Na Terra, quando perdemos a companhia de seres amados, ante a visitação da morte sentimo-nos como se nos arrancassem o coração para que se faça alvejado fora do peito. Ânsia de rever sorrisos que se extinguiram, fome de escutar palavras que emudeceram. E bastas vezes tudo o que nos resta no mundo íntimo é um veio de lágrimas estanques, sem recursos de evasão pelas fontes dos olhos. Compreendemos, sim, neste Outro Lado da Vida, o suplício dos que vagueiam entre as paredes do lar ou se imobilizam no espaço exíguo de um túmulo, indagando porquê... Se varas semelhantes sombras de saudade e distância, se o vazio te atormenta o espírito, asserena-te e ora, como saibas e como possas, desejando a paz e a segurança dos entes inesquecíveis que te antecederam na Vida Maior. Lembra a criatura querida que não mais te compartilha as experiências no Plano Físico, não por pessoa que desapareceu para sempre e sim à feição de criatura invisível mas não de todo ausente. Os que rumaram para outros caminhos, além das fronteiras que marcam a desencarnação, também lutam e amam, sofrem e se renovam. Enfeita-lhes a memória com as melhores lembranças que consigas enfileirar e busca tranquilizá-los com o apoio de tua conformidade e de teu amor. Se te deixas vencer pela angústia, ao recordar-lhes a imagem, sempre que se vejam em sintonia mental contigo, ei-los que suportam angústia maior, de vez que passam a carregar as próprias aflições sobretaxadas com as tuas. Compadece-te dos entes amados que te precederam na romagem da Grande Renovação. Chora, quando não possas evitar o pranto que se te derrama da alma; no entanto, converte quanto possível as próprias lágrimas em bênçãos de trabalho e preces de esperança, porquanto eles todos te ouvem o coração na Vida Superior, sequiosos de se reunirem contigo para o reencontro no trabalho do próprio aperfeiçoamento, à procura do amor sem adeus".
(Do livro “Na Era do Espírito”, Emmanuel, Francisco C. Xavier)
O
plano espiritual interage com o plano terreno. Se você mantiver sua
mente conturbada com mil pensamentos e sentimentos, formará uma
barreira que dificultará a ação das boas vibrações emanadas
pelos
O
plano espiritual interage com o plano terreno. Se você mantiver sua
mente conturbada com mil pensamentos e sentimentos, formará uma
barreira que dificultará a ação das boas vibrações emanadas
pelos espíritos de luz. Por
isto, não se OCUPE com preocupações. Saiba esperar para ocupar sua
mente somente no momento em que for se esforçar para resolver o
problema. Mantenha
sua mente serena e facilite a ação das vibrações espirituais em
sua vida. Você é o responsável por resolver seus problemas, mas as
vibrações elevadas dos espíritos de luz poderão te ajudar. Você
vive e faz parte de um "oceano" de energias. Imagine
tudo à sua volta como uma imensidão de energia razoavelmente
organizada. A
cadeira na qual você senta. Ela é compostas por átomos, que por
sua vez se mantém juntos por força energética. Estes átomos são
energia, energia organizada e cooperadora (para aprofundar sugiro a
leitura do livro "A Espiritualidade no dia a dia") Inclua
você neste "oceano" de energia. A energia se movimenta,
com trocas intensas. Este movimento gera um profundo intercâmbio de
força e informações. Cada
parte organizada deste oceano é capaz de agregar qualidades e
informações às energias que interagem com elas. Explico:
você recebe vibrações do meio ambiente. Por sua vez, você também
emite vibrações. Entre receber e retransmitir, você metaboliza
estas energias, agregando a elas suas próprias características. É
por isto que a vibração emitida por um Gandhi ou São Francisco de
Assis é mais "elevada" que aquelas que nós emitimos. Os
planos espirituais como um todo e cada espírito em particular também
emitem vibrações. Desta forma, todos os tipos e níveis
vibracionais circulam e estão disponíveis para serem
captados. Você
capta vários diferentes níveis de vibrações porque você possui
áreas mais evoluídas e outras menos evoluída. A sintonia de cada
ser humano é múltipla. Prevalecendo aquelas que ele cultiva através
de atos, pensamentos e sentimentos (mais sobre a vibrações aqui,
aqui e aqui). A
principal (não é a única) forma que o plano espiritual tem para te
ajudar é criando um arcabouço de ótimas vibrações capazes de te
ajudar e influenciar. Cabe a você estar pronto para absorver estas
vibrações (energia mais informações). Pensando
simples: na sua casa, você e sua família estão produzindo
vibrações. Os espíritos de luz, por sua vez, sabem que vocês
precisam de vibrações mais elevadas do que aquelas que vocês
produzem. Eles atuam para elevar estas vibrações. Entenda que na
sua casa haverá vários tipos diferentes de vibrações (mais densas
