Seguidores

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

“SE VOCÊ PUDESSE VER A ENERGIA DAS PESSOAS, NÃO DORMIRIA COM QUALQUER UM! ”

É muito importante saber e conhecer aqueles com quem nos relacionamos.
Há aqueles que somam com a nossa energia e nos trazem sensações incríveis, elevando nossas vibrações e atraindo acontecimentos positivos para nossas vidas.
Porém há vampiros energéticos que além de nos sugar, deixam como um presente nada positivo, seus lixos mentais, emocionais e espirituais.
Ser seletivo é importante.
Não em questão de beleza, mas sim quanto ao que há por trás dela.
A alma guarda todos os segredos de alguém.
Portanto, busque não apenas estar perto, mas se relacionar com pessoas cuja energia te agradem e te façam bem.
Procure conhecer o que há em seu interior, quais seus medos e inseguranças, seus pensamentos (positivos ou negativos).
Pois é isso que será transmitido para nós.
A energia não pode ser vista, mas se pudesse, ela mostraria mais sobre nós do que imaginamos.
Por que os sensitivos se sentem mal perto de algumas pessoas?
Os sensitivos são seres humanos que possuem sensibilidade emocional aumentada.
Esse conceito foi apontado pela psicóloga Dra. Elaine Aron em 1991, que apontou através de estudos que entre 15% e 20% da população mundial possui esse tipo de sensibilidade mais aflorada porque os seus cérebros processam informações sensoriais de forma diferente e por isso possuem habilidades e expressas de maneira mais intensas que os demais.
Os sensitivos – também chamados de empatas – são portanto mais sensíveis a emoções, comportamentos e energias de pessoas e lugares. A presença de algumas pessoas ou a entrada em lugares específicos podem fazer com que um empata se sinta mal. Entenda mais sobre isso.
A sensibilidade aflorada dos sensitivos e o que isso pode causar
Normalmente, quem é considerado um sensitivo considera isso como uma qualidade, uma habilidade positiva.
São normalmente excelentes ouvintes, pessoas caridosas com muita clareza de pensamento, conhecidos por darem bons conselhos.
Mas devido à sua sensibilidade emocional aumentada eles são muito influenciáveis pelo ambiente ou por pessoas, são capazes de detectar energias carregadas que estão impregnadas no lugar, detectam mais facilmente comportamentos falsos e não conseguem lidar com pessoas pretensiosas e/ou mentirosas.
Comportamentos e situações em que um sensitivo se sente mal
Todo mundo pode ser capaz de identificar sinais de falsidade no discurso humano, os empatas possuem maior facilidade devido à sua extrema sensibilidade.
Lidar com alguém hipócrita ou falso pode ser tolerável para pessoas comuns, mesmo que eles saibam dessa característica da pessoa, para os sensitivos, isso é praticamente uma tortura, um desconforto intenso.
Sentem-se cansados, sentem que sua energia foi drenada, sentem-se frustrados, muitas vezes ficam com as mãos úmidas, com o coração disparado e o bocejo é uma reação muito frequente.
Veja abaixo algumas situações que fazem com que um sensitivo se sinta mal:
- Falsos elogios – eles detectam logo a falsidade e mal conseguem disfarçar a sua decepção
- Pessoas que aumentam suas vitórias para ganhar aprovação e reconhecimentos dos outros
- Pessoas que renunciam à sua personalidade ou tentam ser aquilo que não são para se sentirem por cima
- Falsas delicadezas com intenção de receber algo em troca
- Pessoas que estimulam a inveja e o ressentimento
- Quem age de forma dura e insensível para ocultar dos outros a própria dor ou sensibilidade
Reações comuns dos sensitivos nestas situações
Muitas vezes os sensitivos nem conseguem explicar o porquê de estar se sentindo mal e o que está causando isso nele.
Alguns deles conseguem identificar o foco, mas outros só conseguem pensar em se afastar do ambiente e das pessoas que ali estão, e normalmente ouvem: “O que aconteceu? O que ele(a) te fez de mal?” sem saber explicar exatamente o porquê. Ficam nervosos, tensos e têm dificuldades de formar frases com clareza, o que em situações normais eles têm muita facilidade.
Se o sensitivo precisa estar em um ambiente ou perto de alguém que lhe faz mal, ao se afastar ele se sente enjoado, tonto, podendo inclusive ter ânsia de vômito. Ficam muito calados, sem querer continuar a conversa e muitas vezes, ao se afastar da pessoa ou do ambiente sentem um inexplicável sentimento de culpa.
Autor desconhecido

Fonte: Mensagem Espírita

“DÚVIDAS SOBRE TATUAGEM. PODEMOS FAZE-LAS?? COMO FUNCIONA NO MUNDO DOS ESPÍRITOS??”

