante e fundamental para a vida espiritual por que é uma dimensão completamente diferente da dimensão que a maioria das pessoas está acostumada no mundo contemporâneo de consumismo desenfreado.  E a maioria, 99,9% das pessoas, tem algum nível de desordem mental.  Essa desordem influencia, é claro, na espiritualidade...
“Ser” pressupõe que damos atenção ao nosso mundo interior com compaixão.  Temos compaixão de nós mesmos, nos consideramos como seres humanos e espirituais.  Logicamente, a consideração atenta e cônscia do mundo interior e a pausa do mundo externo, traz consequências muito mais positivas do que a consideração do mundo externo para a espiritualidade.  Porque Deus nos fala individualmente, Ele nos conhece profundamente e sabe que precisamos deste tempo de descoberta interior...
“Estar” é o primeiro passo.  Estar no lugar onde se está realmente, se se está no campo, está sentindo todos os cheiros, ar puro e sensações do campo.  Se se está na praia, todas as marolas do mar, a maresia e o céu azul.  A tecnologia dá prolongamentos aos nossos braços, mãos e mentes e isto é útil em grande parte das nossas necessidades, mas não é útil quando precisamos estar no lugar real – e não virtual – em que estamos.  Sendo assim, experimente estar cônscio totalmente do lugar onde você está agora.  Sinta sua respiração.  Há tensão nela?  É entrecortada? É normal?  É natural?  Sinta o momento em plenitude...
O mundo digital veio para trazer rapidez, agilidade, potencialidade e comodidade ao nosso cotidiano e traz tudo isto, efetivamente.  Mas o homem e a mulher contemporâneos – ou de qualquer outro período histórico – não vivem só disso.  Precisamos considerar nossa alma, nosso espírito como partes integrantes e integradoras da nossa vida, fora de um pragmatismo exacerbado.  Esteja consciente disto. 
Paz e luz.

Mauricio Duarte

terça-feira, 5 de setembro de 2017

“OS SEGREDOS OCULTOS DO ESPIRITISMO”

 1 - Porque é que os espíritas discordam quando não-espíritas afirmam que o espiritismo é uma religião? Pois se fala de Deus, portanto é uma religião, não é?
        Porque o espiritismo não nasceu sob uma premissa religiosa. Essa é uma questão importante. Allan Kardec, quando iniciou seu trabalho de pesquisar as manifestações mediúnicas (que na época não tinham sequer essa terminologia), ele o fez sob um direcionamento puramente cientifico, seguindo os mesmos métodos de toda pesquisa científica comumente feitas no âmbito da matéria. Por assim dizer: O efeito estava lá. Ele apenas procurou estudar as causas, e dar-lhes explicação. Fatalmente, pela própria comprovação da existência do mundo dos espíritos e da possível comunicação com eles, chegar até um Deus criador seria uma consequência natural.
Por isso é que o espiritismo é por ele mesmo definido como uma doutrina filosófica com consequências religiosas, e não simplesmente uma religião.
     2 - As religiões de origem africana como a umbanda e o candomblé são comumente classificadas de espiritismo. Alguns espíritas negam isso veementemente, outros negam sem tanta veemência, e outros sequer negam... Porque isso acontece?
         Porque o espiritismo, apesar de ser do ponto de vista objetivo, algo diferente das religiões africanas, dá crédito para os fenômenos mediúnicos nelas observados. É importante ressaltar que dar crédito é uma coisa, concordar com o uso que se faça é outra.
        As religiões africanas nasceram à partir do uso prático (sem fazer aqui juízo de valor moral) das comunicações, atendendo aos mais diversos interesses das pessoas que participavam, e por isso mesmo com objetivos que nem sempre condizem com o que prega o espiritismo.
        Chamar um espírita de "macumbeiro", "feiticeiro" e outras coisas é, além do preconceito e da falta de respeito em si, uma inverdade.      
     3 - Um espírita diz que não faz proselitismo, ou ao menos afirma que a doutrina não incentiva isso. Posso concluir, então, que a fé do espírita é mais fraca do que a fé dos demais religiosos?
         Não. O espírita não faz proselitismo porque não crê na existência do inferno de penas eternas, nem do diabo, embora acredite na existência do mal. Para o espírita, um evangélico, um católico, um muçulmano, um umbandista podem ser "salvos", desde que siga na prática as lições de Jesus. Ser salvo, para o espírita, está ligado à melhoria espiritual que cada pessoa atinge progressivamente, através de suas encarnações, e não a "livrar-se do inferno eterno e ir direto para o céu gozar de uma felicidade também eterna". Para o espírita, o alcance da felicidade acontece de forma progressiva, onde cada pessoa colhe aquilo que planta de bom e de ruim, na mesma medida.
     4 - Muitas pessoas que eu vejo falarem sobre sua vida passada, falam que foram reis, rainhas, personalidades famosas... Isso não é um convite para que não se leve a reencarnação a sério?
          É, quando muito, um convite para que não se leve a sério a pessoa que está afirmando ter sido esse alguém importante, e só.
Uma mistificação sobre determinado tema não deve ser enxergada como um motivo para tirar crédito do tema em si.
     5 - Tem como eu saber quem eu fui na minha vida passada?
          No espiritismo, não há espaço para nada que não tenha uma utilidade real. Saber detalhes de uma vida passada não é útil para ninguém, somente satisfaz a curiosidade. É mais importante sabermos como fomos, e não quem fomos. E para isso, basta olharmos para quem somos hoje: Os nossos defeitos e fraquezas nos revelam, e é contra esses defeitos que cada pessoa tem que lutar.   É a chamada    reforma íntima.
         Bom, pra finalizar espero que este artigo tenha sido útil para os que leram. Que assim seja!
Fontes: REDE AMIGO ESPÍRITA
Romeu Leonilo Wagner, Belém, Pará.

