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segunda-feira, 7 de maio de 2018

“QUEM SÃO AS SUAS COMPANHIAS ESPIRITUAIS? SÃO BOAS OU RUINS?

O entendimento que o Ser Humano tem a respeito da presença dos Espíritos junto dos encarnados perde-se na noite dos tempos.
Há aproximadamente dois mil anos, Paulo de Tarso, o Apóstolo dos Gentios, anotou no primeiro versículo do capítulo doze de sua Epístola aos Hebreus: “Portanto, também nós, considerando que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, desembaracemo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos está proposta”, como que oficializa a realidade das companhias espirituais junto a nós outros, aconselhando-nos a nos livrarmos da conduta repreensível e nos esforçarmos para a reforma a que estamos propostos na vida corporal.
Buscando em O Livro dos Espíritos, encontramos no capítulo nove da segunda parte – Intervenção dos Espíritos no Mundo Corporal – as questões quatrocentos e oitenta e quatro a quatrocentos e oitenta e sete, que nos esclarecem sobre a afeição dos Espíritos pelas pessoas.
Dizem os Benfeitores Espirituais, que “Os bons Espíritos simpatizam com os homens de bem ou passíveis de se melhorarem. Os Espíritos inferiores, com os homens viciosos ou que possam vir a sê-lo; daí sua afeição por causa da semelhança dos sentimentos”, e que “A afeição verdadeira não tem nada de carnal; mas, quando um Espírito se liga a uma pessoa, nem sempre é só por afeição, pode haver lembranças das paixões humanas.”.
Acrescentam ainda que “Os bons Espíritos fazem o bem tanto quanto lhes é possível e ficam felizes com todas as vossas alegrias. Afligem-se com os vossos males quando não os suportais com resignação, porque nenhum resultado benéfico trazem para vós; sois, então, como o doente que rejeita o remédio amargo que deve curá-lo”, mas que se afligem por nós por causa do mal que resulta “Do vosso egoísmo e dureza de coração: daí deriva tudo. Eles se riem de todos esses males imaginários que nascem do orgulho e da ambição e se alegram com aqueles que servem para abreviar vosso tempo de prova”.
Santo Agostinho propõe-nos na tão comentada questão novecentos e dezenove de O Livro dos Espíritos, o exame de consciência na análise diária de nosso comportamento junto ao próximo, para posterior proposição de nova conduta nos dias subsequentes. É regra de ouro.
Encontramos também na mensagem Afinidade Espiritual (1), ditada pelo Espírito André Luiz ao médium Antônio Baduy Filho, e que nos permitimos transcrever abaixo, interessante material para reflexão acerca de nossas companhias espirituais, dada a sua simplicidade e objetividade:
Examine bem o que você é.
É honesto e vive corretamente?
É caridoso e ajuda o próximo?
É calmo e não se encoleriza?
É benevolente e perdoa a ofensa?
É educado e não faz grosseria?
É solidário e não nega apoio?
É fraterno e entende o irmão?
É diligente e age com honradez?
É modesto e não se exibe?
É humilde e não se impõe?
É otimista e não se aflige à toa?
É confiante e mantém o ânimo?
É resignado e não se revolta?
É amoroso e não odeia?
Se a transformação moral faz parte do seu caminho, fique certo de que o bem é sua afinidade espiritual, e você está sempre em boa companhia.
KARDEC RIO PRETO | Antônio Carlos Navarro

domingo, 6 de maio de 2018

“DEPOIMENTO DE ESPÍRITOS DO VALE DOS ARREPENDIDOS. ”

