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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

“CORDÕES ENERGÉTICOS. QUAL A NOSSA RESPONSABILIDADE PELAS COISAS RUINS QUE ACONTECE EM NOSSAS VIDAS? ”

E' comum, nos dias de hoje, as pessoas dizerem que estão "carregadas", com energias ruins em sua aura ou com o conhecido "mau olhado".
A procura por organizações que realizam trabalhos de limpeza cresce vertiginosamente e, de fato, o campo energético da grande maioria das pessoas está sendo invadido por múltiplas fontes de forças nocivas ao bem-estar.
Só lamento, nesse assunto, que isso venha sendo tratado, em muitos casos, como se a pessoa em si mesma nada tivesse a ver com aquilo que lhe acontece.
Tanto isso é verdade que essa procura por descarrego, exorcismos ou chame como desejar, quase sempre é feita liberando a pessoa de sua própria responsabilidade. E qual será a consequência disso? O trágico ciclo repetente das provas.
Sabe aquelas coisas que a gente sente e diz assim: "Não é a primeira vez que isso me acontece!" ? É o ciclo repetente, e vivê-lo é patinar no mesmo lugar; é não avançar em várias áreas da vida; é delegar ao outro o mal que nos acontece.
É muito fácil responsabilizar alguém ou alguma energia ruim por coisas que, antes de tudo, são geradas ou iniciadas em nós próprios. Difícil é assumir que na intimidade profunda de nosso ser estão as causas geradoras de tais infortúnios. Aliás, elas só podem ocorrer com consentimento de nosso ser. Por exemplo, os cordões energéticos. Muita gente procura a explicação para seus dissabores e aflições em presenças de espíritos do mal ou magias destrutivas. Tenho observado que, muito mais que tudo isso junto, os cordões energéticos que tecemos pesam contra nossa infelicidade.
E o que são cordões energéticos? São laços que criamos com pessoas que partilhamos afeto. Os cordões existem entre familiares, amigos, conhecidos e até com pessoas que passaram muito rapidamente pelas nossas vidas ou, também, com lugares e objetos. Esses cordões, quando são prejudiciais, adoecem as relações e causam prejuízos incalculáveis à saúde humana. A presença da mágoa, do ciúme, da ilusão, da inveja, da disputa, da posse, da superproteção e outras tantas atitudes na convivência prendem uma pessoa a outra, criando dependência, revanchismo, apego e muitas enfermidades energéticas e, posteriormente, doenças no corpo físico.
É comum entre mães e filhos que têm elos complicados, mesmo morando separados, um ter a doença do outro ou manifestar uma semelhança de situações desagradáveis, sem que saiba um o que está acontecendo com o outro. É a troca energética parasitária.
Não precisamos nem de espíritos, nem de magias para tornar nossa vida carregada, pesada. Os relacionamentos estão com elevado grau de toxicidade, causando danos muito maiores, seja pela dependência, seja pela traição ou outros comportamentos e emoções desgovernadas.
Minha tarefa consiste em orientar meus pacientes para que eles aprendam como transmutar esses cordões, descobrindo dentro de si mesmos o que os tornam cativos e retro alimentadores desse mau vínculo energético.
Cordões são sintomáticos, indícios de necessidades pessoais. Temos que investigar quais são os sentimentos que temos com aquela pessoa e descobrir por que estamos ligados a ela. Com técnicas próprias, procuro trabalhar a educação emocional que pode nos libertar dessas algemas enfermiças. É claro que tais técnicas só vão funcionar se também o paciente fizer a sua parte! Minha tarefa nesse sentido é orientar sobre o que e como fazer para se libertar dessas amarras e ter uma vida mais plena e leve.
Para quem desejar uma informação bem recente e mais completa sobre o assunto, leia o livro Quem Perdoa Liberta, do autor espiritual José Mário, Editora Dufaux (www.editoradufaux.com.br), no capítulo "Os Cordões Energéticos e a Depressão por Parasitismo", no qual são abordados, também, como os religiosos adoecem com uma espécie particular de depressão, em função destes cordões de energia.
Wanderley Oliveira é terapeuta practitioner em PNL, escritor, médium e palestrante espírita de Belo Horizonte.
Visite o seu trabalho no site: www.wanderleyoliveira.com.br ou escreva para: coachenergetico@wanderleyoliveira.com.br
"AS PESSOAS, QUANDO EDUCADAS PARA ENXERGAREM CLARAMENTE O LADO SOMBRIO
DE SUA PRÓPRIA NATUREZA, APRENDEM AO MESMO TEMPO A COMPREENDER E AMAR
OS SEUS SEMELHANTES. JUNG
REVISTA CRISTÃ DE ESPIRITISMO

Fonte: A Casa do Espiritismo
www.acasadoespiritismo.com.br/

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

"INFLUÊNCIAS EXTERNAS DURANTE O DESENCARNE"

A principal dificuldade do recém-desencarnado é a adaptação ao impacto das energias astrais, o choque é muito forte e pensamentos e emoções dele ou de pessoas próximas o atingem com facilidade.
Essa fragilidade faz com que os irmãos que ficam aqui na Terra tenham grande importância na ajuda aos que voltam para o plano espiritual.
A fragilidade do espírito é maior até o momento em que o cordão de prata é rompido, e, infelizmente esse é o período de maior emissão de sofrimento pelos irmãos encarnados. Através desse último laço de união eles podem receber os choques desagradáveis das lembranças e das emanações de sofrimento dos que se encontram encarnados.
Além disso, muitos falam mal dos que se foram, relembrando acontecimentos de sua vida.
Essa é A PIOR POSTURA que qualquer um pode ter, se não tiver o que falar, FIQUE QUIETO, mas não fale sobre assuntos de baixo padrão vibratório, PRINCIPALMENTE se envolve o moribundo.
Duas coisas acontecem quando os INVIGILANTES decidem fazer a sua parte.
A primeira é o incômodo que começa a ser sentido pelo espírito, que mesmo quando possui merecimento para auxílio, não está isento das energias hostis enviadas pelos seus irmãos.
A segunda é a atração de espíritos de baixo padrão vibratório envolvidos nas conversas, que podem vir pedir perdão ou cobrar pelo erro do moribundo. Qualquer uma das opções é prejudicial para quem está preste a se libertar.
Sobre esse tema retiramos o seguinte trecho do livro Obreiros da Vida Eterna:
“As imagens contidas nas evocações das palestras incidem sobre a mente do desencarnado, mantido em repouso depois de rápido mergulho na contemplação dos fatos alusivos à existência finda. Não somente as imagens. Por vezes, nossos amigos presentes, fecundos nas conversações sem proveito. exumem, com tamanho calor, a lembrança de certos fatos, que trazem até aqui alguns dos protagonistas já desencarnados.”
A melhor postura durante o desencarne é a prece, o silêncio e assuntos que não comprometam o padrão vibratório do ambiente.
Após o Desencarne
Após o desencarne o espírito também fica suscetível às vibrações dos familiares. Quando estes, em desequilíbrio, ficam chamando por ele, ocorre uma atração muito forte e o espírito recebe esse impacto de forma violenta, porque ainda está em período de adaptação.
Diferente do que muitos pensam, se o espírito recém-liberto voltar para o lar ele sofrerá junto com os familiares e de forma inconsciente se tornará obsessor dos seus entes queridos. Nos casos de doença pode até acontecer de um dos encarnados começar a sentir as dores que o moribundo sofria. Nesse caso ele se torna obsessor.