Faz algum tempo que recebi, por e-mail, uma dúvida provinda de uma frequentadora de um dos centros espíritas da capital baiana. Dúvida, aliás, sobre um tema que ainda gera um bocado de controvérsias não apenas no movimento espírita, mas, também, no seio de outras religiões.
E este tema é tatuagem.
Fazer ou não fazer, eis a questão.
Penso que um dos papéis das religiões é, justamente, proporcionar condições para que seus profitentes tenham uma melhor qualidade de vida, sejam felizes e alcancem o objetivo de serem melhores e mais bem resolvidos consigo mesmos.
Vamos para a dúvida exposta pela frequentadora espírita. Deixei sua pergunta em itálico para facilitar o entendimento. Já minha resposta segue em letra padrão.
P – Estou com uma dúvida, pretendo fazer uma tatuagem pequena, simples e simbólica para mim. Minha mãe também fará e gostaria de saber se na espiritualidade isso afeta em alguma coisa? Seremos, eu e minha mãe, punidas por isso? Ficaremos tatuadas no mundo dos Espíritos?
R – Fique tranquila, o problema não é o que estampa o corpo, mas o que está em nossa mente e coração. Não haverá punição alguma, até porque você não transgredirá nenhuma lei natural. Aliás, o espiritismo ensina que Deus não pune, ao contrário, educa. Deus é o maior educador do universo e não trabalha a espalhar cultura de punição. Isto é coisa do homem que, em sua limitação não consegue visualizar a majestosa obra de Deus e, por isso, sai a assustar todo mundo com ideias que não correspondem com a realidade educativa de Deus.
Entretanto, lanço uma reflexão:
Como estão, mente e coração sobre isto? Devemos estar tranquilos quanto as nossas decisões, porquanto tatuagem é coisa séria e, não raro definitiva. Caso você e sua mãe estejam bem resolvidas, digo que as questões morais são as que realmente importam para o Espírito imortal. A tatuagem não transformará você em Espírito bom ou mau, tampouco garantirá sorte ou desdita na vida futura, mas suas atitudes sim.
Quando da desencarnação, o perispírito, em geral, segue a aparência da mais recente encarnação, então pode, se assim o Espírito desejar, trazer em si uma ou mais tatuagens que o caracterizou quando encarnado.  Logo, quando desencarnar você poderá, ainda, ostentar sua tatuagem, mas, repito, se assim o Espírito desejar.
A propósito, vale lembrar que, caso o Espírito queira, o perispírito poderá até tomar “formato” de uma outra encarnação mais antiga.
Recordo-me de ter atendido, certa feita, um Espírito numa reunião mediúnica que me “mostrava” suas tatuagens e pedia, insistentemente, para que eu as apreciasse.
Em sua opinião eram obras primas e ele estava orgulhoso de “tê-las”. Fixado mentalmente nas tatuagens, moldava-as em seu corpo espiritual tal como as possuía em seu veículo físico antes, naturalmente, de sua morte.
Em realidade, se o Espírito se desse conta de que ele pode modelar o seu perispírito a partir de sua vontade e concentração, aquele desencarnado, se assim o desejasse, não teria as tatuagens em seu corpo espiritual, ou teria ainda mais delas. Tudo, portanto, dependeria da vontade do Espírito.
É por ai, o pensamento é para o Espírito o que a mão é para o homem, ou seja, material de trabalho.
Portanto, se a cuca estiver legal, tudo certo e resolvido, você não terá nenhum tipo de problema por fazer uma, duas ou outras tatuagens.

Autor: Wellington Balbo-Fonte: Portal do Espirito

“NÃO SE ILUDA, SOMOS OS MESMOS NO “ALÉM”!”

Ora, eu estava morto e, no entanto, da vidraça em que observava o movimento lá fora, a paisagem humana, em quase tudo, me lembrava o mundo que eu havia deixado... Será que eu o havia deixado mesmo? Era a pergunta que, por vezes, me visitava o pensamento. Eu não habitava nenhuma região etérea, feita, como imaginava, de matéria quintessenciada; aos meus sentidos, tudo era quase igual, inclusive eu, que pouco me modificara em minha intimidade.
Nos primeiros tempos de Vida Espiritual, sentira‐me, sim, mais leve e mais bem disposto, mas agora, que me integrara de vez na nova realidade, não conseguia constatar em mim tantas diferenças: eu continuava sendo o mesmo Inácio, com o mesmo sangue a correr em minhas veias...
Passada a euforia da desencarnação, a Lei da Relatividade se encarregava de fazer com que a vida voltasse ao normal; de onde passara observá‐las, as estrelas — sem exagero algum de minha parte — me pareciam ainda mais distantes... A rigor, eu não saberia dizer se me havia aproximado ou distanciado da Luz! De fato, para os que morrem, a morte não encerra mistério algum; a nossa única expectativa que não se frustra é a que se refere à sobrevivência.
Quanto ao mais... Para lhes dizer a verdade, eu estava tendo que me esforçar para não ser indiferente aos amigos que deixara — amigos e familiares, inclusive, às coisas que me haviam ocupado a existência inteira e que, então, me pareciam de suma importância. Logo que me sucedeu o desenlace físico, o meu espírito não lograra desapegar‐se do que prosseguia concentrando‐me a atenção: eu era então um náufrago que não queria largar a tábua de salvação; mesmo na condição de espírita, o Desconhecido, que se me escancarara, me infundia medo, pavor...
Num rápido retrospecto, a consciência não me absolvia de todo e eu tinha receio de afastar‐me, ou seja, de perder contato para sempre com tudo que eu havia sido. A condição de médico e Diretor Clínico do Sanatório Espírita de Uberaba, de certa forma, me resguardava e era o único valor ao qual eu podia recorrer, caso houvesse necessidade.
Ainda lutando para me adequar à nova realidade, quando vi que a minha biblioteca estava sendo desfeita — o recanto em que eu passava a maior parte do meu tempo ocioso —, provoquei encontro espiritual com Chico Xavier e, por via mediúnica, solicitei àquela que fora minha esposa no mundo que não continuasse dispersando os meus livros: eu ainda necessitava deles, não para compulsá‐los, mas é que, depois de perder o corpo, a sensação de perda que nos acomete é muito grande, para que nos conformemos em perder mais alguma coisa.
Por que procurei Chico Xavier? É simples. Se eu tivesse recorrido a outro medianeiro para o meu recado à companheira, é possível que ela tivesse duvidado da autenticidade do fenômeno e, além do mais, para enviar a ela uma mensagem através de um outro médium eu teria que trabalhar a sintonia e não sei quanto tempo semelhante providência me consumiria... O Espírito não é um mágico e, muito menos, o médium, embora muitos deles, dos médiuns, confundam mediunidade com alguma espécie de magia.
Dr. Inácio Ferreira, Médico e Diretor Clínico do Sanatório Espírita de Uberaba!

Fonte: Espiritbook

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

“COMO SUPERAR A MORTE DE UMA ANIMAL DE ESTIMAÇÃO? ”

