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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

“A MOÇA INOCENTE DE CATANDUVA- UMA HISTÓRIA DE DIVALDO FRANCO. ”

Conta Divaldo Franco:
Oportunamente fui pregar em Catanduva. Naquele tempo viajava-se muito em trens noturnos. Eu o tomava em Catanduva e ia até São Paulo. Era uma viagem razoavelmente confortável.
Numa das vezes em que estive naquela cidade, ao regressar, Dona Lola Sanchez e outros confrades me levaram até a estação ferroviária. O trem saía as 22:30 hs.
Quando cheguei à plataforma de embarque chamou-me a atenção uma senhora camponesa despedindo-se da filha. A jovem era uma daquelas meninas bonitinhas, bem modestas, do interior, vestida com simplicidade, o cabelo liso, partido ao meio e muito mimosa.
A mãe abraçava-a e despedia-se, beijava-a e abraçava-a de novo e a cena comoveu-me. Fiquei olhando a ternura da mãe com a filha de dezoito ou dezenove anos, mais ou menos.
O trem deu o primeiro sinal de partida e me despedi dos amigos. A mocinha também subiu no trem, apressadamente.
O vagão não estava muito cheio. Eu me sentei à janela, do lado da plataforma para acenar aos amigos, enquanto que ela sentou-se do outro lado, sozinha.
Quando a composição começou a mover-se, eu vi que da mãe partia um fluido vaporoso, como se fosse uma nuvem alongada, a idéia era de um arminho muito grosso de meio metro de circunferência, que brotava do centro cardíaco, entrava no trem e se implantava na moça.
A medida que o veículo se movia, aquele fluido foi se afinando, quase desaparecendo.
A mãe dava-lhe adeus e chorava; uma despedida quase trágica. A mocinha chorou um pouco e depois recostou-se, preparando-se para algum repouso, desde que a jornada seria longa: umas sete horas em média.
A viagem prosseguiu.
Quando chegamos a Araraquara, houve uma parada. Um rapaz entrou, daqueles tipos de conquistadores, num jeito de quem olha a pessoa e despe-a. Ele abriu a porta, entrou, olhou a todos, deteve-se na moça - o olhar dele era tão típico que me chamou a atenção. Examinou-a atentamente, ajeitou-se e foi sentar ao lado dela, que estava junto à janela.
Passou o tempo. Fiquei distraído com outras coisas e quando percebi, ele havia passado o braço por trás da poltrona e se lhe chegara mais perto. Ela, tímida, encolheu-se um pouco.
Eu pensei: Que coisa estranha esse indivíduo! Parece-se a um desses conquistadores baratos, aliciadores de menores...
Dentro em pouco ele já estava conversando com a jovem. Refleti, comigo mesmo: Meu Deus, a coitada vai cair nas malhas desse sedutor, porque, totalmente desarmada, não saberá defender-se.
Ele parecia muito loquaz. Numa estação mais adiante, ele saltou, comprou frutas, ofereceu-lhas. Ante a gentileza, a moça ficou animada.
Vendo a cena eu orei, temendo o que viria depois; Meu Deus não deixe que ela seja seduzida - eu rogava. Recordei-me da sua mãe, e a lembrança me sensibilizou tanto que prossegui orando, pedindo a Jesus que a protegesse.
Fiquei a imaginar: Certamente ela é uma mocinha que vai tentar a vida em São Paulo, ameaçada de cair nas armadilhas de um sedutor profissional. Fiquei orando, pedindo por ela.
De repente, entrou um Espírito vestido à espanhola, à antiga, tipo sevilhana, uma mantilha de renda, um vestido longo, muito bonito. Ela era uma Entidade veneranda. Olhou para mim e para o par.
- A tua prece foi ouvida - falou-me.
Dirigiu-se para os dois e começou a aplicar passes na moça. Eu, então, mentalmente, dizia: Não é nela; é no homem. Afaste-o dela!
O Espírito olhou-me, sorriu e continuou aplicando os passes na moça. Terminou, fez-me uma saudação e desapareceu.
Eu fiquei frustrado, pensando que algo estava errado.
De súbito, porém a moça deu um soluço, teve um engulho e vomitou no homem, atingindo-o de alto a baixo.
O homem deu um salto e gritou:
- Miserável! Veja o que fez! E saiu furioso tentando limpar-se.
A moça, muito sem jeito, virou-se para mim e justificou-se:
- Veja, eu nunca enjoei.
Tirei um lenço, dei-o para ela e entendi a técnica que o Espírito usara. Sentei-me ao seu lado, para bloquear o lugar e perguntei-lhe:
- Minha filha, você está doente?
- Não senhor, de repente me deu uma coisa ... logo aquele rapaz, tão delicado...
- Você o conhece?
- Não senhor.
- Você está indo para onde?
- Estou indo para São Paulo - explicou-me - para trabalhar como dama de companhia numa casa e, aquele rapaz, muito educado, veio dar-me o endereço de uma tia dele que recebe moças como pensionistas. Ele estava até me oferecendo um emprego melhor, porque ele tem a missão de contratar moças para trabalhar e a tia recebe-as. Ele estava explicando-me quando aconteceu isto. O que é que eu faço agora?
- Você vai ser dama de companhia - respondi-lhe. Este rapaz é um aliciador de moças para a loucura do sexo desregrado.
- Expliquei-lhe o que era e ela ficou muito surpresa.
- Mas, não é possível, ele é tão delicado, respondeu-me - Falou até que estava apaixonado por mim, que nunca tinha visto uma moça tão bonita como eu, que me queria levar para a casa da tia, a fim de defender-me dos "lobos" que existem em São Paulo.
- Você vai fazer exatamente como sua mãe lhe mandou - aconselhei.
Fiquei-lhe ao lado até chegarmos a São Paulo.
- Quando saltamos, segui com ela. Neste momento, vimos o rapaz descer do trem, todo sujo, a roupa branca com enormes manchas cor de café. Olhei-o e perguntei-lhe, sorrindo:
- Está melhor?
Ele deu uma resposta a seu tipo e foi-se, enquanto eu fiquei a reflexionar na forma como os Espíritos agem.
Com sua atenção despertada desde o início da viagem, Divaldo registra as más intenções do homem que toma lugar junto à jovem. Nesse momento, Divaldo utiliza a prece em benefício dela. A resposta ao pedido não se faz esperar. A técnica de ajuda que os Espíritos amigos adotam é digna de registro. É que nem sempre nos é dado avaliar ou entender como se processam os atendimentos. Nas ocorrências do cotidiano, o homem, não raras vezes, se revolta contra certos fatos que, em geral acontecem para seu próprio benefício. Se a Benfeitora Espiritual tivesse aplicado o passe no homem, visando retirá-lo do lado da moça, sempre haveria a possibilidade que ele voltasse à carga. Agindo diretamente sobre a jovem, da forma como aconteceu, o homem retirou-se revoltado e com asco. Isso o afastou de vez.
A prece é o meio mais eficaz quando se deseja ser útil, especialmente quando nos faltem quaisquer outros recursos.
Divaldo franco:
Do livro: Semeador de Estrelas
Fonte:  

www.mensagemespirita.com.br/categoria/mensagens/


“PSICOGRAFIA: JANUÁRIO FOI ESFAQUEADO, MAS NÃO ENTENDEU QUE JÁ TINHA PARTIDO”