Fonte: Verdade e Luz

“CORPO ESPIRITUAL OU PERISPÍRITO”

Os materialistas, em sua negação da existência da alma, muitas vezes têm apelado para a dificuldade de conceberem um ser privado de forma. Os próprios espiritualistas não sabem explicar como a alma imaterial, imponderável, poderia presidir e unir-se estreitamente ao corpo material, de natureza essencialmente diferente.
Essas dificuldades encontram solução nas experiências do Espiritismo.
Como precedentemente já o dissemos, a alma está, durante a vida material, assim como depois da morte, revestida constantemente de um envoltório fluídico, mais ou menos sutil e etéreo, que Allan Kardec denominou perispírito ou corpo espiritual.
Como participa simultaneamente da alma e do corpo material, o perispírito serve de intermediário a ambos: transmite à alma as impressões dos sentidos e comunica ao corpo as vontades do Espírito. No momento da morte, destaca-se da matéria tangível, abandona o corpo às decomposições do túmulo; porém, inseparável da alma, conserva a forma exterior da personalidade desta.
O perispírito é, pois, um organismo fluídico; é a forma preexistente e sobrevivente do ser humano, sobre a qual se modela o envoltório carnal, como uma veste dupla e Invisível, constituída de matéria quintessenciada, que atravessa todos os corpos por mais impenetráveis que estes nos pareçam.
A matéria grosseira, incessantemente renovada pela circulação vital, não é a parte estável e permanente do homem. É perispírito o que garante a manutenção da estrutura humana e dos traços fisionômicos, e isto em todas as épocas da vida, desde o nascimento até à morte. Exerce, assim, a ação de uma forma, de um molde contrátil e expansível sobre o qual as moléculas vão incorporar-se. Esse corpo fluídico não é, entretanto, imutável; depura-se e enobrece-se com a alma; segue-a através das suas inumeráveis encarnações; com ela sobe os degraus da escada hierárquica, torna-se cada vez mais diáfano e brilhante para, em algum dia, resplandecer com essa luz radiante de que falam as Bíblias (antigas) e os testemunhos da História a respeito de certas aparições. 
É no cérebro desse corpo espiritual que os conhecimentos se armazenam e se imprimem em linhas fosforescentes, e é sobre essas linhas que, na reencarnação, se modela e forma o cérebro da criança.
Assim, o intelecto e o moral do Espírito, longe de se perderem, capitalizam-se e se acrescem com as existências deste. Daí as aptidões extraordinárias que trazem, ao nascer, certos seres precoces, particularmente favorecidos. A elevação dos sentimentos, a pureza da vida, os nobres impulsos para o bem e para o Ideal, as provações e os sofrimentos pacientemente suportados, depuram pouco a pouco as moléculas perispiríticas, desenvolvem e multiplicam as suas vibrações. Como uma ação química, eles consomem as partículas grosseiras e só deixam subsistir as mais sutis, as mais delicadas.
Por efeito inverso, os apetites materiais, as paixões baixas e vulgares reagem sobre o perispírito e o tornam mais pesado, denso e escuro. A atração dos globos Inferiores, como a Terra, exerce-se de modo irresistível sobre esses organismos espirituais, que, em parte, conservam as necessidades do corpo e não podem satisfazê-las. As encarnações dos Espíritos que sentem tais necessidades sucedem-se rapidamente, até que o progresso pelo sofrimento venha atenuar suas paixões, subtrai-los às influências terrestres e abrir-lhes o acesso de mundos melhores. Estreita correlação liga os três elementos constitutivos do ser. Quanto mais elevado é o Espírito, tanto mais sutil, leve e brilhante é o perispírito, tanto mais isento de paixões e moderado em seus apetites ou desejos é O corpo.
A nobreza e a dignidade da alma refletem-se sobre o perispírito, tornando-o mais harmonioso nas formas e mais etéreo; revelam-se até sobre o próprio corpo: a face então se ilumina com o reflexo de uma chama interior. É pelas correntes magnéticas que o perispírito se comunica com a alma. É pelos fluídos nervosos que ele está ligado ao corpo. Esses fluídos, posto que invisíveis, são vínculos poderosos que o prendem à matéria, do nascimento à morte, e mesmo, nos sensuais, assim o conservam, até à dissolução do organismo. A agonia representa a soma de esforços realizados pelo perispírito a fim de se desprender dos laços carnais.
O fluído nervoso ou vital, de que o perispírito é a origem, exerce um papel considerável na economia orgânica. 
Sua existência e seu modo de ação podem explicar bastantes problemas patológicos. Ao mesmo tempo agente de transmissão das sensações externas e das impressões Íntimas, ele é comparável ao fio telegráfico, transmissor do pensamento, e que é percorrido por uma dupla corrente. A existência do perispírito era conhecida dos antigos.
Pelas palavras — Och.ema e Férouer, os filósofos gregos e orientais designavam o invólucro da alma “lúcido, etéreo, aromático”. Segundo os persas, assim que chega a hora da reencarnação, o Férouer atrai e condensa em torno de si as moléculas materiais que são necessárias à constituição do corpo, e, pela morte deste, as restitui aos elementos que, em outros meios, devem formar novos Invólucros carnais. O Cristianismo também conserva vestígios dessa crença. S. Paulo, em sua primeira Epístola aos Coríntios, exprime-se nos seguintes termos: “O homem está na Terra com um corpo animal e ressuscitará com um corpo espiritual.
Assim como tem um corpo animal, também possui um corpo espiritual.” Embora em diversas épocas tenha sido afirmada a existência do perispírito, foi ao Espiritismo que coube determinar o seu papel exato e a sua natureza.
Graças às experiências de Crookes e de outros sábios ingleses, sabemos que o perispírito é o instrumento com cujo auxílio se executam todos os fenômenos do Magnetismo e do Espiritismo.
Esse organismo espiritual, semelhante ao corpo material, é um verdadeiro reservatório de fluídos, que a alma põe em ação pela sua vontade.
É ele que, no sono natural como no sono provocado, se desprende da matéria, transporta-se a distâncias consideráveis e, na escuridão da noite como na claridade do dia, vê, percebe e observa coisas que o corpo não poderia conhecer por si. O perispírito tem, portanto, sentidos análogos aos do corpo, porém muito mais poderosos e elevados. Ele tudo vê pela luz espiritual, diferente da luz dos astros, e que os sentidos materiais não podem perceber, embora esteja espalhada em todo o Universo.
A permanência do corpo fluídico, antes como depois da morte, explica também o fenômeno das aparições ou materializações de Espíritos. O perispírito, na vida livre do espaço, possui virtualmente todas as forças que constituem o organismo humano, mas nem sempre as põe em ação. Desde que o Espírito se acha nas condições requeridas, isto é, desde que pode retirar do médium a matéria fluídica e a força vital necessárias, ele as assimila e reveste, pouco a pouco, as aparências do corpo terrestre.
A corrente vital circula, então, e, sob a ação do fluído que recebe, as moléculas físicas coordenam-se segundo o plano do organismo, plano de que o perispírito reproduz os traços principais.
Logo que o corpo humano fica reconstituído, o seu organismo entra em funções. As fotografias e os moldes obtidos em parafina mostram-nos que esse novo corpo é idêntico ao que o Espírito animava na Terra; mas essa vida só pode ser temporária e passageira, porque é anormal, e os elementos que a produzem, após uma curta condensação, voltam às fontes donde foram emanados.