Um espírito estava prestes a nascer no mundo material. Um anjo que o estava instruindo decidiu conduzi-lo a um vale no submundo do plano espiritual onde dezenas de milhares de espíritos se mantinham presos. Muitos não sabem, mas as almas que vivem nos mundos espirituais sempre se ligam uns aos outros pela afinidade de suas vibrações e de sua natureza.
O espírito e o anjo chegaram a um vale desconhecido de muitos, conhecido como o “Vale dos espíritos arrependidos”, para onde vão as almas daqueles que viveram vidas superficiais, cometeram erros e não aproveitaram a sua encarnação. Ambos foram conversando com alguns desses espíritos.
Um deles disse:
“Desperdicei minha vida com a bebida, a boemia, bares, futebol, churrascos e com falsos amigos. Todos eram meus “amigos” quando eu estava bem, bebia e contava muitas piadas nos botecos da vida, mas depois que contraí uma doença, todos se afastaram. No leito de morte vi que desperdicei minha vida com frivolidades e depois que cheguei ao plano espiritual tive uma forte sensação de tempo perdido…”
Outro espírito de uma mulher, ainda chorosa, nos disse:
“Sim, desperdicei minha encarnação tentando ajudar meu filho a ser alguém na vida. Eu não percebi que fazia isso porque me sentia carente e sozinha. No fundo queria que ele ficasse comigo e não desejava sua liberdade e independência. Eu era dependente dele e por isso achava que o estava ajudando, mas só o prejudiquei. Eu o mimei muito e depois ele não conseguia ser independente. No meu leito de morte ele nem apareceu. Eu vivia também para outras pessoas e elas nunca me deram nenhum valor. Podia ter feito tantas coisas na vida, estudado, trabalhado, me dedicado a vida espiritual, mas perdi toda uma encarnação vivendo em função de outras pessoas.”
Uma outra alma, que parecia muito triste, disse:
“Sim, eu desperdicei minha vida mergulhando no trabalho e vivendo apenas para conquistar bens materiais. Meu objetivo na vida eram os melhores cargos, os melhores salários, ganhar mais e mais dinheiro, status e uma posição de destaque. Vaidade das vaidades, tudo isso era apenas vaidade, como diz Salomão na Bíblia. Perdi 70 anos da minha vida com bobagens, futilidades e remoendo coisas supérfluas. Como gostaria de ter uma outra chance e cuidar mais de mim mesmo, ajudar outras pessoas, amar mais, dar valor as coisas simples da vida, me ligar no espírito eterno que sou, ter vivido mais a vida espiritual, e não as ilusões do mundo material. Aqui no plano do espírito, nada podemos trazer da matéria.”
Uma alma que parecia um pouco agitada e até irada dizia:
“Aquele líder religioso me enganou! Ele me prometeu um paraíso no céu se eu desse o dízimo, se seguisse os dogmas da religião, se eu fosse casto e reto, e estou aqui, nesse vale sombrio, amargando todas as consequências de um vazio interior pela total perda de tempo. Gostaria de voltar a vida e mudar de postura, não acreditar cegamente em líderes religiosos, ter fé apenas em Deus, amar e não cultivar dogmas ou verdades prontas e acabadas. Poderia ter exercido a verdadeira espiritualidade, mas perdi tempo, muito tempo e fui um hipócrita. Não praticava o que eu mesmo pregava. Mas pensando bem, no fundo ninguém me enganou, eu mesmo que me deixei enganar, pois acreditar em dogmas e no fundamentalismo era algo muito mais cômodo do que me desenvolver espiritualmente e me tornar uma pessoa melhor, mais humilde e mais amorosa.”
Outros espíritos diziam:
“Eu desperdicei minha vida com sexualidade descontrolada”; “Já eu desperdicei minha vida com intelecto agudo e muito conhecimento teórico, mas sem prática e sem experiência direta”; “Eu fiz algo muito comum: desperdicei minha vida me julgando sempre superior a outras pessoas, e não compreendi que esse sentimento de superioridade nada mais era do que uma forma de abafar a imensa insegurança e inferioridade que eu sentia.”
E assim, muitos relatos nos foram passados pelos espíritos presos ao “Vale dos Arrependidos”, almas que desperdiçaram a oportunidade que Deus lhes deu de evoluir espiritualmente se detendo em questões banais, transitórias e sem nenhuma importância para a verdadeira vida, que é a vida do espírito imortal que somos.
Você, que ainda está encarnado e vivendo a sua vida, não faça como esses espíritos, que jogaram suas vidas fora levando existências superficiais, sem alma, sem profundidade, sem se perguntarem quem são e o que estão fazendo aqui. Almas que vivem apenas pelo corpo e pelas aparências do mundo, e não pelo espírito e pela verdade. Você tem tempo de mudar, não desperdice essa sagrada oportunidade de desenvolvimento espiritual que Deus te deu… que é a vida.
HUGO LAPA

“SE FUMAR VOU MORRER, SE NÃO FUMAR MORRO TAMBÉM. ”PSICOGRAFIA DO ESPÍRITO JORGE: O CIGARRO ME PREJUDICOU MUITO. ”

O meu papel nesse mundo havia terminado. Eu não tinha mais nada a escrever no livro da minha vida. Eu sentia isso. Mas, eu desejava viver um pouco mais. Chamavam-me de velho. “Velho eu?” Eu não me sentia assim. Tinha ainda muito vigor apesar do cansaço e a falta de ar que me assolaram de vez em quando. A vida para mim ainda me oferecia algo de bom. Eu fumava, é verdade, diziam que eu não devia, mas eu pensava, “se fumar vou morrer, se não fumar também.”
Aquela noite eu não passei bem, mas não disse para ninguém.
Amanheceu e eu fui para a janela ver o dia e respirar um pouco.
Pensava “os remédios não estão respondendo e eu não estou bem”.
Foi quando houve um estrondo e eu cai. Não sei como os meus familiares me acharam, me levantaram e certamente me levaram para um hospital, pois quando acordei estava em um hospital, com oxigênio, respirava mal, mas eu não sentia aflição, só respirava mal.
Passou o tempo eu só via os médicos e enfermeiros, ninguém me visitava.
Um dia perguntei a uma enfermeira: “onde estão os meus?” ao que ela me respondeu; “calma eles virão”.
Vieram sim, mas quem veio não foi quem eu esperava; minha mulher, meus pais e irmãos já falecidos. Um de cada vez. Vinham me olhavam, e nada diziam, iam embora.
Confesso que fiquei muito confuso. Que acontecera? Minha filha é espírita, pede muito por mim e pediu em uma reunião. Eu compareci a esta reunião e lá eu entendi tudo (porque me disseram). Eu já não fazia mais parte do mundo dos encarnados. Eu estava desencarnado, eu morrera. Mas como eu nem senti e agora como vai ser?
Me levaram para um lugar onde hoje estou, onde aprendo e ajudo aqueles que estão pior que eu. È um tipo de albergue. Lá eu soube por que não devia fumar. Para quem fuma o cigarro alivia as dores, embora não mate no sentido vulgar da palavra, abrevia a vida. E temos a responsabilidade por nosso corpo físico. Não é o prazer que o cigarro trás o que prejudica, mas sim o cigarro (ou qualquer outro vicio em si.).
A desculpa que eu arrumava para fumar não abreviou em nada minha responsabilidade. O cigarro também me dava aquele ar de “velho” que eu detestava. Quando eu tiver a oportunidade de voltar novamente eu posso garantir que não vou fumar.
O cigarro me prejudicou muito.
Espirito Jorge.
Médium: Catarina.