“PODEMOS MORRER ANTES DO TEMPO PREVISTO? ANTES DA HORA? ”

Podemos afirmar que o tamanho de nossa existência aqui na Terra vai depender do nosso comportamento no corpo físico. Ao recebermos a permissão de Deus para cumprir nova encarnação, fazemos um "contrato" com Ele. Entretanto, sabemos que é larga a porta que leva às coisas mundanas e nós mesmos encurtamos nossa vida, fazendo uso de coisas impuras, como o cigarro, o álcool, drogas, etc. Desse modo, morremos antes do tempo, retornando mais cedo para o Mundo Espiritual e precisamos recomeçar tudo, novamente, para resgatar as novas faltas.
Assim nos explica Rubens Santini:
"Temos aquela falsa imagem de que tudo tem o seu dia, até para morrer.
Só que na realidade ocorre justamente o contrário. A grande maioria dos seres humanos não cumpre o que foi “contratado” no Plano Espiritual, antes de nossa reencarnação no plano físico. E acabamos voltando antes do prazo previsto de encerrar a nossa existência.
Para a nossa Evolução, o nosso Espírito recebe o corpo físico para se desenvolver neste planeta. Temos que ser responsáveis por ele, conservá-lo e tratá-lo com respeito para honrar os compromissos assumidos.
Exemplificando, vamos comparar o nosso corpo físico a um automóvel e o motorista ao nosso Espírito. Recebemos o carro com o tanque cheio de combustível para fazer uma longa viagem. Se não cuidarmos com zelo e responsabilidade deste veículo, fazendo as revisões periódicas, não excedendo na velocidade para não forçar o seu motor, evitar as colisões por nossa negligência no volante, ou seja, por tratarmos mal do veículo, este poderá ficar desregulado e começar a consumir muito combustível e poderá ocorrer que não conseguiremos concluir esta viagem.
Com a analogia para o nosso corpo físico, podemos destruí-lo de fora para dentro com o álcool, o cigarro, todo tipo de drogas, excessos alimentares, ausência de exercícios físicos, falta de higiene e repouso físico inadequado. Com tudo isto pode abreviar a nossa vida física.
Também podemos lesar o nosso organismo de dentro para fora cultivando pensamentos negativos, sentimentos desequilibrados, pessimismo, rancor, ódio, agressividade, irritação constante. Tudo isto pode afetar o nosso sistema imunológico, favorecendo a termos um infarto, tumores, câncer,...
Essas anomalias causadas ao nosso corpo físico, por negligência nossa, será considerado pelo Plano Espiritual uma espécie de suicídio e repercutirá no nosso Perispírito (Corpo Espiritual). Nossa adaptação ao retorno à pátria espiritual ficará comprometida e poderá, também, comprometer nossas futuras reencarnações, ocasionado assim um atraso em nossa Evolução Espiritual".
FONTES: Rede Amigo Espírito-por:  Romeu Leonilo Wagner
a) "AS CORES DO TEMPO", por Rubens Santini; e

b) Romeu Wagner, Belém, Pará.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