Esta psicografia é de um homem chamado Januário, morou no Ceará, na cidade de Crato. Tinha 28 anos, quando saiu de casa para ir para uma festa. Uma infelicidade o esperava no local, levando ao seu desencarne. Seu corpo nunca foi encontrado e sua mãe ainda tinha esperanças de que ele reaparecesse.
Januário foi socorrido nos trabalhos da noite de 28 de agosto de 2017 nos trabalhos noturnos do Grupo de Socorristas do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro.
— Você sabe onde eu estou? Sabe? Então pode fazer o favor de contar para minha mãe? Porque eu fui lá em casa e ela estava me procurando, aí eu pensei: como isso é possível? Será que ela não está me vendo?
— Eu falava: eu estou aqui, mamãe, você não me vê? Outra coisa que reparei é que “mainha” já está velha, mas não sei porque, pois ontem mesmo, quando eu saí de casa, ela era mais moça, eu não sei o que foi.
Eu não era criança, ela não precisava se preocupar comigo, só fui na cidade vizinha e já ia voltar. Nunca me casei pra ficar com mainha, mas eu saía uma vez por semana, pra dar uma divertida, porque a lida no roçado é dura.
Lá no forró tinha um monte de gente nessa noite e apareceu um cabra muito valente, que entrou armado. Não de arma de fogo não, de faca, essa faca mesmo que ele enfiou no meu bucho, foi uma sangueira, tá vendo aqui o buraco?
Acho que desmaiei, porque esqueci o resto, depois que acordei, voltei em casa pra falar pra mãe que estava bem, mas ela não escutou.
Eu que escutava ela rezando: Deus me ajude a encontrar meu filho, eu fiquei desesperado, porque queria mostrar pra ela que eu estava lá.
Tentei muito que ela me visse e ouvisse, adormeci exausto que estava, por isso que agora que vi vocês, estou perguntando, se vocês sabem onde estou, fala pra mainha que vocês me acharam, porque ela tem que parar de chorar.
— Eles disseram pra aquietar o meu coração, que tudo ficará bem, que tudo que ocorre tem uma razão de ser, que vou entender tão logo eu me restabeleça.
Januário.
Vejam a situação do nosso irmão desencarnado!
São incontáveis os espíritos que vivem entre nós na mesma situação, mas demoram muito para que consigam compreender o que está ocorrendo.
Nessa demora, nessa falta de compreensão o socorro espiritual também acaba atrasando. Entendem como compreender a dinâmica do mundo espiritual é importante?
Vejam também que a psicografia é curta, como se fosse uma situação de urgência, o que não nos mostra tantos detalhes do que aconteceu em todo esse período em que ele passou. Nesse sentido, não mostra se ele chegou a orar, pedir por socorro… Creio que não, pois o espírito em perturbação pelo seu próprio estado e pelo estado de tristeza e desespero da mãe o deixou mais atordoado ainda.
O estado de sono em que o espírito é colocado, muitas vezes é uma estratégia da medicina espiritual para o refazimento das energias do espírito e quem sabe neutralizar um pouco a interferência dos pensamentos deletérios provenientes da tristeza e do desespero dos familiares encarnados.
Aos poucos os obreiros do bem vão explicando a situação para o irmão desencarnado e ensinando-o a aceitar e a viver no mundo espiritual.

Grupo de Socorristas do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro.




“O QUE ACONTECE COM MÉDIUNS QUE USAM A MEDIUNIDADE PARA O MAL?”