e mais sutis). Os espíritos de luz trabalham para aumentar as
vibrações mais sutis (geralmente mais elevadas). O
que os espíritos de luz (mais evoluídos) querem? que você seja
mais influenciado e INSPIRADO por vibrações mais elevadas. Eles se
esforçam para propiciar as melhores condições vibracionais
possíveis. E
você? Você tem prontidão para ser influenciado por estas vibrações
benéficas? Você se coloca em condição de ser inspirado por
elas? Chico
Xavier - A mente é como uma antena, capta o que estamos
sintonizando, o bem ou o mal. Depende de nós mudar a
frequência. Como
estar preparado para receber e aproveitar estas vibrações
elevadas? -
Cultivando dentro de de si os sentimentos e pensamentos mais
nobres. -
Manter a mente calma e limpa de rancor, mágoas, traumas, ódios. -
Não deixar a mente excitada ou confusa com desejos, vontades,
necessidades que se sobrepõem. Aplicar nas pequenas ações do dia a
dia sua capacidade de oferecer o seu melhor, com intenções
nobres. -Pratique
algumas vezes por dia a oração, mentalização ou meditação. Você
só manterá suas vibrações sempre elevadas se usar sua rotina do
dia a dia para gerar atitudes, pensamentos e sentimentos nobres. Quem
os cultiva entra em sintonia com as vibrações mais elevadas. Quando
em sintonia, a pessoa é inspirada e influenciada por estas
vibrações. A influência vibracional chega até às ações,
passando pelas decisões e pelas motivações. Uma nova vida pode ser
construída. Lembre-se:
Cuide de você com carinho. O maior carinho é cultivar sentimentos e
pensamentos nobres Além
da influência vibracional, os espíritos podem estabelecer
comunicação direta. Abaixo
as palavras de Allan Kardec sobre os anjos da guarda ou espíritos
protetores (Livro dos Espíritos, capítulo VI): "O
Espírito protetor, anjo da guarda ou bom gênio, é aquele que tem
por missão seguir o homem na vida e o ajudar a progredir. É sempre
de uma natureza superior à do protegido. Os
Espíritos familiares se ligam a certas pessoas por meio de laços
mais ou menos duráveis, com o fim de ajudá-las na medida de seu
poder, frequentemente bastante limitado. São bons, mas às vezes
pouco adiantados e mesmo levianos, ocupam-se voluntariamente de
pormenores da vida íntima e só agem por ordem ou com permissão dos
Espíritos protetores. Os
Espíritos simpáticos são os que atraímos a nós por afeições
particulares e uma certa semelhança de gostos e de sentimentos,
tanto no bem como no mal. A duração de suas relações é quase
sempre subordinada às circunstâncias. O
mau gênio é um Espírito imperfeito ou perverso que se liga ao
homem com o fim de o desviar do bem, mas age pelo seu próprio
impulso e não em virtude de uma missão. Sua tenacidade está na
razão do acesso mais fácil ou mais difícil que encontre. O homem é
sempre livre de ouvir a sua voz ou de a repelir." PORTAL
VEJAAGORA.COM
Ter
ansiedade, vamos falar sério, não é nada engraçado. Segundo a
OMS, o Brasil tem a maior taxa de transtorno de ansiedade do mundo,
são 18,6 milhões o número de brasileiros que viviam com algum
transtorno de ansiedade poucos anos atrás (os dados são de 2017
coletados em 2015). A situação, se não continuou estável, pode
ter piorado. Os
mais em risco são aqueles que vivem em grandes centros urbanos,
especialmente a população feminina e os jovens. Mas
o que exatamente é a ansiedade e como lidar com ela? No
livro O Cérebro Ansioso – Editora Alaúde, o neurologista Leandro
Teles explica que a ansiedade tem uma quantidade bastante extensa de
sintomas que pode se manifestar em praticamente o corpo todo. É como
se a doença tivesse um nome (ansiedade) e um sobrenome (tipo de
ansiedade). Confira!
Transtorno
de ansiedade generalizada (TAG): Essa
é uma das formas mais frequentes de ansiedade patológica, ocorrendo
em cerca de 4% da população adulta mundial. O TAG pode começar em
qualquer idade, mas aparece geralmente em jovens adultos, entre os 20
e 30 anos. O transtorno é marcado por sintomas crônicos que se
manifestam diariamente ou quase diariamente, sendo alguns deles
tensão excessiva, irritabilidade e cansaço mental/físico.
Síndrome
ou transtorno do pânico: O
transtorno do pânico é uma das ocorrências mais dramáticas
conhecidas pela medicina. O termo é relativamente recente (1990),
mas já foi chamado de vários outros nomes, como: coração
irritável, astenia neurocirculatória, síndrome do esforço, entre
outras. O paciente com transtorno do pânico apresenta uma tendência
a ter crises recorrentes, marcadas por muita angústia e sofrimento,
além dos sintomas físicos (taquicardia, falta de ar, formigamento
dos membros, etc.).
Fobias
específicas: Trata-se
de um transtorno ansioso muito comum, havendo casos intensos e
incapacitantes e outros sem maior gravidade ou de impacto mais sutil.