Fonte - (Léon Denis, Depois da Morte, Cap.21)

“DIÁLOGO INTER RELIGIOSO. FRANCISCO DE ASSIS-KARDEC E GANDHI”

Dia 2 de outubro, comemora-se o aniversário de Gandhi; dia 3 de outubro o de Kardec e dia 4 de outubro é o dia de Francisco de Assis. O que pode haver em comum entre essas três pessoas, de épocas tão diferentes, de tradições espirituais diversas e que ficam tão próximas no calendário? Justamente é isso que o diálogo inter-religioso permite dizer – aliás é esse próprio diálogo o objeto desse artigo.
Sobre esse tema falei na Festa da Índia, no Palácio de Cristal em Petrópolis, que se deu nos dias 2, 3 e 4 de outubro. Falei bem no dia 3, o de Kardec – o mais desconhecido e mesmo silenciado dos três.
Para mim, entre as condições essenciais para um diálogo com o outro é reconhecer o valor intrínseco das diversas tradições espirituais, as verdades e as riquezas imanentes em todas elas. Não se trata apenas de “tolerar”, com um certo desdém, no fundo desqualificando o outro. Ou dizer: “respeito, cada um está num estágio evolutivo.” Nessa frase está implícita a ideia de que o outro está num estágio inferior.
Por outro lado, só se pode ir para o diálogo de fato, quem reconhece os problemas de sua própria religião. Todas as tradições têm abusos naturalmente humanos, têm fanatismos e posições a serem criticadas. Assim, o diálogo inter-religioso nos arranca da postura do fanatismo e do exclusivismo, reconhecendo valores alheios e fraquezas próprias. Mas, também, dialogar não é perder a sua identidade. Não significa sair de seu trilho, para percorrer outro.
E esses três personagens, o que fizeram?
Em plena Idade Média, quando os cristãos estavam promovendo as Cruzadas – leia-se guerras sangrentas – contra os muçulmanos, Francisco de Assis se dirigiu ao Sultão Al-Kamil e teve um diálogo amistoso com ele. Claro que isso se deu no contexto da época, em que um cristão como Francisco se sentia no dever de tentar convencer o outro a seguir o Cristo. Mas diante do antagonismo violento em que as religiões se digladiavam, a tentativa de diálogo de Francisco revela um passo à frente de seu tempo.
Ao mesmo tempo, sua vida inteira era um exemplo de vida cristã numa Igreja e num mundo que se diziam cristãos, mas viviam muito distantes dos ensinamentos de Jesus. Se este havia pregado fraternidade, desprendimento e paz, vivia-se em divisão, luxo, luxúria e guerras…
Então, já se destaca num Francisco medieval essa atitude que nos parece tão necessária à própria sobrevivência das diversas tradições espirituais – a salvação de sua essência, com a crítica aos abusos cometidos em seu nome. Francisco vivia a essência do cristianismo, criticando com seu exemplo os desvios dos ensinos de Jesus.
Já Kardec, que também tomava o exemplo de Jesus como modelo e inspiração para a moral espírita, não pretendia estabelecer uma nova religião, mas ajudar a todas através da demonstração científica de que a imortalidade da alma – comum a todas as tradições espirituais do planeta – era algo que poderia ser apalpado através dos fenômenos mediúnicos. Pensava com isso – talvez um pouco ingenuamente, porque todos se recusaram e se recusam a aceitar essa proposta – que as pessoas poderiam seguir cultivando sua fé católica, protestante, judaica, muçulmana… e serem ao mesmo tempo espíritas. Pregando uma ética cristã, que segundo ele estaria igualmente presente nas diversas religiões, uma ética de caridade, fraternidade, amor universal, haveria aí e na evidência da imortalidade pontos de encontro e de diálogo entre todas elas.
No Livro dos Espíritos, está escrito que a verdade está em toda a parte. E no Evangelho segundo o Espiritismo, Kardec menciona essa ideia das pessoas serem espíritas sem abandonarem suas tradições. Isso não deu certo talvez por três motivos. As religiões não querem provas científicas de nada. Preferem o mistério. Segundo, houve tanta perseguição e oposição, sobretudo da Igreja Católica em relação ao espiritismo (isso hoje felizmente está superado), que se criou uma divisão e se empurrou o espiritismo a modelar uma identidade religiosa própria. Embora no Brasil hoje existam muitos espíritas-católicos ou muitos católicos-espíritas e o próprio Espiritismo brasileiro ser um sincretismo com o catolicismo. E terceiro, conforme Kardec foi avançando na configuração da visão espírita de mundo, essa visão foi incluindo algumas ideias contrárias aos dogmas estabelecidos de outras tradições. Sobretudo a reencarnação se mostrou como algo inaceitável pela maioria dos cristãos. Embora, para Kardec, a reencarnação fosse algo também demonstrável e teria assim a força de mudar dogmas estabelecidos. As pesquisas de Ian Stevenson e sua equipe e parceiros a partir da segunda metade do século XX, que fornecem robustas evidências da reencarnação, ainda não foram capazes nem de atingir os firmes dogmas materialistas da ciência oficial, nem os firmes dogmas das religiões não-reencarnacionistas. As tradições orientais – reencarnacionistas na sua quase totalidade – não se interessam pelo discurso racionalista de Kardec e olham com algum desdém para uma proposta tão nova, tão democrática, tão acessível, diante das milenares, iniciáticas e complexas heranças do Oriente.
Kardec assim é o que permanece mais rejeitado para um diálogo. Não fosse esse evento da Índia, organizado por um espírita, nosso amigo Sandro Rodrigues, não sabemos se os espíritas estariam representados. Tenho sido testemunha e vítima de inúmeros casos de silenciamento do espiritismo, no diálogo entre as religiões e entre as tradições espirituais constituídas. Pode-se alegar que o espiritismo não seja religião (para alguns espíritas é, para outros não), mas o mesmo acontece com o budismo, que se afirma muito mais uma filosofia. E no entanto, ele é chamado, respeitado e está sempre presente em todos os diálogos.
E Gandhi? Gandhi também repetia a mesma postura de Francisco e Kardec, criticando o criticável e salvando a essência. Dizia ele ser ao mesmo tempo hindu, muçulmano, judeu, cristão… e tinha essa frase que diz tudo: “Após estudos e muitas experiências, cheguei à conclusão que 1) todas as religiões são verdadeiras; 2) todas as religiões contêm em si alguma margem de erro; 3) todas as religiões são para mim quase tão queridas quanto o meu próprio hinduísmo, principalmente na medida em que todos os seres humanos deveriam ser para mim tão queridos quanto meus próprios parentes. Minha veneração pessoal por outros credos é a mesma que dedico à minha própria fé.”
Essa postura de Gandhi não é algo demagógico, mas sincero, profundo, vivencial.
O diálogo inter-religioso nos permite vivenciar experiências e manifestações de outras correntes, sem abdicar de nossa escolha do caminho, enriquecendo nossa espiritualidade de outros matizes. Assim, como espírita, nada me impede de fazer uma meditação budista, cantar um negro spiritual ou orar um poema sufi… Deus está em tudo.

