Seguidores

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

“CONSELHOS DE ANDRÉ LUIZ PARA SEU AMIGO NA TERRA”

Através de uma carta André Luiz enviou alguns conselhos valiosos para um amigo que buscava informações sobre sua situação na terra.
CARTA:
Caro companheiro.
Você quer saber algo de sua verdadeira situação na Terra.
Compreendo.
Quando a pessoa entra nessa grande colônia de tratamento e cura, é convenientemente tratada.
A memória deve funcionar na dose justa.
É natural.
A permanência aí poderá ser longa e, por isso mesmo, certas medidas se recomendam em favor dos beneficiários.
Atende às instruções do internato e não se preocupe, em demasia, com os problemas que não lhe digam respeito.
Não se prenda aos seus apetrechos de uso e nem acumule utilidades que deixará inevitavelmente, quando as autoridades observarem você no ponto de retorno.
Se algum colega de vivência estima criar casos, esqueça isso. Não vale a pena incomodar-se. Ninguém ou quase ninguém passa por aí sem dificuldades por superar.
Viva alegre, com a sua consciência tranquila.
Em se achando numa estância de refazimento, é aconselhável manter-se fiel à tarefa que a administração lhe confie.
Procure ser útil, deixando o seu lugar tão melhorado quanto possível, para alguém que aí chegue depois.
Quanto ao mais, considere você e os demais companheiros de convivência e necessidade simplesmente acampados, unidos numa instituição de tratamento oportuno e feliz.
Aí você consegue dormir mais tempo, distrair-se na sua faixa temporária de esquecimento terapêutico, deliciar-se com excelente alimentação, compartilhar de vários jogos e ensaiar muita atividade nobre para o futuro.
Aproveite.
O ensejo é dos melhores.
Descanse e reajuste as próprias forças porque o trabalho para você só será serviço mesmo, quando você deixar o seu uniforme do instituto no vestiário da morte e puder regressar.
André Luiz
(Do livro: “Vida em Vida”, Francisco Cândido Xavier)




“O MUNDO ESPIRITUAL-O HOMEM APÓS A MORTE”