sábado, 5 de maio de 2018

“COMO É A ALIMENTAÇÃO DE ESPÍRITOS INFERIORES? ”



Personagens do texto abaixo:
André Luiz.
Espírito que ditou o texto abaixo, por intermédio do médium Chico Xavier.
Alexandre.
Espírito orientador de André Luiz, no plano espiritual
...Minha surpresa não tinha limites, porque observei a atitude de vigilância assumida pelo meu orientador, que penetrou firmemente a larga porta de entrada. Pelas vibrações ambientes, reconheci que o lugar era dos mais desagradáveis que conhecera, até então, em minha nova fase de esforço espiritual. Seguindo Alexandre de muito perto, via numerosos grupos de entidades francamente inferiores que se alojavam aqui e ali. Diante do local em que se processava a matança dos bovinos, percebi um quadro estarrecedor. Grande número de desencarnados, em lastimáveis condições, atiravam-se aos borbotões de sangue vivo, como se procurassem beber o líquido em sede devoradora...
Alexandre percebe o assombro doloroso que se apossara de mim e esclareceu-me com serenidade:
— Está observando, André? Estes infelizes irmãos que nos não podem ver, pela deplorável situação de embrutecimento e inferioridade, estão sugando as forças do plasma sangüíneo dos animais. São famintos que causam piedade.
Poucas vezes, em toda a vida, eu experimentara tamanha repugnância. As cenas mais tristes das zonas inferiores que, até ali, pudera observar, não me haviam impressionado com tamanho amargor.
Desencarnados à procura de alimentos daquela espécie? Matadouro cheio de entidades perversas? Que significava tudo aquilo? Lembrei meus reduzidos estudos de História, remontando-me à época em que as gerações primitivas ofereciam aos supostos deuses o sangue de touros e cabritos. Estaria ali, naquele quadro horripilante, a representação antiga dos sacrifícios em altares de pedra? Deixei que as primeiras impressões me incandescessem o cérebro, a ponto de sentir, como noutro tempo, que minhas idéias vagueavam em turbilhão.
Alexandre, contudo, solícito como sempre, acercou-se mais carinhosamente de mim e explicou:
— Por que tamanha sensação de pavor, meu amigo? Saia de si mesmo, quebre a concha da interpretação pessoal e venha para o campo largo da justificação. Não visitamos, nós ambos, na esfera da Crosta, os açougues mais diversos? Lembro-me de que em meu antigo lar terrestre havia sempre grande contentamento familiar pela matança dos porcos. A carcaça de carne e gordura significava abundância da cozinha e conforto do estômago. Com o mesmo direito, acercam-se os desencarnados, tão inferiores quanto já o fomos, dos animais mortos, cujo sangue fumegante lhes oferece vigorosos elementos vitais. Sem dúvida, o quadro é lastimável; não nos compete, porém, lavrar as condenações. Cada coisa, cada ser, cada alma, permanece no processo evolutivo que lhe é próprio. E se já passamos pelas estações inferiores, compreendendo como é difícil a melhoria no plano de elevação, devemos guardar a disposição legítima de auxiliar sempre, mobilizando as melhores possibilidades ao nosso alcance, a serviço do próximo.
MISSIONÁRIOS DA LUZ – 25a ed. Fonte: Espiritbook

sexta-feira, 4 de maio de 2018

“GRANDE PARTE DE DESENCARNADOS VOLTAM PARA CASA, NÃO SÃO VISTOS E NEM OUVIDOS, SAEM A VAGAR CORRENDO O RISCO DE CAIR NAS MÃOS DAS FALANGES. ”

Estado de Perturbação.

Um Espírito não esclarecido, chega do outro lado praticamente sem consciência do que está acontecendo, não acredita já estar "Morto", continua a agir como se ainda estivesse vivo, assiste todo o funeral e acha que está sonhando, fica ao redor do caixão com seu corpo ou entre os familiares. Depois do enterro, volta para casa e tenta se comunicar, como ninguém responde às suas perguntas fica desorientado, não aceita auxílio de outros espíritos que vieram para ajudar; como sempre lhe disseram que “os bons”, vão direto para o céu, e como uma pessoa nunca se julga má, ele fica esperando que os anjos venham buscá-lo. ´ 
Como os anjos não aparecem, alguns ficam anos ou séculos na sua casa, no local da morte ou junto com os seus bens, tesouros ou pertences.

Presos a Matéria.

Pessoas que viveram aqui só voltados aos prazeres materiais, sem se preocupar com o seu futuro espiritual, geralmente demoram-se na crosta terrestre, buscando ainda os mesmos tipos de prazer que costumavam cultivar quando encarnados, acomodam-se junto aos encarnados que apreciam os mesmos vícios, induzindo as pessoas a prática, para usufruir dos fluídos. Ex: bebidas, cigarros, etc. 
Aprendem a se alimentar da energia dos vivos, se “encosta” como dizem, numa pessoa que lhe ofereça condições, e muitas vezes, mesmo sem saber que está prejudicando, suga a sua energia. Deixando-a, cada dia mais debilitada, começam a surgir às doenças.

Região de Sombra e Dor.