Cada pessoa tem o seu livre-arbítrio. Na vida, vamos ganhando experiências e desenvolvendo nossas capacidades e temos a oportunidade de exercê-las de acordo com o nosso livre-arbítrio.
Podemos, aqui na terra, seguir carreiras profissionais, como médicos, enfermeiros, professores, juízes. Cada uma destas profissões pode ser usada para o bem ou para o mal.
Um simples objeto que podemos tomar em nossas mãos pode, se assim quisermos, tornar-se uma arma mortal. Tomemos o exemplo de uma simples caneta, que podemos usa-la para escrever um belo poema, mas que em mãos erradas podem assinar um documento, que no futuro venha a destruir a vida social ou financeira de uma pessoa, ou quem sabe até perfurar a pele da vítima com sua extremidade pontiaguda.
Quando falamos sobre mediunidade não é diferente. É uma capacidade inata do ser humano que pode ser usada de diversas formas, só depende da consciência daquele que a carrega.
Para exemplificarmos de forma mais lúdica, usaremos um trecho do livro Aruanda, do médium Robson Pinheiro e ditada pelo espírito de Ângelo Inácio:
(…) eu observava o que ocorria ao redor. Espíritos dementados, desequilibrados e que apresentavam visível sofrimento estavam deitados por todo lado. O ambiente parecia-se muito com um hospital da Terra. Era como uma enfermaria de proporções gigantescas. Foi o pai-velho amigo quem adiantou-se:
— Aqui se encontram alojados muitos espíritos que se especializaram na magia negra. Resgatados das regiões infelizes, foram para cá transferidos a fim de receber tratamento emergencial. Estagiaram por tanto tempo nas vibrações grosseiras e perniciosas que suas mentes se afetaram seriamente, comprometendo seu presente estágio evolutivo.
— Você falou magia negra? — Perguntei ao preto-velho.
— Exato, Ângelo. Ou você ignora que todos utilizamos dos recursos da natureza, colocados à nossa disposição pela divina sabedoria, de acordo com a ética que nos é peculiar? À manipulação desses recursos mentais, fluídicos, verbais ou energéticos é que denominamos magia. E, quando alguém se utiliza de maneira desequilibrada ou maldosa do depositário de forças sublimes, dizemos então que se concretiza a magia negra. São companheiros que se especializaram no mal, pelo mal.
— Eu pensei que, ao utilizar a expressão magia negra, você se referia a outra coisa mais perigosa.
— E o que há de mais perigoso que transformar o sagrado objetivo da vida, tentando prejudicar o próximo?
Desta vez foi a companheira Euzália, quem indagou. Ela prosseguiu:
— (…) em diversos lugares da Terra, alguns irmãos nossos se consorciavam com entidades perversas e se utilizavam de objetos, verdadeiros condensadores de energia, de baixa vibração, com o intuito de prejudicar as pessoas. Mais tarde, surgiram os magos negros, utilizando outros tipos de condensadores magnéticos, também vibrando a prejuízo do próximo. Aqui e acolá, surgem, de época em época, aqueles irmãos nossos que se colocam em sintonia com as trevas e, desse modo, tornam-se instrumentos de inteligências vulgares para irradiar o mal em torno de si. São os chamados magos negros, encarnados e desencarnados, grandes médiuns das sombras, com relação aos irmãos que você vê aqui, é que já esgotaram o fluido mórbido que traziam no perispírito, ainda que não totalmente, mas o suficiente para serem atendidos neste posto de socorro. Nem todos, infelizmente, se encontram em condições de serem auxiliados tanto quanto necessitam.
Aproximei-me de um espírito que se contorcia todo, em cima da cama, sem oferecer maiores recursos para ser auxiliado. De sua boca escorria um líquido ou gosma esverdeada, e ele demonstrava ser vítima de intenso pesadelo. Intensifiquei minha concentração sobre o companheiro infeliz e, aos poucos, pude penetrar em seu campo mental. A entidade estava demente. Parecia enlouquecida.
Desfilavam em sua memória espiritual cenas aterradoras, como se acometido de profunda tortura mental, provocada por um sentimento de culpa sem limites.
Observei que, na cena gravada em sua intimidade, destacava-se um homem de aspecto estranho, entre soturno e macabro, vestido com roupas de maior destaque que as outras, com referências claramente ritualísticas. No ritual um tanto assustador que eu presenciava, vi que o homem sacrificava um inocente animal, que não pude distinguir direito.
Senti que alguém me tocou de leve e, então, desliguei-me daquela cena mental, sem compreender inteiramente o que se passava. Catarina, então, explicou-me:
— Este companheiro está preso ao passado culposo e não consegue liberar-se do remorso pelos males que causou. Nosso irmão era pai-de-santo em um terreiro que se localizava no interior de Pernambuco. Foi-lhe permitida a condução de uma comunidade, que ele deveria levar ao esclarecimento espiritual. Médium de extensas possibilidades e faculdades notáveis, desviou-se desde cedo do propósito traçado pelo Alto e ligou-se propositalmente a entidades sombrias.
NOTA DE ESCLARECIMENTO: De forma nenhuma o texto se propõe a generalizar nossos irmãos de religiões de matriz africana. A mediunidade não é exclusividade de nenhuma religião. Dessa forma, exemplificamos no texto somente uma das inúmeras formas que um médium pode perder o rumo do trabalho no bem.
Estabelecendo-se definitivamente o processo de intercâmbio doentio, espíritos vampirizadores uniram-se à aura do infeliz, e ele, para satisfazer a sede de sangue das entidades do mal, entregou-se à magia de intensa manifestação de primitivismo. Sacrificava animais, bebia o sangue de suas vítimas inocentes. Dominou a comunidade que deveria orientar, baseado no terror.
Ao desencarnar, vítima do câncer no fígado e da cegueira, nosso irmão caiu nas mãos perversas de seus antigos comparsas. Os espíritos vândalos exigiram a satisfação de seus apetites desmedidos. Demandavam o sacrifício de novos animais. Entretanto, o companheiro não mais podia satisfazer-lhes a sede de fluidos grosseiros. Não obstante seus apelos, foi escravizado pelos tais espíritos durante cerca de 30 anos, até que se lhe esgotaram por completo as forças da alma.
Feito um trapo humano, vagou pelos recantos obscuros do vale sombrio, até que, em determinado momento, encontrou calor humano na aura de uma jovem imprevidente, que intentava evocar as forças do mal para satisfazer seus caprichos e conquistar um coração masculino. A pobre moça perdeu-se em meio às vibrações densas de nosso irmão, que, agora, transformado em vampiro, sugava-lhe a energia física.
Graças a Deus nossa menina era tutelada de um espírito mais esclarecido, que logo a induziu a procurar um centro espírita respeitável da capital fluminense. Desde então, o infeliz companheiro foi transferido para cá, não antes de ter prejudicado seriamente o sistema nervoso da moça, que no presente momento se encontra em tratamento espiritual.
— Mas ele não pode ser desligado de seu passado através de passes magnéticos? — Perguntei.
— Não, ainda — respondeu-me Wallace. — Nosso irmão ainda não se esgotou por completo. Permanece prisioneiro de suas recordações e, ainda hoje, recebe as investidas mentais de companheiros que participavam de sua comunidade religiosa. Fez várias vítimas, com o agravante de haver formado outros companheiros, que infelizmente lhe seguiram o exemplo. Necessita de tempo e muita oração para libertar-se do pesadelo em que se encontra.
Depois desse trecho da obra torna-se importante falar que nosso Deus misericordioso nunca iria desamparar nosso irmão, mesmo depois de todos os atentados infelizes. Não existem penas eternas. O irmão, antes dedicado ao mal, agora deverá passar por este longo período de turbulência para que numa próxima encarnação não torne a cometer os mesmos delitos.

Aruanda. Robson Pinheiro, ditado pelo espírito de Ângelo Inácio. Casa dos Espíritos Editora, 2004.



“COMO É A VIDA DE UM ESPÍRITO SEM RUMO QUE VAGA ENTRE NÓS? ”

Na revista espírita de 1859, há uma história de um espírito sem rumo que veio sem aviso prévio para uma reunião de médiuns.
O capítulo, que começa na página 201, discute a vida de um espírito desordeiro que vagueia pela terra. O espírito, que era um desocupado, morreu na idade de vinte anos. Na verdade, ele não era um espírito malvado, mas também não era bom.
Quando ele faleceu, ele não foi exilado para as piores seções das Zonas Umbralinas, ele foi “condenado” a ficar na superfície da Terra conosco.
Na página 205, foi perguntado mais ou menos assim:
Como você passa seu tempo?
— Não tenho outra preocupação senão me divertir e ser informado sobre os eventos que podem ter influência sobre o meu destino.
— Eu vejo muitas coisas. Passo parte do tempo nas casas dos meus amigos, no teatro … Às vezes acho coisas engraçadas … Se as pessoas só sabem que têm companhia quando pensam estar sozinhas! Finalmente, eu vou de modo a tornar a passagem do tempo tão leve quanto possível … Eu não saberia quanto tempo isso vai durar, no entanto, eu fui assim por um tempo … Você já viu muitos casos como esse?
Você está mais feliz do que quando estava vivo?— Não.
O que é que você está perdendo? Você não precisa de mais nada; Você já não sofre; Você não tem dificuldades de falência; Você vai a toda parte e vê tudo; Você não tem medo das preocupações ou doenças humanas, nem das doenças da idade. Não seria assim uma vida feliz?
— Falta a realidade dos prazeres. Não estou suficientemente elevado para desfrutar da felicidade moral. Desejo tudo o que vejo e esse é o meu próprio castigo; Eu fico entediado e tento matar o tempo do jeito que posso! E como isso dura …
— Prefiro sentir as misérias da vida do que essa ansiedade que me tortura.
Você disse que iria visitar seus amigos. Não é uma distração real?
— Meus amigos não conseguem sentir minha presença. Além disso, eles nem sequer se lembram de mim. Isso me machuca.
— Sem sentido e inúteis como eu; Isso me aborrece. A companhia deles não me é agradável. Aqueles que pensam e são felizes ficam longe de mim.
Um exemplo perfeito de sofrimento por uma pessoa que se tornou um espírito, que não possuía nenhuma bússola moral.
A pobre alma é condenado a viver no mundo espiritual como sem rumo, assim como viveu no mundo físico.
Você já parou para imaginar o número de espíritos que nos rodeiam, homens e mulheres, que morreram sem um objetivo maior em mente. Sem a ambição de melhorar espiritualmente. Esperemos que eles descubram como ascender no mundo espiritual.
Espíritos semelhantes ao jovem errante são uma das razões, enquanto o cuidado deve ser tomado.
Uma obra clássica do espiritismo, através dos ensinamentos de de Allan Kardec, é O Livro dos Médiuns, que nos ensina a discernir entre o espírito sério e o espírito desordeiro.