Fonte: Universidade Livre-Pampédia.

“PREMONIÇÃO DE UMA MORTE – COMO SOMOS AVISADOS QUANDO UM ENTE QUERIDO MORRE? “”

Você já teve alguma premonição? Mesmo que não seja de algum falecimento na família… quem sabe algo mais simples.
Pois é! Segundo o nosso dicionário premonição é o mesmo que uma sensação, um pensamento, sonho, visão etc. do que está para ocorrer; ou seja, um pressentimento, palpite, intuição.
Nem sempre a premonição está diretamente ligada à mediunidade ostensiva, aquela em que precisamos desenvolver, pois premonições todos podemos ter durante nossa vida. Mas ao contrário disso, quando as premonições tem uma frequência muito grande, e é acompanhada de visões nítidas de espíritos que anunciam um evento, daí já indicamos um acompanhamento mais de perto em alguma equipe de trabalhos espirituais, seja em um centro espírita ou em algum outro lugar que trabalhe sério com a mediunidade.
Veja mais:
Todos nós ouvimos histórias em que uma pessoa acorda e anuncia que um parente próximo acabou de morrer. Então, de manhã, descobrem que é verdade.
No livro, Nos Domínios da Mediunidade, por Francisco (Chico) C. Xavier, nosso amado espírito, André Luiz, foi testemunha em um leito de morte de uma mulher idosa, chamada Elisa.
Só depois que ela estava lúcida o suficiente para dizer adeus a sua família, ela partiu, pela força de sua própria determinação, e por volitação (movimento de transporte pelo poder do pensamento) para a casa de sua irmã em outra cidade.
André e seu mentor a seguem e descobrem o que acontece depois:
“No meio da noite, ficamos ao lado dela em um quarto mal iluminado, em que uma venerável senhora idosa dormia pacificamente.
‘Matilde! Matilde!
Elisa tentou despertá-la com pressa, mas não conseguiu. Consciente de que ela tinha apenas alguns momentos, ela bateu na cama da irmã. Matilde acordou abruptamente, sentindo imediatamente a influência de sua irmã.
Distraído, Dona Elisa começou a falar com ela. Dona Matilde não a ouviu com seus ouvidos físicos, mas com seu cérebro, através de ondas mentais, como se fosse sob a forma de pensamentos flutuando em sua cabeça, pois essa é a forma de comunicação primordial dos espíritos, o pensamento.
Ela se sentou ansiosa e disse a si mesma: “Elisa está morta”.
A partir daí podemos dizer que Matilde teve uma sensação de premonição ou também chamada de sensação premonitória.
Indicando as duas irmãs, o mentor explicou:
“Este é um dos tipos habituais de comunicação nos casos de morte. Devido a tais ocorrências repetidas, os cientistas do mundo foram forçados a examiná-los.
Alguns atribuem os fenômenos às transmissões telepáticas, enquanto outros as veem como um “fenômeno da monitoria” (uma sensação de perigo).
Mas a Doutrina Espírita os reduz a todos à pura e simples verdade de ser a comunhão direta entre as almas imortais. ”
Mais uma vez, o fenômeno que a maioria de nós ouvimos em primeira mão ou em segunda mão, ou visto em um programa de TV, é completamente descrito pelo Espiritismo de uma forma bastante simples.
Nós somos espíritos imortais que são capazes de realizações que ultrapassamos nossos cálculos científicos atuais. O poder de nossos pensamentos, que como espírito, determina a roupa que usamos, o nosso transporte, mesmo que nível do mundo espiritual que iremos viver, seja o umbral (no caso daquelas pessoas que alimentam maus pensamentos), ou nas colônias espirituais.
Pois, como espírito, nossos pensamentos determinam nossa ação, é por isso que viemos à terra para aprender. Na Terra em nosso corpo denso, podemos pensar sobre nossos pensamentos e agradecer aos céus que a maioria deles não resulta em nenhuma ação. Imagine só se tudo que pensássemos virasse realidade… seria um caos!
Estamos sendo treinados para a vida como um espírito, onde não existe um governador para conter-nos. Até que possamos passar no curso para controlar as ondas emanantes do nosso cérebro, não há escapatória deste planeta.