Quando o espírito comete delitos graves aqui na Terra (assassinatos, crimes) ele é atraído para regiões de sombra e dor, o chamado umbral, onde pelo sofrimento chegará um dia ao arrependimento e o desejo de reparar o mal praticado, e então será socorrido por espíritos bons que irão retirá-lo de lá e serão conduzidos a postos de atendimento espiritual conhecido como colônias.

Falta de preparo para morte.

Tudo isso acontece porque as religiões não preparam as pessoas para essa passagem. Somente ensinam que o pecador, batizado, convertido ou morrendo sob confissão, extrema unção, encomendação do corpo ou tendo um funeral com os rituais religiosos, vai direto para o céu. 
As pessoas nasceram e são livres para fazerem o que quiserem inclusive o mal, aí entram as religiões cuja missão é conduzir o homem à prática do bem e da justiça e conseqüentemente prepará-lo para voltar melhor do que quando veio. 
Por não admitir o renascimento a maioria das igrejas não tem outra saída, a não ser ensinar que o morto deve aguardar de braços cruzados dentro do caixão até o momento em que as trombetas vão soar e todos ressuscitarão, para o julgamento coletivo do juízo final. 
Como nada prende um espírito, ele sai por aí para fazer o que quiser. Esse é o motivo que incontáveis irmãos se encontram nessa situação há muito tempo. É obrigação dos vivos auxiliarem com suas orações e atos aqueles que já se foram principalmente convencê-los do arrependimento. 
Daí a necessidade de se doutrinar e evangelizar esses espíritos para que no menor tempo possível lhes seja dado conhecer a Verdade que os libertará das falsas doutrinas e das falsas promessas.
Livro Céu e Inferno.

Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro

“EM PSICOGRAFIA DIRETOR DA CHAPECOENSE RELATA COMO FOI O SOCORRO ESPIRITAL APÓS A TRAGÉDIA. ”

Dia 24 de Janeiro 2018, foi divulgado um vídeo onde a família de Cadú Preuss, que foi diretor do time Chapecoense, recebeu uma carta psicografada, contando detalhes de sua vida no plano espiritual e de como foi o resgate das vítimas do trágico acidente aéreo.
A tragédia da Chapecoense envolveu o avião que trazia 77 pessoas a bordo, tendo por passageiros atletas, equipe técnica e diretoria do time brasileiro da Chapecoense, jornalistas e convidados, que iriam a Medellín onde o clube disputaria a primeira partida da Final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.
O avião não chegou ao seu destino, pois na madrugada do dia 29/11/2016, havia acontecido um acidente. A aeronave caiu próximo ao local chamado Cerro El Gordo, ao se aproximar do aeroporto em Rionegro. Entre passageiros e tripulantes, 71 pessoas morreram na queda do avião e seis foram resgatadas com vida. Eduardo Luiz Preuss ou somente Cadú Preuss, como era chamado, também foi uma vítima do acidente.
A notícia deixou a cidade de Venâncio Aires (RS) estarrecida. Cadú ex-jogador do Guarani, mas havia passado por diversas equipes, encerrando a carreira de jogador na própria Chapecoense, em 2010, com 29 anos, tornando-se por último membro da diretoria da equipe catarinense.
Na psicografia, o médium Hamilton Júnior chama o nome do desencarnado frente a multidão, que leva imediatamente ao pranto de saudade. Antes de começar a leitura o médium psicógrafo diz em tom descontraído “Ele escreveu um livro pra mim”, fazendo referência ao tamanho da carta psicografada.
E inicia:
“Eu sei que ficaram muitas perguntas, muitos questionamentos a respeito do nosso desencarne. Tantos sonhos frustrados e interrompidos. Tantos jovens, cada um com uma história, uma vida, todos felizes dando o melhor de si mesmos.
“O que parece ser injustiça, quando visto de cima, todas as ideias e conceitos sobre o divino são repensados, refeitos, colocados em testes, em refazimento. Quero primeiramente que saibam que nada acontece por acaso. Não existem vítimas no Universo. Colhemos o que plantamos. Aprendo aqui que esta é a lei universal e inalterável, (…) a lei da ação e reação. Todos nós estamos seguindo uma programação. Estávamos juntos em outras vidas e provocamos vários desastres aéreos no tempo das guerras. E a boa justiça divina nos chamou para o acerto! Mãe… Minha mãe Sílvia… Eu sei que o seu coração sofre com essa saudade; sei que não é fácil ver os dias passarem e não ter a minha presença física ao seu lado. Ah, mãe! Eu sei o que é isso. Sabe… quando tudo aconteceu, foi bem complicado. Estava feliz, (…) Eu conversava quando tudo de repente se tornou um grande caos. Mas eu pude, minha mãe, no meio desse caos e gritos de desespero, e nesta hora eu lembrei da senhora e da nossa família. Passou como um filme na minha cabeça e eu pedi a Deus força e misericórdia.
Quando de repente me vi no chão, fora do corpo e muitos irmãos vestidos como enfermeiros e outros com crachás médicos ajudavam a todos. Veja, minha mãe, eu me dei conta quando senti uma mão macia e amiga sobre o meu ombro. Era a vó Maurícia. .
E a vó Maurícia quem me acalmou e me auxiliou naquele momento. Me acalmando e pedindo para eu ficar calado. Quando de repente caí num sono. Não sei por quanto tempo. Quando acordei, avistei a vó Neli, que me ajuda a escrever esta carta. Seu filho está bem! Eu quero que fique bem, também, minha mãe! Eu cumpri a minha agenda. Aquilo mesmo que eu programei e escolhi. Mãe… Eu te amo muito, minha mãe… Cuide do meu pai, meu paizão, meu Arnaldo! Te amo, meu Pai! Força! A providência divina me poupou das dores. E eu desencarnei antes de cair o avião.
Gabrielle, minha filha querida! Estarei sempre ao seu lado, nunca se esqueça disso. Nunca deixarei você só. Eu te amo! Cuide da sua mãe Ana.
Um beijão também no Pedro,e na tia e em todos vocês da minha família.
Eu amo muito vocês, não chorem por mim! Eu estou muito bem. Rezem! Rezem muito. Não só por mim, mas por todos nós. Muita luz sempre!
Com amor,
Eduardo Luiz Preuss"
Assista o Vídeo do Momento da Psicografia