“MENSAGEM DE TANCREDO NEVES É RECEBIDA PELO MEDIUM ROBSON PINHEIRO”

O médium Robson Pinheiro, conhecido por suas mensagens inovadoras com muitos ensinamentos novos e alguns outros polêmicos, publicou um vídeo no qual fala ter recebido uma carta do ex-presidente Tancredo Neves.
Segundo Robson, Tancredo pediu que ele se levantasse imediatamente, informando que precisava falar à nação brasileira com urgência sobre a crise econômica e política. E em instantes estava redigida a carta que supostamente o espírito de Tancredo Neves escreveu por intermédio do médium e autor de várias obras mediúnicas.
A carta aqui publicada abre um debate sincero e fraterno sobre sua veracidade e sobre sua mensagem. Não negamos mas não aceitamos sem ao menos raciocinar como Allan Kardec nos pediu. então deixaremos o debate em aberto para nosso público a fim de que uns aos outros questionem-se sobre o texto e se concordam ou discordam cada um respeitando a posição oposta sempre.
A ideia é levar aos amigos leitores a reflexão e questionar o que pode ser uma verdade nova e reveladora (sobre a maior participação espiritual de ex-líderes políticos) ou sobre um problema de mediunidade… independente do que seja queremos o livre debate sobre ideias de cada um de nossos seguidores para que possamos refletir sobre um assunto de veras polêmico : “Espiritismo e política”
Segue a carta publicada pelo médium Robson Pinheiro:

“Amigos e companheiros espiritualistas da nação brasileira,
Nosso país passa por momentos incomuns em seu cenário político, econômico e social, mas, sobretudo, por uma crise sem precedentes de ordem espiritual, a qual se faz perceber nos desdobramentos do nosso momento político e na conjuntura socioeconômica na qual estamos todos inseridos e imersos.
Não podemos ignorar as palavras de Allan Kardec ao registrar que “de ordinário, são eles [os espíritos] que vos dirigem”. Sob esse pensamento, que traduz a realidade da vida nos bastidores de todas as ações humanas, sabemos que as dificuldades enfrentadas pelo povo brasileiro não são somente da parte daqueles que detêm o poder ou que o veem fugir de suas mãos.
Nós enfrentamos, neste momento, um dos casos mais graves de obsessões complexas num âmbito generalizado em nossa nação. O país passa por uma crise espiritual na qual as forças da oposição ao progresso culminaram com a derrocada de valores e conquistas do povo brasileiro, afetando, em grande medida, as instituições públicas.
Tudo isso levando-se em conta que, desde os bastidores da vida, espíritos representantes das sombras, das trevas mais ínferas, têm manipulado suas marionetes —políticos, homens públicos, empresários e homens do povo, desde as pessoas mais comuns até aquelas que em alguma grau detêm poder ou liderança sobre a multidão e, ainda, as que formam opinião e são capazes de influenciar a situação reinante — a qual, a cada dia, agrava-se a passos claros.
Não podemos desconsiderar que a arma da qual se utilizam os representantes das trevas deste século é eficiente o bastante para minar as forças daqueles que querem acertar, pois formam quadrilhas, grupos de poder para os quais é mais importante sua manutenção no poder, a qualquer custo, do que o bem-estar do povo e das instituições que zelam por nosso futuro promissor como nação.
Não nos esqueçamos de que, por trás de homens, estão as hostes espirituais da maldade, que fazem de tudo para saquear os cofres públicos, solapar a economia, fraudar, corromper os valores éticos, assim roubando do povo brasileiro o sono de sossego ou a fé em dias melhores. A estratégia dessas entidades consiste, em larga medida, em promover a desgraça daqueles homens e daquelas instituições que ainda acreditam e representam o bem, a honestidade, a retidão de caráter e os valores que nos tornaram, ao longo dos séculos, a grande nação que somos.
É a política das trevas, por meio de suas marionetes encarnadas, a deturpar tanto o significado quanto a razão mesma da ética e de valores nobres e sadios mediante o assassina toda fé do povo, alardeando uma visão populista ao mesmo tempo que encobre sua verdadeira face de estandarte do mal e das forças da escuridão.
Estamos em plena guerra espiritual, na qual o campo de batalhas está cada vez mais próximo de nós, de nossas famílias, de nossas vidas.
Não mais podemos pensar num tempo de tranquilidade ou de aparente segurança, pois ninguém está seguro diante dos lobos travestidos em peles de ovelhas com seus discursos preparados para enganar e levar a multidão a erro. Em troca, deixam as migalhas caírem de seus cofres particulares, ou dos cofres e das contas bilionárias das quadrilhas que tomaram de assalto e aparelharam o governo, o país e as instituições que deveriam nos representar.
Mas não estão sós esses homens que assim agem. Como marionetes das forças das trevas, eles representam um forte aparato de guerra que é utilizado a fim de retardar o progresso e fazer com que as instituições do bem sejam afetadas diretamente, pela força, arrogância, as mentiras e as pretensões das quais se valem para fazer afundar o barco da nação brasileira.
A política faliu; os homens públicos faliram; muitas empresas sucumbiram mediante o abuso daqueles que tentam dominar a qualquer custo, e, inclusive, muitos homens de bem, muitas pessoas de boa vontade, iludidas, deixaram-se levar pelas promessas vãs, pelas políticas públicas populistas, com seu idealismo patético a distribuir suas migalhas, que ainda hoje retêm a população mais sofrida na situação de dependência crônica dos programas forjados para iludi-la, visando à ignorância do povo acerca do que se comete nos bastidores.