A - Esferas Espirituais
As esferas espirituais são as diversas subdivisões vibratórias do Mundo dos Espíritos. Estão para a vida extrafísica assim como os continentes e os países estão para o mundo físico.
Os antigos já aceitavam a ideia da existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. Essa ideia, que foi a de todas as teogonias, faziam do céu os diversos degraus da bem-aventurança; o último deles era abrigo da suprema felicidade.
Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão estar no sétimo céu - para exprimir perfeita felicidade. Os muçulmanos admitem nove céus, em cada um dos quais se aumenta a felicidade dos crentes. A teologia cristã reconhece três céus; é conforme esta crença que se diz que Paulo foi alçado ao terceiro céu.
A obra Kardequiana, pelo fato de ser muito mais de síntese do que de análise, ocupou-se pouco com o exame do Mundo dos Espíritos. Estudando as diversas obras do Codificador, notamos que os Espíritos foram muito econômicos em informações à respeito de seu mundo.
Foi a partir de 1943, com o livro [Nosso Lar], de autoria mediúnica do Espírito André Luiz, pelas mãos de Chico Xavier, que nós passamos a compreender, com maior profundidade, as regiões extrafísicas.
Sabemos hoje, que o mundo dos Espíritos é subdividido em várias faixas vibratórias concêntricas, tendo a Terra como centro geométrico. A atmosfera espiritual das diversas esferas será tanto mais pura e eterizada quanto mais afastadas da crosta elas estiverem. Os Espíritos de maior luminosidade habitarão, naturalmente, as esferas mais afastadas, embora tenham livre trânsito entre elas e com frequência visitem as esferas inferiores em tarefas regenerativas e esclarecedoras. Em cada esfera, o solo tem consistência material, e acima se vê o céu e o sol. Diversas cidadelas espirituais, postos de socorro, ou instituições hospitalares estão distribuídas nas diversas esferas, abrigando Espíritos em condições evolutivas semelhantes.
André Luiz dá o nome de Umbral às três primeiras esferas, contadas a partir da crosta, e segundo este autor, a região umbralina é habitada por Espíritos que ainda necessitam reencarnarem no planeta Terra, comprometido que estão com vida neste orbe.
Sobre o umbral, André Luiz [Nosso Lar] dá o seguinte depoimento:
"É a zona obscura de quantos no mundo não se resolveram atravessar as portas dos deveres sagrados, demorando-se no vale da indecisão ou no pântano dos erros numerosos. Funciona como região de esgotamento de resíduos mentais. Pelo pensamento os homens encontram no Umbral os companheiros que afinam com as tendências de cada um. Cada Espírito permanece lá o tempo que se faça necessário."
Informa também André Luiz que os Espíritos que estão nas esferas superiores podem transitar pelas esferas que lhes estão abaixo, mas os Espíritos que estão nas esferas inferiores não podem, sozinhos, passar para as superiores.
B - As Colônias Espirituais
Os livros de André Luiz dão-nos informações detalhadas a respeito da vida nas três primeiras esferas espirituais. Segundo ele, estas faixas vibratórias são formadas de inúmeras cidadelas espirituais, umas maiores, outras menores, onde se reúnem Espíritos em condições evolutivas semelhantes.
As condições de sociabilidade das esferas mais purificadas nos sãos totalmente desconhecidos, no entanto, as vidas nas regiões mais próximas da crosta desenvolvem-se de maneira semelhante:
Habitação: há semelhança com a que existe na Terra. No plano extrafísica vamos identificar casas, hospitais, escolas, templos, etc.
Ernesto Bozzano [A Crise da Morte] afirma que a paisagem astral se compõe de duas séries de objetivações do pensamento. A primeira é permanente e imutável, por ser objetivação do pensamento e da vontade de entidades espirituais muito elevadas, prepostas os governo das esferas espirituais. A outra é, ao contrário, transitória e muito mutável; seria a objetivação do pensamento de cada entidade desencarnada, criadora do seu próprio meio imediato.
Examinando o pensamento deste autor, podemos aceitar que as construções das colônias espirituais enquadram-se na primeira série, enquanto a paisagem das regiões umbralinas pertencem a segunda;
Vestuário: a apresentação externa dos Espíritos depende de sua força mental e de seu desejo, pois eles são capazes de modificarem a sua aparência por um processo denominado ideoplastia.
Nem todos os Espíritos, no entanto, têm condição evolutiva suficiente para plasmarem suas vestes perispirituais, donde a necessidade de roupas confeccionadas por especialistas na área. André Luiz [Nosso Lar] mostra departamentos reservados a esta tarefa;
Alimentação: nem todos os Espíritos são capazes de retirar do Fluido Cósmico Universal a energia reparadora para as suas células, daí a necessidade dos Espíritos materializados, alimentarem-se de recursos energéticos mais consistentes. Por esse motivo, observam-se no mundo espiritual alimentos a base de sucos , sopas e frutas;
Sono e Repouso: quanto mais evoluído o Espírito, menos necessita de repouso, para reparar as suas energias. Espíritos inferiores dormem à semelhança do homem encarnado;
Transporte: os Espíritos superiores se locomovem através de um processo denominado volitação, onde transforma a sua energia latente em energia cinética, deslocando-se no espaço em altas velocidades. No entanto, Espíritos existem, que ainda não desenvolveram esta faculdade, daí a necessidade de veículos para transporte nas faixas espirituais mais próximas da Terra;
Linguagem: a linguagem oficial entre os Espíritos é a do pensamento. No entanto, muitas almas ainda involuídas, não conseguem se comunicar através do pensamento, donde a necessidade de palavra articulada.
Assim sendo, vamos observar colônias onde se fala o português, o inglês, etc.;
Vida Social: a vida social nas colônias espirituais é intensa e tem como objetivo a preparação dos Espíritos para o seu retorno a Terra em nova roupagem física. Estudam, trabalham, repousam e se divertem. Há relatos de casamento, festas e jogos, segundo hábitos e costumes da colônia. O Maria João de Deus [Cartas de Uma Morta] afirma:
"Os saxões, os latinos, os árabes, os orientais, os africanos, formam aqui grandes falanges à parte, e em locais diferentes uns dos outros. Nos núcleos de suas atividades conservam os costumes que os caracterizavam e é profundamente interessante verificar como essas colônias diferem umas das outras."
Manoel Philomeno de Miranda [Loucura e Obsessão] lembra-nos:
"Católicos, protestantes e outros religiosos após a morte, não se tornam espíritas ou conhecedores da realidade ultra tumular; ao revés, dão curso aos seus credos, reunindo-se em grupos e igrejas afins."
Cabe-nos lembrar que nem todas as cidadelas espirituais têm uma orientação sadia, voltada para o bem e para o equilíbrio das criaturas. André Luiz [Libertação] diz:
"Incapacitados de prosseguir, além do túmulo, a caminho do Céu que não souberam conquistar, os filhos do desespero organizam-se em vastas colônias de ódio e miséria moral, disputando entre si a dominação da Terra."
Mas lembra também o benfeitor que, a Misericórdia Divina não os desampara pois, são observados e assistidos por entidades luminosas;
Animais e Plantas: o solo do mundo espiritual, à semelhança do solo do planeta é coberto por uma infinidade de plantas, flores e hortaliças que são cultivadas, com muito esmero, por mãos bondosas.
Os animais, como regra geral, reencarnam quase imediatamente após a morte, no entanto, em certas ocasiões, eles podem vir a ser preparados por entidades especializadas para serem utilizados em tarefas específicas.
Muitas vezes, no entanto, as descrições da paisagem espiritual, quando falam de "formas animalescas", estão se referindo a Espíritos humanos em processo de deterioração de seus corpos espirituais (licantropia ou zoantropia), como também de "formas ideoplásticas", fruto do pensamento e da vontade de entidades viciosas do astral inferior.
C - O Homem após a Morte
Lembra-nos Kardec que "após a morte, cada um vai para o lugar que lhe interessa", pois cada individualidade vai deslocar-se, após o desencarne, para a região espiritual que está em concordância com o seu modo de ser e viver. E complementa [ESE]:
"Enquanto uns, não podem afastar-se do meio em que viveram, outros se elevam e percorrem o espaço. Enquanto certos Espíritos culpados erram nas trevas, os felizes gozam de uma luz resplandecente."
De forma didática, podemos sistematizar as opções do homem após a morte física em três situações:
Continuar Vivendo na Crosta: são Espíritos excessivamente apegados a vida física e que não conseguem assumir a sua condição de desencarnados, continuando a viver nos locais onde se habituaram, às vezes sem ao menos darem-se conta de que já não mais pertencem ao mundo material.
Alguns fatores que podem condicionar a este apego a vida material:
- ignorância, confusão e medo;
- apegos excessivos a pessoas e lugares;
- inclinações pelas drogas, álcool, fumo, comida e sexo;
- vinculação a negócios não concluídos;
- desejo de vingança;
Deslocarem-se para certas regiões do Umbral: muitos Espíritos culpados ou viciosos, após o desencarne, são levados por uma força magnética automática ou por entidades do mal, para uma das regiões umbralinas e lá permanecerão até que o arrependimento e a vontade de reparar o passado modifiquem a sua psicosfera pessoal;
Recolhimento a uma Colônia Espiritual onde deverão integrar-se à Vida Extrafísica
Fonte .A Casa do Espiritismo
D - Bibliografia
Coleção Nosso Lar (16 obras) - André Luiz/Chico Xavier
Cartas de Uma Morta - Maria João de Deus/Chico Xavier
Voltei - Irmão Jacob/Chico Xavier
A Vida Além da Morte - Otília Gonçalves/Divaldo Franco
Cidade no Além - Heigorina Cunha