Fonte: Mensagem Espirta.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

“COMO É O DESPERTAR DO ESPÍRITO DEPOIS DA MORTE? ”

Ensina o Espiritismo que por ocasião da morte tudo, a princípio, é confuso. O Espírito desencarnante precisa de algum tempo para entrar no conhecimento de si mesmo. Ele se acha como que aturdido, no estado de uma pessoa que despertou de profundo sono e procura orientar-se sobre a sua situação. A lucidez das ideias e a memória do passado lhe voltam aos poucos, à medida que se apaga a influência da matéria que ele acaba de abandonar e se dissipa a espécie de névoa que lhe obscurece os pensamentos.
O processo de desprendimento espiritual é lento ou demorado, conforme o temperamento, o caráter moral e as aquisições espirituais de cada ser. Não existem duas desencarnações iguais. Cada pessoa desperta ou se demora na perturbação, conforme as características próprias de sua personalidade. A perturbação pode, pois, ser considerada o estado normal no instante da morte, e perdurar por tempo indeterminado, variando de algumas horas a alguns anos, de conformidade com o estado evolutivo do Espírito.
Breve no caso das almas elevadas, pode ser longa e penosa no caso das almas culpadas. Para aqueles que já na existência corpórea se identificaram com o estado que os aguardava, menos longa ela é, porque compreendem imediatamente a posição em que se encontram.
As peripécias do que ocorre na agonia, na desencarnação e na readaptação do Espírito à vida espiritual podem ser vistas no livro Voltei, obra psicografada por Chico Xavier.
(Astolfo Olegário de Oliveira Filho)Que acontece com o espírito, quando morre seu corpo? 
André Luiz nos mostra que esse outro lado da vida é muito parecido com o lado de cá. Há muitas semelhanças. Ninguém fica vagando no espaço como alma penada, nem tocando harpa no beiral de uma nuvem. O mundo espiritual, para os espíritos, é tão real e dinâmico quanto o mundo físico é para nós.
É por isso que muitos espíritos não sabem, ou não conseguem acreditar que já morreram. São daqueles que pensam que ao morrer irão para o céu, o purgatório ou mesmo para o inferno, ou então, que a morte irá apagá-los de vez. Mas, ao invés disso, encontram-se quase como antes. Muitos voltam para o lar, para os ambientes do trabalho ou do lazer. Veem as pessoas, falam com elas, mas as pessoas não lhes dão a menor atenção. Alguns pensam que ficaram loucos, ou que estão vivendo um pesadelo interminável. Muitos assistem ao próprio velório e sepultamento, mas não aceitam a ideia de que aqueles funerais sejam os seus. Espíritos nessa condição são popularmente conhecidos como sofredores.
Uma das atividades dos centros espíritas é o esclarecimento a esses irmãos tão necessitados. Eles se incorporam ao médium e o doutrinador conversa com eles explicando-lhes a realidade. O grupo todo envolve o irmão sofredor em vibrações de paz e de amor. É como ele se alivia e consegue melhorar a própria freqüência vibratória. Essa elevação vibratória é necessária para que ele possa ser socorrido e levado para tratamento em local adequado.
Mas há também aqueles que retornam à dimensão espiritual mais ou menos conscientes do que está ocorrendo, ou seja, sabem, ou mesmo desconfiam que desencarnaram, ou “morreram”.
Quando alguém desencarna é muito importante que receba vibrações de paz, em vez das manifestações de desespero que geralmente acontecem nessas situações. 
Muitos espíritos têm relatado através da mediunidade seus dramas, sofrimentos e aflições, por causa do desespero e desequilíbrio dos parentes e amigos, após seus desenlaces. Eles dizem que as lágrimas dos entes queridos que ficaram na Terra, suas vibrações angustiadas, chegam a eles com muita intensidade, provocando-lhes sofrimentos e aflições sem conta.
Por isso, diante da morte, a atitude dos presentes deve ser de respeito, serenidade, equilíbrio e, acima de tudo, prece. O recém-desencarnado necessita de paz e de muita oração.
Fonte: http://www.mundoespiritual.com.br/vida.alem.da.morte.htm

“OS ESPÍRITOS DORMEM EM NOSSA CAMA E COMEM DA NOSSA COMIDA?