Misérias e bolsas oportunistas são oferecidas à gente pobre mas também aos ricos, enquanto lobos vorazes pilham a economia e buscam se manter disfarçados de ovelhas no comando de uma das maiores nações do planeta.
Não nos enganemos, meus amigos, pois não estamos lutando “contra a carne e o sangue”, mas, como disse o apóstolo Paulo, “contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade”.
Em outras palavras, a guerra não é contra homens, apenas; com efeito, é de ordem espiritual. Nosso discurso não é meramente político, mas de convicção espiritual da realidade dos seres trevosos com os quais lidamos. Quem é incapaz de perceber a gravidade da hora, o estiramento das convicções e o assalto aos valores em pleno curso, deve-se indagar, honestamente, se sua visão já não está comprometida pelos feiticeiros da hipnose vigente, pelos artífices da derrocada da nação brasileira, dos dois lados da vida.
Por isso, hoje não nos resta uma alternativa plenamente confiável, embora vislumbremos a possibilidade de modificar esse panorama, dando um novo rumo ao nosso futuro. Se, por um lado, não se apresenta alguém que reúna condições genuínas e plenas de representar a nação e o povo brasileiro fazendo frente a esta marca da corrupção que avassala desde Brasília até a base mesma da sociedade — isto é, o povo comum—, pelo menos nos resta a alternativa de optarmos por uma ética ou, quem sabe, pela possibilidade de mudar, uma vez que o horizonte não nos aponta um líder ou uma liderança isenta de chances de perpetuar o erro.
Ou, mais modestamente: diante do quadro dramático em que se vê a nossa nação, errar menos já seria de muito bom grado diante do extremo a que chegaram os representantes eleitos democraticamente pelo nosso povo, iludido pelas promessas, as mentiras e as ideologias de um governo dos mais corruptos que a história do Brasil já conheceu. Diante de tamanha manipulação mental, hipnótica e sensorial empregada por aqueles que formaram a quadrilha que nos governa desde os bastidores do Palácio da Alvorada até os bastidores da vida, sem dúvida errar menos já significaria grande avanço.
Nosso momento é grave, não somente economicamente, mas espiritualmente falando. Sobretudo do ponto de vista espiritual, pois sabemos, com o mínimo de perspicácia e observação, que forças ocultas estão em plena concentração na tentativa de afundar o barco da nação brasileira, sobre a qual já foi dito, um dia, que deveria ser o coração do mundo e a pátria do Evangelho.
Segundo podemos constatar, o coração está parando; está enfermo e precisando urgentemente de uma cirurgia moral, ética e espiritual. E é raro que um processo cirúrgico não cause apreensão e seja indolor.
Em caráter emergencial, precisamos nos irmanar em oração, todos os que de alguma maneira querem o bem do povo brasileiro. Precisamos pedir a Jesus que tenha misericórdia dos filhos desta terra e das lideranças e dos representantes do povo, mas que também sustente os esforços daqueles poucos que resistem e querem acertar; dos que militam em defesa da ética, da justiça, do desmascaramento dos lobos que enganam e enganaram a multidão num momento frágil de sua fé no futuro e utilizaram do poder de barganha para comprar com promessas levianas aqueles que não souberam e ainda não sabem distinguir entre a ovelha e o lobo — este, o bando que governa, distribuindo migalhas em troca de votos e popularidade.
Quem sabe, clamar para que os cidadãos sejam capazes de discernir e identifiquem quem deseja ajudar educando e objetiva, de fato, libertá-los da miséria, da servidão da consciência e da ignorância. Precisamos nos reunir em oração, mesmo aqueles que de alguma maneira ainda se deixam levar pelas promessas que já se mostraram vazias e pelo idealismo disseminado em nome desta política desumana, que com certeza não tem sua origem nos dirigentes espirituais da nação, mas nas hostes da maldade, nos representantes da escuridão que estão encastelados nos corações daqueles que, em troca do sofrimento do povo brasileiro, tentam dominar e perpetuar-se no poder a qualquer custo.