Fonte : O Estudante Espírita
https://estudantespirita.com.br/

“10 COISAS QUE FAZEM A SUA VIDA PARAR”

Infelizmente, é muito comum esta cena nos dias de hoje. Vejo este padrão negativo em muitas pessoas, basta sentar para conversar uns 5 minutinhos e a conversa da vida parada começa a brotar. Nem sempre a pessoa percebe. Nem sempre a pessoa que sofre deste mal percebe sua existência. Mas ela esta lá fazendo estragos na sua via pessoal e profissional.
Pessoas que se sentem amarradas na vida, limitadas, emperradas, que nada acontece e ficam desmotivadas para tentar fazer algo. E o que a pessoa faz para sair desta mesmice? Nada, nadinha. Pois ela não percebe que a vida parou ou caiu numa monotonia. A própria pessoa cai numa Zona de Conforto, num marasmo, fica tão prostrada que vai se acostumando com a cena. Já não faz mais nada para sair deste quadro de paralisação ou não se anima mais.
Pois aqui vamos citar 10 coisas que estão fazendo a sua vida continuar parada. Detalhe que as dicas abaixo serve para qualquer campo da vida (profissional, amoroso, espiritual…):
1. Estar sempre comparando sua vida com a dos outros
Não há necessidade de comparar a vida que você está levando, ou a vida que você realmente quer levar, às vidas de outras pessoas. A vida é sua, e você tem que decidir o quão incrível ela vai ser.
2. Esperar que a vida se desenrole sozinha
Tem muita gente presa na vida porque ficam esperando o “quando eu…”. É tipo assim: as pessoas começam a falar no futuro mas não dizem uma data específica para suas metas, exemplo:
— Quando eu___________ aí eu começo a estudar para o concurso.
— Quando eu tiver um pouco mais de inteligência, vou colocar meu currículo naquela empresa.
O problema em si não é a frase “quando eu”, mas a falta de imposição de metas e datas. Se sua meta parece grande em primeiro momento, experimente fragmentá-la em pequenos pedaços.
Quer passar num concurso daqui um ano? Comece a estudar pelo menos 1 hora por dia na primeira semana, depois aumente a carga de estudos na medida do possível.
Para sua vida andar, comece dando o primeiro passo.
3. Ficar perto de pessoas que não te colocam pra cima
Amigos ou parceiros – não importa. Se eles te machucarem, te colocam pra baixo, duvidam do seu potencial e te fazem desistir das suas metas? Talvez seja hora de cortá-los.
4. Julgar as pessoas que estão bem na vida
É mais fácil para as pessoas julgarem as outras que parecem estar melhor de vida, do que se felicitar e tomá-la como exemplo a ser seguido. É aquela “invejinha” que fica falando bem baixinho dentro de você, que você tenta esconder de todo mundo, mas não engana você mesmo, pois desejaria estar no mesmo lugar da pessoa. Como não está, começa a querer encontrar defeitos e julgar.
— Não entendo como essa pessoa conseguiu esse emprego, de certo teve que bajular alguém importante.
— Não sei como ele conseguiu passar no concurso, deve ter fraudado ou comprado a vaga com alguma máfia.
5. Evitar os próprios problemas
Evitá-los não os faz ir embora. Você deve eliminar os problemas para dedicar mais energia a coisas incríveis na vida.
6. Falta de noção das prioridades
Não negligencie-se pelas necessidades dos outros ou por coisas fúteis. Tenha tempo para si mesmo de vez em quando.
7. Tornar-se algo que você não é
Você deve tomar tempo para aceitar a pessoa que você é. Uma vez que você puder revelar completamente essa pessoa, as pessoas que você quer em sua vida, chegarão. Inclusive no amor.
Agora se você é aquela pessoa que ninguém aguenta ficar perto, reconhece seus defeitos e não muda. Sinto muito! Mudar para melhor, se desfazer dos defeitos não é a mesma coisa de tornar-se alguém que você não é. Quando nos despimos dos defeitos e consertamos nosso caráter, isso se chama EVOLUÇÃO.
8. Medo de errar
Nós aprendemos com nossos erros. Não há razão para temê-los. Eu sei que essa frase ficou bem clichê, mas é a pura verdade!
9. Ser manipulado pela vontade dos outros
Não seja manipulável! Saiba o que você quer. Saiba o que funciona para você. Se as pessoas tentam manipulá-lo para fazer o que você não quer, você vai sabotar o tipo de vida que deseja ter.
10. Culpar os outros e a espiritualidade pelos problemas que tem
É preciso ser uma pessoa forte para se levantar e dizer: “Sim, eu fiz isso. É um problema meu.” Se você puder fazer isso, poderá começar a trabalhar em resolver seus problemas.
De certo, até a eclosão da mediunidade ou a falta de trabalho na mediunidade (que é um assunto espiritual), pode deixar a sua vida bem parada. Mas no fundo a culpa não é da mediunidade, é sua por não querer abraçar a causa em educar essa parte.
DICA BÔNUS: Você não se espiritualiza
Quando nos espiritualizamos, quando entendemos o nosso próprio princípio de vida, fica bem mais fácil seguir em frente. É como se um óleo lubrificante caísse sobre as nossas engrenagens.
Se espiritualizar é muuuuuuito mais do que somente decretar para o vento: “Eu acredito em Deus e nas suas bênçãos”. Não! É buscar ler, estudar… sair da zona do “achismo”. Como o Blog é de tema espírita, então vou falar na base do Espiritismo:
“O Espiritismo não trabalha, não ensina achismos, pois a doutrina estimula o indivíduo a ler, estudar e conhecer aquilo em que ele decidiu crer”.
Deus sabe presentear aquele filho que se esforça. Quando deixamos a nossa vida espiritual ligada, as ferramentas que colocam nossa vida pra frente começam a aparecer. Se queres começar a andar nessa estrada pedregosa, o Pai te dá os “chinelos”, quem sabe até um “tênis”, mas quem tem que se levantar e mexer as pernas é você!

Fonte: O Estudante Espírita
https://estudantespirita.com.br/

domingo, 3 de dezembro de 2017

“DÍVIDAS E RESGATES. Deus nos obriga a pagar as dívidas de nossos antepassados?