Chico Xavier foi instado para entrar em certa residência nos arredores de Pedro Leopoldo.
Os donos da casa, vivendo vida descuidada, sem oração e vigilância, desejavam conversar com o Médium.
O Chico atendeu-os.
Ao entrar, viu sobre a mesa um lindo cacho de bananas-maçãs, justamente as de que mais gosta...
Desejou, pelo pensamento, que lhe oferecessem uma, pelo menos.
Mas a conversa veio sobre um assunto sério e o desejo foi esquecido.
Quando conseguiu atender às consultas dos irmãos visitados, olhou para a porta da rua e viu dois espíritos galhofeiros, e, um deles, dizia:
- Vamos entrar e comer estas bananas. O outro atendeu e ambos entraram. Comeram a bananas e saíram.
Surpreso pelo acontecido, o Chico pede a Emmanuel uma explicação.
E o seu querido guia explica-lhe:
- Isso acontece com as casas cujos moradores não oram e nem vigiam.
Agora, essas bananas, desvitaminadas, apenas farão mal aos que as comerem, em virtude de se acharem impregnadas de fluidos pesados.
Tem razão os nossos irmãos protestantes, quando oram às refeições, porque sabem, por intuição, que, no ato simples da alimentação, no lar, reside a nossa defesa.
A nossa oração aí, além do mais, é um ato de agradecimento ao Pai por tudo que nos concede; atrairemos com ela, as Suas Bênçãos para o que comemos e para o nosso domicílio.
E vieram-nos à lembrança as belas páginas que André Luiz escreveu num de seus instrutivos livros com relação à oração e aos bons assuntos de conversa e leitura, nos atos de dormir e das refeições como, medidas felizes para comermos bem, dormirmos bem, e acordarmos bem.
No Livro Missionários da Luz, André Luiz, na companhia de Alexandre, dirigiu-se à casa de Ester, localizada numa rua bem modesta.
Ao chegarem lá, perceberam grande movimentação de entidades de condição bem inferior.
A família, constituída da viúva, três filhos e um casal de idosos, estavam almoçando.
André Luiz, observou seis entidades, envolvidas em círculos escuros, alimentavam-se, também, PELO SISTEMA DE ABSORÇÃO.
Espantado, perguntou ao mentor Alexandre sobre o que estava vendo e este lhe explicou: 
- André, onde não existe organização espiritual, oração, vigilância, não há defesas da paz de espírito.
Os que desencarnam em condições de excessivo apego, neles encontrando as mesmas algemas, quase sempre mantêm-se ligados à casa, às situações domésticas e aos fluidos vitais da família.
Alimentam-se com a parentela e dormem nos mesmos aposentos onde se desligaram do corpo físico.
Ao ver a satisfação das entidades que absorviam as emanações dos pratos fumegantes, André quis saber se estavam se alimentando de fato.
Alexandre explicou que sim.
Aquelas entidades viciadas nas sensações fisiológicas, encontravam no alimento o mesmo sabor que apreciavam quando estavam no corpo.
E mais, aquelas almas ali estavam ligadas pela sintonia.
Alexandre conclui que, a mesa familiar é sempre um receptáculo de influenciação de natureza invisível.
Por esse motivo, os que tecem comentários maledicentes à mesa atrairão caluniadores invisíveis, os que buscam a ironia, receberão entidades galhofeiras e sarcásticas, os irritados, atrairão entidades em desequilíbrio...
É simbiose espiritual, vampirismo recíproco.
Por isso que a prática do Evangelho no Lar, a oração constante, inclusive antes das refeições, a vigilância do pensamento e das nossas ações fazem a diferença no ambiente doméstico.
Evangeliza os encarnados e também os desencarnados.
O hábito de sentar-se à mesa e ligar TV, comer assistindo programas violentos, programas de fofocas e maledicência, de tragédias, além de não nos fazer bem, somatiza tendências, alimenta a mente invigilante, trazendo sérios prejuízos ao corpo e ao Espírito.
O ideal é cultivar o hábito de após o despertar, fazer uma leitura edificante, uma prece, uma meditação.
No decorrer do dia, ouvir boa música, ler bons livros, assistir a bons filmes....manter a palavra e o pensamento no bem.
Assim protegeremos o nosso ambiente doméstico e estaremos também protegidos.
E antes de deitar, proceder do mesmo modo, para que liberto do corpo pelo sono físico, possamos ser úteis, ser ajudados e até mesmo ajudar a quem necessita mais do que nós mesmos."
Fonte: ESPIRIT BOOK

terça-feira, 1 de maio de 2018

“COMO UTILIZAR O LIVRE-ARBÍTRIO EM NOSSA ENCARNAÇÃO? ”