Nosso convite é para orarmos, juntarmos nossas energias e possibilidades espirituais, e não somente vibrações, para que nos pronunciemos cada vez mais. Que tenhamos a coragem de sair de nossos lares, de ir às ruas, de nos manifestar pelo bem e pelo direito, pela vitória da ética e da dignidade. E não falo aqui a favor ou contra partidos políticos, mas a favor do bem, da justiça e das conquistas de nossa nação.
Que possamos descruzar os braços, sair do comodismo diante dos acontecimentos, tentando de alguma maneira nos pronunciar a fim de não darmos ainda mais razão ao pensamento de que, se o bem não domina, é porque “os bons são tímidos” — ou fracos. Sem que se ergam os cristãos como dantes se ergueram perante as arbitrariedades dos ímpios, que culminaram nos circos romanos da Antiguidade; sem que nos mexamos e façamos a nossa parte — muito mais do que simplesmente rezarmos e pedirmos ajuda ao Alto, sabendo que todos somos a ajuda que o Alto envia para agir no momento de crise —; sem isso, se não agirmos e formos proativos, seremos apenas uma voz rouca que, aos poucos, será silenciada em meio à multidão dos que sofrem e do poder dos marginais a serviço da escuridão.
Seremos apenas miseráveis, escondidos em nossas casas de oração, batendo no peito a clamar socorro, escondidos com medo de nos mostrar em nome da causa do bem pela qual todos deveríamos nos expor e mostrar que, juntos, podemos muito mais!
Não se acanhem, não se iludam. Estamos em plena guerra espiritual, e, numa guerra, onde estarão os representantes de um reino em tudo superior aos reinos falidos dos homens e dos representantes das sombras?
Oremos, sim, rezemos mais ainda, mas sobretudo nos posicionemos, em nossas redes sociais, em nosso círculo de ação, em nossas famílias, no trabalho e na sociedade, enquanto é tempo — antes que seja levantada a bandeira da escuridão a substituir a do bem no seio do Brasil.
Esteja de que lado estiver, defenda você qualquer ideologia que defender, qualquer partido político ou religião, saiba que você não está fora dessa luta e, se não se posicionar urgentemente, será arrastado pelo caudal das lutas e provações que já se avizinha da gente brasileira, ocasionado pela política desumana e sombria dos seres das trevas e de seus representantes políticos no mundo.
Relembrando o pensamento de Edgard Cayce, numa de suas profecias modernas: nenhuma instituição, nenhuma família, ninguém ficará isento de passar pelas lutas e pelas provações coletivas que se abaterão sobre a nação neste momento grave de provas a que serão submetidos o povo brasileiro e o mundo em geral.
Portanto, em nome do bem, em nome da justiça, em nome da ética e da sobrevivência de nossa nação, dos valores morais e das conquistas sociais, em nome de Jesus, que representa a política divina do Reino, convocamos você a se pronunciar, a se mostrar, a mostrar a sua cara e sair do comodismo de sua poltrona; a sair às ruas e gritar, falar, divulgar nas redes sociais que nós, os que acreditamos num mundo melhor, não compactuamos com a situação, a posição e as atitudes de franco desequilíbrio espiritual, social, político, tampouco com o desrespeito como vem sendo tratado o povo brasileiro nos últimos tempos.
Precisamos formar um feixe de varas, estar juntos, embora não fundidos, mas, sobretudo, precisamos nos unir no propósito de enfrentar as hostes da maldade instaladas em Brasília e nos bastiões do poder em todo o território brasileiro. A bandeira do bem e da justiça urge ser hasteada, e os bons, os que dizem representar o bem, precisam sair de seu ostracismo e mostrar que realmente representam uma política divina, e não a política humana marcada pela corrupção dos valores e da fé”.