É importante dizer, inicialmente, que Deus a nada nos obriga.
Somos cobrados, mas pela nossa consciência.
Deus é a Lei e se não nos enquadramos nela teremos problemas e desajustes de toda ordem; físicos ou espirituais.
E não se trata de pagamento, mas de reajuste, de reaprendizado.
Sanado o desajuste, colocamo-nos novamente em harmonia com a Lei.
Com referência à pergunta acima, feita a devida retificação quanto ao cobrador, a resposta pode ser "sim", mas apenas no caso de sermos nós mesmos a reencarnação desse antepassado.
Seria, portanto, a correção das nossas próprias falhas porque o espírito é o mesmo. Ninguém deve saldar débitos que não tenha contraído; agora ou em qualquer tempo da sua eternidade.
Não seria justo. Recordemos a passagem do Evangelho: Ao passar, Jesus viu um cego de nascença. Seus discípulos lhe perguntaram:
- "Mestre, quem pecou: este homem ou seus pais, para que ele nascesse cego?".
Disse Jesus: "Nem ele, nem seus pais pecaram, mas isto aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele" (João 9.1-3).
A Lei de Deus, segundo a questão 621 de O Livro dos Espíritos, está inscrita na consciência dos homens.
Logo quem pecou foi o Espírito, numa encarnação passada. Ele pode ter sido seu próprio antepassado (pai, avô, bisavó etc.) reencarnado.
Ou não. Uma coisa, porém é certa: estava corrigindo suas próprias faltas numa renovada aprendizagem.
Esse conhecimento que só o Espiritismo nos oferece, graças à análise da lei da reencarnação, faz com que todos entendamos que não devemos nos revoltar contra aquilo que nos flagela, contra defeitos físicos que portamos, contra alienações mentais, porque todos se originaram de atos anteriores praticados por nós mesmos.
Não há castigo nem injustiça. É como o aluno que repete o ano e precisa ouvir novamente as mesmas lições para tentar executá-las mais corretamente. Não adianta culpar os professores.
É confortador saber que não há injustiças, porque ninguém paga dívidas alheias.
Cada um responde por seus próprios débitos, contraídos nesta ou em vidas anteriores; e como ensinou Jesus, até o último ceitil.
Conforme explicou Bezerra a Chico Xavier, no livro "Visão Nova", o Mestre reportava-se a resgates dolorosos, a difíceis prestações de contas e as consequências desastrosas de atos irrefletidos, quando assim falou.
Entretanto, essas mesmas palavras se aplicam também ao recebimento de verdadeiras recompensas pelos atos bons, à prestação de contas com juros, até no campo do bem e com vistas a prêmios concedidos a trabalhadores dignos.
É isso que faz com que os nossos corações exultem de alegria e felicidade ao meditar que agora somos um pouco mais esclarecidos na faceta do amor que tempera a justiça.
O Deus que castiga desapareceu com a chegada da Doutrina Espírita e atribui a cada um a responsabilidade dos seus próprios atos.
"A cada um segundo suas obras", disse Jesus. A cada ação corresponde uma reação, diz o Espiritismo.
Semeia-se à vontade, mas colhe-se o que é produzido pela semente que plantamos. Simples de entender e justo para aceitar.
Fonte: A Casa do Espiritismo. Por: Octávio Caúmo Serrano

O autor é articulista e palestrante na Paraíba e participa do Centro Kardecista "Os Essênios". Autor dos livros "Pontos de Vista" e "Modo de Ver" - Ed. O Clarim. - RIE, fev, 2014
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“DESAPARECIMENTO DE SERES VIVOS NOS TRIÂNGULOS DA MORTE”

As vezes, e não em pequeno número, navios são encontrados perdidos nesses Triângulos do Diabo, nesses portais dos oceanos, sem nenhum passageiro ou tripulante a bordo, como se estes tivessem sido sugados ou volatizados por uma força desconhecida. Tal fato não teria uma explicação no que o Irmão acaba de esclarecer, ou seja, a desintegração apenas da matéria orgânica, quando, em certa graduação do fenômeno, não seria atingida a matéria mais grosseira e constitutiva dos navios?
Ao impacto da energia em referência tudo o que se possa chamar vida é desintegrado e seu subproduto transposto a campos biomagnéticos diferenciados.
A energia biomagnética está ali presente porque foi ela própria a geradora daquele vórtice energético negativo.
O campo biológico de cada ser humano está diretamente ligado àquela fonte provocadora daquele prejuízo geral, é parte integrante de toda aquela ação fluídica.
Como já foi dito, espiritonave alguma se arrisca a atravessar esse campo energético quando ativado, porque ela seria lançada para bem longe.
Ora, se uma espiritonave, em sua sutil constituição, já seria tão drasticamente atingida por tal vórtice, o que então poderia ocorrer com as energias vitais dos encarnados?
Estes, sendo criadores daquele próprio campo destruidor, fazem parte daquelas próprias energias. Assim, é ali automaticamente desintegrado todo ser vivo, todo campo biofísico.
Todas as bionergias são tragadas, desintegradas, da mesma forma que se aproxima de um gelo sólido uma forte fonte calorífica.
Então qualquer ser vivo, de qualquer constituição ou tamanho, que estiver naquele campo será desintegrado, seu subproduto, juntamente com o respectivo espírito, sendo jogado para fora da atmosfera terrestre e depois resgatado por espiritonaves e recambiado ao sistema da Terra.
Tudo isso ocorre em função do próprio estágio evolutivo do homem, criador dessa situação.
Imaginai se ficassem incrustados definitivamente no planeta todos os desejos vinculados ao mal, todas as energias que as guerras e os conflitos têm desencadeado: o que seria da Terra?
Seria hoje um novo Marte, planeta todo destruído pelos seus próprios habitantes, também porque lá não foram criados os suspiros depuradores que há na Terra, lançando ao espaço os subprodutos deletérios das correntes mentomagnéticas.
Ora, hoje podemos ouvir e ver na Terra os pássaros contando, as sementes germinando, as plantas crescendo. Hoje podemos contemplar as florestas, que não são destruídas, por mais que o homem o queira.
Derruba-se aqui uma árvore e, se ninguém aqui mexer, outra árvore nasce no lugar, ou dez, ou mil delas.
Há um natural, um automático reflorestamento, porque as bionergias que rompem o perisperma são programadas geneticamente, no correr do tempo, para realizar essa reabilitação.
Porém, houvessem ainda aquelas energias mentomagnéticas em livre escala aglutinadas na atmosfera, as sementes e plantas se queimariam irremediavelmente pelos raios solares, as bionergias se tornando ineficientes para um revigoramento.
Por tal razão é que se faz importantíssima a ação dos espíritos elementais, que estiveram em outros planetas, acompanharam a sua destruição, aprenderam a lidar com tais energias e foram construindo aqueles canais magnéticas, aqueles suspiros extirpadores e recicladores de energias, isto bem antes de o homem pisar a Terra pela primeira vez.
Desde priscas eras já haviam sido engendrados tais condutos para que jamais a biosfera terrestre seja aniquilada por ação da mão do homem.
Karran
Fonte: A Casa do Espiritismo 
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“ ENERGIA DOS PORTAIS E TRIÂNGULOS MALDITOS”