Para a Doutrina Espírita não há destino, não há predestinação, não há sorte ou azar. O futuro é construído todos os dias. Através de pensamentos e ações, o espírito e seu grupo cultural escolhem e determinam seus caminhos, exercitando uma característica indissociável do ser inteligente: o livre-arbítrio.
Deus com sua infinita sabedoria, criou as leis divinas que são o ponto de partida para a nossa caminhada na evolução. O livre-arbítrio é algo que nos dá a liberdade de escrevermos a nossa própria história. Temos o poder da escolha com isso somos responsáveis por todos os nossos atos, sem exceções. Tudo o que passamos ou iremos passar é de nossa responsabilidade de nossa escolha.
As dificuldades são as expiações que desejamos passar enquanto encarnados, algumas adquirimos por sermos seres imperfeitos ainda e cometemos erros. Outras são de missões pré planejadas no plano espiritual e aceitas por nós mesmos. Mas nada é imposto, temos o nosso próprio tempo para evoluir.
As situações que o espírito enfrenta ao longo de sua trajetória, tanto no plano espiritual como no material, podem ser uma consequência direta de suas atitudes anteriores. A escolha que o espírito adota diante da situação apresentada é de sua completa responsabilidade. O espírito é responsável pelas consequências, efeitos, e novas situações geradas a partir de suas decisões, tanto as boas quanto as más.
O homem não é fatalmente levado ao mal; os atos que pratica não foram previamente determinados; os crimes que comete não resultam de uma sentença do destino. Ele pode, por prova e por expiação, escolher uma existência em que seja arrastado ao crime, quer pelo meio onde se ache colocado, quer pelas circunstâncias que sobrevenham, mas será sempre livre de agir ou não agir.
Assim, o livre-arbítrio existe para ele, quando no estado de Espírito, ao fazer a escolha da existência e das provas e, como encarnado, na faculdade de ceder ou de resistir aos arrastamentos a que todos nos temos voluntariamente submetido. Cabe à sua consciência combater essas más tendências.
Tenha plena responsabilidade por suas atitudes e saiba usar de seu livre-arbítrio. Por que os conhecimentos de Deus está dentro de você, logo você sabe o que é bom ou não para sua evolução. Saiba de seus limites, se conheça para saber lidar com seus limites, não cometa injustiças com o seu próximo e construa a sua própria história de vida, é essa a felicidade de Deus ver a sua criação evoluindo sozinha, por que ele nos fez perfeito e prontos para viver a vida como desejarmos e assim ir se transformando em um espírito de luz.
TV MUNDO MAIOR | Haila Vicente

segunda-feira, 30 de abril de 2018

“A RELIGIÃO DOS ESPÍRITOS. ”

Cada pessoa, na busca de sentido transcendente à própria vida, segue os preceitos espiritualistas que mais lhe convêm e professa a religião que melhor lhe serve aos propósitos.
Observam-se os mais diversos movimentos religiosos em todo o mundo, reflexos da diversidade sociocultural da humanidade e do heterogêneo nível evolutivo dos seres do nosso planeta.
Com relação às crenças dos desencarnados ocorre fenômeno interessante.  Muitos seres, após a morte, seguem professando, ainda que temporariamente, a mesma religião que cultivavam enquanto encarnados. Os espíritos ainda ligados aos condicionamentos e convencionalismos terrenos podem continuar, mesmo desencarnados, reféns de preconceitos e limitações a que se vincularam. Pode-se morrer para o corpo e não para as crenças e tradições cultivadas.
Existem nos planos extra físicos locais em que se reúnem e agrupam seres que compartilham as mesmas concepções religiosas. Tal ocorre por sintonia vibratória. Não somente durante a vida física, mas igualmente além das fronteiras da morte, continua havendo diversidade de crenças e práticas religiosas.
Inúmeros desencarnados não são espíritas. Em muitos países e em diversos povos nunca se ouviu falar de Espiritismo, portanto é natural e compreensível que, ao desencarnar, as almas pertencentes a esses grupos continuem professando a crença religiosa que manifestavam na Terra.
Muitos espíritos nem sequer têm consciência de que desencarnaram, permanecendo por períodos mais ou menos longos em relativa falta de lucidez, portanto temporariamente impedidos de cultivar qualquer forma de espiritualidade. Alguns, mesmo relativamente despertos, seguem condicionados a crenças restritivas e limitadoras, até que lhes seja possível maior nível de compreensão. Outros, mais evoluídos, por sua elevação, rumam a esferas de Luz muito acima da nossa capacidade de compreensão, onde a religiosidade se manifesta além de qualquer concepção humana.
O Espiritismo trouxe ao mundo nova fase de revelações da vida após a morte, retirando diversos véus que havia em torno da existência espiritual. Oferece-nos valiosas informações das mais diversas condições de vida que há nos planos sutis adjacentes à crosta planetária.
A Doutrina Espírita se mostra útil não apenas durante a encarnação, mas igualmente após a morte. Fornece valiosos ensinamentos que, ao serem vivenciados, transformam-se em patrimônio inalienável da alma, a qual se torna portadora de bênçãos que a acompanharão em qualquer plano onde se encontre.
A morte, como sabemos, nada mais é do que mudança de plano vibratório, quando o ser se despoja do envoltório material que usou durante a jornada terrena.
Quem morre continua sendo exatamente quem é, sem mudanças radicais em sua estrutura psíquica. À medida que se adapta à nova dimensão em que passa a viver, os horizontes de entendimento tendem a se ampliar, inclusive quanto às concepções religiosas. Aos desencarnados, livres do envoltório físico denso, torna-se mais fácil compreender certos conceitos espiritualistas, os quais para os encarnados ainda é de difícil assimilação, devido à hipnose que os sentidos físicos exercem na percepção do espírito.
Quem haja sido católico, protestante, muçulmano ou hindu, ao desencarnar, pode conservar os traços da sua religião, bem como os condicionamentos culturais a que se habituou. Há até mesmo os fanáticos que continuam, no Além, presos aos próprios preconceitos. Por outro lado, os seres mais evoluídos facilmente se libertam das injunções do meio a que se vincularam, experimentando a plenitude da vida espiritual. Quanto mais evoluída for a consciência, menos influência conservará do meio material em que viveu.
Existem, nos planos mais elevados, movimentos espiritualistas sem correspondência no mundo em que vivemos. As concepções religiosas mais avançadas para nossa humanidade são noções elementares se comparadas à sublimidade dos planos em que se situam os seres já sublimados no amor e na sabedoria.
Há casos em que os seres mais evoluídos professam, enquanto encarnados, determinada religião como instrumento de serviço e amor aos seus irmãos, sem qualquer apego a dogmas, limitações ou condicionamentos. Quando desencarnam, livres pela consciência pacificada, se despojam de qualquer resquício de crença restritiva, alçando voo aos planos sublimes a que fizeram jus pela pureza que os caracteriza.
Da mesma forma que ocorre aos encarnados, nos planos sutis do nosso planeta existem cultos religiosos, instituições filosóficas, escolas e cursos em que são estudados e ensinados princípios espiritualistas de diversos sistemas doutrinários. Mesmo com as ricas informações mediúnicas que nos foram ofertadas sobre a vida além da matéria, ainda há um universo desconhecido para nós acerca das condições de vida no Além, inclusive quanto às práticas religiosas dos espíritos.
Com relação aos desencarnados, quanto mais elevada for a região espiritual que habitem – reflexo do nível evolutivo que atingiram – mais próximos da verdade estarão os seres que lá vivem, e mais puras as suas manifestações religiosas. À medida que se elevam em consciência, mais se irmanam os seres, e não mais existem as barreiras que os separavam, diluídas pelo Amor universal.
O amor e a sabedoria caracterizam os espíritos superiores, qualquer que tenha sido a religião que hajam professado durante a encarnação. Enquanto na Terra, Francisco de Assis foi católico, Sathya Sai Baba hindu, Paramahansa Yogananda iogue e Chico Xavier espírita. Como espíritos, todos eles são almas libertas que viveram e continuam, além da matéria, inspirando a humanidade terrena e professando a Religião Cósmica do Amor.
Por: André de Paiva Salum. Fonte: União Espírita de Piracicaba.