Aqueles que amam os animais sabem que não existe uma dor maior do que a de perdê-los. Os cães e os gatos passam muitos anos ao nosso lado para que a morte deles nos seja indolor. Só o ato de pensarmos que algum dia eles morrerão, nos dá um nó na garganta. Entretanto, temos que levar em conta que cedo ou tarde isso acontecerá e que é preciso que estejamos preparados.
A conexão que experimentamos com os animais de estimação é tão grande que não podemos imaginar a vida sem eles. Nada será como antes, porque seu amor e sua lealdade eram como um bálsamo entre os nossos problemas.
Infelizmente, o ciclo de vida destes animais de companhia é muito menor do que o nosso. Portanto, é natural que sejamos nós que venhamos a sofrer pela morte de nosso animal de estimação. De acordo com psicólogos, isso gera um grande impacto emocional nas pessoas, tal e como acontece quando um membro de nossa família morre. Por quê? Porque o cão ou o gato também formam parte desse núcleo íntimo.
Além disso, como indica um estudo da Universidade do Havaí, a dor provocada pela morte do animal de estimação não só é intensa e profunda, mas também dura bastante tempo. Uma em cada três pessoas consultadas disseram que sofreram pelo menos seis meses depois da perda.
A MORTE DE UM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO, O FINAL DE UMA RELAÇÃO MAIS QUE ESPECIAL
Os animais de companhia nos oferecem seu amor, seu apoio e sua lealdade (em muitos casos, mais do que recebemos de outras pessoas). Devido a isso, quando eles morrem, perdem-se ou são roubados, experimentamos o que os cientistas chamam de “fim de uma relação especial”.
A dor pela perda do animal de estimação não costuma ser compreendida por aqueles que não têm um cão ou um gato. Eles acham estranho que alguém chore desconsoladamente por um animal, se o que morre é um cão ou um felino, desprezam os sentimentos.
Como cada vez mais casais e famílias adotam um animal de estimação e o transformam em um membro a mais da casa, é habitual que se organizem funerais e enterros como se se tratasse de uma pessoa. Inclusive há cemitérios especiais para animais de companhia.
Não importa se seus amigos ou familiares não lhe entendem ou dizem que você é exagerado por se sentir triste pela morte de um animal de estimação. Se seu cão ou gato morreu, você deve expressar sua tristeza e confrontar a perda. Tire o tempo que necessitar para atravessar este horrível momento.
Embora não tenha que derramar milhares de lágrimas, não as reprima. Alivie toda sua dor através do choro.
Não se deve assumir a culpa pelo ocorrido, já que essa não é a melhor maneira de encontrar alívio. Simplesmente seu animal de estimação morreu e isso não é sua responsabilidade. É melhor que você esteja tranquilo consigo mesmo e que se perdoe.
Seja paciente, já que, durante as primeiras semanas, você se sentirá realmente triste. Se não tiver vontade de falar do assunto, não fale, se preferir passar o final de semana dentro de casa, faça isso. Mas leve em conta que, em algum momento, você deverá retomar a sua vida habitual.
Por último, lembre-se de seu cão ou gato fazendo travessuras e estando feliz ao seu lado. Tente não guardar nenhum elemento que ele utilizava, porque isso causará mais dor. Certamente há muitos animais sem lar que necessitam de comida, camas e brinquedos. E espere um tempo prudencial para levar outro animal de estimação para casa. Uma vez que você saiba que não será uma substituição, você estará preparado para dar a oportunidade para essa nova vida entrar em seu lar.
Chico de Minas Xavier

“VOCÊ SENTE SENSAÇÕES ESTRANHAS ENQUANTO DORME? ”

Dentre os fenômenos classificados por Allan Kardec como de emancipação da alma, há a catalepsia e a letargia, dois fenômenos semelhantes entre si. As duas caracterizam-se por uma falta de controle muscular. Diferenciam-se pelo fato de que na catalepsia ocorre um enrijecimento muscular e na letargia, um “amolecimento” dos músculos, sendo que às vezes se manifestam no corpo inteiro, de outras vezes em parte dele.
Ambas são ocasionadas por um certo desprendimento do Espírito que produz, geralmente, uma insensibilidade física e dificulta o controle sobre as regiões afetadas do corpo físico.
Por que nosso espírito sai do corpo?
A letargia pode desenvolver-se até a fase de morte aparente, em que o sujeito toma as aparências de um cadáver. Em certos casos os batimentos cardíacos e a respiração se tornam insensíveis e se pode confundir o letárgico com um morto. No Evangelho é citado o caso de Lázaro, o qual Jesus chamou de volta à vida. Tratava-se, na verdade, de um caso de morte aparente.
“E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora.
E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir.” (João 11, 43-44)
O processo da morte ainda não tinha se completado, apesar de seus parentes entenderem-no como morto e o terem sepultado. A vida material ainda se mantinha por um fio e Jesus deve ter percebido que ainda havia tempo para trazer o Espírito de volta ao corpo e assim o convocou, sendo obedecido devido à sua poderosa energia e vontade.
No meio espírita ficou conhecido o caso da médium Ivone do Amaral Pereira, que com poucos dias de nascida, estando em um estado de letargia profunda, foi tida como morta. Por sorte, o bebê acordou a tempo.
O estado de catalepsia pode se desenvolver de maneira a provocar um acentuado enrijecimento, se tornando comum à já conhecida imagem do cataléptico em transe sustentado apenas pelas suas extremidades (cabeça e pés) sobre duas cadeiras, mantendo-se rijo e ainda podendo suportar um grande peso sobre o seu corpo sem se vergar.
Uma instituição espírita chamou-me certa vez para orientar quanto à aplicação do passe em uma jovem que ao recebê-lo sentia suas pernas enrijecerem-se sem que ela conseguisse caminhar. O diagnóstico prévio daqueles que acompanhavam o caso foi obsessão. Ao observar melhor o fenômeno, porém, pôde-se verificar que se tratava de um caso de catalepsia. A aplicação magnética favorecia o parcial desprendimento do Espírito provocando a rigidez muscular. Por inexperiência, vários passistas postavam-se ao redor da jovem fazendo imposições de mãos o que decerto agravava a situação. O estudo teórico e prático do Magnetismo mostra que as dispersões fluídicas seriam as mais recomendadas favorecendo o retorno à normalidade.
A ignorância sobre o tema pode levar a interpretações errôneas, muitas vezes estigmatizando o portador das faculdades anímicas ao taxá-lo de doente ou obsediado. O conhecimento a respeito mostra uma faculdade natural que não revela o progresso moral ou espiritual do seu portador, que pode servir tanto ao bem quanto ao mal, conforme a sua vontade, como pode também se tornar inútil, se não for identificada e bem compreendida.
Existe algum espírito no seu quarto?
É necessário que o cataléptico ou letárgico seja bem orientado a fim de que saiba que não está doente nem é uma pessoa anormal, que pode utilizar o seu potencial para o bem, como recurso de auxílio ao próximo. Para isso, é de toda necessidade nos Centros Espíritas o estudo da Doutrina Espírita na sua variada fenomenologia, em especial por parte daqueles que têm um contato mais direto com os que buscam orientação e ajuda, como dirigentes, coordenadores de tratamento, coordenadores de grupos de estudo, participantes de reuniões mediúnicas, palestrantes e os chamados atendentes fraternos.
Enquanto a Medicina tem esses fenômenos como sendo patologias do corpo, muitas Instituições Espíritas os têm como patologias da alma (obsessão), ambas concepções errôneas e estigmatizantes, resultado da falta de conhecimento mais aprofundado em torno dos mecanismos de manifestação da alma.
CORREIO ESPÍRITA | Adilson Motta de Santana

Fonte: Chico de Minas Xavier

domingo, 21 de janeiro de 2018

"17 ANOS ESTIVE ENCARNADO". PSICOGRAFIA DO ESPÍRITO ELEUTÉRIO, CONTANDO QUE FOI O TEMPO QUE SEU ESPÍRITO INFRATOR PRECISAVA PARA COMPLETAR O QUE ELE MESMO EM OUTRA EXISTÊNCIA ANIQUILARA.