Fobias são medos exagerados provocados pela exposição a um fator
gatilho, ou até pela expectativa da exposição, que gera uma cadeia
de eventos ansioso, como sintomas desconfortáveis e comportamento de
esquiva e evitação.
Síndrome
do estresse pós-traumático (SEPT): Também
conhecido como transtorno do estresse pós-traumático, os sintomas
iniciam depois de uma situação emocionalmente intensa e
traumatizante, que geralmente envolve risco de vida ou lesões graves
a si ou a pessoas queridas. Bastante comum em ex-combatentes de
guerras no passado, o conceito tem incluído mais recentemente,
quaisquer eventos extremos nos quais a pessoa sentiu-se profundamente
ameaçada, horrorizada ou em um estado de franca vulnerabilidade.
Transtorno
Obsessivo-compulsivo (TOC): Como
afirma o Dr. Leandro Teles, a realidade do paciente com TOC é bem
menos glamorosa e engraçada do que encontramos em séries e filmes,
que costumam romantizar a doença. É um dos distúrbios mais
frequente e incapacitantes de que se tem conhecimento. Ele pode ser
colocado dentro do grupo de doenças ansiosas, pois a ansiedade é
uma marca entre o pensamento intrusivo (obsessivo) e o comportamento
a ele associado (compulsivo). O TOC pode surgir em qualquer fase da
vida, e é um transtorno crônico e oscilante, com fases de piora e
melhora.
Atenção
ao nível de ansiedade!
Se
os sintomas aparecem apenas ocasionalmente, baixos níveis de
ansiedade são geralmente funcionais para lidar com situações e,
portanto, devem ser bem-vindos e usados proativamente como
estímulo (bem como um indicador de alerta personalizado). Não devem
ser considerados patológicos ou serem eliminados com remédios. Mas
se os sintomas se tornarem sérios, afetarem sua qualidade de vida ou
durarem mais de seis meses, é importante entrar em contato com um
profissional, psicólogo ou um psicoterapeuta
Não
confunda ansiedade com medo:
Ansiedade
não é medo. Um estudo publicado em 2016 no American Journal of
Psychiatry por Joseph LeDoux e Daniel Pine, dois neurocientistas bem
conhecidos, enfatizou como o medo e a ansiedade dependem de
diferentes circuitos neuronais. É certamente verdade que um estado
ansioso pode ser ativado em situações percebidas como perigosas,
mas a maioria dessas experiências estão relacionadas à percepção
do estresse: em certos ambientes, vivendo em situações estressantes
que perduram ao longo do tempo, muitas pessoas tendem a desenvolver
respostas ansiosas. Vários estudos mostraram que algumas pessoas são
mais predispostas à sua constituição genética ou porque vivem ou
cresceram em um ambiente familiar ansioso.
Desempenho
e autoimagem:
Uma
forma particular é a ansiedade do desempenho: acontece quando você
se sente chamado a responder a níveis de visibilidade,
produtividade, rendimento, padrões de “perfeição” que, se não
forem alcançados, podem colocar em risco o lugar, o respeito, a
ideia que os outros têm de nós ou a imagem que temos de nós
mesmos. Da mesma forma, uma experiência de ansiedade pode indicar
que você não está realmente se sentindo realizado, mas está
seguindo pressões sociais, modelos externos ou, novamente, há uma
experiência difusa e profunda de baixa autoestima.
Por
trás, às vezes há raiva:
Ansiedade,
às vezes, é a parte visível de um sentimento profundo de raiva
(que se expressa, socialmente, como menos aceitável e compreendido):
é uma espécie de máscara que permite abaixar, não declarar o que
você realmente sente porque teme. Quase sempre esse “esconderijo”
não é feito conscientemente, mas é uma transformação que
acontece no nível inconsciente.
A
mensagem simbólica, a leitura psicossomática: Do
ponto de vista psicossomático, a ansiedade – sempre – fala de
uma grande riqueza, de um potencial que precisa ser libertado,
vivido, reconhecido: “Através dele, o cérebro assume a
responsabilidade de nos sacudir na raiz para sinalizar que estamos
excluindo de nossas vidas uma parte essencial de nós mesmos, algo
que obviamente não pode ser suprimido sem recaídas: criatividade,
sexualidade, sentimentos, liberdade, desejos, modos de ser”,
explicam especialistas. Naturalmente, para isso, primeiro precisamos
reconhecê-lo, aceitá-lo.
Boas
práticas para lidar com um estado produtor de ansiedade:
A
ansiedade não é irresolúvel. Se, naturalmente, é melhor
preveni-la no momento em que ela se apresenta, você pode adotar
pequenos remédios estratégicos. Por exemplo:-ouça
e tente “entrar” em uma música que você realmente
gosta-respire profundamente, traga sua atenção apenas na
respiração e nas sensações do corpo-faça um belo passeio na
natureza-uma corrida (ou qualquer atividade física que “force”
a atenção para o que você estiver fazendo)-e em geral, adote
estilos de vida mais corretos (horas adequadas de descanso,
alimentação saudável e orgânica, boas relações construtivas,
ter tempo para se dedicar às coisas boas da vida e não apenas para
trabalhar, colocar limites claros de trabalho), incluindo a relação
com a tecnologia: essencial, entre outras coisas, desconectar-se do
PC, telefone celular, não assistir TV por pelo menos meia hora antes
de ir para a cama.