Robson Pinheiro pelo espírito Tancredo Neves, na companhia dos espíritos José do Patrocínio e Getúlio Vargas.

“A OBSESSÃO TRANSFORMOU-SE NOS DIAS ATUAIS EM EPIDEMIA DESCONTROLADA. ”

A obsessão transformou-se, nos dias atuais, em epidemia descontrolada. Os alertas apregoados ao longo dos anos, na insistência em se dedicar cuidados adequados à vida espiritual, soaram inócuos.
Há preocupação exacerbada com a beleza do corpo físico, mas não há dedicação ao corpo espiritual. Corpos exuberantes escondem perispíritos deformados. Mentes brilhantes escondem graves desequilíbrios do equipamento mediúnico e desorganização dos centros de força.
Os espíritos desencarnados, muitos em grave sofrimento e outros tantos que vagueiam como vampiros estão, em ambos os casos, se esbarrando conosco e efetuam o trabalho de parasitas, levando os encarnados a terrível perda energética e a um total desequilíbrio psíquico-espiritual.
Acompanhamos, em socorro espiritual, uma jovem esposa atormentada pelo ciúme. O esposo, jovem brilhante, sofria enlaces de sedução por moças de elevada beleza. O casal, notadamente ligado por amor sincero, deixou-se enredar por fraquezas espirituais. A jovem era, acordada ou dormindo, atormentada por obsessores que lhe induziam o pensamento em direção ao esposo, visando instigá-la a imaginar seu envolvimento com as belas mulheres de relacionamento profissional. O jovem, por sua vez, era conduzido a olhar para as mulheres à sua volta com estímulos à volúpia e à sensualidade.
O trabalho dos obsessores é incessante e infatigável. Ou seja, não há trégua sobre os obsidiados. São formadas redes de intriga e cruzamento de pensamentos entre os alvos da maldade do assédio obsessivo.
O casal, sem cometer em princípio erro algum, encontrava-se em processo de esfriamento amoroso. A sutileza obsessiva levou os cônjuges a julgarem, do lado da jovem a possibilidade da traição do marido e do lado do esposo a abertura da imaginação para relacionamentos extraconjugais.
O enredamento obsessivo foi tão grande e profundo que, ao chegarmos com a equipe de benfeitores espirituais ao lar do casal, encontramo-lo em total ruptura de sintonia e interesse mútuo. O esposo mantendo contatos virtuais para agendamento de encontros e a esposa em profunda depressão, utilizando-se de recursos medicamentosos para dormir, induzida à alienação o tempo todo. O lar estava abandonado. O casal de fulgurante amor foi reduzido à frieza e morbidez relacional.
Uma equipe inteira de socorro em combate à desobsessão influía fluidos espirituais de limpeza na aura acinzentada do jovem. Encontrando, acoplado ao seu equipamento mediúnico, um espírito que se apresentava à aparência de um monstro, impedindo-o de pensar em sua esposa com amor e incitando-o à criação de cenários mentais dedicados à luxúria e ao desvario sexual. Os socorristas tiveram de sedar o jovem esposo, para tentar com muito empenho afastar o infeliz obsessor de sua estrutura mediúnica.
Foram dedicadas horas incansáveis de trabalho, para isolar por um tempo o obsessor e inserir pensamentos de luz e amor novamente à mente do jovem.
Ao adentrarmos ao quarto da jovem, encontramo-la desvanecida sobre o leito. Aos quatro cantos do quarto, entidades aterradoras com tubos ligados ao seu perispírito em trabalho de permanente subtração de energia ectoplásmica, com o intuito de, ao longo do tempo, levá-la a óbito.
Os avôs maternos e sua mãe, desencarnados, tentavam em vão se aproximar da jovem com o desejo de socorrê-la. Contudo, o nobre interesse não foi de todo em vão. Pois, ao elevarem seus pensamentos e clamores ao Mestre Jesus Cristo abriu-se o caminho para a convocação ao trabalho das equipes de benfeitores espirituais.
Imediatamente pedi auxílio à equipe de sacerdotes jesuítas, para rápida intervenção e desmobilização dos malfeitores, visando conduzi-los para fora do ambiente, de modo a prestar os primeiros socorros à jovem mulher. Alcançando êxito, pudemos nos aproximar com a companhia de médicos e enfermeiras, envidando esforços para infusão energética necessária à mínima recuperação em busca do equilíbrio dos sinais de lucidez da jovem.
Uma verdadeira força tarefa foi destinada ao trabalho fraterno de socorro, entendendo que obsessores e obsidiados simultaneamente precisavam de ajuda. O momento indicava a necessidade de muito trabalho para início do processo de tratamento dos encarnados. Os obsessores desencarnados, em estado deplorável, foram sedados e em encaminhados às câmaras de baixa luz, evidenciando amorosa e temporária custódia espiritual.
Esclarecemos, para efeito de prática salutar e para que sirva de exemplo, que o socorro foi realizado pelo fato dos três familiares desencarnados e um casal amigo de encarnados, ligados aos obsidiados, clamarem ardentemente pela misericórdia divina sobre essas vidas, transparecendo o conhecimento público da grave crise conjugal enfrentada, com reflexos na queda da qualidade de vida e na saúde de ambos.
Ao se realizar toda essa movimentação do bem, paralelamente, dois abnegados benfeitores espirituais induziam pensamentos, despertando o interesse do casal amigo em visitar os jovens em sofrimento. Partindo decididos, então, ao encontro deles, o domingo alcançava o entardecer.
Chegando ao lar do casal em assistência, dois guardiões à porta examinavam lhes para perceber a qualidade das intenções. Verificando que estavam acompanhados pelos benfeitores, logo perceberam que a presença deles se ligava ao tratamento emergencial. Adentraram ao ambiente, cumprimentaram o esposo. Enquanto, o amigo conversava com o jovem, a amiga seguiu para o quarto encontrando a jovem mais animada. Pediu-lhe leite com biscoitos. Imediatamente foi atendida. O amigo convidou o jovem em assistência a acompanhá-lo a uma celebração eucarística, enquanto a amiga fez companhia à jovem esposa, realizando leituras bíblicas e orações.
A história desse jovem casal está sendo escrita. Há todo empenho da espiritualidade para que retome o amor conjugal e extremado cuidado com a vida espiritual. Só assim se logrará êxito com o tratamento espiritual. Por isso, estabelecemos um sério e grave alerta – a obsessão precisa ser vista como fenômeno epidêmico.
Há crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e, com eles, famílias inteiras em terrível processo de desestruturação pela via do declínio do vigor espiritual e pelo terrível, tênue e sutil processo de obsessão, que ocorre tanto entre desencarnados como entre os encarnados!
O cuidado e o cultivo de uma vida espiritual sadia são imprescindíveis para o bem estar de todos. Temos graves dívidas a resgatar e um caminho de serviço de amor ao próximo a semear!
Que o Eterno Provedor do Bem nos dê a graça de alcançamos êxito nessa bendita seara!

Marianna Balotti

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...