Muitas pessoas carregam marcas de
nascença, chegando a virar até uma identidade pessoal em alguns. E vem a
curiosidade sobre a marca, do por que dela. No entanto, a curiosidade é algo
inevitável para que tem marca de nascença. No entanto, será que estamos realmente
preparados para saber da sua origem?
Na visão espírita as marcas, os
sinais, as manchas de nascença, são indícios que evidenciam uma vida anterior,
à vida atual, ou seja, é uma evidência da reencarnação.
Quanto maior o trauma, ou ferimento
de grande intensidade, e pouco tempo antes da morte, ou qualquer outra causa
que afetou profundamente o emocional do indivíduo como uma queimadura, ou
ferida, ou determinados tipos de morte trágica, acidentais... Pode deixar
marcas que atingem de certa forma o corpo espiritual, isto é, o perispírito; a
intensidade emocional do acontecimento, cria uma marca semelhante no
perispírito; então as informações que o perispírito carrega, transmite para o
corpo que está se formando na gestação, dessa vez com a marca. Ou seja, o
Espiritismo nos esclarece que as marcas de nascença existem por causa de
experiências vivenciadas com muita intensidade emocional em alguma vida
passada, e tais experiências intensas ficam gravadas na consciência do
espírito, que não superou tal acontecimento, e assim quando tal espírito
reencarna novamente ainda carregando tais lembranças transporta para o corpo
físico em forma de marca tais experiências do seu passado na matéria, para
superar tais acontecimentos do passado com as experiências adquiridas na vida
atual.
Por que não lembramos do
acontecimento que causou tais marcas? Por que não lembramos das nossas vidas
passadas?
Deus, como um pai que protege os seus
filhos, e em Sua Infinita Sabedoria, sabendo que AINDA não somo capazes de
superar o nosso passado nem de aceitar o passados das outras pessoas, Lançou o
véu do esquecimento sobre nós; o fato de não lembrarmos do passado é porque não
seria interessante para nós. As lembranças do passado só vem quando
necessitamos realmente e quando Deus permite lembrarmos ou receber informações
do nosso passado para o nosso próprio bem, em que vai ter proveito para algum
entendimento que estejamos necessitados. E a espiritualidade benfeitora nos
informa que nem sempre estamos preparados para saber a origem de tais marcas,
que é melhor a vida seguir, e não dar tanta importância para as marcas, porque
algumas vezes podemos ficar abalados com tais informações da sua origem, e não
sermos maduros o bastante para saber administrar tais informes.
O que se tem a fazer é conviver com
tais marcas, no entanto, quando se estiver liberto do corpo físico pelo
desencarne, as marcas vão desaparecer do perispírito a medida em que o espírito
compreender os fatos e for se depurando, isto é, for removendo as suas
impurezas, as suas imperfeições, os seus erros; pois cada vida é uma história,
embora acontecimentos tenham marcado o individuo de tal forma que reflete no
corpo físico atual, estes fatos tem que ser superados, pois o passado existe
para ser aceitado e superado, existe para que o perdão seja exercido tanto para
com outros como a si mesmo. A curiosidade bate obviamente, mas é esta
curiosidade que diz: “É passado, estou em uma nova vida, em uma nova
oportunidade, em uma nova experiência. Isto passou”.
Nós espíritas sabemos que existe algo
muito mais importante do que um capricho de curiosidade, que é dedicarmos ao
nosso aperfeiçoamento com os ensinos de Jesus Cristo, e assim seguir cada vez
mais o caminho do bem, da caridade do amor ao próximo, é compreender a nós
mesmos para nos elevarmos e ir depurando, limpado o espírito das suas
imperfeições, dos seus erros, sabemos que devemos viver para nos aprimorar
sempre deixando para traz os traumas que o espírito carrega, para ir educando-o
para o autoprogresso. O que tem que ser motivo de nossa curiosidade é Jesus,
que os seus ensinamentos nos ensina a descobrir a nós mesmos, a nos superar, a
deslumbrar novos horizontes, a ter a vontade de fazer nossa própria luz brilhar
e assim desfazermos das nossas imperfeições e lembranças amargas do passado.
Lembrando que é apenas com a
permissão de Deus que podemos saber de algo do passado, ninguém está apto para
decifrar o passado de ninguém, apenas se Deus assim o permitir, e Deus só
permite quando é necessário. Pois, se for por termos de curiosidade, Ele sabe
que não é necessário. Precisamos nos aceitar. Deus sabe o que Faz. E Jesus é o
remédio para tudo, pois é com ele que tudo compreendemos.
Blog Jardim Espírita
Fonte: Mensagem Espírita