Fonte: O estudante Espirita- https://estudantespirita.com.br/

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

“PSICOGRAFIA DE UM DESENCARNADO QUE VAGAVA PERTO DO CEMITÉRIO, EM JAÚ/SP”

A psicografia a seguir foi obtida através dos trabalhos de socorro espiritual, que ocorrem no Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro. Sempre que podem, a equipe posta algumas destas psicografias na sua página do Facebook.
PSICOGRAFIA DO IRMÃO “ADRIANO”, DE JAÚ-SP., DESENCARNADO HÁ 13 ANOS, VAGANDO PELA AVENIDA, NAS PROXIMIDADES DO CEMITÉRIO, PEDINDO AJUDA A UMA DAS MÉDIUNS, QUE AINDA ESTÁ EM DESENVOLVIMENTO, SOCORRIDO NOS TRABALHOS DA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA 13/10/2017.
– Eu vou bater nela, viu, ela vai apanhar de mim, eu fico perto dela, falo no ouvido dela, grito, peço ajuda e ela finge que não me ouve. Me ignora completamente. Aí, depois, se sente mal, chora, fica ruim, mas porque ela não atende o que eu peço? Não é ela que tem luz? Sempre eu escutava: “vai pra perto da luz”. Eu vou, chego lá e aí ela me ignora? Não pode ser isso, tem que fazer alguma coisa. (1)
Sabe, eu tenho certeza que ela escuta, porque eu falo muito alto, fico o tempo todo falando. Se fico triste, ela fica triste, se choro, ela chora, então eu não entendo porque ela não me ajuda. (2)
– Eles disseram que a paciência é uma virtude, que ela está se preparando para ajudar a mim e ajudar a muitos outros que necessitam. É pra agradecer a essa irmãzinha, que apesar de eu não perceber, já me ajudou sim, porque foi ela quem me trouxe. (3)
– De lá da avenida? Não, eu não estava no cemitério, não estou morto, eu estava só de passagem por lá. (4)
– Eles disseram que eu não estou morto mesmo, que a morte não existe, que agora vou seguir para melhorar e que para onde vou, todos vão poder me ouvir e me ajudar.
– Muito bom isso, não? Eles trabalham com isso? São psicólogos, porque eu tenho tantas coisas pra contar, tantas coisas pra perguntar, que bom.
– Eles disseram que trabalham sim com isso, ouvindo os irmãos, que tudo ficará bem, que pra seguir, é só agradecer a Deus.
– Graças a Deus, obrigado pra moça, eu já vou.
Adriano.
Explicação dos médiuns responsáveis:
“De Jaú, desencarnado há 13 anos. Vagando pela avenida, nas proximidades do cemitério, pedindo ajuda a uma das médiuns, que ainda está em desenvolvimento. Foi socorrido, Graças a Deus”.
(1) Explicação nossa: “Essa querida Irmã Médium, ainda em Desenvolvimento, com sua imensa Luz, ajuda Socorrer milhares de Irmãos Desencarnados. Pela sua atividade material, visita muito o cemitério, velórios, famílias que perderam seus Entes Queridos. Pela sua Mediunidade de Efeitos Físicos, acaba trazendo-os aos Trabalhos Mediúnicos da Mesa da Caridade, especialmente os que tem “Merecimento”, onde são Socorridos”.
(2) “Sintonia Espiritual, por isso os Médiuns devem diariamente ficar no Programa de Vigiar e Orar, além de Evangelho no Lar e Trabalho na Mesa da Caridade”.
(3) “Mesmo Ela não conseguindo dar “Passagem”, por estar em “Desenvolvimento” ainda, acaba prestando enormes serviços de Socorro, pela quantidade de Irmãos Desencarnados que traz aos Trabalhos”.
(4) “Infelizmente, a maioria de Irmãos Desencarnados, não tem noção que já deixaram o Corpo Físico, ficam vagando em busca de Socorro, ou realizando tudo que faziam quando Encarnados”.


Fonte: Equipe da página Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro.

“COMO SE COMPORTAM OS ESPÍRITOS NOS BORDÉIS? ”