Nesse processo criativo de portais ao ultradimensional e nos Triângulos da Morte seria possível que uma aeronave do plano material se transportasse definitivamente ao plano espiritual, isto é, da terceira à quarta dimensão e vice-versa?
Não! É algo de enorme periculosidade tal canal energético. Quando é gerado um tal canal, é acionado um alarme em toda a espiritosfera superior da Terra.
É algo raríssimo de ocorrer na Terra, e quando ocorre é causador de terremotos, maremotos, tempestades.
A energia centrípeta desse fenômeno movimenta todos esses fatores, quando é oportunada a retirada de muitos espíritos chumbados àquelas situações.
Sob a eclosão do fenômeno expansivo, se nós, espíritos, desobedecermos as leis e tentarmos perpassar por aquele canal uma espiritonave, seremos tragados violentamente, jogados ao espaço, às vezes levando um tremendo choque em nossas naves, o que faria demandar largo tempo para a sua restauração energética, a reconstituição de todo o fluido que seria danificado, o que enorme esforço de trabalho nos requisitaria.
Da mesma forma que os terráqueos encarnados temem uma fortíssima descarga elétrica, os pilotos e tripulantes das espiritonaves temem tais vórtices energéticos.
Não há mesmo notícia alguma de qualquer espiritonave que porventura tivesse sido atingida de surpresa por uma tal fonte poderosa de descarga energética, pois somos avisados bem antes que tal pudesse ocorrer.
Há uma plêiade de irmãos da espiritosfera que se encarrega dessa supervisão: são os espíritos elementais, que, uma vez advertidos, pela observação, de que um tal fenômeno está para ocorrer, fazem soar um alarme e criam uma onda espiralóide em torno desse canal e que, dessa forma, será aquele suspiro jogado para o espaço, o perigosíssimo fluxo energético, a energia poderosíssima de que todos procuram distanciar-se.
Uma vez deixando a atmosfera terrestre e ganhando o cosmo, tal fluxo energético perde a sua intensidade e penetra num equilíbrio de neutralidade, permitindo então que nos acerquemos e aproveitemos dele, até mesmo para fazer estacionar e repousar ali, momentaneamente, espíritos inferiores que são transportados nas nossas espiritonaves.
Esse fluxo energético alcançando o espaço sideral do sistema solar, tem seus raios luminosos depurados pela radiação solar, que queima, elimina todo o seu potencial maléfico, aqueles fluidos que até em micróbios se haviam transformado, ou seja, microorganismos que, nesse processo, haviam deixado a atmosfera terrestre e alcançado o espaço sideral.
Tais suspiros da Mãe-Terra vão formando então determinadas situações de alta periculosidade e felizmente o Astro-rei consegue aniquilar aquelas microvidas perniciosas aos seres vivos superiores, aqueles microorganismos que são expelidos.
É como uma erupção vulcânica lançando lavas para fora, lavas que também carregam no seu bojo, além dos produtos do magma, vários tipos de bactérias e material rico de nutrientes a enriquecer a ecosfera orgânica da Terra.
Assim, à semelhança desse fator vulcânico, aquelas energias lançadas em suspiro para o espaço estarão sendo benéficamente materializadas sob o efeito dos raios solares, dessa forma podendo até mesmo serem vistas, às vezes, pelos olhos dos terráqueos e de sua ciência.
Karran
Fonte: A Casa do Espiritismo 
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sábado, 2 de dezembro de 2017

“VOCÊ É AJUDADO O TEMPO TODO. ESTEJA DISPONÍVEL PARA APROVEITAR ESTA AJUDA. ”