A
eficácia da meditação mindfulness:
A
meditação é absolutamente eficaz contra os transtornos de
ansiedade. Numerosos estudos demonstraram a eficácia da atenção
plena (mindfulness). É importante esclarecer que, se você ainda não
tem o hábito, começar a meditar enquanto estiver em um estado de
ansiedade é bastante difícil. Portanto, é melhor começar a
aprender esse tipo de atividade quando você estiver num estado
emocional mais sereno: praticar mindfulness aumenta, em todo o caso,
o bem-estar pessoal, a autoestima, a autoconsciência. Em
um “terreno” físico e emocional mais centrado e consciente, você
estará menos propenso a ter episódios de ansiedade e, em qualquer
caso, será capaz de enfrentá-los e resolvê-los mais facilmente. Redação Cura Plena.
A
exaustão emocional é um estado atingido pela sobrecarga de esforço.
Neste caso, não falamos apenas de excessos de trabalho, mas também
de assumir conflitos, responsabilidades ou estímulos emocionais ou
cognitivos.
A
exaustão emocional não vem de um momento para outro. Trata-se de um
processo que ocorre lentamente, até que haja um ponto em que a
pessoa entra em colapso. Essa quebra a submerge em paralisia,
depressão profunda ou doença crônica. Ocorre um colapso na vida da
pessoa, porque ela literalmente já não aguenta mais.
“Nada
pesa tanto quanto o coração quando está cansado”. -José de
San Martín-
Embora
a exaustão emocional seja sentida como cansaço mental, geralmente
está acompanhada de uma grande fadiga física. Quando isso acontece,
há uma sensação de peso, de incapacidade de seguir em frente.
Caímos, então, em uma inércia da qual é difícil sair.
As
causas do esgotamento emocional:
O
esgotamento emocional se origina porque há um desequilíbrio entre o
que damos e o que recebemos. Aqueles que são vítimas disso dão
tudo o que podem de si mesmos, seja no trabalho, em casa, no
relacionamento ou em qualquer área.
Em
geral, isso ocorre em áreas onde há uma grande exigência, que por
sua vez, aparentemente, exige grandes sacrifícios. Por exemplo, em
um trabalho onde há um alto risco de demissão. Ou em uma casa cujos
membros estão cheios de problemas e exigem atenção. Também quando
temos um relacionamento conflituoso ou com sérias dificuldades.
O
comum é que a pessoa exausta não tenha tempo para si mesma.
Tampouco recebe reconhecimento, carinho ou consideração suficiente.
Espera-se que ela se “renda” o tempo todo. Como se não tivesse
necessidades, ou como se fosse mais forte que o resto e pudesse
aguentar tudo.
Os
primeiros sintomas de exaustão:
Antes
que apareça a exaustão emocional propriamente dita, há algumas
indicações que a anunciam. São sinais aos quais, em geral, não
são dados muita importância. Se os notarmos, as medidas podem ser
tomadas a tempo.
Os
sintomas iniciais da exaustão emocional são:
Cansaço
físico:
A
pessoa se sente cansada com frequência. A partir do momento em que
abre os olhos, sente como se fosse extremamente árduo o que a espera
no dia.
Insônia:
Por
mais contraditório que pareça, uma pessoa com exaustão emocional
apresenta dificuldade para dormir. Sempre tem problemas aos quais
dedica tempo demais e que fazem com que seja difícil pegar no sono.
Irritabilidade:
Há
desconforto e perda de autocontrole com certa frequência. A pessoa
exausta parece mal-humorada e é muito sensível a qualquer crítica
ou gesto de desaprovação.
Falta
de motivação:
Quem
sofre de exaustão emocional começa a agir mecanicamente. Como se
fosse obrigado a fazer o que faz o tempo todo. Não tem entusiasmo ou
interesse em suas atividades. Distanciamento
afetivo:
As
emoções começam a ficar cada vez mais planas. É como se, na
verdade, a pessoa não sentisse praticamente nada.
Esquecimentos
frequentes:
A
saturação de informações e/ou estímulos leva a falhas na
memória. Esquecem com facilidade as pequenas coisas.
Dificuldades
para pensar. A
pessoa se sente confusa com facilidade. Cada atividade implica um
gasto maior de tempo do que antes. Raciocina lentamente.
As
saídas para a exaustão emocional:
A
melhor maneira de superar a exaustão emocional é, naturalmente,
descansando. Você tem que encontrar tempo livre para relaxar e ficar
calmo. As pessoas que se exigem muito passam anos sem, por exemplo,
tirar férias. Isso não pode acontecer. Mais cedo ou mais tarde, só
leva à fadiga. Então, uma boa ideia é tirar alguns dias para
dedicar ao descanso.
