Da mesma forma que as pessoas, os
alimentos contêm uma energia vital e esta bioenergia nós a absorvemos,
juntamente com a bioquímica dos mesmos.
Como todos nós sabemos, há alimentos
mais densos, mais leves, mais excitantes ou mais calmantes. Há os de elevado
teor de gordura, os de mais fácil digestão, os mais ricos em vitaminas,
proteínas, carboidratos, água etc. Enfim, há características próprias de cada
alimento o que determinam sua organização morfológica e suas qualidades nutricionais
e essas peculiaridades também se expressam na energia vital de cada um,
portanto, uma bioenergia diferente, específica, para cada alimento.
Cada característica física ocasiona
um correspondente energético, isto é, conforme as características biológicas de
um determinado alimento presumem-se possíveis propriedades de sua bioenergia,
ou fluido vital, e o que estamos absorvendo. Não devemos, no entanto,
radicalizar, somos seres humanos com necessidades ainda típicas de nossa fase
evolutiva. Muito mais importante é o que lançamos no meio ambiente - em
palavras e pensamentos-, do que aquilo que ingerimos.
Naturalmente, cada pessoa tem
necessidades físicas ou espirituais específicas e não se pode exigir de um
trabalhador que labora com grande esforço físico, uma alimentação frugal. Da
mesma forma, um indivíduo que se dedica ao trabalho mental intenso ao receber
nutrientes de alto teor calórico e gorduroso, tenderia a sonolência
pós-prandial com redução de sua produtividade mental
Outro aspecto, que embora exista não
deve ser supervalorizado, é o conjunto de influências externas da manipulação
dos intermediários, ou seja, os que produzem, transportam, armazenam,
distribuem e vendem os alimentos. São os agentes intermediários até os
alimentos chegarem ao nosso corpo.
Acima de tudo, nossa energia pessoal,
em nosso lar ou nosso ambiente é o fator mais importante e não as influências
vibratórias externas.
As qualidades morais, espirituais e
energéticas de cada consciência são determinadas por seus sentimentos e
pensamentos, não pela sua alimentação, muito embora os alimentos possam
interferir, influenciar em suas energias com repercussões físicas e psíquicas.
O abuso alimentar, ou gula será
sempre prejudicial. É de bom alvitre, também, evitar-se o consumo excessivo de
determinados alimentos - como a carne
vermelha - que prejudicam as atividades
mediúnicas ou mesmo atividades de
exercício anímico como passes e irradiação. Tal excesso seria ainda mais
prejudicial nos dias em que se participa das sessões.
A carne, em especial dos animais
mamíferos que já possuem um grau de evolução maior, pode tornar-se um problema.
A digestão desse alimento é mais demorada sobrecarregando o aparelho
digestivo. Há um fluxo maior de sangue para
todas as vísceras abdominais com redução do fluxo sanguíneo para o cérebro o
que dificulta a concentração mental. Isto, apesar de tudo, não é o mais
importante.
A carne do animal abatido costuma
estar impregnada das energias de medo e angústia produzidas pelo animal no
momento que antecede o abate. Os mamíferos já têm uma consciência primitiva e o
princípio espiritual mais individualizado, ao contrário dos peixes, devido essa
consciência eles imprimem em seu corpo físico as energias das emoções mais
intensas.
Com relação aos peixes, ou animais de
carne branca, eles têm um nível de consciência mais primitivo e mais grupal.
Não há uma individualização bem definida do princípio espiritual. Em resumo,
não conseguem ter essa percepção de si mesmos e no momento do abate, agem mais
por reflexo do que com consciência.
Os amigos espirituais nos falam que
seria bom evitar carne vermelha nos dias de sessão mediúnica. Dizem eles que a
carne dos mamíferos possui energia vital de densidade muito semelhante à
energia vital humana o que leva a uma aderência dessa energia (“fluido vital”)
ao nosso campo de energia vital, o denominado corpo etérico.
Vamos emitir uma hipótese como
exercício de raciocínio, e não como “verdade doutrinária:”
Lembramos que o mamífero foi morto,
pelo homem, de forma precoce, isto é, cheio de vitalidade. Seus tecidos, suas
células e moléculas estavam plenos de bioenergia. Sua encarnação duraria ainda
muitos anos se não fosse morto precocemente.
Em função disto, sua carne estaria
mantendo significativo volume de fluido vital. Parte deste fluido vital costuma
permanecer nos matadouros, esvaindo-se do corpo que foi morto de forma precoce.
Esta emanação energética lembra uma
evaporação e isto atrai os espíritos desencarnados em desequilíbrio os quais
sentindo falta da energia vital, passam a absorver ou vampirizar esta
bioenergia dos cadáveres que estão exalando, abundantemente, o fluido vital.
A atitude enferma desses espíritos,
decorre de um desequilíbrio psíquico dos mesmos que, por possuírem corpo astral
denso devido seu embrutecimento psicológico, retém parte do fluido vital que
unia seu corpo biológico ao corpo astral.
Devido à afinidade energética do seu
psiquismo embrutecido que anseia, desesperadamente, por sentir as sensações
físicas, então, seu corpo espiritual retém, por mecanismo inconsciente, parte
do fluido vital que o fixava ao corpo. Um “quanta” de fluido vital permanece
grudado nesse espírito, embora essa bioenergia tenda a se esvair, o
desequilíbrio psicológico desses Espíritos, faz com que sintam falta da energia
vital.