Loucura e Obsessão - Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco

domingo, 5 de novembro de 2017

“O QUE É O PURGATÓRIO NA VISÃO ESPÍRITA? ”

Que se deve entender por purgatório?
Resposta: Dores físicas e morais: o tempo da expiação. Quase sempre, na Terra é que fazeis o vosso purgatório e que Deus vos obriga a expiar as vossas faltas. (Questão 1013)
O purgatório não está na Bíblia, foi criado pelo catolicismo para resolver um problema teológico: a salvação.
O purgatório para eles seria uma região no Além onde estagiam as almas que, embora arrependidas e “na graça de Deus”, ou seja, por se submeterem a sacramentos religiosos (batismo, crisma, etc.), não são suficientemente puras para elevarem-se ao Céu, nem tão ruins para merecerem o inferno. Morrem abençoadas, mas não perdoadas.
Em torno dessa idéia central criou-se toda uma mitologia, com crendices que circulou durante a Idade Média, servindo de instrumento para exploração da ingenuidade popular.
Como o catolicismo pregava que aquele que fosse para o inferno de lá não sairia mais (penas eternas), o purgatório seria a região onde os, nem tão bons e nem tão ruins, teriam a chance de serem julgados para ver se iriam para o céu ou para o inferno. E o critério para este julgamento estava nas mãos dos parentes aqui na Terra. Assim foi criado a Doutrina das Indulgências que permitia às famílias abastadas (ricas) promover a transferência de seus mortos do purgatório para o céu, mediante a doação de largas somas de dinheiro às organizações religiosas. Quem adquirisse “relíquias” (supostamente parte do corpo de um santo – osso, dente, cabelos, unhas – ou qualquer objeto que tenha usado ou que tocou seu cadáver), compradas a peso de ouro, o efeito seria mais seguro.
As “relíquias” prestavam-se a vergonhosas fraudes. Como poderiam os fiéis saber se eram autênticos pedaços da cruz onde foi sacrificado Jesus, os cabelos de Pedro, as sandálias de Paulo ou as pedras que imolaram Estevão?
No folclore religioso existe até mesmo a idéia de que é interessante pedir ajuda às almas do purgatório para resolver nossas dificuldades, pois estas estariam sempre dispostas a nos ajudar, a fim de acumularem méritos suficientes para se livrarem de suas penas.
As “penas eternas” é uma aberração teológica incompatível com a justiça e a misericórdia de Deus. Se o arrependimento no momento da morte livra o indivíduo do inferno, levando-o ao purgatório, por que Deus não perdoaria os impenitentes que encontram-se no inferno? Afinal, a experiência demonstra que, ante sofrimentos prolongados, mesmo os indivíduos mais rebeldes acabam modificando suas disposições.