Várias são as palavras que designam o mesmo lugar: lupanar, prostíbulo, alcoice, alcouce, conventilho, cabaré. São todos sinônimos para o bordel. Tal lugar é muito cobiçado por homens de todas as idades e por mulheres que precisam de dinheiro fácil e rápido, mas também por mulheres que não enxergam outra saída para o abismo financeiro e chegam até os bordéis para sair de um sufoco iminente, mas acabam ficando por um longo prazo, quando se dão conta, estão dependentes daquele serviço.
Umas imensidões de motivos podem ser listados para explicar o fato de mulheres procurarem este local para suprirem suas necessidades financeiras. Não podemos apontar o dedo nem julgar, não temos méritos para isso. Muitos citam a célebre frase:
“Muitas pessoas passam por dificuldades, mas não precisam apelar para a prostituição.”
Mas quem pensa em citar a frase acima, tem que pensar a universalidade dos fatos, que é impossível, pois não vive a intimidade social daquela pessoa. Não sabe os reais motivos, não sabe todas as variáveis.
A prostituição nos parece uma coisa sem garantias, pois quando o corpo perece, perde-se a fonte de renda. Fora dos bordéis, a prostituição pode resguardar, até certo tempo e dependendo da discrição de quem a faz, a confidencialidade íntima, não indo ao público sua identidade laboral, podendo iniciar e encerrar sua vida laboral sem sofrer grandes impactos sociais. Mas a mulher no bordel é como um manequim de vitrines. Está exposta ao público e tem que arcar com o peso da discriminação até mesmo se decide parar com a prática.
Um exemplo do impacto espiritual da vida nos bordéis
Como exemplo prático podemos citar a vivência retratada numa psicografia do autor Álvaro Basile, pelo espírito Euzébio, chamada Anjos de Bordel. O livro traz o personagem principal, Carlos, que ao ser alertado pelo amigo foi Resultado de imagem para anjos de bordel encontrar a noiva no interior de um bordel, quis matá-la, mas veio a desencarnar no auge de sua raiva. Daí passa a acompanhar, em espírito, as atividades daquele local, cheio de peculiaridades.
Quando os personagens da obra adentravam no bordel para realizar alguma tarefa, sempre tinham que ser rápidos e objetivos, pois tratava-se de um lugar com uma energia bastante densa e cheia de entidades trevosas. As entidades trevosas presentes no recinto tinham características animalescas, tanto na aparência perispiritual quanto no comportamento, sem falar no cheio árido que exalavam. Ora obsediavam os frequentadores, estimulando-os a consumirem os produtos que a casa oferecia, como bebidas, cigarros, comida e, obviamente, as mulheres.
As paredes dos quartos do bordel eram impregnadas de miasmas, que eram um prato cheio para aquelas entidades, que tateavam as paredes e encostavam o rosto e nariz afim de sugarem aquela gosma astral.
No bordel, além da administração física, exercida por um gigolô sem escrúpulos; existia também a administração do plano espiritual, que era exercida por um ser das trevas, como características animalescas e igualmente sem nenhum escrúpulo. Denominava-se Querubim (que de anjinho não tinha nada, obviamente). A entidade era perigosamente sistemática, e rigorosa na tarefa de administração do recinto. Ai daquele que o desafiasse, pois era trancafiado numa espécie de porão. Cada obsessor deveria obsediar somente uma pessoa, seja frequentador ou garota de programa do lugar, devendo também incentivar com todas as forças o consumo dos produtos disponíveis para a obtenção de lucros para os frequentadores.
Nota-se na leitura, que os frequentadores mais assíduos, independente da posição social, após o desencarne eram atraídos instintivamente para o local, onde começavam a trabalhar para aquelas entidades que antes o obsediavam. Este caso é retratado como exemplo por um empresário, que quando em vida não media generosidade no recinto, chegando até a distribuir maços de dinheiro e entregar-se à toda sorte de vícios que o lugar lhe proporcionava. Após sua morte as entidades do tal bordel não lhe deram escolha, pois foi colocado no quadro de “funcionários” trevosos. Quem antes mandava, agora era um subordinado.
Dessa forma a intenção do artigo não é dizer que: “prostituição é isso ou aquilo”, “quem se prostitui é isso ou aquilo”, e que acontece “isso ou aquilo” com quem gosta de frequentar prostíbulos. De maneira alguma!
A intenção é exemplificar como é, mais ou menos, o ambiente astral de um prostíbulo, citando possíveis ameaças energéticas que um local como esse pode oferecer. Certamente que o exemplo da psicografia acima é somente um exemplo prático, pois cada recinto desse ramo tem seu próprio modo de ser administrado por entidades do plano astral, podendo esses riscos serem maiores ou menores, porém nunca melhores.

Fonte: O Estudante Espirita 

“PSICOGRAFIA DE UM ESPÍRITO QUE VIVEU NUM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO – LOUCURA OU MEDIUNIDADE? ”

A psicografia obtida através dos trabalhos do Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro é mais um excelente relato do mundo espiritual. Desta vez, trazendo um relato de uma situação bastante corriqueira, mas que passa despercebido por muitas pessoas que ainda não compreendem os mecanismos da mediunidade.
Os trechos desta comunicação retratam o tema da mediunidade, as desordens psiquiátricas e a falta de orientação que, às vezes, infelizmente, acaba demorando para chegar nos ouvidos certos.
PSICOGRAFIA DO IRMÃO “FÁBIO”, DE JAÚ-SP., INTERNADO EM UM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO DEVIDO SUA MEDIUNIDADE, SUICIDOU-SE HÁ ALGUNS ANOS E FICOU VAGANDO, SOCORRIDO NOS TRABALHOS DA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA 27/10/2017.
Eu fecho os olhos e vejo, abro os olhos e vejo. Vocês não estão vendo? Só tem gente morta aqui, parece filme, muita gente aqui neste lugar, doentes, sem membros, desfigurados, enlouquecidos, sujos, feios, fedidos. Vou fechar os olhos bem forte e pedir pra Deus para fazer tudo isso sumir. (1)
Quando eu estava vivo, eu via essas coisas, aí eu fechava forte os olhos e sumia, agora que eu morri, isso continua? Está errado, não pode continuar, se eu já morri. (2)
Morri, mas não parece, porque eu tenho corpo e penso e falo e fico vendo essas pessoas desse jeito, será que isso nunca acaba? (3)
Já me tratavam de esquisito, me excluíam por causa disso, porque para mim, gente era alma e alma era gente, tanto faz, sempre foi assim, agora pelo menos eu sei que tudo é alma mesmo, porque até eu sou. (4)
Espera, então agora eu também vou ficar aparecendo para as outras pessoas, perturbando elas? Eu não quero nada disso. Não quero fazer outra pessoa passar por tudo o que eu passei.
Eles falaram para não me preocupar que tudo isso que eu sinto vai mudar, que em cada alma que eu via, era um irmão necessitado de ajuda, que eles vão explicar o que foi tudo isso.
Vai explicar? Mas eles vão sumir? Porque eu não quero mais ver e também não quero que ninguém me veja, sabe.
Eles disseram que é só agradecer a Deus e seguir com eles que tudo melhora.
Graças a Deus.
. Explicação dos médiuns responsáveis pelo trabalho:
Fábio.  De Jaú, estava no Hospital Psiquiátrico, cometeu suicídio anos atrás, tinha mediunidade, mas não sabia o que fazer, nem foi orientado, somente o internavam. Socorrido, Graças a Deus.
Explicação nossa:
(1)    “Núcleos Espíritas que desenvolvem “Trabalhos Mediúnicos da Mesa da Caridade”, tornam-se um imenso “Hospital Espiritual”, Socorrendo milhares de Irmãos Desencarnados, mostrando às cenas que o Irmãos estava presenciando na hora do seu Socorro”.
(2)   (2) “Mediunidade de Vidência. Como Ele contava e as Pessoas não acreditavam, como acontece ainda nos dias de hoje, internaram em um Hospital Psiquiátrico da nossa cidade, achando que tratava de um Irmão com portador de “Loucura”.
No Mundo Físico isso é tratado como “Loucura ou Psicose” como é chamada tecnicamente é quando se perde ou diminui de forma importante o contato com a realidade, ou seja os conteúdos da mente prevalecem sobre a capacidade de incorporar a realidade”.
 (3) “Como o que chamam de “Morte” ou “Desencarnação”, não existe, estão “Vivos”, a “Vida Continua”, sentem as mesmas reações de quando estavam no Corpo Físico. ”
(4) “Infelizmente, a Grande Maioria de Médiuns, mesmo com todas informações que dispomos, principalmente pelas “Redes Sociais”, continuam sendo tratados como “Pessoas Anormais”, ou seja, fora do convívio comum e alguns, internados em Hospitais Psiquiátricos, como é o caso deste Irmão.