A última vez que estive encarnado na Terra, meu Espírito ganhou como instrumento de aperfeiçoamento e burilamento um corpo disforme e mentalmente prejudicado. Vivi por 17 anos, não foi uma Reencarnação longa, foi somente o tempo que meu Espírito infrator precisava para completar um tempo que eu mesmo em outra existência aniquilara, esses 17 anos foram para mim de grande valia. Aprendi muito e "Resgatei Dívidas" muito grandes.
Embora tenha sido uma vida difícil, para meu Espírito, muito mais difícil foi para minha mãe que se redobrava em trabalhos como lavadeira, serviço que fazia em casa, e tomar conta de mim. Tamanha a minha dependência que não era capaz de absolutamente nada, paralítico e deficiente mental, nunca proferi uma palavra sequer e a paralisia me deixava estático em uma cama.
Apesar disso tudo agradeço a Deus por ter tido a oportunidade de nesses 17 anos aprender muita coisa. Fui suicida numa encarnação anterior, era um homem inteligente e muito ativo, mas não soube dar valor a vida e num dia de desespero tirei minha própria vida. Ah! Se as pessoas soubessem o que é ser um suicida, da dor imensa que passa quem comete tal ato e não mais haveria suicídios. Por não ter dado valor ao corpo sadio voltei nessa triste condição em que não tinha a menor lucidez, os raros momentos de lucidez eram através de sonhos conturbados, mas ao acordar de nada mais me lembrava.
Eu era um “espírito morto” habitando um corpo vivo.
Hoje, tanto tempo depois de ter passado por essa experiência posso dizer a vocês que ela me foi muito valiosa. De grande valia também para minha mãe que juntamente comigo falhara em outra existência e que dessa vez aprendeu o que é ter que cuidar de alguém tão dependente, e aprendeu muito mais que isso, aprendeu a me amar como só as mães sabem. Eu e ela, cada um sofrendo proporcional ao que precisava sofrer.
Bendita encarnação! Deus é amor e não estamos eternamente fadados aos erros de outrora, temos a chance de melhorar nossa situação mesmo que a duras penas. Penas essas impostas por nós mesmos, nunca por Deus, pois que Ele em seu amor não pune ninguém.
Muita paz.
Eleutério. Médium: Débora S. C.

Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro Todo

“O QUE PEDIMOS ANTES DE REENCARNAR!?”

"SE DESCOBRIRMOS DE ONDE VIEMOS, QUE VIEMOS FAZER AQUI, PARA ONDE VAMOS, DAREMOS GRANDE PASSO EM NOSSA EVOLUÇÃO"!
- As pessoas que militam na “Mediunidade”, sabem perfeitamente, que não devemos fugir a essas tarefas pois elas estão inseridas em nossa programação de vida, planejada antes da reencarnação. Podemos até deixar de cumpri-la pois dispomos do livre ...arbítrio, contudo, para o discípulo responsável, isso constituiria uma falta grave, oportunidade perdida, sem possibilidade de retorno "nessa caminhada", e ainda um elo quebrado duma corrente sideral sábia e previamente construída.
No Plano Espiritual não só pedimos como, não raro, imploramos a casais em disponibilidade que nos dessem a oportunidade de um retorno às experiências humanas, reconhecendo-as indispensáveis à nossa edificação e à solução de problemas cármicos."
- Chico Xavier disse que quando psicografava o livro "NOSSO LAR", viu milhares de Espíritos que aguardavam, por longo tempo, a oportunidade de reencarnar, e completou dizendo que deveríamos respeitar o corpo que o Senhor nos concede, porque não será fácil uma nova oportunidade.
- No livro "Missionários da Luz", o Espírito André Luiz, conta através da psicografia de Chico Xavier, a história de um Espírito que se preparava para reencarnar, com a intenção de reparar o erro que cometeu como mãe na Terra.
Quando encarnada, foi devotadíssima mãe e esposa, mas contrariava a influência do marido no lar e estragava os filhos com excessos de meiguice sem razão. Eram três rapazes e uma jovem, que caíram muito cedo em desregramentos, e cedo desencarnaram. Após desencarnar entraram em regiões baixas. Quando esta mãe desencarnou, percebeu que falhou na educação dos filhos, então, implorou para reencarnar junto deles novamente.
Seu pedido levou mais de 30 anos para ser concedido.
Não perca essa oportunidade Bendita, especialmente porque pode não ter outra, na nova condição do Planeta Terra, que é a de “REGENERAÇÃO”, pois os “Tempos são Chegados”, como os Mentores falam todos os dias e cada dia perdido é um atraso em nossa longa Caminhada Evolutiva!
ANA MARIA TEODORO MASSUCI

Fonte: Rede Amigo Espirita

"BALA PERDIDA NA VISÃO ESPIRITA"