domingo, 29 de abril de 2018

“NA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL HÁ ESPÍRITOS LIGADOS AOS EMBRIÕES DESCARTADOS? ”

A reencarnação ocorre por dois meios: o natural e o artificial. Em outras palavras, pela comunhão sexual ou por fertilização artificial, esta última, frequentemente, quando um ou os dois cônjuges são estéreis.
No primeiro caso, isto é, na reencarnação natural, o Espírito reencarnante é atraído pelo campo vibratório que se forma durante a comunhão sexual. Já no segundo caso – uma reencarnação planejada – a ação da medicina, conjugada com a dos mentores espirituais, torna-se imprescindível para que a reencarnação se processe.
Esclarecem-nos os Mentores que a ligação do Espírito reencarnante se dá no momento da concepção, isto é, no momento em que o óvulo é fecundado. Referem-se, evidentemente, à concepção realizada por meios naturais, isto é, através da comunhão sexual. (1)
Pelo fato de ainda não existirem naquela época meios artificiais de fertilização, que só surgiram após o avanço da ciência, os Espíritos não desenvolveram a questão (não havia como se falar sobre algo que ainda não existia).
É certo que, junto com a equipe médica, uma equipe de técnicos espirituais em reencarnação acompanha com cuidado e contribui para o sucesso do procedimento.
Como se trata do retorno de espíritos para a vida física, os Mentores incumbidos da seleção e preparo dos espíritos reencarnantes fazem-se necessários.
No procedimento, os médicos preparam vários embriões que são escolhidos pela capacidade de desenvolverem-se ou não. Nesse aspecto, vê-se, tão somente, as condições orgânicas, puramente físicas da vida prosperar. Os que estiverem em melhores condições, poderão ter chance de desenvolver uma vida.
Quando existirem muitos embriões com condições favoráveis ao desenvolvimento, é possível mantê-los com vida latente por meio do congelamento, para que mais tarde possam ser utilizados na mesma mãe ou em outras incapazes de gerar, naturalmente, bem como em pesquisas. 
A legislação brasileira permite o congelamento e utilização em pesquisas de células-tronco. Sobre o descarte, ela é omissa. Senão, vejamos:
A Lei de Biossegurança (Lei 11.105/05), em seu artigo 5º, aduz que é “permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguintes condições: (1) sejam embriões inviáveis; ou (2) sejam embriões congelados há três anos ou mais”.
Não há, portanto, permissão nem vedação expressa ao descarte de embriões humanos.
Do ponto de vista espiritual, a dúvida é – existe a presença de Espíritos ligados aos embriões quando são congelados?
A razão e a lógica dizem que não.
É um assunto controverso no meio espírita, pois existem confrades que defendem a ideia de que existem espíritos ligados à vida iniciante. Nessa linha de pensamento, o congelamento ou descarte de embriões implicaria em aborto.
Minha opinião coaduna-se com a de Richard Simonetti:
“O processo reencarnatório (no caso de inseminação artificial) se inicia quando há perspectiva de desenvolvimento da vida, a partir da implantação do óvulo fecundado no útero materno. Não consigo imaginar os mentores espirituais sustentando em uma geladeira, indefinidamente, uma reencarnação que não irá além do embrião.”. (2)
Assim, raciocinando, no caso de congelamento de embriões, o que há de fato é apenas vida orgânica, sem a presença de Espírito.
Acreditamos que o mesmo raciocínio seja válido para os embriões descartados.
Fernando Rossit- Fonte: Agenda Espírita

Referências Bibliográficas:
(1) O Livro dos Espíritos, questões 136-a (2) e 344 (1).
(2) Reencarnação, Inseminação Artificial – Richard Simonetti

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...