Equipe de trabalho do Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro.


terça-feira, 7 de novembro de 2017

“OS GÊNIOS E A REENCARNAÇÃO”

Conta-se que um jovem médico procurou o notável compositor Mozart e lhe perguntou como deveria proceder para escrever uma sinfonia.
O grande músico lhe respondeu que ele era muito jovem para pensar em escrever sinfonias e lhe sugeriu que tentasse antes escrever baladas.
Indignado com a observação, o rapaz retrucou: Como pode me dizer que sou jovem, se o senhor escreveu sinfonias com apenas dez anos!
Realmente, concluiu Mozart, eu as escrevi com aquela idade, mas não perguntei a ninguém como fazê-lo.
A resposta do alegre músico austríaco nos conduz a destacar o prodígio que são algumas crianças.
O famoso Rembrandt já era pintor antes de aprender a ler. Miquelângelo, a quem devemos a maravilha das pinturas da Capela Sistina, no Vaticano, foi considerado um artista completo, aos oitos anos, por seu mestre.
O célebre escritor francês Victor Hugo revelou-se literariamente aos treze anos.
Crianças outras demonstraram bem cedo sua genialidade, qual seja a de dominar várias línguas, como o alemão, francês, latim, grego e hebraico; compor, pintar; escrever poemas ou outras peças literárias.
Os Espíritos nos explicam com clareza que tais fenômenos de prodígio são devidos ao progresso anterior da alma, a uma lembrança do passado, entendendo-se como passado as vidas anteriores do Espírito.
Equivale pois a dizer que nada do que se aprenda é perdido, em tempo algum.
Plenamente concorde com a Lei do Progresso, tais fatos nos levam a reflexões em torno dos talentos de que somos portadores, convidando-nos a atentar para o que possamos ter trazido de vidas passadas.
Descortina-se a razão pois que renascemos não somente para resgatar débitos, acertar problemas do ontem mas também para amadurecer avanços iniciados em outras encarnações.
Aqueles que mais sabem, que trazem melhores mensagens de vida e maiores experiências, são convidados a trabalhar em prol da vida mais bela e elevada.
É desta forma que benfeitores da Humanidade retornam vez ou outra ao cenário da Terra, revestidos de uma roupagem carnal diferente, para atender seus irmãos.
Quem haja se evidenciado nas artes e tenha brindado o mundo com produções belíssimas, pode retornar para se dedicar ao bem do próximo, exercitando a sensibilidade de outra forma.
Quem tenha se esmerado na Ciência, pode retornar servindo à comunidade em outro campo, totalmente diverso, sem perder jamais, em momento algum, o que aprendeu, exercitou, lecionou.
Isso também explica a facilidade de algumas pessoas para determinadas áreas do saber, das artes, da indústria, do comércio, das relações humanas.
Parafraseando Lavoisier: Nada se perde... tudo se transforma. E diríamos: para melhor.
O fenômeno do Espírito retornar à carne, em outro corpo especialmente preparado para ele, se chama reencarnação.
A reencarnação constitui excelente oportunidade de aperfeiçoamento, concedida por Deus, para o Espírito.
Assim, vale a pena aproveitar cada minuto da presente existência, fazendo o melhor que estiver ao nosso alcance.


Redação do Momento Espírita. 

“ADÃO E EVA FORAM OS PRIMEIROS SERES HUMANOS?. VISÃO ESPIRITA. ”

De acordo com a Gênesis (O primeiro Livro Bíblico), o mundo, os animais e o homem foram criados diretamente por Deus, durante uma semana (7 dias). Essa afirmação é de 3 mil anos atrás, época em que o homem não tinha os conhecimentos científicos de hoje. Por isso é óbvio que não podemos analisar a Bíblia em seu sentido literal, sob pena de cairmos na infantilidade como a de achar que Deus tinha moldado Adão da argila, soprando-lhe a vida e que uma de suas costelas, foi a matéria-prima para o nascimento de Eva.
Sabemos hoje que a vida apareceu há mais ou menos 3,5 bilhões de anos, portanto, um bilhão de anos após o início da formação da terra. Afirma-se que ela (a vida), tenha surgido na água sob forma de seres minúsculos extremamente simples. Estes seres deram origem às células, depois as plantas e os animais invertebrados que habitavam o mar.
Mais tarde do mar, a vida se fixou sobre a Terra firme e depois no ar.
OS PRIMEIROS SERES HUMANOS:
Surgiram sobre a Terra há aproximadamente 3 milhões de anos. Parece muito mas não é, se considerarmos que a vida no planeta tem mais de 3 bilhões de anos. Ao longo dos anos os seres sofreram transformações sucessivas, dando origem a várias espécies. Esse processo chama-se evolução. Portanto a vida humana descende por evolução, daqueles primeiros seres vivos microscópicos.
Diz Bíblia, que Adão e Eva, foram instalados no jardim do Éden, onde viveriam felizes para sempre, não teriam dores, nem problemas ou dificuldades, não experimentariam a velhice, a doença e a morte. Mas para que isso fosse possível, Adão e Eva, não deveriam comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.
O fruto não é a maçã, já que esta não é citada no texto Bíblico. Mas entenderam os estudiosos da idade média, que ela simbolizava o sexo. Mas porque Adão e Eva não deveriam ter relações sexuais, já que possuíam órgãos sexuais? Conforme ocorre com todos os seres vivos. Por conta dessa extravagante interpretação, durante séculos a atividade sexual foi situada como algo sujo e pecaminosos. Agora perguntamos:
- Se Adão e Eva não tivessem cometido o "pecado", o planeta terra até hoje estaria habitado apenas pelo casal?
- Como Adão e Eva poderiam cometer o "crime" da desobediência se não tinham noção do que é certo ou errado, justo ou injusto, obedecer ou desobedecer?
- Se Deus que é bom, não fosse capaz de perdoar a desobediência do casal, como espera ele que exercitemos o perdão, ensinado por Cristo?
- Deus então errou por ter criado dois seres rebeldes, desobedientes e curiosos?
Sabemos que todas as respostas merecem um “não”. De acordo com Emmanuel, no livro "A Caminho da Luz", psicografado por Chico Xavier, encarnaram aqui na terra, espíritos que foram expulsos de um planeta do sistema de Capela (os chamados exilados de Capela), que fica na Constelação de Cocheiro, situado a 42 anos-luz de nosso planeta. Tais espíritos perderam o Paraíso, ou seja, o Planeta em que moravam, que era mais evoluído, para vir morar em nosso planeta na fase primitiva.
Estes Espíritos deram origem à raça simbolizada na pessoa de Adão e, por essa razão mesma chamada raça adâmica. Muito adiante do homem terrestre, em inteligência e cultura, eles promoveram notável surto de progresso em nosso planeta. Deles se originaram-se o grupo dos Arias, a civilização do Egito, o povo de Israel e da Índia.
Quando eles aqui chegaram, a Terra já estava povoada desde os tempos antigos, como a América (pelos índios).
A história de Caim narra que após matar seu irmão Abel, o mesmo saiu vagando pelo mundo, por ordem de Jeová, encontrando assim a Terra de Nod, a leste de Éden, onde reconheceu sua esposa, dando-lhe a entender que havia mais pessoas habitando o paraíso. Lembramos que assim como Adão e Eva, Caim e Abel, também são figuras alegóricas e estes simbolizam a personalidade das criaturas.
A narrativa bíblica diz, repetimos, de forma alegórica, que Deus tomou um pouco de barro, deu-lhe forma humana, soprou-lhe as narinas e surgiu o primeiro homem. Esta fantasia tem algo real ao situarmos o barro como símbolo dos elementos químicos usados por Deus, para criar o homem. O corpo humano foi constituído dos elementos materiais básicos deste planeta. E costela, significa que a mulher é da mesma natureza do homem, não lhe é inferior, mas sua igual e o homem deve amá-la como parte de si mesmo.
Lembremos que essa história de Adão e Eva, foi contada por Moisés a um povo ignorante que não entenderia a história real. Assim como fazemos com nossas crianças, sobre vários assuntos. Pensemos: Se até hoje muitos não entendem, imaginemos naquela época?
A RAÇA ADÂMICA:
Aconteceu o mesmo que vem acontecendo com a população do nosso Planeta Terra. Aqueles que persistirem na maldade, não reencarnarão mais (serão “expulsos do Paraíso”), ou seja, não herdarão a Terra, como afirmou Jesus Cristo. Na medida em que retornarem ao além (ao desencarnarem), haverá a separação do joio e do trigo.
Os Espíritos que persistirem no mal (joios), encarnarão em planetas inferiores (à Terra regenerada, “onde haverá choro e ranger de dentes” porque enfrentarão limitações e dores que funcionarão como lições que, ajudarão na eliminação das falhas morais que, ainda fazem parte da sua personalidade, até que aprendam a serem “mansos e pacíficos”, para que suas atitudes sejam dignas de filhos de Deus. Os bons (os trigos), continuaram a reencarnar na Terra, que está deixando  de ser um mundo de provas e expiações, (onde habitam espíritos ignorantes e maldosos), para ser um mundo de regeneração (onde habitarão espíritos regeneradores), para que o reino de Deus, que é de amor, de caridade, de paz, de solidariedade, se instale na Terra.
Então podemos concluir que a raça adâmica foi expulsa do Paraíso, ou seja de um planeta superior do sistema de Capela, estrela pertencente a constelação de cocheiro, para morar num planeta inferior que é a Terra, por não seguirem as leis Divinas.
Como disse Jesus Cristo: "Há muitas moradas na casa do Pai".