Outra
solução é trabalhar para construir uma atitude diferente diante
das obrigações diárias. Cada dia deve incluir horários para
dedicar aos compromissos e também momentos para descansar e realizar
atividades que sejam gratificantes. Devemos deixar de lado as
obsessões de perfeição ou realização.
Finalmente,
é muito importante nos sensibilizarmos com nós mesmos. Para isso,
nada melhor do que dedicar um momento a cada dia para ficarmos
sozinhos. Respirar, nos reconectar com o que somos e com o que
desejamos. É fundamental desenvolver uma atitude de compreensão e
bondade com nós mesmos. Caso contrário, mais cedo ou mais tarde,
será impossível seguir adiante. A mente é Maravilhosa. Fonte: Chico de Minas Xavier
Um
incêndio atingiu o Museu Nacional no Rio de janeiro e destruiu a
maior parte do se seu acervo histórico, cerca de vinte milhões de
itens. Ninguém se feriu e ainda não há informações sobre as
causas do fogo. Mas o incêndio foi uma fatalidade, ou algo que
estava nos acontecimentos dos destinos espirituais da nação?
A
espiritualidade amiga não pôde proteger o museu, ou isso não cabe
aos espíritos? Existem interesses espirituais presentes na
preservação de um museu como esse? Saiba mais sobre esse tema com o
estudioso espírita André Marouço.
Não
existe acaso na doutrina espírita. Quando nos deparamos com
situações humilhantes, das quais não esperamos, muitas vezes, nos
perguntamos: “Porque Deus permitiu?” Qual é a visão espírita
da fatalidade?
A
vaidade e o orgulho levam os encarnados a se questionar desta forma.
As provas físicas escolhidas no mundo espiritual criam “uma
espécie de destino”. Mesmo assim, são escolhas. Portanto, o
livre-arbítrio sempre prevalece, tanto no mundo espiritual, quanto
no plano físico.
Vemos
todos os dias, casos de pessoas que vivem algum problema na família.
Muitas vezes, esses desafios podem acarretar comportamentos nocivos
por parte de algum membro participante desta prole. Este mesmo pode
alegar: “Eu não podia ser diferente! Com essa família que eu
tenho”.
Ou
seja, este encarnado atribui a responsabilidade de tomar atitudes
ruins a sua família. Atentemo-nos, essa não é uma atitude salutar,
pois devemos assumir os nossos erros e enfrentá-los com coragem para
não repeti-los em próximas encarnações ou nas atitudes terrenas.
O
Livro dos Espíritos esclarece que essa reação é comum, pois,
algumas vezes, o amor próprio do ser humano não gosta de atribuir a
responsabilidade a si mesmos sobre os insucessos que experimentamos.
Como
aplicar a visão espírita nos acontecimentos da vida
Nosso
mundo é um planeta de provas e expiações que abriga espíritos
encarnados e desencarnados que estão em busca de evolução. Nós,
os encarnados, sofremos influências dos espíritos, mas eles não
dominam a nossa vontade.
“Tu
mesmo escolhe sua prova. Quanto mais difícil, mais se elevará”,
trecho da questão 866 (adaptado).
Quanto
mais o fardo é pesado, mais o espírito evolui. A vida é uma
espécie de teia, que vai se fiando conforme as histórias se
entrelaçam e formam um denominador comum. Esse denominador é a vida
que precisamos viver. Nada é coincidência, mas sim, providências
tomadas pela espiritualidade superior. Temos a oportunidade de
suportar as provas e escolher como lidar com elas. Nada é castigo!
Tudo é aprendizado!
Segundo o primeiro livro da série que ficou conhecida como Velho Testamento, onde encontram-se relatos, histórias e estórias das mais diversas, o início do povoamento do planeta teve início com um único casal, Adão e Eva. Contudo, esta estória não se mantém nem mesmo ao longo do próprio livro que a inicia, pois, segundo o relato, este "primeiro" casal concebe dois meninos que se tornam homens. Todavia, em decorrência de um atrito entre os irmãos, um mata o outro, e foge, então, para uma terra distante onde encontra aquela que viria a ser sua mulher, com quem teve um filho e edificou uma cidade. A pergunta que fica é: Se havia somente quatro habitantes no planeta, como aquele que fugiu pode encontrar uma esposa?
Portanto, ao analisarmos a questão 50 d'O Livro dos Espíritos, onde Kardec pergunta se realmente tudo começou com Adão, o primeiro a ser criado segundo a estória, e Eva em seguida, a resposta obtida é bastante lógica, pois diz que não foi o primeiro e nem o único que deu início ao povoamento da Terra. Em nota, Kardec explica que o homem que ficou conhecido tradicionalmente como "Adão" deveria ser um sobrevivente de alguma catástrofe da natureza.