ENTÃO, O QUE É PURGATÓRIO PARA OS ESPÍRITAS?
Então, nós espíritas, entendemos por purgatório, as dores físicas e morais: o tempo da expiação. Tempo onde carregamos as cruzes confeccionadas por nós ao transgredirmos as leis divinas. Quase sempre, é na Terra que fazemos o nosso purgatório, ou seja, que expiamos (resgatamos) as nossas faltas. Purgatório significa purgação, purificação. O purgante é o remédio que limpa o organismo. E as dores e aflições é o purgante que limpa a alma das transgressões à Lei Divina. Podemos dizer que, o caminho mais rápido e seguro entre o purgatório e o Céu, é “O PRÓXIMO”. Na medida em que estivermos dispostos a respeitar, ajudar, compreender e amparar aqueles que nos rodeiam, seja o familiar, o colega de serviço, o amigo, o indigente, o doente, estaremos habilitando-nos à felicidade, contribuindo para que ela se estenda sobre o Mundo. Portanto, não nos elevaremos se não tivermos dispostos a auxiliar os companheiros que conosco estagiam no purgatório terrestre.

Fonte: - Richard Simonetti


“CUIDADO!!! EXISTEM PESSOAS QUE ADORAM SUGAR SUAS ENERGIAS! ”

Há pessoas que nos roubam as energias. São as pessoas que se alimentam das desgraças alheias, que consomem tragédias na televisão, que adoram doenças a ponto de atraí-las.
Você tem dado a atenção devida às suas energias? Você reconhece que é responsável pelo seu nível de energia? A sua energia é a sua marca registrada. O que uma pessoa sente ao se aproximar de você é o tipo de energia que o caracteriza.
Não deixe que lhe roubem as energias!
Há muitos motivos para que você sofra perda de energia: Má alimentação, sexo desregrado, vícios. Mas nada se compara ao pensamento; até porque a sua relação com os itens citados depende essencialmente do seu pensamento. É o seu pensamento que determina o seu nível energético.
Muitas coisas ocorrem num dia. Não temos tanto controle sobre nossos pensamentos a ponto de mantê-los elevados o tempo inteiro.
No decorrer do dia, somos influenciados por notícias, por lembranças, por conversas, por contatos humanos. Aliás, o contato com outras pessoas provoca a inevitável troca de energias.
Você já sabe disso, mas as coisas importantes merecem ser lembradas. Quantas vezes você sente-se exausto após uma conversa com determinada pessoa? Quantas vezes você fica repentinamente deprimido, triste ou irritado após o contato com alguém? Muitas pessoas roubam energia. Claro que esse processo não é consciente, pelo menos não da forma como nós entendemos.
São as pessoas que se alimentam das desgraças alheias, que consomem tragédias na televisão, que adoram doenças a ponto de atraí-las. Essas pessoas não conseguem conviver com nada positivo, nada bom. Para elas, todo mundo é ladrão, mal-intencionado, malicioso. Não percebem coisas agradáveis, não notam nada de salutar.
Você pode conviver com pessoas assim, às vezes muito próximas de você. Colegas, vizinhos, parentes. Numa conversa, numa aproximação, ela rouba sua energia e você fica exaurido, sem forças, sem ânimo. Que fazer? É preciso que se diga que, a não ser que seja alguém que realmente precise de você, não há obrigação nenhuma de sua parte de se aproximar de alguém assim. Há convívios que definitivamente devem sem evitados. Você não está sendo egoísta, só está se defendendo.
O único controle real que você pode efetivar em sua defesa energética é sobre o seu pensamento. Se você exercer controle sobre si mesmo, ninguém poderá atingi-lo. O pensamento elevado forma uma barreira energética intransponível, seja para encarnados ou para desencarnados.
Se analisarmos a reforma íntima abstraindo o aspecto moral, ela nada mais é que a busca pela harmonização energética. A cada reencarnação o espírito imortal procura despojar-se de energias negativas contraídas em encarnações anteriores e, ao mesmo tempo, harmonizar-se consigo mesmo, com a manifestação de Deus latente dentro de si.
A maioria dos casos de obsessão acontece como vampirização de energias, muitas vezes sem a intenção deliberada de prejudicar. O que todos anseiam, em qualquer plano que seja, é a harmonia.
Nós, que temos poder sobre nós mesmos, devemos nos esforçar ao máximo para manter nossa energia equilibrada através do controle do pensamento. Temos que criar o hábito de nos voltarmos para dentro de nós mesmos, dedicando um tempo específico para isso. Seja pela oração, pela meditação, pela movimentação de energias, ou o simples fechar de olhos para se olhar por dentro.