A "bala perdida" está atormentando a vida do carioca, sem que haja, das autoridades competentes, iniciativas eficazes, saneadoras ou preventivas, a esse ato de violência em nossa cidade. As próprias religiões tradicionais também não vêm a público trazer uma palavra de alento, muito menos de esclarecimento do porquê da "bala perdida". Restringem-se a medidas paliativas, ou seja, aquelas atuantes nos eleitos, não nas causas.
Malgrado toda cultura acumulada, o homem, apesar de já ter enfrentado tantos desafios - ir à Lua, daqui a pouco vai a Marte, além de outros feitos notáveis nos vários setores da vida -, não consegue explicação para porfia bem menor, ocorrências comezinhas, se encaradas dentro de um entendimento espírita.
A dor e o sofrimento das pessoas envolvidas em tais eventos são mais do que respeitáveis, são importantes para nós, tocam-nos profundamente a sensibilidade, porque a dor do próximo já não é só dele, é do espírita também. Dói muito vermos pessoas, irmãs queridas em humanidade, sofrerem tanto por ignorância espiritual. Resulta daí sabermos, pelo fato de buscarmos a verdade, que todo desespero é resultado da falta de conhecimento, da ausência de uma estruturação religiosa capacitada a trazer conforto, consolação e resignação nessas horas, principalmente. Esses assuntos, como suas explicações lógicas, acham-se na Doutrina Espírita, só nela, e são oferecidas aos seus profitentes. Quanto a serem compreendidas e praticadas, é outra coisa.
Para o homem sem melhor conhecimento espiritual, a "bala perdida" decorre da atuação de forças cegas como o acaso, o azar, a má sorte ou então "coisas da fatalidade". Falta a essas pessoas uma concepção firme e racional de suas próprias condições de vida, apesar de alimentarem, muitas vezes, convicções espiritualistas e crença na imortalidade.
Elas não sabem por que vivem, qual o objetivo, o sentido da vida, como se deve viver, que tipo de fé alimentar em Deus, e o que Dele aguardar.
Fosse a vida uma só, entre o berço e o túmulo, e sendo a Justiça Divina perfeita e iniludível, a "bala perdida" ficaria incompreendida, seria ilógica, porque existe um vazio muito grande em se desejando conciliar "uma só existência" e a "Justiça de Deus" lacuna perfeitamente preenchida pelo Espiritismo e a reencarnação, esta, base fundamental de suas estruturas postulares.
Explicações para fatos como "bala perdida", sem respaldo na Justiça Divina, é cair naquilo que disse Jesus: "...cego guiando cego, ambos cairão no fosso". Não há como desvincular a Justiça Divina de todos os acontecimentos aqui na Terra, como em toda a vida universal. Deus não desconhece o que se passou, passa-se e passará com suas criaturas no transcurso de suas existências, aqui ou lá. Assim sendo, o infrator da Lei de Amor experienciará sempre o resultado de suas ações, hoje ou amanhã, nesta vida ou noutra, pelos canais reencarnatórios.
O que para os olhos e juízo do homem da Terra são terríveis coincidências, ainda mais quando o fato o atinge dolorosamente, na realidade vemos aí a dinâmica da Justiça Divina, cobrando o que se lhe é devido. Sem essa compreensão os atributos de Deus seriam um engodo... e não são.
Colocasse o homem as vistas na vida espiritual, soubesse racionalmente da sua condição de espírito. imortal em processo de aperfeiçoamento moral, e cuja meta finalista é a perfeição, fatos como os da "bala perdida" não causariam tantos males nas pessoas envolvidas com ela, não provocariam tantas emoções em tantas pessoas.
Perguntado aos espíritos superiores sobre a síndrome da bala perdida obtivemos a seguinte resposta:
P- E no caso das armas disparadas a esmo, cujo projétil acaba acertando alguém?
R- Essa energia que nos envolve é a expansão do nosso perispírito que, além de formar um campo protetor natural, amplia a sensibilidade do espírito encarnado, o que lhe permite, através do sensório, detectar o perigo com antecedência. No caso em questão, o subconsciente informado do perigo iminente automaticamente leva o encarnado a se mover naquele instante, evitando ser atingido. Caso a morte nessas condições se constitua em necessidade expiatória, e é chegada a hora de cumpri-la, acontece o oposto: mesmo se estiver fora de alcance do perigo, ao mover-se, é mortalmente atingido.
Não olvidemos onde se encontra o verdadeiro mal. Para a maioria absoluta, no fato em si, quando na verdade se encontra nas consequências. Se estas forem boas, o fato, apesar de toda aparência má, será bom. O inverso também é verdadeiro. O fato bom oferece, muitas vezes, consequências dolorosas, trágicas. Toda a aparência boa dele era enganosa. Quem não conhece casamentos suntuosos, por exemplo, com toda aparência de felicidade, que acabaram em tragédias lamentáveis? Jesus precisa ser muito estudado em suas anunciações. Duas delas, que se encaixam perfeitamente no evento "bala-perdida", são as seguintes: "Há necessidade do escândalo, mas ai do homem por quem o escândalo venha". (Mateus 5:29/ 30) e "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça" (Mateus 11:15). Quem compreende tais citações, correlacioná-las, compreenderá esta síndrome do carioca.
Se Deus, que é todo previdência, providência e presciência além de todo poderoso em graus infinitos. permite que tais acontecimentos prevaleçam, é porque eles são necessários, visam o nosso progresso, o ajuste do faltoso com a Lei, e, consequentemente, a nossa felicidade, afirma-nos a lógica.
André Luiz, no livro "O Espírito da Verdade", edição FEB, diz-nos que, "Antes de sermos bons ou maus para com os outros, somos bons ou maus para nós mesmos"; os Espíritos Nobres nos asseveram que. "colheremos de conformidade com o nosso plantio"; a voz popular fala na "lei do retorno" e também "aqui se faz aqui se paga"; Jesus assinalou, em Mateus 16:27 "(...) dará a cada um segundo as suas obras". Raciocinemos; não deterão essas afirmações uma verdade?
Resumindo: a dor que fizemos, deliberadamente, o outro sofrer, é a dor que vamos suportar, na mesma intensidade, sem necessariamente ser dentro das mesmas circunstâncias. Nesta reencarnação ou noutra, não há como fugir, esquivar-se deste mecanismo da Lei de Ação e Reação, sempre acionada por Deus, e só Ele.
Ter fé, acreditar, efetivamente, é uma carência nossa, entretanto, mais imprescindível é Saber. Nesses acontecimentos, pois, de "bala perdida", de perdidas elas não têm nada. Vão ao endereço certo, "nunca batem na porta errada". Se isto acontecesse, ter-se-ia a negação dos atributos divinos, Deus não seria o que é, "Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas Quando o homem aprender essas verdades, será feliz, porque deixar-se-á conduzir pela Lei de Amor e Perdão vivenciada por Jesus.
Revista Espírita Allan Kardec, nº 39.


