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quinta-feira, 15 de março de 2018
quarta-feira, 14 de março de 2018
“ESTAMOS PREPARADOS PARA DESENCARNAR? ”
Quando vamos viajar nos preparamos,
separamos as roupas, as passagens e até mesmo o psicológico para o que está por
vir. Mas e quando chegar a nossa hora de voltar à pátria espiritual, estaremos
prontos?
A nossa sensação de incompleto e de
ter esquecido algo ou de arrependimento, infelizmente irá existir. Por sermos
espíritos em evolução constante, nunca vamos estar satisfeitos com o nosso grau
de evolução. Logo, iremos sentir falta de algo sempre, como por exemplo, um
desafio que não cumprimos, uma magoa que não foi curada, um perdão que não foi
dito, entre diversas outras falhas.
O que temos que fazer para que a
carga na consciência seja um pouco mais leve é irmos realizando aos poucos um
dos ensinamentos do Cristo: Amar ao próximo como a ti mesmo.
O mundo em que vivemos é uma breve
passagem na nossa vida, esse não é o nosso verdadeiro lar e essa encarnação não
é a nossa vida inteira, apenas uma fase na evolução espiritual.
As pessoas que estão ao nosso redor
não irá estar conosco a eternidade inteira, então curta os momentos com elas,
ame, aprenda, perdoe e dê o seu melhor ao próximo sempre. Sabemos que a
despedida não é fácil, mas é uma realidade que não dá para fugir, então
desapegue.
Aos poucos você irá tento consciência
das coisas e vivendo a vida com mais amor, por que somente desse jeito você
chegará ao plano espiritual com a consciência em paz de que fez tudo o que
tinha que ser feito.
TV MUNDO MAIOR | Haila Vicente
Trabalhar e estudar não é tudo...
Muitos de nossos companheiros ao desencarnarem
têm decepções de não serem recebidos na espiritualidade como vencedores, mas
como espíritos ainda com muito a aprender e principalmente a melhorar.
No Livro Atitude de Amor (Ermance
Dufaux), vemos essa preocupação de líderes espíritas na entrevista com
Eurípedes Barsanulfo. O Espírito mostra aos interessados e preocupados
companheiros que o problema está na melhora íntima. Muitos reencarnam com um defeito
e desencarnam novamente com ele. Não mudaram intimamente.
No livro Mereça ser Feliz (Ermance
Dufaux), Eurípedes nos alerta de que Trabalhar e Estudar não é tudo. Eles são
caminhos de descoberta e fortalecimento, todavia, diz, se o tarefeiro não se aplica
ao serviço essencial da transformação de si próprio, buscando o
autoconhecimento com pleno domínio do mundo interior, deixará de semear, no seu
terreno pessoal, as sementes que vão conferir no futuro sua verdadeira
liberdade.
E é isso que fez com que sentissem
falta de melhora ao voltarem para o mundo espiritual. Trabalharam, estudaram
muito, mas a melhora íntima ainda ficou a desejar. Isto nos faz lembrar um
engenheiro no leito de morte que confidenciou a um amigo: - construí muito, mas
esqueci de construir a minha vida. Veja-se aqui a vida íntima. A melhor forma
de saber se estamos cumprindo esse dever de nos melhoramos é sempre nos
avaliando.
E o modo de nos capacitarmos para
isso é o estudo. O Espírito Verdade ao preparar a Codificação da Doutrina
Espírita com Kardec deixou como base dois importantes ensinamentos: -
Espíritas, Amai-vos e Espíritas, Instrui-vos.
O ensinamento da necessidade da
melhora íntima já vem dos tempos mais remotos. E na época de Jesus temos dois
grandes exemplos de transformações, o de Madalena e o de Paulo de Tarso. Kardec
trata da melhora íntima na pergunta 919 do Livro dos Espíritos que deve ser
lida muitas vezes por todos nós, até compreendermos o seu verdadeiro
significado e o praticarmos. Cada um de nós tem responsabilidades a cumprir.