Autor desconhecido

sábado, 4 de novembro de 2017

“A REENCARNAÇÃO DOS SUICIDAS! EM QUE CONDIÇÕES RETORNAM À VIDA? ”

Nair Bello – Chico, um filho excepcional é um carma, uma prova para os pais?
Chico Xavier – Nair, a criança excepcional sempre me impressionou pelo sofrimento de que
ela é portadora , não somente em se tratando dela mesma, mas, também, dos pais e isso
tem sido o tema de várias conversações minhas com nosso Emmanuel, que é o guia espiritual de nossas tarefas, e ele, então, diz que, regra geral, a criança excepcional é o suicida reencarnado, reencarnado depois de um suicídio recente, porque a pessoa quando pensa que se aniquila, está apenas estragando ou perdendo a roupa que a Providência Divina permite de que ela se sirva durante a existência, que é o corpo físico.
A verdade é que ela em si é um corpo espiritual; então, os remanescentes do suicídio
acompanham a criatura que praticou a autodestruição para a vida do Mais Além.
Lá ela se demora algum tempo amparada por amigos que toda criatura tem, afeições por toda parte, mas volta à Terra com os remanescentes que ela levou daqui mesmo, após o suicídio.
Se uma pessoa espatifou o crânio e se o projétil atingiu o centro da fala, ela volta com a mudez. Se atingiu apenas o centro da visão, ela volta cega, mas se atingiu determinadas regiões mais complexas do cérebro, ela vem em plena idiotia e aí os centros fisiológicos não funcionam.
A Endocrinologia teria de fazer um capítulo especial para estudar uma criança surda, muda,
cega, paralítica, porque aí a criatura feriu a vida no santuário da vida que é a parte mais
delicada do cérebro.
Se ela suicidou-se, mergulhando-se em águas profundas, ela vem com a disposição para o
enfisema, um enfisema infantil ou da mocidade, ou dos primeiros dias da vida.
Se ela, por exemplo, se enforcou, ela vem com a paraplegia, depois de uma simples queda que toda criança cai do colo da ama, do colo da mãezinha; então, quando o processo é de
enforcamento, a vértebra que foi deslocada, no enforcamento, vem mais fraca e, numa simples queda, a criança é acometida pela paraplegia.
E nós vamos por aí.
Outras crianças que vêm completamente perturbadas; a esquizofrenia, por exemplo, diz-se que é o suicídio, depois do homicídio. O complexo de culpa adquire dimensões tamanhas que o quimismo do cérebro se modifica e vem a esquizofrenia como uma doença verificável, porque através dos líquidos expelidos pelo corpo é possível detectar os princípios da esquizofrenia. Mas a esquizofrenia é o homicida que se fez suicida, porque o complexo de culpa é tão grande, o remorso é tão terrível que aquilo se reflete na própria vida física da criatura durante algum tempo.
Fonte: Entrevista de Chico Xavier ao Programa de Hebe Camargo, com a participação de Nair Bello. TV Bandeirantes, 20 de dezembro de 1985.
Livro – Jesus em Nós. Pelo espírito Emmanuel / psicografia de Chico Xavier – editora Geem.


𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...