Fonte: Portal do Espírito, por Adésio Alves Machado

sábado, 20 de janeiro de 2018

“O QUE É SALVAÇÃO PARA OS ESPÍRITAS? ”

Como disse Emmanuel “salvação” não é ganhar o reino dos céus; não é o encontro com o paraíso após a morte; salvação é libertação de compromisso; é regularização de débitos. E, fora da prática do amor (caridade) de uns pelos outros, não seremos salvos do resgate das complicações criados por nós mesmos, através de brigas, violência, exploração, desequilíbrios, frustrações e muitos outros problemas que fazem a nossa infelicidade. Quando fizermos da caridade (da paciência, do perdão, da tolerância, do respeito) a nossa lei, e da solidariedade nossa norma de conduta, nos converteremos em agentes do Bem na Terra, a mesma luz que acendermos para os outros purificará a nossa alma.
Em I Pedro, 4:8 diz: “O amor cobre a multidão dos pecados”, quer dizer que todo o Bem que estendermos ao próximo diminuiremos a multidão de erros que cometemos no passado e no presente. Só assim estaremos "salvos", livres de resgates, muitas vezes dolorosos, aflitivos através das reencarnações. Reencarnaremos quantas vezes for preciso até que paguemos o último centavo de nossos débitos com a lei divina. Por isso a bandeira do Espiritismo é FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.
A SALVAÇÃO É INDIVIDUAL OU COLETIVA?
Individual. “Deus retribuirá a cada um segundo suas obras” (Rom. 2:6), “cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus” (Rom. 14:12). Portanto, não será por religião, será pelas nossas obras, baseadas no amor ao próximo, como fez o samaritano da parábola que socorreu um homem que estava todo machucado (porque havia sido assaltado), sem perguntar se ele era um judeu que eles (samaritanos) tanto odiavam. Sendo que, havia passado pelo homem ferido um sacerdote e logo após um levita (ambos trabalhadores do templo e conhecedores da Lei), que apenas olharam e passaram reto. Então, a salvação não é pela igreja, não basta conhecer as leis divinas ou frequentar uma casa religiosa, tem que colocar em prática. Para nós espíritas Jesus não veio nos salvar, Ele veio mostrar o caminho da salvação (livramento dos nossos débitos) e o caminho é a vivência de seus ensinamentos.
Autor: Rudymara - Grupo de Estudos Allan Kardec

Fonte: Mensagem Espírita

“O ESPÍRITO PODE PERMANECER PRESO À TERRA APÓS A MORTE?