Na edição de outubro de 2014 do jornal Correio Espírita, foi publicado o artigo Formação dos Seres Vivos, onde discutiu-se o papel de Jesus e seus trabalhadores na elaboração das formas orgânicas para a encarnação de espíritos nos vários reinos. Tal abordagem, relacionada com a posição do espírito Emmanuel no livro A Caminho da Luz, está em acordo com a escala de seres orgânicos conforme apresentado no livro A Gênese, Cap. X, onde se encontra a seguinte assertiva: "Entre o reino vegetal e o reino animal, nenhuma delimitação há nitidamente marcada. Nos confins dos dois reinos estão os zoófitos ou animais-plantas, cujo nome indica que eles participam de um e outro: serve-lhes de traço de união."
Observa-se uma sequência evolutiva no campo de corpos de expressão para espíritos nas mais diferentes necessidades de aprendizagem. Contudo, o corpo em si necessita do componente espiritual para gerenciar a sua formação e manutenção, portanto, não apresentando solução de continuidade para as diferentes formas físicas, podemos inferir que a gradação evolutiva do espírito também deverá ser correspondente, isto é, igualmente sem solução de continuidade.
Os fósseis se encontram disseminados por todo o globo, significando que habitavam os diversos cantos do planeta, assim, a população humana surgiria igualmente em todo o globo, procriando e gerando toda uma população que se transformaria na atual.
Ainda no livro A Gênese, Kardec apresenta uma teoria a respeito do surgimento, ou melhor, formação do corpo humano. Fala sobre a semelhança entre os corpos de primatas e humanos e que não seria impossível que o segundo fosse decorrente do primeiro; esclarece que esta transformação pode ter sido possível com espíritos em uma determinada condição evolutiva encarnando em corpos referentes ao de uma condição mais baixa visando, exatamente, o aprimoramento deste. Este teria sido um processo que, gradativamente, conduziria ao corpo humano como conhecemos hoje, sem prejuízo espiritual.
A prerrogativa de que a evolução tanto das formas quanto do ser espiritual transcorreu gradualmente ao longo de certo intervalo de tempo, e não uma explosão de espíritos já de determinado condição evolutiva, pode ser verificada também nos achados da paleontologia mais recentes.
No ano 2000, um extenso artigo científico intitulado The Revolution That Wasn't (A Revolução que não Aconteceu), publicado no Journal of Human Evolution, indicou que o comportamento humano não teve um surgimento em uma "explosão de criatividade" cerca de 50.000 anos atrás, como se acreditava, mas era fruto de um processo gradual ao longo de cerca de 300.000 anos.
A paleontologia vem passando por uma revolução em decorrência de alguns fósseis que foram encontrados no continente africano e divulgados em 2010. Em artigo intitulado First of Our Kind (O Primeiro de Nossa Espécie), estes fósseis foram considerados como pertencentes a uma nova espécie, o Australopithecus Sediba, o qual apresentava características peculiares tanto da espécie Australopithecus quanto da espécie Homo.
Um ponto muito interessante no artigo acima citado é que os autores dizem que os "paleontologistas precisarão repensar completamente onde, quando e como a espécie Homo começou e o que significaria ser humano".
Certamente o conhecimento humano atual ainda está muito longe de desvendar este "mistério", e tantos outros, que muito levemente foi desvelado pelos espíritos responsáveis pela Codificação Espírita, por isso, é preciso muito cuidado ao tratar de questões científicas visando confirmar ou alterar o que consta nas obras da Codificação.
“O Amor cobre uma multidão de pecados”. Enquanto permaneci sobre esta Terra não passei de um fardo pesado para meus familiares. Desde a adolescência rebelde, afeiçoei-me às sensações mundanas e aos prazeres fúteis da juventude. Logo engravidei de meu primeiro filho, mas nem por isso, emendei-me como dizia minha vozinha que me criara. Abandonei as responsabilidades maternas a outrem, tal qual haviam feito comigo. O pai da criança nem mesmo dignou-se a conhecê-la, descrendo de sua paternidade diante de meu comportamento notoriamente promíscuo.
Cedo conheci o mundo das drogas e na ânsia de sustentar o vício odiento, entreguei-me também a pequenos furtos e roubos na comunidade em que vivia.
Afundei até onde um ser humano poderia fazê-lo, inibindo em mim mesma os sentimentos mais elevados, os quais se agasalhados em meu peito indócil, teriam-me poupado muitas desventuras e angústias.
Outros filhos vieram ao mundo em decorrência de minha prostituição à qual lancei mão para o sustento do vício que me consumia visivelmente.
Deixei-os, assim como o primeiro, em desamparo e, na falta de cuidados materiais, logo foram parar em abrigos de assistência social.
Minha pobre vozinha partiu antes de mim, talvez por tristeza causada por minhas atitudes e conduta desregrada.
Quando fui parar na cadeia, a primeira vez, já não tinha um lar a minha espera e pouco me importava com minha própria sorte.
Conheci lá dentro religiosos que, sobriamente vestidos e bem calçados, vinham, de tempos em tempos, “pregar” o livro Santo na tentativa de resgatar nossas almas por meio da confissão e do arrependimento dos pecados.