Por isto, acabam esses espíritos
sendo atraídos para locais onde a energia vital é exuberante, como nos
matadouros onde está sendo retirada e desperdiçada de forma antiética pelo
sacrifico de seres vivos saudáveis.
Parte da energia vital da carne dos
mamíferos é vampirizada nos abatedouros, mas parte segue retida nas células do
tecido animal não retornando a massa de energias do universo pela morte precoce
do mamífero. Assim, continua impregnando a carne.
Ao ingerirmos a carne deste animal,
há uma decomposição ou fragmentação de seus subcomponentes (aminoácidos etc.),
os quais serão absorvidos pelo nosso sangue.
A energia vital é também absorvida, encaminhando-se para o nosso corpo
vital (o mesmo que corpo etérico), que é um campo de energia fixadora do
perispírito (corpo astral) ao corpo biológico.
Este campo de energia vital (corpo
etérico) ao absorver a energia vital do mamífero, torna-se mais denso, mais
“oleoso”, dificultando o trânsito das energias do corpo biológico para o corpo
espiritual (perispírito). Essa
dificuldade de trânsito das energias acarretaria:
1-
Maior dificuldade de desdobramento mediúnico.
2-
Maior dificuldade na captação de energias espirituais.
3-
Maior dificuldade na doação de energias, ao trabalhar no passe.
4-
Maior dificuldade em receber passes.
5-
Crescente dificuldade em todos esses aspectos.
6-
Processo da desencarnação mais lento.
Conclusão: Os mentores espirituais
pedem para não comermos carne vermelha nos dias de sessão mediúnica ou dias de
labores espirituais, por uma razão científica, não apenas por um motivo filosófico e ético, que por si só já seriam compreensíveis.
A individualidade do princípio
espiritual e a consciência de si mesmo foi uma conquista progressiva. Seres
superiores na escala zoológica já demonstram essa percepção de si mesmos, ao
contrário dos seres mais simples na escala evolutiva. A alimentação que exclui carne vermelha e
opta por peixes, é vantajosa no sentido da menor proximidade dos peixes com o
homem, comparando-os com os mamíferos.
O peixe tem expressão de psiquismo
muito limitada, por não possuir glândula pineal estruturada. Esta glândula
seria um importante ponto de fixação das energias extrafísicas com o sistema
nervoso central, o que expressaria a individualidade do Ser.
Os peixes se comportam como se fossem
uma “alma-grupo”, isto é um sincício espiritual, não existe uma individualidade
bem definida em peixes, como ocorre nos mamíferos.
Portanto, a energia vital (fluido
vital) dos peixes não tem a mesma vibração dos animais superiores. Seria quase
como a dos vegetais, onde um conjunto de mudas de grama constitui um gramado,
formado por centenas de princípios espirituais que se unem em um grupo único
como que fundidos no gramado, não há no gramado um conjunto de
individualidades, mas uma “alma –grupo” do gramado.
Apesar do termo “alma-grupo” não
encontrarmos na literatura genuinamente espírita, - ressalva necessária, esse
vocábulo nos facilitaria o raciocínio. A individualidade, conforme Dr. Jorge
Andréa e outros pesquisadores encarnados e desencarnados, só se expressa quando
o princípio espiritual chega aos lacertídeos. Os peixes, pela pineal quase
inexistente, ainda não possuem essa organização.
Outros alimentos e bebidas devem ser
ingeridos com moderação nos dias de sessão mediúnica: alimentos excitantes, e
reconhecidamente estimulantes, exceto os que já fazem parte da rotina diária e
não estão gerando esses efeitos, por exemplo, o habitual café ou chá.
Deve-se, também, reduzir o consumo de
alimentos de digestão difícil e lenta como os de alto teor gorduroso.
As bebidas alcoólicas ocasionam
expansão de consciência, efetuam abertura de canais anímicos e oportunizam
influências de frequência vibratória mais densa e menos elevada. O álcool
interfere na circulação sanguínea, no sistema nervoso, reduz a lucidez, diminui
os reflexos, atrapalha a memória, bloqueia a sensibilidade e a capacidade de raciocínio.
Sobretudo, as bebidas alcoólicas
impregnam o corpo etérico e provocam relaxamento artificial das suas energias
em relação ao corpo físico. Nos dias da
sessão são sumamente contraindicados.
Fonte: Medicina e Espiritualidade.
medicinaespiritual.blogspot.com/
Por: Dr. Ricardo Di Bernardi.
Médico pediatra, homeopata. Fundador
e presidente do ICEF em Florianópolis.
Autor de vários livros entre eles -
Gestação Sublime intercâmbio.
As aves, como a galinha, também são senciente e pressentem a morte, principalmente quando o abate é mal executado. Muitas são escaldadas vivas (escaldamento necessário para remover as penas). Não é pouco o sofrimento. Seria bom evitar carne de aves, principalmente as maiores, mais difíceis de passar pelo processo de matança ilesas. Podemos ficar sem elas. Isso satisfaz apenas o nosso paladar.
ResponderExcluir