Sim, pode. Isso acontece muitas vezes. As almas presas à Terra são pessoas que, após a morte, não conseguiram desligar-se dos seus corpos físicos e da vida que levavam. Eles permanecem envolvidos pelo magnetismo terrestre, presos ao nível da crosta planetária, e não conseguem se desprender do apego à existência que já se encerrou.
Geralmente eles acreditam ainda estar vivos, e não entendem por que as pessoas não falam mais com eles. Essas almas possuem um acesso bem fácil aos encarnados, e podem mesmo se ligar psiquicamente a eles. Com isso, eles atrasam sua entrada nos planos mais sutis e permanecem em estado de perturbação e sofrimento.
O médium mineiro Franciso Cândido Xavier diz o seguinte: Quando o corpo é reclamado pelo sepulcro, o espírito volta à pátria de origem, e, como a natureza não dá saltos, as almas que alimentam aspirações puramente terrestres continuam no ambiente do mundo, embora sem o revestimento do corpo carnal.
É possível a alma evoluir nesse estado de prisão?
A evolução encontra-se em todos os estados e condições, mas pode-se dizer que ela é insignificante quando a alma está presa à Terra. O ser desencarnado atrasa muito seu desenvolvimento espiritual, fica quase que estagnado; é como se ele ficasse congelado ou cristalizado dentro dos parâmetros de mente e comportamento. Nesse sentido, eles tendem a repetir estereotipadamente os padrões da última personalidade e também do momento da transição.
Por exemplo, um rapaz morre num acidente de carro e fica chamando pelos seus pais. Ele pode ficar invocando a presença dos pais por períodos bem longos, sem perceber que sofreu um acidente e não possui mais corpo físico. Também contribui consideravelmente para a prisão no plano da Terra uma morte rápida e trágica. A alma não tem tempo de perceber o que ocorreu e pode ficar confusa com o impacto da súbita transição.
O que uma alma faz quando fica presa à Terra?
Algumas vezes ela tenta realizar as mesmas atividades de quando estava encarnada; outras vezes fica próxima de parentes e amigos, tentando um contato. Em outras situações, como já dissemos, ela fica repetindo os mesmos padrões de ação e comportamento de sua última existência. Em casos não tão raros, ela fica perambulando por locais que lhe foram familiares em vida ou peregrina por locais desconhecidos.
Quando isso ocorre, na maioria das vezes ela acaba se conectando com um encarnado, e participa de seus prazeres e de sua vida. Sem que o encarnado se dê conta, ela pode guiar seus pensamentos, desejos e até as principais escolhas de sua vida. Porém, o mais grave é a vampirização de energias vitais que se processa nessa conexão psíquica entre ambos. A alma presa à Terra necessita da vitalidade de pessoas para se manter no nível da crosta terrestre. Na maioria das vezes, suga as energias sem perceber o prejuízo que lhes causa.
Podeis enumerar um outro motivo da alma permanecer presa a Terra?
Geralmente, o ceticismo extremo ou mesmo o dogmatismo religioso podem ser a causa do aprisionamento. Os céticos conservaram ao longo da vida arraigadas concepções sobre a inexistência da vida após a morte, e, ao se deparar com uma realidade que negaram ao longo da existência corpórea, eles se recusam a enxergar sua nova condição. Não acreditam que possam estar mortos e ainda assim vivendo, pois sempre guardaram uma inquebrantável convicção que a morte é o encerramento definitivo da existência humana.
Os céticos da vida após a morte podem experimentar duas condições mais gerais: a primeira é um estado de perturbação pós-morte, uma firme negação de sua nova condição, o que gera confusão e até desespero. Por outro lado, os céticos podem unir-se a outros céticos, numa experiência coletiva, e podem acreditar que foram transladados para outro mundo, um local estranho que eles não sabe como chegaram ali, mas creem ainda estar vivos.
O mesmo ocorre com os fanáticos religiosos; a ortodoxia, o sectarismo e o dogmatismo são grandes entraves a visão da realidade pós-morte. O religioso fundamentalista crê firmemente que, caso estivesse mesmo morto, deveria estar agora nos céu, no reino de Deus que sempre almejou em sua passagem pela Terra. Ele acreditava na sua salvação, e não pode admitir que, após a morte, ele não fosse recebido pelo ícone do seu culto. Essa prisão é fato corrente para um número significativo de religiosos fanáticos, aprisionados em suas próprias concepções cristalizadas.
Por outro lado, ele pode encontrar-se frente a frente com suas convicções religiosas, que nada mais são do que suas próprias criações mentais produzidas quando encarnados. Ele pode envolver-se nessa ilusão de suas formas de pensamento e viver de acordo com elas. Porém, isso possui algo de providencial, pois a vida após a morte seria algo doloroso demais se as almas não pudessem, de certa forma, adaptar suas crenças ao novo ambiente e viver de conformidade com eles, caso ainda não estejam prontos para uma comunhão com estados sutis mais reais.
Há outros motivos para a fixação no nível da crosta terrestre?
Sim, esses motivos variam conforme a individualidade de cada alma. Mas existem motivos gerais a se considerar:
Não cumpriram seu roteiro kármico (proposta encarnatória).
Suicidaram-se e deixaram assuntos inacabados.
Possuíam extremo apego a Terra e aos desejos materiais.
Viciaram-se em álcool, fumo, comida, sexo, lazer, prazeres diversos.
Tinham medo de morrer e após o desencarne continuaram negando a morte.
Dificuldade de aceitarem que passaram pela transição e não têm mais corpo físico.
Morte súbita (os espíritos não tiveram tempo de perceber que morreram).
Ódio e vingança a algum desafeto.
Apego a entes queridos ou a pessoas próximas.
Ceticismo fortemente arraigado.
Morte após deficiências mentais ou transtornos psíquicos graves.
Que dizer sobre as estórias sobre espíritos aprisionados em locais específicos?
Essas estórias podem ser reais. Alguns espíritos podem fixar-se em lugares em que eram muito afeiçoados durante a sua vida. Muitos ficam presos a sua própria residência; outros aos lugares onde ocorreu sua transição; outros ainda se unem a outras almas que escolhem um local propício a sua permanência.
Esse é o fundamento das chamadas “casas mal-assombradas”, que reúnem grande número de almas perdidas e presas em locais específicos. Ocorre com certa frequência uma ligação psíquica entre a alma recém-desencarnada e pessoas que compraram o imóvel onde a alma passou a maior parte de sua vida.
Disseste que uma alma pode ficar presa à Terra em decorrência do ódio a desafetos. Podeis explicar melhor?
Enquanto o ódio aprisiona, o amor liberta. No Novo Testamento está escrito: Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte. (João 3: 14). Isso significa que, aqueles que não amam, permanecem presos no ódio e aprisionados no nível terrestre após o passamento. Não é possível neutralizar o ódio com o esquecimento, pois em épocas futuras esse ódio regressará numa outra roupagem, numa outra forma de manifestação. O ódio só pode ser dissipado com amor e o perdão.
O amor vem da consciência de que todos nós estamos interligados, que somos uma mesma família universal e estamos numa mesma missão cósmica; todos somos almas ainda inferiores, dependentes, ignorantes e limitadas. Compreender isto é uma forma de libertação de todo o ódio.
Devemos também compreender que ninguém pode nos tirar nada, nem destruir qualquer de nossos bens sem a nossa participação. Nosso corpo pode ser queimado, torturado, destroçado e morto; mas nossa alma só será tocada se assim permitirmos. Esse foi o caso de Jesus: enquanto o corpo físico e a personalidade humana de Jesus estavam sofrendo dores lancinantes na cruz, sua alma, seu espírito imortal estava completamente ausente e invulnerável a mortificação de sua carne.
Ele assistia tudo de fora, sem se envolver no sofrimento que lhe acometera. As maiores maldades podem ser realizadas conosco, mas uma alma de luz, um ser mais evoluído, não pode ser atingido, pois ele sabe que não é matéria, não é esse ego nem essa personalidade; ele é algo infinitamente maior e que não pode jamais ser destruído.
O espírito é indestrutível, é perene; vive para sempre e não é subjugado pelo caráter transitório da matéria e do mundo da manifestação. As almas que carregam o ódio dentro de si invariavelmente se prendem nos liames da matéria e podem permanecer longos períodos esperando para consumar sua vingança. Ela desconhece que estará tão presa e ficará tão mal quanto aquele que deseja prejudicar.
Almas de luz não poderiam resgata-las se assim desejassem?
Já dissemos que uma alma pode fixar-se em seus pensamentos, imagens mentais e padrões após a morte. Pois bem, quando ela fica nesse estado, a comunicação com o que está a sua volta é perdida. Ela está tão envolvida por uma auto hipnose, tão cristalizada dentro de suas repetições, está de tal forma mergulhada em suas tendências, criando ilusões atrás de ilusões, que seu pensamento e percepção ficam girando em torno de si mesmo.
Dessa forma, ela se fecha em seu mundo psíquico e não entra em contato e nem enxerga o que está ao seu redor. Quando é este o caso, as almas de luz sequer conseguem chegar até ela. Muitas vezes, esse resgate, caso ocorresse, seria uma violação de seu livre arbítrio. Se a alma ainda deseja estar naquele nível, uma alma mais evoluída não poderia contrariar sua própria vontade, mesmo que ela esteja seguindo um caminho que lhe seja prejudicial. O mesmo ocorre na Terra.
Quando uma alma não fica presa à Terra, qual será o seu destino?
O grau de densidade de seu corpo etérico diminui, conforme ela vai se desvinculando de sua existência física. Os resíduos de materialidade do seu antigo corpo físico vão se dissolvendo, e ela aceita sua nova condição vibratória. Ela deixa para trás sua última vida, sem apego, assimilando as lições que necessita, revendo seus erros e compreendendo o que precisa fazer para melhorar-se.
Conforme o tempo vai passando, seus níveis de maior densidade e materialidade vão sendo dissipados. Ela vai descartando os envoltórios menos pesados e adquirindo outros mais sutis. Muitas tendências grosseiras vão sendo depostas na matéria primordial de seu nível, e isso a permite ascender a planos mais sutis.
É correta a visão de algumas correntes esotéricas de que, após a morte, a alma vai ascendendo do corpo físico ao corpo etérico, do etérico ao astral, e do astral ao corpo mental?
Sim, é uma boa concepção, já que existem padrões de vibração diferentes para cada corpo, e nisso estão representados os corpos etérico, astral e mental. Porém, para efeito de melhor compreensão e simplificação, a ideia geral é essa: a alma vai sutilizando-se cada vez mais, desprendendo-se da matéria e dos resíduos de energias mais densas. Seus veículos mais próximos ao nível da matéria vão sendo descartados para que se torne possível a expressão de veículos mais sutis.
Tendo em vista essas considerações, podemos concluir que os contos e estórias sobre obsessões e possessões são reais, e não mera fantasia?
Sim, são reais e podem estimular a formação de diversos males ao ser humano.
Podeis nos dar exemplos desses males causados pela ligação psíquica entre as almas presas a Terra e os encarnados?
As repercussões desse processo são bem numerosas, mas podemos citar os prejuízos mais gerais:
Sintomas físicos: doenças, dores, mal-estar, náusea, dor na nuca, enjoo, arrepios, tontura, cansaço excessivo, estafa.
Problemas mentais: problemas de memória, desatenção, dissociação, falta de clareza, embotamento, parada do pensamento, confusão mental, ideias suicidas, despersonalização, pesadelos recorrentes, alucinações auditivas e visuais.
Descontrole emocional: ansiedade, angústia, medo, irritação, depressão, tristeza, choro sem causa aparente, impulsividade.
Inclinação às drogas: abuso de álcool, maconha, tabaco, drogas injetáveis, remédios.
Problemas com peso: Pelo estímulo à compulsão pela comida ou à perda de apetite, como obesidade, anorexia, bulimia.
Problemas de relacionamento: timidez, fobia social, introversão, dificuldade de comunicação.
Problemas sexuais: falta ou excesso de desejo sexual.
Fechamento dos caminhos: tudo parece dar errado, oportunidades não aparecem, dificuldade de expressar nosso potencial.
HUGO LAPA