Classificamos estas responsabilidades de dois tipos, a responsabilidade pessoal
e a responsabilidade coletiva. A pessoal é a nossa melhora íntima, como
espíritos imortais, para podermos prosseguir na evolução. A responsabilidade
coletiva é a de que cada filho tem sua tarefa na obra do Pai. Jesus diz que o
nosso maior testemunho diante de Deus, são as nossas obras.
Então, estudar, trabalhar, mas
melhorar sempre. Este é o caminho. E como diz Eurípedes Barsanulfo, a receita
de Jesus para isso, é o amor incondicional.
Toda a orientação de Eurípedes
Barnanulfo, cujo resumo está no livro Atitude de Amor, foi trabalhada na frase
de João, Cap. 3:30, - mostra-nos bem o sentir e o proceder de verdadeiros
Cristãos:” – É NECESSÁRIO QUE EU DIMINUA, PARA QUE O CRISTO CRESÇA.”
União Espírita de Piracicaba
terça-feira, 13 de março de 2018
“QUANDO AS ALMAS VIBRAM NA MESMA SINTONIA ELAS SE ATRAEM E SE RECONHECEM”
Os encontros mais importantes, já
foram combinados pelas almas antes mesmo que os corpos se vejam... (Paulo
Coelho)
Dizem que vivemos várias vidas… Se
formos analisar a vida do espírito, podemos dizer que vivemos uma só, ora em um
corpo físico e ora fora dele, na construção do Eu que se modifica e engrandece
nas várias existências, em diversos corpos e diversas “personalidades”, embora
essas nunca percam sua essência.
Uma vez conquistado ou aprendido um
atributo do espírito, como a paciência, resiliência, capacidade de perdoar,
etc., esses não se perdem. Carregamos sempre conosco esses bens espirituais,
nossos verdadeiros tesouros.
Não somos os mesmos de outras
existências físicas, assim como não somos os mesmos de 10 anos, 5 anos, 1 ano,
1 mês atrás. Pois estamos em constante mudança, crescimento e renovação íntima.
Mas os laços que criamos com aqueles que nos relacionamos não desatam, apenas
se esticam ou se afrouxam. E sendo a vida contínua, as histórias provavelmente
não terminam com a morte do corpo físico, e sim quando atingido seu objetivo.
E se formos considerar uma vida sendo
uma história construída com pessoas específicas, podemos considerar que em uma
existência física vivemos várias vidas, pois vivemos várias histórias com
pessoas distintas.
Hoje em dia tudo virou “carma”, seja
bom ou ruim. No caso do ruim sentimos, por exemplo, aquela impressão do “meu
santo não bate com o dele”, e enquanto não nos acertarmos com o outro podemos
sim viver a mesma história com a mesma pessoa por várias existências físicas.
(Pode ser então que eu tenha que suportar o mesmo marido ou mulher por várias
outras vidas além dessa?)
Temos que ter em mente que não
estamos aqui para suportarmos uns aos outros, e sim para aprendermos a amar.
Enquanto estivermos suportando ficamos presos, quando aprendemos a amar, nos
libertamos.
Com relação ao carma bom, é aquela
sensação boa de reencontro, simpatia, alegria. O que faz com que queiramos nos
relacionar com uns ao invés de outros. Sendo a história do espírito uma escrita
constante, ela não cessa com as mudanças físicas, e sim retoma do ponto
anterior, após uma pequena ou longa pausa.
Daí vem o especial, a saudade sem
razão, as fortes emoções, etc. Pois quando as almas vibram na mesma sintonia
elas se atraem e se reconhecem, independente dos corpos que habitam.
Autor desconhecido
“O QUE DEVEMOS ENTENDER POR POBRES DE ESPÍRITOS? ”
Bem-aventurados os
pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
– A incredulidade se diverte com esta máxima:
Bem-aventurados os pobres de espírito, como com muitas outras coisas que não
compreende. Por pobres de espírito, entretanto, Jesus não entende os tolos, mas
os humildes, e diz que o Reino dos Céus é destes e não dos orgulhosos. Os
homens cultos e inteligentes, segundo o mundo, fazem geralmente tão elevada
opinião de si mesmos e de sua própria superioridade, que consideram as coisas
divinas como indignas de sua atenção. Preocupados somente com eles mesmos, não
podem elevar o pensamento a Deus.