Fonte: Blog Letra Espírita-por Jesus Carlos

“EMMANUEL E LÍVIA – HÁ DOIS MIL ANOS! ”

Como ser feliz se os problemas familiares nos impedem de amar os filhos, o cônjuge e outros membros da família?
Divaldo responde: Não há problema que nos impeça de amar. Exceto se nosso amor é muito frágil. Onde qualquer perturbação esfacela. Se nós vivemos numa família desestruturada, estamos numa prova. Aí é que nosso amor deve manter a sua legitimidade. Aí é que devemos experimentar o amor, exatamente onde ele é necessário. Quando eu li o livro “HÁ 2000 MIL ANOS” meditei no calvário de Lívia Lentulus, a mulher de Emmanuel, que na época chamava-se Públius Lentulus. Ela foi vítima de uma calúnia (traição) onde ele se afastou do leito conjugal por 25 anos.
E ela, cristã, manteve a dignidade. Isso que é o cristianismo: ela nunca reclamou; nunca lhe perguntou “por que” e nunca o hostilizou. Mas ele, (apesar de não estar no livro), permitiu-se licenças com outras companhias (saía com outras mulheres). Mas ela manteve-se fiel até o dia que ela trocou de roupa com Ana, a escrava que estava presa no circo romano, e mandou que se fosse para morrer na arena no lugar da escrava para testemunhar Jesus. Públius estava sentado ao lado do imperador e quando as feras (leões) avançaram pela a arena ela olha para ele e ele a reconhece.
Era tarde. Então, ele gastou alguns séculos para reconquistá-la renascendo após algumas provações. No livro “50 ANOS DEPOIS” ele narra uma; em “AVE-CRISTO” ele narra outra; depois em “RENÚNCIA”; até quando ele reencarna no Brasil como Manuel da Nóbrega. E na Bahia, ao lado de Anchieta ele dá a vida pelos povos silvícolas (os índios) e morre de beribéri para mais tarde assumir esta tarefa grandiosa do missionário do Evangelho. Ninguém desbravou o Evangelho com tanta beleza como Emmanuel pela psicografia do apóstolo Chico Xavier.
Um dia, Emmanuel contou a Chico Xavier que aos domingos ele reservava-se para visitar Lívia que estava num plano muito elevado e também para desintoxicar-se dos fluidos da Terra. Por que Lívia nunca mais reencarnou. Então, valeram os 25 anos. As nossas resistências são muito frágeis. Qualquer coisa nos desequilibra, mas a nossa fé deve ser robusta para nos tornar resistentes à todos os desafios e problemas.
Observação de Rudymara: Vemos muitos cristãos, mas poucas atitudes cristãs. No primeiro deslize do cônjuge ou de alguém de sua convivência “revida” ou “paga com a mesma moeda”. Isto não é uma atitude cristã. O Cristo pediu que perdoássemos sempre e o revide é sinal que ainda não aprendemos a perdoar. O Cristo também ensinou a dar a outra face quando alguém ferir uma delas, ou seja, quando alguém mostrar a face da violência, do orgulho ferido, da vaidade mesquinha, da promiscuidade, do vício, oferece-lhe a face da paz, da confiança no bem, da vitória do amor, do equilíbrio, da dignidade. O Cristo pediu que retribuíssemos o mal que nos fazem com o bem. Porque, um deslize perante as leis divinas pode acarretar séculos de reparação como aconteceu com Emmanuel.

Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

"VIDAS PASSADAS, PROBLEMAS FAMILIARES E PARENTES DIFÍCEIS – A VISÃO ESPÍRITA"

Em toda família há aquela(s) pessoa(s) que não se dão nem um pouco bem. Parece até que nasceram para brigar. Existem aqueles parentes que parecem amar mais a um do que a outro, às vezes sentem uma repulsa que parece vir de berço.
Dessa forma, apresento aos caros leitores este texto do autor André Martinez, que discursa muito bem 0 assunto:

“Os Espíritos nos dão notícia de que nem sempre apresentamos grandes afinidades para com nossos familiares. Muitas vezes a nossa relação com a família é de franca hostilidade, como se fossemos adversários e não irmãos e irmãs ou parentes que deveriam se estimar…
A reencarnação explica isso: em casa nos reunimos – afetos e desafetos – para que com a proximidade quase sempre inevitável e compulsória do parentesco corporal nos relacionemos com a finalidade de no RECONCILIAR das desavenças de outras vidas.
Irmãos e irmãs sob o mesmo teto muitas vezes negligenciam esse dever de se amarar e se apoiarem e entregam-se ao sentimento de rejeição, transformando o lar que deveria ser oficina de pacificação numa arena de disputas odientas…
Não nos iludamos: cada vez que identificamos um desafeto do passado na forma de parente em nossa família é um SINAL DE ALERTA urgente que a vida nos dá para que notemos a necessidade de perdão, compreensão, respeito e tolerância.
Portanto, dever urgente ao alcance de nossas forças é tolerar e pacificar a nossa casa, no entendimento e na tolerância aos parentes difíceis, dos filhos problema, dos esposos tiranos, das esposas ciumentas, dos fardos da consanguinidade.
Perante o parente-desafio, a nossa própria evangelização íntima pode ser o melhor recurso iluminativo, pois que através da mensagem do Evangelho de Jesus encontramos resignação e força bem como a energia para superar nossas imperfeições e nos transformarmos em pessoas mais pacientes que perdoam com facilidade.
Conhecer-se a si mesmo superando as imperfeições nos torna pessoas mais nutritivas para o meio em que Deus nos localizou – o próprio lar – e para os parentes e afetos que nos constitui o GRUPO CARMA de evolução: a nossa família.
Se você quiser, pode melhorar-se emocional e espiritualmente a tal ponto que se transforma em um verdadeiro INSTRUTOR ESPIRITUAL dentro de sua casa ou núcleo familiar, chegando a ensinar pelo exemplo de tolerância e a ajudar com sua mudança interior às criaturas que te rodeiam, alavancando-lhes a evolução.
Nosso dever de parente que identifica a desarmonia e o desacerto no comportamento do companheiro de jornada é o de EXEMPLIFICAR O ACERTO a fim de que nossa ATITUDE fale muito mais alto do que nosso verbo muitas vezes ágil na voz e tardio na ação…
Assim como o parentesco corporal não nos garante afeto e plena identificação com os companheiros da consanguinidade, a esfera dos amigos estranhos ao lar muitas vezes é repleta de amores e amigos do passado, são tão significativas e espontâneas as simpatias que nos ligam a pessoas que acabamos de encontrar nessa vida, que só essa afinidade é uma prova da REENCARNAÇÃO que experimentamos na própria alma.
Se identificamos parentes que são fardos-desafios à nossa maturidade, se identificamos estranhos que são doces irmãos da alma a nos facilitar a jornada com sua presença, não podemos esquecer as mães, figuras singulares nessa teia delicada de almas em aprendizado.”
E para que fique ainda mais claro, deixo alguns importantes trechos do O Evangelho Segundo o Espiritismo, onde você poderá consultar e entender mais sobre o assunto, no que se refere às nossas diversas encarnações e os problemas de família:
Capítulo XIV, Parentesco Corporal e Espiritual, item 8
Os Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo como parentes próximos, são os mais freqüentemente Espíritos simpáticos, ligados por relações anteriores, que se traduzem pela afeição durante a vida terrena. Mas pode ainda acontecer que esses Espíritos sejam completamente estranhos uns para os outros, separados por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem também por seu antagonismo na Terra, a fim de lhes servir de prova.
Os verdadeiros laços de família não são, portanto, os da consanguinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos, que unem os Espíritos, antes, durante e após a encarnação. Donde se segue que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue.
Podem, pois, atrair-se, procurar-se, tornarem-se amigos, enquanto dois irmãos consanguíneos podem repelir-se, como vemos todos os dias. Problema moral, que só o Espiritismo podia resolver, pela pluralidade das existências.
Há, portanto, duas espécies de famílias: as famílias por laços espirituais e as famílias por laços corporais. As primeiras, duradouras, fortificam-se pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das diversas migrações da alma. As segundas, frágeis como a própria matéria, extinguem-se com o tempo, e quase sempre se dissolvem moralmente desde a vida atual.
Foi o que Jesus quis fazer compreender, dizendo aos discípulos: “Eis minha mãe e meus irmãos”, ou seja, a minha família pelos laços espirituais, pois “quem quer que faça a vontade de meu Pai, que está nos céus, é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Agora partiremos para entender como o Evangelho nos ensina a conduzir algumas situações onde há conflito entre pessoas da mesma família:
Quando são os pais que causam problemas — Como agir?
“Certos pais, é verdade, descuidam dos seus deveres, e não são para os filhos o que deviam ser. Mas é a Deus que compete puni-los, e não aos filhos. Não cabe a estes censurá-los, pois que talvez eles mesmos fizeram por merecê-los assim.
Se a caridade estabelece como lei que devemos pagar o mal com o bem, ser indulgentes para as imperfeições alheias, não maldizer do próximo, esquecer e perdoar as ofensas, e amar até mesmo os inimigos, quanto essa obrigação se faz ainda maior em relação aos pais!“ (Capítulo XIV, Piedade filial, Item 3).
Quando são os filhos que causam problemas — Como agir?
“Os filhos, devem, por isso mesmo, tomar como regra de conduta para com os pais todos os preceitos de Jesus referentes ao próximo, e lembrar que todo procedimento condenável em relação aos estranhos, mais condenável se torna para com os pais. Devem lembrar que aquilo que no primeiro caso seria apenas uma falta, pode tornar-se um crime no segundo, porque, neste, à falta de caridade se junta à ingratidão.
O mandamento: “Honra a teu pai e a tua mãe”, é uma conseqüência da lei geral da caridade e do amor ao próximo, porque não se pode amar ao próximo sem amar aos pais; mas o imperativo honra implica um dever a mais para com eles: o da piedade filial.
Mas por que promete como recompensa a vida terrena e não a celeste? A explicação se encontra nestas palavras: “Que Deus vos dará”, suprimidas na forma moderna do decálogo, o que lhe desfigura o sentido. Para compreendermos essas palavras, temos de nos reportar à situação e às idéias dos hebreus, na época em que elas foram pronunciadas.
De forma geral, o que nos cabe é a caridade. A caridade é a chave para vencer os maus tratos vindos de qualquer ente querido. Oremos por aquele ente querido de coração tão endurecido, que ainda não compreendeu a profundidade do amor.

Fonte: Espiritbook

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...