Entre idas e vindas do cadeião conheci uma pobre mulher que, como eu, escolhera os caminhos errados. Presa, ainda grávida, veio a dar à luz a pobre e desamparada criança com insuficiência respiratória em noite de forte tempestade.
Desenganada pela enfermeira plantonista foi deixada à própria sorte juntamente com sua genitora por horas a fio à espera do socorro que por razão do mau tempo tardou a aparecer.
Tocada pela cena derradeira e presa de forte sentimento que não sei explicar, velei noite a dentro mãe e filha, mantendo essa aquecida em meus braços até seu último suspiro.
Anos mais tarde, ao desencarnar, esquecida em uma cama imunda de pensão, que durante as noites transformava-se em bordel, pensei que estavam a me procurar criaturas horripilantes e degradadas por sensações as mais vis.
Encontrava-me em escuro corredor tentando fugir dos olhos tenebrosos que me espreitavam na sombra quando, de uma pequena faixa luminosa, surgiu um jovem olhar doce e amável.
Estendeu-me a mão sem questionar meu passado ou minhas culpas. Apenas entrelaçou aos meus os seus suaves dedos e conduziu-me para fora daquele pesadelo horrível.
Era a criança que eu, anos atrás, acalentava junto ao meu seio, talvez o único gesto sincero de amor que tenha realizado em minha tormentosa existência.
Apenas ele lá estava para me conduzir à saída, apenas este gesto bastou para que eu merecesse a misericórdia e hoje aqui estou, de passagem, para deixar com esta história a lição de que mesmo o mais acanhado gesto de amor pode determinar o futuro de cada qual.
Assim me despeço, já em prantos, aguardando nova chance nestas terras.
A morte é apenas aparente, ou seja, um estágio entre duas vidas ou um sono que se completa, dando ensejo a uma nova vida, plena de energias, de alegria e felicidade, em que o espírito imortal, esse viajor da eternidade, continua suas experiências em novas dimensões da vida, sem o corpo físico, mas com o corpo espiritual (perispírito), apresentando a mesma forma humana que utilizava aqui na Terra. O descrédito de milhares de pessoas, seitas e religiões a respeito da continuidade da vida não muda absolutamente nada, a verdade simples e natural desse processo, gradual e necessário à conquista da vida eterna.
Deus não seria sumamente bom, sábio, amoroso, se nos colocasse aqui e nos destruísse em definitivo, nivelando por baixo todos os filhos, aniquilando bons e maus, num processo destrutivo em que o principal prejudicado seria a divindade. É claro que não estamos preparados emocionalmente para suportar a partida dos entes queridos, e sofremos com essas separações, que nos deixam profundas saudades, causando aflição e desajuste no nosso campo psíquico. Mas precisamos entender que as pessoas apenas passam por estágios aqui na Terra, ou seja, o tempo necessário para o cumprimento do processo evolutivo, o resgate dos débitos da retaguarda, o aprimoramento espiritual, as conquistas no campo da matéria e a convivência pacífica junto aos outros, são apenas algumas das etapas a serem percorridas pelo espírito no caminho da evolução.
Depois da morte, a vida continua infinitamente, e a partida de nossa parentela familiar e amigos não deveria constituir sofrimento para nós, e sim alegria, pois deixando o mundo físico, o espírito ingressa no mundo espiritual, onde poderá aguardar nossa chegada, acrescendo o fato de que não existem fronteiras entre os encarnados e desencarnados, ocorrendo sempre que possível visitas noturnas durante o sono, diminuindo a dor da saudade. As mazelas físicas que presenciamos nesta vida, tais como: portadores da falta da visão, da audição, da fala, da letargia, paraplegia, tetraplegia, e as enfermidades de difícil cura e difícil diagnóstico, não encontram respaldo em uma única vida, e sim em múltiplas, através da bênção da reencarnação; porque os artífices do próprio destino voltam a vestir a indumentária da carne, a fim de saldar dívidas com a retaguarda da vida.
A vida continua plena de alegria e felicidade do outro lado da vida, através de reencarnações sucessivas pelas quais precisamos passar, mas nunca corresponde a um castigo divino imposto por Deus, e sim para novas oportunidades de trabalho e elevação, pelo simples fato de que ninguém reencarna para sofrer ou para expiar, e sim para crescer, superar e transcender, progredindo sempre para Deus. A cada experiência no campo da reencarnação evoluímos um pouco, deixando para trás os vícios, desejos e paixões, que representam nossa inferioridade moral, e ao mesmo tempo adquirimos as virtudes que são de Deus. É importante não nos fixarmos em cobranças mediatas, porque só o tempo, nosso maior aliado, poderá nos dar condições de aproveitamento para a nossa iluminação. O processo é longo e pode durar milênios, e se ficarmos preocupados com nossa evolução atrasamos mais ainda essa jornada milenar na direção das estrelas.