Ao dizer que o Reino
dos Céus é para os simples. Jesus ensina que ninguém será nele admitido sem a
simplicidade de coração e a humildade de espírito; que o ignorante que possui
essas qualidades será preferido ao sábio que acreditar mais em si mesmo do que
em Deus.
Mais vale, portanto,
para a felicidade do homem ser pobre de espírito, no sentido mundano, e rico de
qualidades morais.
“A expressão "
pobres de espírito", interpretadas ainda, por muitos, como sendo pessoas
sem inteligência, dentro do contexto das leis divinas, ensinadas e vivenciadas
por Jesus, só podem significar os humildes, os que não buscam demonstrar o que
sabem, não procuram exaltar-se ou exibir o que sabe, considerando,
sinceramente, que muito têm ainda que aprender. " É por isso que a
humildade se tornou cartão de ingresso no Reino dos Céus." A humildade é,
talvez, a virtude da qual menos se fala. Penso que tal acontece por ser ela a
mais difícil de ser desenvolvida em um mundo, cuja humanidade, ainda se prende
muito aos valores e prazeres materiais, onde a competição aguerrida, a luta
pelo sucesso, pelo poder, pelo dinheiro, são ações estimuladas e aplaudidas.
" Os homens cultos e inteligentes, segundo o mundo, fazem, geralmente, tão
elevada opinião de si mesmos e de sua superioridade, que consideram as coisas
divinas, como indignas de sua atenção. Preocupados somente com eles mesmos, não
podem elevar o pensamento a Deus." Na Terra, o orgulho continua sendo
muito estimulado, até mesmo por aqueles que aceitam a existência de Deus, mas
negam a Sua ação providencial sobre todas as coisas, considerando-se capazes de
tudo resolver, com sua inteligência: ' Deus lá e nós aqui. Ele cuida dos planos
espirituais e nós do plano material', sem se aperceber que lá como cá, vivem os
filhos de Deus, subordinados às leis morais ou espirituais, que comandam a
vida, onde ela for exercida. Afirma Kardec que eles negam o mundo invisível e
um poder extra-humano, não porque não podem entendê-lo, "...mas porque o
seu orgulho se revolta à ideia de alguma coisa a que não possam sobrepor-se, e
que os faria descer do seu pedestal." Assim consideram, os orgulhosos,
" pobres de espírito" os que acreditam em coisas além das percebidas
pelos sentidos humanos, os ignorantes, supersticiosos ou, no mínimo, ingênuos.
Daí a necessidade das dores, dos sofrimentos, das desilusões, dos fracassos,
para fazer o homem erguer os olhos para o Mais Alto, reconhecer que existem
outros valores, outros prazeres, para o equilíbrio e a felicidade dos homens na
Terra. E que esses outros valores e prazeres devem ser buscados e desenvolvidos
dentro de cada um, porque o homem, sendo um Espírito encarnado, imortal, foi
criado por Deus, perfectível, para desenvolver todo o seu potencial, dentro das
leis naturais ou divinas, onde não cabe o orgulho. Ninguém consegue penetrar no
Reino dos Céus, sem que tenha desenvolvido as qualificações necessárias dentro
de si, qualificações essas que o levam à humildade, condição básica para o
verdadeiro amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Comenta também Kardec, que sendo Deus a justiça perfeita, não pode oferecer o
reino dos Céus, aos que ainda se envolvem no orgulho, desprezando suas leis,
porque esse reino de paz e felicidade só pode ser apreciado por aqueles que têm
em si próprio, "a simplicidade de coração e a humildade de espírito".
Jesus sempre colocou a humildade entre as virtudes que aproximam o homem de
Deus e o orgulho entre os vícios que o afastam dele, porque " a humildade
é uma atitude de submissão a Deus, enquanto o orgulho é a revolta contra
Ele."
Fonte: Grupo Socorrista
Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro
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𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.
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