Fonte: Chico de Minas Xavier

“UM VICIADO NÃO CONSOME DROGAS APENAS POR SEU PRÓPRIO DESEJO! “ “ENTENDA O LADO ESPIRITUAL DESSE DRAMA! ”

O efeito destruidor das drogas é tão intenso que extrapola os limites do organismo físico da criatura humana, alcançando e comprometendo, substancialmente, o equilíbrio e a própria saúde do seu corpo perispiritual. Tal situação, somada àquelas de natureza fisiológica, psíquica e espiritual, principalmente as relacionadas com as vinculações a entidades desencarnadas em desalinho, respondem, indubitavelmente, pelos sofrimentos, enfermidades e desajustes emocionais e sociais a que vemos submetidos os viciados em drogas.
Em instantes tão preocupantes da caminhada evolutiva do ser humano em nosso planeta, cabe a nós, espíritas, não só difundir as informações antidrogas que nos chegam do plano espiritual benfeitor que nos assiste, mas, acima de tudo, atender aos apelos velados que esses amigos espirituais nos enviam, com seus informes e relatos contrários ao uso indiscriminado das drogas, no sentido de envidarmos esforços mais concentrados e específicos no combate às drogas, quer no seu aspecto preventivo, quer no de assistência aos já atingidos pelo mal.
A AÇÃO DAS DROGAS NO PERISPÍRITO
Revela-nos a ciência médica que a droga, ao penetrar no organismo físico do viciado, atinge o aparelho circulatório, o sangue, o sistema respiratório, o cérebro e as células, principalmente as neuroniais.
Na obra “Missionários da Luz” – André Luiz ( pág. 221 – Edição FEB), lemos: “O corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente radicado no sangue. O sangue é elemento básico de equilíbrio do corpo perispiritual.” Em “Evolução em dois Mundos”, o mesmo autor espiritual revela-nos que os neurônios guardam relação íntima com o perispírito.
Comparando as informações dessas obras com as da ciência médica, conclui-se que a agressão das drogas ao sangue e às células neuroniais também refletirá nas regiões correlatas do corpo perispiritual, em forma de lesões e deformações consideráveis que, em alguns casos, podem chegar até a comprometer a própria aparência humana do perispírito. Tal violência concorre até mesmo para o surgimento de um acentuado desequilíbrio do Espírito, uma vez que “o perispírito funciona, em relação a esse, como uma espécie de filtro na dosagem e adaptação das energias espirituais junto ao corpo físico e vice-versa.
Por vezes o consumo das drogas se faz tão excessivo, que as energias, oriundas do perispírito para o corpo físico, são bloqueadas no seu curso e retornam aos centros de força.
A AÇÃO DOS ESPÍRITOS INFERIORES JUNTO AO VICIADO
Esta ação pode ser percebida através das alterações no comportamento do viciado, dos danos adicionais ao seu organismo perispiritual, já tão agredido pelas drogas, e das consequências futuras e penosas que experimentará quando estiver na condição de espírito desencarnado, vinculado a regiões espirituais inferiores.
Sabemos que, após a desencarnação, o Espírito guarda, por certo tempo, que pode ser longo ou curto, seus condicionamentos, tendências e vícios de encarnado. O Espírito de um viciado em drogas, por exemplo, em face do estado de dependência a que ainda se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga. Somente a forma de satisfazer seu desejo é que varia, já que a condição de desencarnado não lhe permite proceder como quando na carne. Como Espírito precisará vincular-se à mente de um viciado, de início, para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga, posteriormente, para saciar sua necessidade, valendo-se para tal do recurso da vampirização das emanações tóxicas impregnadas no perispírito do viciado, ou da inalação dessas mesmas emanações quando a droga estiver sendo consumida.
“O Espírito de um viciado em drogas, em face do estado de dependência a que se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga.”
Essa sobrecarga mental, indevida, afeta tão seriamente o cérebro, a ponto de ter suas funções alteradas, com consequente queda no rendimento físico, intelectual e emocional do viciado. Segundo Emmanuel, “o viciado, ao alimentar o vício dessas entidades que a ele se apegam, para usufruir das mesmas inalações inebriantes, através de um processo de simbiose em níveis vibratórios, coleta em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daquelas, tornando-se enfermiço, triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio da consciência dos seus verdadeiros desejos”.
Diante dos fatos e dos acontecimentos que estão a envolver a criatura humana, enredada no vício das drogas, geradoras de tantas misérias morais, sociais, suicídios e loucuras, nós, espíritas, não podemos deixar de considerar essa realidade, nem tampouco deixar de concorrer para a erradicação desse terrível flagelo que hoje assola a Humanidade. Nesse sentido, urge que intensifiquemos e aprimoremos cada vez mais as ações de ordem preventiva e terapêutica, já em curso em nossas Instituições, e que, também, criemos outros mecanismos de ação mais específicos nesse campo, sempre em sintonia com os ensinamentos do Espiritismo e seu propósito de bem concorrer para a ascensão espiritual da criatura humana às faixas superiores da vida.
Reformador – Março/98-Extraído do site: Verdade e Luz

Fonte:  ESPIRIT BOOK

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...