O importante é não parar de trabalhar, não se esquecer de fazer o bem para o nosso próximo que, em síntese, é a matéria-prima com a qual temos de trabalhar para o nosso próprio bem. Dificilmente seremos felizes se não estivermos dispostos a fazer a felicidade dos outros. Quando conseguires plantar, nos corações daqueles que te cercam, a alegria e a felicidade; a felicidade dos outros te buscará, aonde quer que você esteja, aqui ou no além, a fim de implantar em definitivo a tua suprema ventura. Outro detalhe interessante é a dor alheia que está em outra cidade, outro bairro ou do outro lado da rua: se você for indiferente a ela, ela passa para a sua cidade, o seu bairro, para a sua rua, e entra na sua casa atraída pela sua indiferença em relação aos seus companheiros de jornada evolutiva.
Do outro lado da vida, depois da morte do corpo físico, não encontramos nenhum tipo de bens materiais; nem o ouro nem a prata, nem o real, nem o dólar nem o euro, que são moedas da vida terrena, e que nada valem no mundo espiritual. Encontramos sim, laços fraternos e de amizade que construímos uns junto aos outros, e que na realidade vão constituir o nosso patrimônio íntimo capaz de nos proporcionar as venturas indescritíveis da vida espiritual. A tão esperada eternidade que todos desejamos começa aqui e agora, através de uma vida pacata e serena, sem envolvimento com nenhum tipo de crime ou falcatrua, com a convivência pacífica com os nossos semelhantes, nos educando para morrer todos os dias de nossa vida; adotando uma religiosidade íntima junto de Jesus, esse amigo maior, que nunca nos desampara, que é o sol das nossas almas, o corretor de posições de nossas vidas; o maior dispensador de bens eternos do mundo.
Quando você entra em um centro espírita, você não se torna médium. A não ser que você já tenha nascido com o corpo físico preparado para isso, você não começa a ver ou a ouvir os Espíritos. Quando você entra em um centro espírita, não existe nenhuma espécie de recado dos Espíritos Superiores direcionado exclusivamente a você. Tampouco seus familiares desencarnados te enviarão cartas dizendo o que você deve ou não fazer da vida. Quando você entra em um centro em espírita, as pessoas não vão te contar quem você foi ou fez em suas vidas passadas. Se essas informações fossem necessárias você se lembraria por conta própria. Basta saber que você colhe hoje aquilo que plantou em outras existências até para que você passe a semear com mais sabedoria e amor no seu dia de hoje. Quando você entra em um centro espírita, você não recebe a solução mágica para resolver seus problemas. Suas dores continuarão a existir. Suas perdas, suas mágoas, suas dificuldades de relacionamento ou o que quer que você enfrente na vida. Quando você entra em um centro espírita, você definitivamente não está salvo. Seu lugar no céu jamais poderá ser comprado até porque a ideia de céu do Espiritismo nada tem a ver com anjos tocando harpa nas nuvens, e sim com a consciência tranquila do dever cumprido. A verdade, que poucos compreendem ou querem compreender, é que quando você começa a frequentar um centro espírita absolutamente nada muda em sua vida. Acredite. Nada mesmo. A não ser que você tome a decisão de mudar, que você compreenda que precisa realizar melhorias em si mesmo, que aceite o convite da reforma íntima e moral, tudo continuará da mesma forma que já estava. Ninguém pode viver nossa vida ou dar por nós os passos que nos cabem. Compete a cada um de nós a construção da nossa própria felicidade. Essa noção de responsabilidade individual, tão pouco considerada nos dias atuais, é, com certeza, uma das primeiras lições, entre tantas outras, que você aprenderá quando de fato entrar em um centro espírita.
Muitos, principalmente os jovens, no momento de rebeldia dizem: - EU NÃO PEDI PARA NASCER.
Diz Richard Simonetti: "Ledo engano. No Plano Espiritual não só pedimos como, não raro, imploramos a casais em disponibilidade que nos dêem a oportunidade de um retorno às experiências humanas, reconhecendo-as indispensáveis à nossa edificação e à solução de problemas cármicos."
Chico Xavier disse que quando psicografava o livro "NOSSO LAR", viu milhares de Espíritos que aguardavam, por longo tempo, a oportunidade de reencarnar e completou dizendo que deveríamos respeitar o corpo que o Senhor nos concede, porque não será fácil uma nova oportunidade.
No livro "Missionários da Luz", o Espírito André Luiz, conta através da psicografia de Chico Xavier, a história de um Espírito que se preparava para reencarnar, com a intenção de reparar o erro que cometeu como mãe na Terra. Quando encarnada, foi devotadíssima mãe e esposa, mas contrariava a influência do marido no lar e estragava os filhos com excessos de meiguice sem razão. Eram três rapazes e uma jovem, que caíram muito cedo em desregramentos, e cedo desencarnaram. Após desencarnar entraram em regiões baixas. Quando esta mãe desencarnou, percebeu que falhou na educação dos filhos, então, implorou para reencarnar junto deles novamente. Seu pedido levou mais de 30 anos para ser concedido.
Observemos que, além de pedirmos, não é tão fácil uma nova oportunidade. Por isso, aproveitemos bem a nossa encarnação.