O plano espiritual interage com o plano terreno. Se você mantiver sua mente conturbada com mil pensamentos e sentimentos, formará uma barreira que dificultará a ação das boas vibrações emanadas pelos espíritos de luz.
Por isto, não se OCUPE com preocupações. Saiba esperar para ocupar sua mente somente no momento em que for se esforçar para resolver o problema.
Mantenha sua mente serena e facilite a ação das vibrações espirituais em sua vida. Você é o responsável por resolver seus problemas, mas as vibrações elevadas dos espíritos de luz poderão te ajudar.
Você vive e faz parte de um "oceano" de energias.
Imagine tudo à sua volta como uma imensidão de energia razoavelmente organizada.
A cadeira na qual você senta. Ela é compostas por átomos, que por sua vez se mantém juntos por força energética. Estes átomos são energia, energia organizada e cooperadora (para aprofundar sugiro a leitura do livro "A Espiritualidade no dia a dia")
Inclua você neste "oceano" de energia. A energia se movimenta, com trocas intensas. Este movimento gera um profundo intercâmbio de força e informações.
Cada parte organizada deste oceano é capaz de agregar qualidades e informações às energias que interagem com elas.
Explico: você recebe vibrações do meio ambiente. Por sua vez, você também emite vibrações. Entre receber e retransmitir, você metaboliza estas energias, agregando a elas suas próprias características. É por isto que a vibração emitida por um Gandhi ou São Francisco de Assis é mais "elevada" que aquelas que nós emitimos.
Os planos espirituais como um todo e cada espírito em particular também emitem vibrações. Desta forma, todos os tipos e níveis vibracionais circulam e estão disponíveis para serem captados.
Você capta vários diferentes níveis de vibrações porque você possui áreas mais evoluídas e outras menos evoluída. A sintonia de cada ser humano é múltipla. Prevalecendo aquelas que ele cultiva através de atos, pensamentos e sentimentos (mais sobre a vibrações aqui, aqui e aqui).
A principal (não é a única) forma que o plano espiritual tem para te ajudar é criando um arcabouço de ótimas vibrações capazes de te ajudar e influenciar. Cabe a você estar pronto para absorver estas vibrações (energia mais informações).
Pensando simples: na sua casa, você e sua família estão produzindo vibrações. Os espíritos de luz, por sua vez, sabem que vocês precisam de vibrações mais elevadas do que aquelas que vocês produzem. Eles atuam para elevar estas vibrações. Entenda que na sua casa haverá vários tipos diferentes de vibrações (mais densas e mais sutis). Os espíritos de luz trabalham para aumentar as vibrações mais sutis (geralmente mais elevadas).
O que os espíritos de luz (mais evoluídos) querem? que você seja mais influenciado e INSPIRADO por vibrações mais elevadas. Eles se esforçam para propiciar as melhores condições vibracionais possíveis.
E você? Você tem prontidão para ser influenciado por estas vibrações benéficas? Você se coloca em condição de ser inspirado por elas?
Chico Xavier. A mente é como uma antena, capta o que estamos sintonizando, o bem ou o mal. Depende de nós mudar a frequência.
Como estar preparado para receber e aproveitar estas vibrações elevadas?
Cultivando dentro de de si os sentimentos e pensamentos mais nobres.
Manter a mente calma e limpa de rancor, mágoas, traumas, ódios.
Não deixar a mente excitada ou confusa com desejos, vontades, necessidades que se sobrepõem.
Aplicar nas pequenas ações do dia a dia sua capacidade de oferecer o seu melhor, com intenções nobres.
Pratique algumas vezes por dia a oração, mentalização ou meditação. (Lista de mentalizações)
Abaixo dou um exemplo de como se sintonizar com as vibrações mais elevadas, retirado do meu livro "A Espiritualidade no dia a dia".
Uma amiga comprou mandioca para fazer o prato preferido de um sobrinho. Fez com carinho e o recebeu em sua casa com sorriso nos lábios e felicidade no coração. Todo processo gerou nela ótimos frutos: boa vontade, oportunidade para fluir o amor e usufruir das delícias de ter carinho e afeto por alguém. Esses momentos de paz interior também são momentos em que a comunicação espírito-mente se faz mais forte. Há um reforçamento das boas vibrações que estão parcialmente direcionadas à outra pessoa (no caso, o sobrinho). Essas emanações chegam até o sobrinho, mesmo antes de ele chegar para o almoço. Dias antes, quando ela se lembrou dele e se propôs a fazer algo legal e com amor, as vibrações benévolas foram ativadas e foram direcionadas para o sobrinho.
Estas emanações são superimportantes. São muito importantes, são demasiadamente importantes. É “um banho de energia elevada”, que toma conta da vida de quem as fortalece e influencia a vida de quem as recebe. Vocês não imaginam a quantidade de decisões ruins que são evitadas no planeta porque a pessoa recebe emanações elevadas e através delas muda sua ação. Sim, a oração tem efeito. Sim, o amor tem força de influência. A decisão é sempre responsabilidade de cada um. Mas essas influências positivas estarão presentes para lhes motivar a seguir outro caminho.
O livre arbítrio é de quem decide, mas ter boas influências e bons exemplos ajuda muito.
Trecho do livro "A Espiritualidade no dia a dia".
https://www.amazon.com.br/dp/B01LXTRN1C
Você só manterá suas vibrações sempre elevadas se usar sua rotina do dia a dia para gerar atitudes, pensamentos e sentimentos nobres. Quem os cultiva entra em sintonia com as vibrações mais elevadas. Quando em sintonia, a pessoa é inspirada e influenciada por estas vibrações. A influência vibracional chega até às ações, passando pelas decisões e pelas motivações. Uma nova vida pode ser construída.
Lembre-se: Cuide de você com carinho. O maior carinho é cultivar sentimentos e pensamentos nobres
Além da influência vibracional, os espíritos podem estabelecer comunicação direta.
Abaixo as palavras de Allan Kardec sobre os anjos da guarda ou espíritos protetores (Livro dos Espíritos, capítulo VI):
"O Espírito protetor, anjo da guarda ou bom gênio, é aquele que tem por missão seguir o homem na vida e o ajudar a progredir. É sempre de uma natureza superior à do protegido.
Os Espíritos familiares se ligam a certas pessoas por meio de laços mais ou menos duráveis, com o fim de ajudá-las na medida de seu poder, frequentemente bastante limitado. São bons, mas às vezes pouco adiantados e mesmo levianos, ocupam-se voluntariamente de pormenores da vida íntima e só agem por ordem ou com permissão dos Espíritos protetores.
Os Espíritos simpáticos são os que atraímos a nós por afeições particulares e uma certa semelhança de gostos e de sentimentos, tanto no bem como no mal. A duração de suas relações é quase sempre subordinada às circunstâncias.
O mau gênio é um Espírito imperfeito ou perverso que se liga ao homem com o fim de o desviar do bem, mas age pelo seu próprio impulso e não em virtude de  uma missão. Sua tenacidade está na razão do acesso mais fácil ou mais difícil que encontre. O homem é sempre livre de ouvir a sua voz ou de a repelir."

Allan Kardec mostra que os espíritos buscam também uma influência mais direta sobre a vida do ser humano. Podem ser espíritos bons ou maus, em missão ou apenas interessado na pessoa. São de vários tipos. Eles atuam sugerindo e influenciando pensamentos e sentimentos.
Leia abaixo:
Como havemos de distinguir os pensamentos que nos são próprios dos que nos são sugeridos?
“Quando um pensamento vos é sugerido, tendes a impressão de que alguém vos fala. Geralmente, os pensamentos próprios são os que acodem em primeiro lugar. Afinal, não vos é de grande interesse estabelecer essa distinção. Muitas vezes, é útil que não saibais fazê-la. Não a fazendo, obra o homem com mais liberdade. Se se decide pelo bem, é voluntariamente que o pratica; se toma o mau caminho, maior será a sua responsabilidade.”
É sempre de dentro de si mesmos que os homens inteligentes e de gênio tiram suas ideias?
“Algumas vezes, elas lhes vêm do seu próprio Espírito, porém, de outras muitas, lhes são sugeridas por Espíritos que os julgam capazes de compreendê-las e dignos de vulgarizá-las. Quando tais homens não as acham em si mesmos, apelam para a inspiração. Fazem assim, sem o suspeitarem, uma verdadeira evocação.” (Livros dos Espíritos, cap 9, segunda parte)
Traduzindo: você sempre terá algum espírito protetor a lhe acompanhar. Ele lhe orientará, sugerirá, influenciará em suas ações e crenças. Sempre respeitando seu livre arbítrio, inclusive quando as decisões forem contra as orientações dele.
Este processo acontece de forma sutil; diz-se que o espírito sussurra e, por isto, a consciência deve estar em silêncio para poder escutar. Desta forma, é comum um pensamento ser inspirado pelo espírito protetor, pelo próprio espírito ou pelas vibrações que estão em sintonia. Geralmente a pessoa nem percebe estas influências, mas elas existem.
Uma das funções dos espíritos protetores é influenciar o ser humano de modo a contrabalançar a influência externa (do meio social). Quando o ser humano "olha muito para fora" cria uma série de patologias e sofrimentos para si. É o que está acontecendo no momento presente na história.
Uma das funções dos espíritos é facilitar esta reconexão com o interior, com a vida espiritual e as experiências mais nobres do ser humano.

Autor: Regis Mesquita-Blog: Nascer Várias Vezes
www.nascervariasvezes.com/

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗢𝗦 𝗥𝗘𝗟𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗠 𝗔𝗧𝗥𝗘𝗟𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗡𝗔𝗦 𝗥𝗘𝗘𝗡𝗖𝗔𝗥𝗡𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦.

Os ajustes dos relacionamentos problemáticos de outras existências. Pelas reencarnações os espíritos têm a oportunidade de reestabelecer os ...